Agência Brasil
Brasília – A disputa pela chefia do Ministério Público começou hoje (11) com o registro de três candidatos para ocupar a função desempenhada até julho por Roberto Gurgel. O processo seletivo é organizado pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).
O cargo de líder da Procuradoria-Geral da República é de livre nomeação da Presidência da República. No entanto, desde o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, adotou-se a tradição de preparar uma lista tríplice com os mais votados pelos profissionais da categoria, que vem sendo respeitada desde então.
A subprocuradora-geral Deborah Duprat, 53 anos, está na disputa. Carioca, Deborah Duprat atua no Ministério Público Federal (MPF) desde 1987. Chegou à Subprocuradoria-Geral em 2003. É vice-procuradora-geral desde 2009, substituindo Gurgel nas sessões do Supremo Tribunal Federal.
A porto-alegrense Sandra Cureau, 66 anos, completará 37 anos de MPF em agosto deste ano. Tornou-se subprocuradora-geral da República em 1997. É vice-procuradora-geral eleitoral desde 2009, com atuação constante no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O terceiro candidato é Rodrigo Janot, 56 anos. Natural de Belo Horizonte (MG), Janot ingressou no MPF em 1984, e chegou ao cargo de subprocurador em 2003. Foi presidente da ANPR entre 1995 e 1997, cargo ocupado por Roberto Gurgel entre 1987 e 1989.
Janot integrou a última lista tríplice encaminhada ao Executivo, em 2011. Também estavam na disputa a subprocuradora Ela Wiecko e Gurgel, que acabou reconduzido para um período de mais dois anos. Em entrevista coletiva nesta tarde, Gurgel disse que não vê risco de interferência política na escolha do novo procurador-geral caso o método da lista tríplice seja novamente respeitado pela presidenta Dilma Rousseff.
As inscrições para a vaga de procurador-geral vão até sexta-feira (15). Podem concorrer membros do MPF em atividade, com mais de 35 anos. As campanhas começaram hoje e vão até o dia 12 de abril, com previsão de debates em Brasília (2 de abril) e em São Paulo (10 de abril). A votação será em 17 de abril.
O Secretário de Estado da Saúde de Minas Gerais, Antônio Jorge de Souza Marques (foto) estará em Cataguases nesta terça-feira, 12, pela manhã, informou o Secretário Municipal de Saúde, Alexandre Castelar de Lacerda. O motivo da visita é conhecer a realidade da saúde no município e, especificamente, conforme revelou Alexandre Lacerda, “resolver esta questão da UPA, poderá anunciar aqui também a implantação em todo o sexto andar do Hospital de Cataguases de uma moderna UTI, inclusive com aparelhagem custeadas pelo governo do estado, entre outros compromissos que ele irá anunciar aqui, pessoalmente”, disse o Secretário de Saúde de Cataguases.
Há cerca de quinze dias, o prefeito José César Samor e o Secretário de Saúde de Cataguases, Alexandre Lacerda, foram recebidos no gabinete de Antônio Jorge, dando início a um relacionamento que se estreita agora, com a visita do Secretário de Saúde de Minas a Cataguases. Na ocasião do primeiro encontro, Alexandre contou ter tratado com Antônio Jorge a respeito da instalação da UPA no município, cujos recursos já estão na conta da Prefeitura desde o ano passado. O Secretário, ainda de acordo com o titular da Saúde de Cataguases, teria lhe informado sobre uma nova modalidade de UPA, chamada Hospitalar, “que é feita dentro do hospital. E ela seria uma forma da gente estar economizando dinheiro público, já que ele falou que os custos são bem menores; o Estado faria a obra no hospital de Cataguases e a gente começaria com esta UPA Hospitalar”, explicou Alexandre. Com relação ao recurso já destinado à construção da UPA, o Secretário de Saúde Municipal revelou que pode ser devolvido e o Governo de Minas repassaria novos valores referentes ao novo modelo de unidade de saúde.
Médico Oftalmologista
O Secretário de Saúde de Cataguases revelou ainda que os atendimentos de oftalmologia terão início ainda neste mês de março, na Policlínica Municipal, através do médico especialista Jorge Matos, acrescentando que outro oftalmologista também deverá ser contratado. Alexandre disse ainda que “no mês que vem deveremos começar as cirurgias de catarata que estamos tentando direcionar para Miraí”.
