Depois de uma primeira votação inconclusiva, cardeais começaram o processo de escolha de um novo papa para valer nesta quarta-feira, orando em busca de inspiração no início do primeiro dia completo do conclave para escolher um líder que enfrentará uma grande crise na Igreja Católica.
Os 115 cardeais-eleitores participaram de uma missa pela manhã na Capela Paulina, no Palácio Apostólico do Vaticano.
De lá, eles voltaram à Capela Sistina para realizar até duas votações no período da manhã e duas no período da tarde, em busca de eleger um pontífice capaz de enfrentar uma série de escândalos e conflitos internos.
Peregrinos e turistas começaram a chegar no início da manhã à praça de São Pedro, com a esperança de ter um vislumbre da história assistindo fumaça sair da chaminé da Capela Sistina.
Quando um papa for eleito, fumaça branca vai sair da chaminé da capela e os sinos do carrilhão de São Pedro serão badalados.
Os cardeais ficaram fechados na terça-feira dentro da capela pela primeira vez, depois de um dia de pompa religiosa e oração para se preparar para a tarefa. Apenas uma votação foi realizada, na terça à noite (horário local), terminando inconclusiva como esperado, com fumaça preta saindo de uma chaminé acima da capela para sinalizar que nenhum papa tinha sido eleito.
Nenhum conclave moderno chegou a uma conclusão no primeiro dia, por isso a falta de um resultado na votação única de terça-feira não foi qualquer surpresa. A votação inicial é vista como uma forma de filtrar os votos para os trabalhos dos dias seguintes.
A maioria das apostas aponta para uma decisão até quinta-feira, embora não exista um claro favorito e o processo possa levar mais tempo.
Fonte: Reunters
Agência Brasil
Brasília – Depois de quase uma semana de intervalo, o Supremo Tribunal Federal (STF) deve continuar hoje (12) a discussão sobre a proposta de emenda à Constituição que alterou, em 2009, o regime de pagamento de precatórios, a PEC dos Precatórios. Os precatórios são títulos da dívida pública reconhecidos após decisão definitiva da Justiça.
O assunto é o primeiro item da pauta, mas isso não significa que a convocação é garantida – a pauta é móvel, segundo avaliação do presidente do STF, Joaquim Barbosa. O julgamento foi interrompido na última quinta-feira (7), durante o voto do ministro Luiz Fux, que já falou sobre os principais pontos questionados pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Fux alinhou-se às ideias do relator, ministro aposentado Carlos Ayres Britto, anulando grande parte da lei. Eles defenderam que o novo regime de pagamento de precatórios fragiliza as decisões do Judiciário. Entre as inovações, estão a possibilidade de pagamento parcelado em até 15 anos, prioridade para dívidas de menor valor e a realização de leilões – credores que oferecerem maior desconto na dívida recebem primeiro.
“Fica à vontade do devedor o cumprimento das decisões judiciais, em descompromisso com o Estado de Direito. Democracia não é pagar quando quiser”, observou Fux. O ministro ainda discordou do novo regime de correção monetária pelo índice da caderneta de poupança, argumentando que ele “aniquila” o poder aquisitivo da moeda.
Fux também criticou a compensação compulsória de tributos com os precatórios, alegando que isso fere a igualdade entre o Poder Público e o cidadão. O único ponto da emenda mantido pelo ministro até agora foi a preferência de pagamento para cidadãos com 60 anos ou mais e com doenças graves.
O único voto favorável à emenda foi do ministro Gilmar Mendes. Ele entendeu que o novo regime garante o pagamento até então negligenciado pelos governos dos estados e municípios que não tinham caixa para quitar as dívidas.
As reuniões da Câmara Municipal de Cataguases estão sendo muito concorridas com a presença maciça da população, que se repetiu nesta terça-feira, 12. Muita gente ficou de pé durante boa parte da sessão que começou com a inversão da Pauta, ou seja, o que estava programado para acontecer no final veio para o começo da reunião. Foi o caso da apresentação dos inscritos a usarem a Tribuna da Câmara, quando falam sobre um tema relevante. O mais esperado era o pronunciamento do Secretário Municipal de Saúde de Cataguases, Alexandre Castelar Lacerda, que praticamente repetiu o que já havia adiantado a este site em entrevista concedida na manhã da última segunda-feira, 11.
