A "Alfabetização na Educação Básica" é o tema do Roda de Conversa, que vai ao ar na próxima segunda-feira (18) às 11h30, no Canal Minas Saúde. O programa é uma iniciativa da Magistra, em parceria com a Assessoria de Comunicação Social da Secretaria de Estado de Educação, e vai discutir o papel da escola na alfabetização.
O segundo programa do ano tem como convidados a professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Magda Becker Soares, o doutor em Psicologia pela Universidade de Barcelona, Arthur Gomes de Morais, e o doutor em Educação pela UFMG, Antônio Augusto Gomes Batista.
Segundo Magda Becker Soares, o processo de alfabetização não tem idade nem hora para começar. “Quando a criança entra na educação infantil ela já traz uma bagagem de alfabetização, pois já conhece muita coisa. Os ritmos são diferentes em cada criança, porque depende da vivência que ela teve com o material escrito, seja na família ou no contexto cultural. Por isso, as escolas devem ficar atentas”, afirma.
Já o professor Arthur Gomes de Morais destaca o que se espera de uma criança alfabetizada. “O que se espera de uma criança alfabetizada não é que ela chegue ao 3º ano lendo palavras, decodificando e soletrando com dificuldade. A gente quer que ela chegue a um mínimo de autonomia. Lendo, compreendendo e produzindo textos que são do universo infantil”, comenta.
Antônio Augusto Gomes Batista ressalta a importância da participação da família no processo de alfabetização. ‘Há um conjunto de metas ao longo do processo de alfabetização que devem ficar muito claras para o professor, para família e também para o aluno. A família deve estar muito presente nesse processo para que ela transcorra com tranquilidade”, enaltece.
Roda de Conversa
Veiculado pelo Canal Minas Saúde, o Roda de Conversa também é exibido às segundas-feiras, às 17h30, com reprises às quartas, em dois horários, às 11h30 e às 18h.
Também é disponibilizado para download no Canal YouTube da Magistra e na página do Centro de Referência Virtual do Professor (CRV).
Para participar envie sugestões de temas ou comentários para: (31)3379-8289 ou [email protected].
Fonte: Agência Minas
Agência Brasil
São Paulo - Conhecer a história da cidade e pensar em diferentes propostas de desenvolvimento para a metrópole são as propostas do Giro Cultural, projeto da Universidade de São Paulo (USP), que percorre monumentos e prédios históricos da capital paulista para contar diversas etapas da formação do município. "Olhando São Paulo hoje, você pode pensar que ela sempre foi desse jeito, essa metrópole imensa. [Fazer o passeio] é como desconstruir uma cidade e isso permite pensar como ela poderia avançar de outras formas", explica a socióloga Luciana Wilm, uma das mediadoras do roteiro.
O funcionário público Daniel Ananias Cabral, 30 anos, foi um dos 27 participantes que embarcou hoje (16) no passeio a São Paulo histórica. "Acho muito interessante fazer esse contraponto entre os momentos da história e as provas desses momentos que ainda persistem na cidade apesar de toda metamorfose que ela sofreu", disse à Agência Brasil. O roteiro, percorrido gratuitamente todos os sábados de fevereiro a julho, teve como primeiro ponto de parada o Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga, na zona sul.
Daniel, que estudou química, mas tem grande interesse por história, relata que sente como se estivesse fazendo uma viagem no tempo. "É impressionante pensar que os barões do café viveram aqui, que nesse local passavam carruagens. É difícil visualizar isso tendo em vista o quanto a cidade cresceu", declarou, enquanto visitava a casa da família Álvares Mesquita, construída em 1902, onde hoje funciona da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, no bairro Higienópolis.
Apesar de 80% do público do Giro Cultural ser formado por paulistanos, de acordo com a coordenação do projeto, o passeio provoca um outro olhar sobre a cidade, fazendo os próprios habitantes perceberem detalhes que se perdem no cotidiano, consumido pela pressa e pela multidão. "Já tinha passado por muitos desses lugares, mas sempre há algo novo a se notar", relatou a aposentada Áurea Miyata, 66 anos. Ela ficou admirada com o desenho da coroa portuguesa feito de pedras no chão do jardim do Museu do Ipiranga.
Desde que se aposentou, há seis anos, Áurea passou a participar com mais frequência de roteiros culturais em São Paulo. "Moro aqui desde que nasci, mas a gente não conhece tudo. Faço também para divulgar a minha cidade para outras pessoas", justificou. Ela acredita que conhecer a cidade é importante para que se promova a cultura do cuidado com o espaço público. "Sabendo da história, as pessoas ficam mais atentas, mais interessadas em cuidar para preservar", apontou.