Outro serviço que está sendo implantado na rede pública municipal de saúde de Cataguases, informou Alexandre Lacerda, é o Ambulatório da Dor, voltado para pacientes que sofrem de dores crônicas. “O médico responsável por este setor será o neurologista Murilo Possani, que também tem cursos nesta área de dores crônicas”, disse. Alexandre contou também que contratou um fisioterapeuta que vai trabalhar com Quiropraxia, “que é um tipo de especialidade que faz manipulação na coluna vertebral e tem melhora nos casos destas dores crônicas e também, com acupuntura auricular”, técnica que utiliza o pavilhão auricular para efetuar tratamentos terapêuticos, completou o Secretário.
A UTI Neonatal do Hospital São Paulo (HSP) será inaugurada no dia 12 de abril. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (11), em entrevista coletiva, pela direção do hospital. Na ocasião foi informado também que a instituição vai assumir a administração do estacionamento, que gerou polêmica na cidade, com a cobrança do serviço.
Sobre a UTI Neonatal, a diretora administrativa, Rita de Cássia Pereira, afirmou que a unidade será inaugurada com a presença do secretário estadual de saúde, Antonio Jorge de Souza Marques, que visitou o HSP na última sexta-feira (08) conhecendo as instalações voltadas urgência e emergência.
Rita de Cássia esclareceu que as obras estão dentro do cronograma. Segundo ela foram repassados pelo governo do estado R$ 138.000,00, em duas parcelas, para construção do espaço físico e, R$ 1,2 milhão, para a aquisição de equipamentos, em três parcelas, sendo que a última foi liberada em dezembro de 2012.
De acordo com direção do HSP, a UTI está sendo construída dentro de todos os critérios dos órgãos competentes, inclusive da Vigilância Sanitária. A unidade vai disponibilizar 10 leitos, sendo seis de UTI Neonatal e quatro para UTI Pediátrica, com equipe completa de profissionais, que já está formada, composta por médicos, psicólogos, fisioterapeutas fonoaudiólogos, nutricionista, enfermeitros e técnicos de enfermagem.
Quanto ao estacionamento, o provedor do hospital, Messias Vardiero, afirmou que a instituição vai assumir a administração do serviço. Messias disse que o sistema implantado não funcionou muito bem. Segundo ele, a pressa para resolver a questão levou a escolhas equivocadas.
O provedor informou que o valor cobrado será reduzido, passando dos atuais R$ 3,00, por hora, para R$ 2,00 por um período de uma hora e meia. Ele afirmou que apesar de não ser muito, como todos pensam, o dinheiro arrecadado vai sim, ajudar as contas do hospital. Messias Vardiero esclareceu ainda, que ao contrário do que muitos dizem, o terreno do estacionamento pertence ao hospital e não ao município.
O conclave marca o estágio final de um misterioso processo eleitoral que começou discretamente há algumas semanas, meses ou mesmo anos.
Alguns dos 115 cardeais que se reúnem a partir de terça-feira na Capela Sistina há anos são vistos como "papáveis". Outros nomes só ganharam força depois que Bento 16 anunciou em 11 de fevereiro que iria renunciar.
Há cardeais que buscam o cargo ativamente, e outros que se apresentam com menos entusiasmo, mas todos eles estarão sujeitos à mesma dinâmica imprevisível que coloca os conclaves entre os processos eleitorais menos transparentes do mundo.
O arcebispo Piero Marini, mestre de cerimônias do conclave de 2005, notou que desta vez o processo pré-eleitoral começou para valer em 28 de fevereiro, quando ele viu cardeais conversando em pequenos grupos depois de se despedirem do papa Bento 16 no Vaticano.
"Foi então que os preparativos para o novo papa começaram", disse ele a jornalistas, explicando na semana passada os rituais do conclave.
O teólogo italiano Massimo Faggioli disse que um dos principais candidatos, o arcebispo de Milão, Angelo Scola, se prepara há anos para a disputa. Ele citou o Oásis, rede de diálogo entre cristãos e muçulmanos lançada em 2004 pelo religioso, como uma plataforma que reforça suas chances.
"Scola é muito inteligente e construiu muito cuidadosamente sua campanha para esse conclave", disse ele. "Agora ele está muito mais conhecido internacionalmente do que os outros italianos."
