A importância da identificação de demandas para potencializar ações das diversas áreas de governo em prol da juventude foi destacada pelo governador Antonio Anastasia, neste sábado (09/03), durante o 2 º Fórum Mineiro de Gestores Públicos de Juventude, em Araxá, no Alto Paranaíba. O governador destacou a educação, a saúde e o emprego como cruciais para os jovens.
Segundo o governador, para alcançar os objetivos desejados, “as políticas públicas dependem de uma ação coordenada entre as diversas áreas dos governos, tanto federal, estadual ou municipal, já que o jovem é sempre destinatário das políticas de educação, de saúde, de emprego, de cultura, de esporte”.
Parcerias para resultados
O secretário de Estado de Esportes e da Juventude, Eros Biondini, ressaltou a importância da parcerias entre o Governo de Minas e os municípios, a fim de garantir êxito nas políticas públicas para os jovens.
“Nos últimos anos, o Governo de Minas nos proporcionou uma estrutura com indicadores, dados e, sobretudo, instrumentos para desenvolver políticas públicas para a juventude. O resultado é que, hoje, nos sentimos em condições de dar aos gestores públicos municipais a oportunidade de executarem políticas públicas eficazes e de qualidade”, ressaltou o secretário.
O subsecretário da Juventude do Estado de Minas Gerais, Gabriel Azevedo, destacou o pioneirismo do Estado na implementação de políticas públicas.
“Minas Gerais é o primeiro Estado a ter um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da juventude, que mostra onde temos que investir mais e onde temos que investir muito mais, para que o desenvolvimento social na educação e na segurança não deixe de prosperar”, afirmou Azevedo. Ele citou mecanismos a serem criados pela Subsecretaria como o Observatório da Juventude de Minas Gerais, um siteque terá dentre outras informaçoes, quais as áreas mais vulneráveis do Estado.
Anastasia estava acompanhado do vice-governador Alberto Pinto Coelho. Também participaram do evento, o prefeito de Araxá, Jeová Moreira da Costa, os deputados federais Marcos Montes e Marcus Pestana, e os deputados estaduais Antônio Lerin e João Bosco.
Fórum
O Fórum é promovido pela Secretaria de Estado de Esportes e da Juventude (Seej), por meio da Subsecretaria da Juventude, com apoio da Secretaria Nacional da Juventude (SNJ), vinculada à Secretaria-geral da Presidência da República. Tem por objetivo capacitar e integrar gestores públicos de juventude de Minas Gerais, a fim de incentivar ações efetivamente transformadoras de suas respectivas realidades locais
O evento teve início, nessa sexta-feira (08/03), com palestra de abertura do vice-governador Alberto Pinto Coelho, e prossegue até este domingo (10/03). Participam do evento, prefeitos, vice-prefeitos, presidentes das câmaras municipais, gestores de órgãos públicos e presidentes dos conselhos de juventude de todo o Estado.
Fonte: Agência Minas
A Fábrica do Futuro inaugurou na noite desta sexta-feira, 8, no PINA – Ponto de Interação nas Artes – antigo CTM, no Bairro Guanabara, em Cataguases, o seu estúdio-escola. Na ocasião estiveram presentes a Secretária de Estado da Cultura de Minas Gerais, Eliane Parreiras, o vice-prefeito Sérgio Gouvêa, o Secretário Municipal de Cultura de Cataguases, Zeca Junqueira, o presidente da Fábrica do Futuro, César Piva e a presidente da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, além do representante do SEBRAE-MG, parceiro do projeto, Marco Antônio Mendonça.
Mônica fez a abertura do evento quando destacou a consolidação do projeto do audiovisual na Zona da Mata e agradeceu a presença de Eliane Parreiras, bem como o apoio da prefeitura de Cataguases. Ela destacou o propósito do novo espaço: “formar técnicos de audiovisual para atender às produções de cinema que estamos trazendo para cá”. Já a Secretária de Cultura de Minas elogiou a iniciativa afirmando que viu em Cataguases “uma congregação de forças em prol do audiovisual”. O vice-prefeito Sérgio Gouvêa destacou o trabalho de Mônica Botelho na concretização deste projeto e presenteou a Secretária Eliane Parreiras com uma fotografia antiga, em preto e branco, em que um carro de boi passa em frente ao Hotel Cataguases, “simbolizando o encontro do antigo com o moderno”, explicou ele. Zeca Junqueira fez questão de destacar a democratização da cultura em Cataguases “através desta iniciativa”, frisou. Ele também prevê um futuro promissor para o setor no município.
Depois de inaugurado, o estúdio escola entrou logo em ação, apresentando um programa ao vivo e a presença do poeta e rapper Sérgio Vaz e do escritor cataguasense Luiz Ruffato. O primeiro fez uma apresentação envolvente que chamou a atenção da plateia para sua arte, enquanto Ruffato falou sobre seu trabalho de escritor. Antes, foi apresentado um espetáculo de dança contemporânea pela equipe de Daniela Guimarães e, iniciando a noite, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, foram declamados poemas de poetisas cataguasenses pelas atrizes Fernanda Godinho e Renata Barbosa.
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Por Paulo Victor Rocha
O Centro Cultural Humberto Mauro recebeu na tarde desta sexta-feira, 8, o Fórum Diver-Cidades Criativas para tratar do “Programa MINAS Território Cultural”, lançado pela manhã em Cataguases; o “Programa Minas Film Commission”, e do Projeto Escola Animada, além da assinatura de Convênio com o SEBRAE e do Termo de Cooperação Técnica com a UEMG - Universidade do Estado de Minas Gerais. Também foi apresentada da agenda do Polo Audiovisual e suas produções para 2013. O evento foi coordenado por César Piva, gestor cultural da Fábrica do Futuro.