A mestre em Artes Visuais Giorgia Mesquita, também mediadora do projeto, explica que o roteiro propõe outra relação com a cidade. "A gente fala sempre que essa é uma maneira de olhar para a cidade. Existem muitas outras. Essa é uma portinha que a gente abre para que a pessoa mude a relação dela com o espaço da cidade. Ela acaba estabelecendo outra relação quando entra em contato com a história", aposta.
Além do Museu do Ipiranga, que fica no Parque da Independência, e do casarão da família Álvares Penteado, outro ponto de parada do roteiro foi o Museu de Arte Contemporânea (MAC), no Parque Ibirapuera. Durante o trajeto entre os parques, dentro do ônibus, os participantes observaram prédios que contam o processo de verticalização do município. No centro, as mediadoras destacaram os prédios modernistas projetados por Oscar Niemeyer, como Montreal (1954), Eiffel (1956) e Copan (1966).
O ponto de encontro do roteiro é a estação de metrô Alto do Ipiranga, todos os sábados, às 10h. O passeio é gratuito, mas as inscrições devem ser feitas previamente pelo e-mail [email protected].
Na madrugada do último dia 3 de março, uma parte do telhado do prédio histórico da estação ferroviária de Porto Novo desabou. Lá funcionava o CEFEC – Centro Ferroviário de Cultura - e a Biblioteca Municipal (foto). A antiga estação que também abriga o Museu de História e Ciências Naturais é uma construção datada do final do Século XIX, mais precisamente do ano de 1871, quando foi inaugurada, inclusive, com a presença, em Além Paraíba, do Imperador D. Pedro II.
Há vários anos o prédio - que pertencia à extinta Rede Ferroviária Federal, mas que há anos é ocupado pela Prefeitura Municipal de Além Paraíba - vem apresentando deterioração em sua estrutura e, desde o governo do prefeito Sérgio Ribeiro, não recebe qualquer obra de manutenção. Na madrugada do dia 3, caiu a parte onde funcionava o CEFEC e a Biblioteca Municipal Octacílio Coutinho - ambos desativados há cerca de um ano, também por motivos de desabamento no forro interno.
O professor André Borges, diretor do Museu de História e Ciências Naturais de Além Paraíba, foi um dos primeiros a saber do desabamento. Preocupado com os riscos que o prédio oferece ele notificou a Prefeitura, o Conselho Municipal de Patrimônio e Câmara Municipal de Além Paraíba. Também foi enviado ofício à empresa FCA (que usa uma parte da estação como escritório local) e ao IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - que, desde 2004 passou a ser o responsável pelo histórico prédio.
A primeira providência concreta tomada até agora partiu da Coordenadoria da Defesa Civil local. Por meio dela funcionários da Prefeitura fizeram uma vistoria no local, interditaram e isolaram a área e minimizaram os riscos. Segundo Renato Miranda, responsável pela Defesa Civil do município, foi enviada uma comunicação interna para a Secretaria Municipal de Obras a fim que ela realize estudos em busca de uma solução para o problema.
O histórico prédio da Estação Ferroviária de Porto Novo não pertence à Prefeitura e sim à União (sendo o IPHAN o responsável por ele), mas a Prefeitura de Além Paraiba, por estar utilizando o local, vai assumir a sua manutenção. A informação foi prestada pelo Secretário Municipal de Obras, Levindo Dias, que revelou já estarem sendo feitas sondagens junto a uma empreiteira para dar início à reforma da parte do telhado que desabou. “Estamos aguardando o orçamento da parte que desabou, de todo o telhado e outro para refazer o forro interno do prédio”, disse.
Situação idêntica é constatada na Rotunda (foto ao lado), que tinha o formato redondo e está perdendo suas características originais devido a varios desabamentos por falta de manutenção. O prédio, bem como construções e terrenos adjacentes passaram a pertencerem à Igreja Católica depois de uma longa ação na justiça entre a RFFSA e a Diocese de Leopoldina.
Fonte e fotos: Agora Jornais Associados
Ampliar e fortalecer os hospitais regionais e os novos centros de atenção especializada, melhorar a infraestrutura para o desenvolvimento rural com ênfase nas estradas vicinais e prover condições adequadas de infraestrutura e recursos tecnológicos em toda a rede de ensino estadual.
Estas foram as prioridades definidas pelos integrantes do Fórum Regional do Rio Doce para a agenda regional 2013, durante encontro realizado nesta quinta-feira (14), em Governador Valadares, região Leste de Minas.
Os integrantes definiram também como prioridades a inovação em soluções tecnológicas para ampliar o acesso da população às redes de coleta e tratamento de esgotos e a criação de condições para ampliar a atração de novos negócios para a região. Para chegar a estas estratégias consideradas prioritárias, os integrantes do fórum se reuniram em grupos de discussão onde debateram diversos temas relacionados a saúde, infraestrutura, segurança e educação, entre outros.