Ele, inclusive, fez novas revelações sobre a Dengue no município, dizendo que estamos vivenciando uma epidemia da doença, mas dentro de uma situação de normalidade, e com todos os serviços de prevenção, combate e tratamento da doença em perfeito funcionamento. Ele lembrou ainda que em 2008, “tivemos 1078 casos, o maior já registrado em nossa cidade”. Outro tema por ele abordado foi a respeito da implantação do Protocolo de Manchester e neurocirurgia. Alexandre lembrou ainda os projetos que estão em andamento como a implantação do serviço de radiologia “que depende apenas de uma doação, por parte do município, de um terreno para que a empresa se instale em Cataguases”, revelou.
Sobre o possível requerimento do vereador Michelângelo Melo Correa, a respeito do fim das consultas no Pronto Socorro por estagiários de Medicina, tema que o vereador evitou polemizar na reportagem publicada no Site sobre o assunto, desta vez fez questão de explicar sua iniciativa. Antes, porém, destacou seu apreço e admiração pelo médico Alexandre Lacerda, com quem disse ter trabalhado “muitos anos” e que toma esta atitude agora, porque “tem um mandato em que representa a população e ela não pode continuar sendo prejudicada”. E comparou: “Convido todos a irem ao Pronto Atendimento do Hospital de Cataguases e no Pronto Socorro Municipal e verem como é feito o atendimento em lugar e no outro”.
Um assunto também relevante para o município foi o apresentado pelo proprietário da Viação Bonança, Oder Ferreira Filho, empresa de transporte coletivo em Cataguases em funcionamento há 45 anos. Ele manifestou sua preocupação com a sobrevivência destas empresas que hoje, segundo disse, “sofrem com o enorme número de passageiros que utilizam o serviço gratuitamente. Aqui temos 49% dos usuários nesta condição, conforme revelou a empresa que fez um diagnóstico do setor ano passado, visando a realização da licitação do transporte coletivo”, explicou ele.
Oder foi ainda mais enfático ao pedir aos vereadores “ajuda para sobreviver”, porque segundo ele “está difícil honrar com os compromissos, pois só este ano o combustível já subiu de preço duas vezes”. E completou: “precisamos do apoio dos vereadores para ajudarem a subsidiar esta tarifa que hoje está para nós empresários em R$2,14, ainda sem o aumento de salário dos motoristas”. Oder também disse não ser contra a gratuidade, “desde que ela venha com a compensação, pois alguém tem que pagar por ela”. Sobre a interrupção do processo de licitação, o dono da Viação Bonança disse que o motivo foi a empresa responsável pela montagem de todo o processo licitatório (Transporta, com sede em Juiz de Fora), não incluiu na proposta “a planilha de custo das empresas”.
Depois dos pronunciamentos a sessão retomou sua ordem natural e foram lidos os requerimentos e projetos de lei, sempre com vários comentários dos vereadores. Também deu entrada naquela sessão um novo projeto de lei que pretende regulamentar a situação dos taxistas e os pontos de táxi no município. Segundo o vereador José Augusto Titoneli, o assunto será discutido “incansavelmente” e também será “muito bem estudado por todos nós” para que os vereadores possam decidir e votar preservando os interesses de Cataguases.
O Secretário Municipal de Saúde de Cataguases, Alexandre Castelar Lacerda, concedeu uma entrevista exclusiva ao Site do Marcelo Lopes na manhã da última segunda-feira, 11, em que abordou, entre outros temas, a possibilidade de o Pronto Socorro Municipal ter que interromper atendimento feito por acadêmicos estagiários de Medicina. A medida está sendo tomada pelo Vereador Michelângelo Melo Correa, que é enfermeiro daquele Pronto Socorro. O secretário questiona: “por que ele está fazendo isto só agora se ele mesmo reconhece esta realidade há dez anos? Parece uma coisa direcionada”, destacou.
Em outro momento da entrevista, Alexandre, ao citar as dificuldades para implantar o serviço de neurocirurgia em Cataguases, sugere a existência de um boicote contra a efetivação deste serviço que estaria sendo protagonizado pelo ex-prefeito e atual Diretor da Gerência Regional de Saúde de Leopoldina, Willian Lobo de Almeida. “A todo momento chega uma notícia nova de que isto está sendo barrado através do diretor que nós sabemos é o ex-prefeito Willian”, afirmou.
Procurados pela reportagem, o ex-prefeito e atual Diretor da GRS Leopoldina, Willian Lobo de Almeida, disse que não vai se pronunciar a respeito. Michelângelo, autor da iniciativa de proibir estagiários de Medicina atenderem consultas no Pronto Socorro, disse apenas que se este tipo de prática acabar, “a população terá um atendimento médico de melhor qualidade”.
Ouça, no vídeo acima, a íntegra da entrevista com o Secretário Municipal de Saúde de Cataguases, Alexandre Lacerda.
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