A professora Andréia Toledo, da UEMG, abriu o Fórum com a apresentação de sua dissertação de mestrado sobre políticas públicas culturais na Zona da Mata Mineira. A obra deu origem ao livro “O Cultivo de Sonhos: uma cartografia das políticas públicas na Zona da Mata Mineira”. Ela revelou os resultados do mapeamento cultural que fez em Cataguases, Além Paraíba, Ubá, Juiz de Fora, Leopoldina, Muriaé e Viçosa, ressaltando que, embora essas sete cidades possuam atividades culturais, algumas delas precisam melhorar em determinados aspectos estas atividades. Em seguida, foram exibidos os vídeos “Patrimônio” e “Maria Fumaça, com duração de um minuto e feitos por alunos do Idaic.
Cláudio Santos, que trabalha na Fábrica do Futuro falou sobre o projeto “Fábrica Animada”, que vem produzindo filmes em animações. Ele lembrou a primeira edição do projeto, em 2011, na qual o Coletivo FIC Cataguases participou fazendo a animação “O Plano de Peçanha”, que está servindo como objeto de pesquisa na UEMG. Depois dele, o professor de História Luiz Fernando Leitão, falou sobre o projeto “Escola Animada”, que pretende “capacitar cerca de 230 professores e mais de 15 mil alunos da região para desenvolvimento de trabalhos de audiovisual”. Carolina Gontijo, que trabalha na Secretaria de Estado de Cultura explicou sobre o funcionamento do Minas Film Comission e o suporte que ele proporciona às atividades de audiovisual no Estado.
O vice-prefeito Sérgio Gouvêa, a empresária Mônica Botelho, o vereador Fernando Pacheco, professores da UEMG, cineastas, escritores e outros empresários e secretários, também falaram sobre questões de políticas públicas culturais, audiovisual, desenvolvimento, educação e inovação. Mônica Botelho, presidente da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, elogiou o trabalho de todos os envolvidos na organização e realização do evento. Para finalizar, a atriz cataguasenses, Maria Júlia Garcia, encenou uma peça baseada no texto de Virginia Woolf, para homenagear o Dia Internacional da Mulher.
Para dar continuidade a seu agressivo plano de crescimento até 2015, o grupo mineiro Energisa vai realizar um aumento de capital no valor de R$ 350 milhões. A companhia pretende angariar recursos para concretizar investimentos de R$ 1,6 bilhão nos próximos três anos.
De acordo com o gerente de Relações com Investidores da Energisa, Carlos Aurélio Pimentel, a empresa pretende ampliar em quase cinco vezes a produção atual de energia, que está em cerca de 103 megawatts de potência instalada. "Vamos chegar em 2015 com 500 megawatts", afirma.
O aumento de capital será feito no decorrer desses três anos e começa em março, conforme Pimentel. O valor recolhido será destinado principalmente aos investimentos de geração de energia renovável, em especial os parques eólicos instalados no Rio Grande do Norte. Os acionistas terão direito de preferência até 5 de abril. Logo após, haverá leilão das sobras, caso alguns acionistas não acompanhem o aumento de capital.
De R$ 1,6 bilhão, R$ 900 milhões serão destinados a projetos de geração de energia renovável e R$ 700 milhões na rede de distribuição. Somente neste ano, a Energisa prevê que sejam investidos R$ 762 milhões, um aumeto de 13% em relação aos aportes realizados em 2012.
A companhia fechou 2012 com lucro de R$ 291,1 milhões, alta de 37,2% em relação ao resultado de 2011. Já a receita líquida do período cresceu 20,3%, atingindo R$ 2,919 bilhões, e o Ebitda ajustado avançou 15,7%, para R$ 684 milhões. A empresa terminou o ano com R$ 923 milhões em caixa, quase o dobro do valor registrado no fim do ano anterior. "Esse resultado foi impulsionado pela entrada em operação de algumas novas usinas", diz Pimentel.
Capacidade - Este ano, a Energisa deverá alcançar 253 megawatts de potência instalada em função do início das operações dos cinco parques eólicos em construção no Rio Grande do Norte, que devem ser inaugurados no segundo semestre de 2013. O empreendimento, orçado em R$ 560 milhões, irá acrescentar 150 megawatts à rede de distribuição da companhia.
Já em Minas Gerais, foram iniciados os testes na pequena central hidrelétrica (PCH) Zé Tunim, em Guarani, na Zona da Mata. A usina recebe investimentos de R$ 65 milhões e terá capacidade instalada de 8 megawatts e sua operação comercial deverá ser iniciada ainda neste primeiro trimestre. A energia elétrica gerada será comercializada no mercado livre.
Com cinco distribuidoras no Brasil - Energisa Sergipe, Energisa Paraíba, Energisa Borborema, Energisa Minas Gerais e Energisa Nova Friburgo -, o grupo, sediado em Cataguases, na Zona da Mata, abrange 91.180 quilômetros quadrados de área coberta, atendendo a 2,4 milhões de consumidores e beneficiando 6,5 milhões de habitantes em 352 municípios. Em Minas, a companhia atende a 76 municípios da Zona da Mata, onde tem 385 mil consumidores.
Fonte: Diário do Comercio