Mas todos os cardeais negam estar em campanha para uma eleição que eles dizem ser guiada pelo Espírito Santo. Cabalar votos ostensivamente é a forma mais eficaz de afastar os cardeais-eleitores de um candidato
O que um cardeal com ambições faz é participar de sínodos do Vaticano para conviver com outros prelados, visitar colegas regularmente e proferir conferências que revelem sua sabedoria e seus dotes linguísticos. Publicar livros regularmente também é aconselhável.
Quando um papa morre ou se aposenta, os "grandes eleitores" surgem para discretamente promover candidatos durante as reuniões preliminares ao conclave, chamadas "congregações gerais", nas quais os cardeais se reúnem para discutir o futuro da Igreja e traçar o perfil do novo pontífice.
Geralmente, candidatos que não estão no páreo promovem seus preferidos durante conversas informais paralelas a essas reuniões, em jantares nos restaurantes de Roma e em intervalos do próprio conclave.
Em 1978, após a repentina morte de João Paulo 1º, o então arcebispo de Viena, Franz Koenig, mobilizou os cardeais germanófonos em torno do polonês Karol Wojtyla, enquanto o polonês-americano John Krol mobilizava os prelados os EUA em torno do mesmo nome. Wojtyla se tornaria o papa João Paulo 2º..
Em 2005, Joseph Ratzinger chegou ao conclave já com o apoio dos cardeais da Cúria (a burocracia do Vaticano), e reforçou sua candidatura ao comandar com habilidade os debates da congregação geral e ao denunciar a "ditadura do relativismo" durante um sermão logo antes do início do conclave.
ELEIÇÃO DE RATZINGER
Uma vez dentro da Capela Sistina, os cardeais rezam, votam e aguardam os resultados eleitorais. Nenhuma consulta é permitida dentro da Capela, mas os prelados podem discutir as opções durante as refeições no alojamento que fica atrás da basílica de São Pedro.
A primeira rodada de votação, na tarde em que o conclave começa, é como uma eleição primária, na qual os votos são dispersos entre vários candidatos. Alguns desses votos são uma espécie de homenagem a cardeais amigos antes que a disputa se torne mais séria, no dia seguinte.
Os cardeais juram segredo, mas uma reportagem da revista italiana Limes depois do conclave de 2005 afirmou que Ratzinger obteve sólidos 47 votos na primeira votação, com Jorge Bergoglio, de Buenos Aires, somando 10 apoios e os votos restantes distribuídos entre outros nomes.
Os votos começaram a ser transferidos a partir da segunda votação, levando Ratzinger a 65 apoios contra 35 de Bergoglio. A revista Limes afirmou que o argentino era apoiado por vários cardeais moderais da Alemanha, EUA e América Latina.
A terceira votação deu 72 votos a Ratzinger e 40 a Bergoglio, segundo a Limes, e o cardeal alemão foi eleito na quarta votação com 84 votos.
Entre os ditados populares romanos sobre os papas um diz que "quem entra no conclave como papa, sai como cardeal". Isso, porém, nem sempre se mostra verdadeiro.
Em 1939, o cardeal Eugenio Pacelli entrou no conclave como o grande favorito. Na terceira votação foi eleito, para se tornar Pio 12.
Fonte: Reunters
Agência Brasil
Rio de Janeiro – A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) vai liberar a venda de bebidas alcoólicas dentro dos estádios no Campeonato Carioca. A resolução será publicada na tarde de hoje (11) pela presidência da federação e começa a valer a partir da primeira rodada do segundo turno do campeonato, que se inicia nesta semana.
Segundo a assessoria de imprensa da Ferj, as bebidas só poderão ser vendidas nos bares do estádio, o que significa que vendedores ambulantes não poderão vendê-las nas arquibancadas. As vendas começarão duas horas antes do início do jogo e serão interrompidas 15 minutos antes da partida começar.
A venda será retomada durante o intervalo do jogo e encerrada de vez antes do início do segundo tempo da partida. Além disso, a decisão final sobre a liberação ou não da venda em cada jogo, caberá à equipe mandante da partida.
De acordo com a Ferj, a venda de cerveja dentro dos estádios no campeonato carioca estava proibida desde 2008, por orientação do Ministério Público e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A assessoria de imprensa informou que a proibição foi suspensa porque não há provas de que o consumo de bebida alcoólica esteja relacionado à violência dentro dos estádios.
A decisão da Ferj vale apenas para os campeonatos coordenados pela federação estadual, dentre os quais o mais importante é o Campeonato Carioca.