As prioridades definidas na reunião serão encaminhadas ao Governo de Minas para reforçar a atenção do executivo estadual com ações relacionadas a estes temas na região do Rio Doce.
O fórum é composto por integrantes de órgãos e entidades do Governo de Minas na região e, também, por pessoas da sociedade civil e faz parte da Gestão para Cidadania, modelo de iniciativa do Estado baseado na gestão regionalizada e participativa. Por este modelo, a sociedade é chamada a participar da priorização das ações estratégicas governamentais a partir das necessidades e demandas de cada região.
“O fórum é importante porque representa uma oportunidade do governo ouvir a população. Com isso, podemos contribuir levando as reais necessidades das comunidades para o conhecimento do governo”, relata Maria Geralda Fontes, da Associação dos Moradores do Bairro Imbaúbas, de Ipatinga, e membro do fórum.
Para a superintendente Regional de Ensino em Guanhães, Márcia Godinho, o fórum é importante porque, além de serem apresentadas as necessidades locais, as pessoas podem emitir a sua opinião. “Podemos também levar essas informações e divulgar as ações do governo para pessoas da nossa cidade”, diz.
Trabalho em parceria
Nesta sexta-feira (15), também se reuniram os integrantes do Comitê Regional do Rio Doce, formado por gestores de órgãos e entidades do Governo do Estado na região. No encontro foram apresentados trabalhos realizados por órgãos na região, a exemplo do representante da Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego (Sete), que falou sobre os programas Travessia Renda e Melhor Emprego. O representante do Corpo de Bombeiros relatou as ações desenvolvidas pela corporação na região como os programas “Nada de Drogas”, “Bombeiros Mirins” e “Bombeiros na Escola”.
Na ocasião, a técnica da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), Mila Ribeiro, falou aos participantes sobre o conceito e o funcionamento do Acordo de Resultados, iniciativa que visa levar a organização a priorizar o resultado em todas as ações, levando à otimização do desempenho governamental.
O comitê continuará dando seguimento às demandas apontadas pelos integrantes nas últimas reuniões, como a definição de um local, em Governador Valadares, onde possam ser instalados vários órgãos do governo na região e que hoje ocupam imóveis alugados.
Para o coordenador Regional do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-MG) em Coronel Fabriciano, Níveo Pinto de Lima, o comitê tem proporcionado a interação entre órgãos do governo que antes não se comunicavam.
“Até então nós nos relacionávamos, basicamente, com pessoas de órgãos que, de alguma forma, tinham relação com o DER-MG. A partir do comitê vamos procurar trabalhar juntos, por exemplo, com o Instituto Mineiro de Agropecuária, na busca conjunta de solução para os problemas que temos com animais nas rodovias”, citou como exemplo
Fonte: Agência Minas
A chefe da política externa da União Europeia pediu cautela neste sábado com relação a uma iniciativa franco-britânica de levantar a restrição de armas da UE para ajudar os rebeldes na Síria, questionando o impacto que tal medida teria sobre tentativas de se alcançar um acordo político ali.
Outros governos da UE recusaram os esforços de Paris e Londres em uma cúpula da entidade na sexta-feira para levantar o embargo de armas sírio e ajudar os opositores do presidente Bashar al-Assad, embora tenham pedido aos ministros das Relações Exteriores que discutam de novo a questão na próxima semana.
A chefe da política externa da UE, Catherine Ashton, disse que a UE precisava pensar "muito cuidadosamente" sobre o argumento francês e britânico de que levantar o embargo encorajaria Assad a negociar.
A UE também deveria consultar o mediador da ONU, Lakhdar Brahimi e Moaz al-Khatib, chefe da Coalizão Nacional Síria, da oposição, sobre que impacto levantar o embargo teria sobre seus esforços de iniciar negociações para colocar fim à crise síria, ela disse.
"O que temos que ter certeza é de que algo assim não torne (o trabalho) mais difícil", ela disse, em uma conferência.
A Alemanha liderou a oposição à iniciativa franco-britânica de levantar o embargo para ajudar os rebeldes, depois de dois anos de guerra civil que já matou 70.000 pessoas, segundo estimativas da ONU.
Os críticos à ideia argumentam que armar os rebeldes poderia encorajar os partidários de Assad, Rússia e Irã, a intensificar o fornecimento de armas ao governo, alimentando uma corrida armamentista, e também temem que as armas possam cair em mãos erradas, como nas de militantes islamistas nas fileiras rebeldes.
Fonte: Reunters