Com a finalidade promover formação política para a reflexão do papel do cidadão na sociedade entre os estudantes de escolas públicas e particulares do ensino médio e universitário, o Parlamento Jovem BH 2013, apoiado pela Secretaria de Estado de Esportes e da Juventude (SEEJ), será aberto nesta terça-feira (19) às 13h30, no Auditório Três, prédio 43, do Campus Coração Eucarístico da PUC Minas.
A edição deste ano do encontro tem como tema “Cidades Sustentáveis – Desafios para as novas gerações” e contará com a participação de cem estudantes das escolas estaduais Henrique Diniz, do bairro Santa Efigênia, Margarida Brochado, do bairro Barreiro de Baixo, Colégio Maximus, do Palmares, e Sistema Piaget de Ensino, do Santa Branca.
De acordo com o secretário de Estado de Esportes e da Juventude, Eros Biondini, o Parlamento é uma prova do interesse do jovem nos assuntos relacionados à política. Além disso, a iniciativa permite a garantia de participação efetiva e institucionalizada da categoria no meio através da disponibilização da informação.
O Parlamento Jovem é um projeto da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em parceria com a Câmara Municipal de Belo Horizonte, a PUC Minas e a Secretaria de Estado de Esportes e da Juventude. É desenvolvido em duas etapas: a municipal, que é realizada por meio da coordenação da Escola do Legislativo da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) e a estadual, desenvolvida com a ALMG.
O objetivo é proporcionar um espaço para reflexão sobre a importância da participação política em uma sociedade democrática e o papel do Poder Legislativo, promovendo debates em torno de um tema central e três subtemas, selecionados para cada edição. Ao final de cada etapa, é produzido um documento contendo as propostas que são encaminhadas às Comissões de Participação Popular da Câmara e da Assembleia.
Agência Brasil
Rio de Janeiro – O efeito da desoneração dos produtos da cesta básica sobre a inflação ainda vai demorar algum tempo para ser percebido pela polpulação. A avaliação é do economista Salomão Quadros, superintendente de Inflação do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). “Isso tem um processo. Essas coisas se transmitem por meio de renovação de estoques. Até que você tenha o varejo vendendo produtos que já saíram da indústria desonerados, isso leva um certo tempo”, disse à Agência Brasil. A desoneração da cesta básica foi anunciada pela presidenta Dilma Rousseff no último dia 8.
Quadros também declarou que, neste momento, é dificil fazer um prognóstico sobre o comportamento da inflação até o fim do ano. Há, segundo ele, vários fatores impulsionando os preços, “ao mesmo tempo em que o governo está tentando, por meio de algumas desonerações, evitar a continuidade desse processo. Mas a inflação está, realmente, em aceleração”. Daí, explicou o economista, a dificuldade em fazer um prognóstico mais definido, tanto de aumento como de queda da inflação.
Salomão Quadros participou hoje (18) da primeira edição de 2013 do Seminário de Análise Conjuntural do Ibre/FGV, cuja periodicidade é trimestral.
O coordenador de Economia Aplicada do Ibre, Armando Castelar, também participou do evento e disse àAgência Brasil que a economia brasileira atravessa um momento peculiar, com dois cenários distintos postos na praça. Um cenário mostra uma recuperação mais forte, entre 3% e 4%, com base na retomada de investimentos na área de caminhões, que está voltando a ter uma posição forte, e também baseado na recuperação agrícola, além do efeito da questão dos estoques, que pesou no ano passado.
Castelar, entretanto, faz uma análise mais moderada, embora aponte para um crescimento melhor do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, que o do ano passado. “Eu acho que a visão da gente ainda é um pouco mais calcada na ideia de que o ambiente de negócios prejudicou muito o investimento no ano passado. Muita incerteza macro, muita mudança, bota IOF [Imposto sobre Operações Financeiras], tira IOF, muita mudança setorial, no setor de energia elétrica, no setor de portos. A gente ainda vê um investimento forte no primeiro trimestre mas, no resto do ano recuperando muito gradualmente”, indicou Castelar. O cenário para o PIB sinaliza para um crescimento próximo de 3%, “ou um pouquinho menos”, declarou.
Nos dois cenários, a inflação preocupa bastante, avaliou o economista. A previsão média para a inflação se situa próximo de 6%. Ele concorda que é difícil saber quanto a desoneração da cesta vai acabar se refletindo nos preços ao consumidor. Externou preocupação em relação ao impacto que uma recuperação mais forte da indústria possa ter sobre a inflação. “Eu acho que com um real mais desvalorizado e uma recuperação do nível de atividade, você pode ter uma pressão de inflação forte vinda da indústria”.
Embora considere que o quadro internacional possa influir no desempenho da economia brasileira este ano, Armando Castelar destacou que o cenário ainda é relativamente positivo, “menos em termos de ritmo de crescimento, que deve repetir 2012, mas eu acho que mais como perspectiva”. Ele não tem dúvida de que a situação interna do Brasil é que vai determinar se o PIB vai crescer “muito ou pouco”.
Para o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos do Ibre, Aloisio Campelo, o cenário para a economia brasileira é de aceleração ao longo do ano. Observou, entretanto, que no início do ano, “apesar do resultado da indústria, que foi muito bom em janeiro, do lado da confiança empresarial e da confiança do consumidor, nós não estamos vendo uma aceleração tão forte”.
Campelo explicou à Agência Brasil que, de um lado, a indústria vem melhorando no primeiro trimestre, mas o setor de serviços deve desacelerar, apesar de ter mostrado um comportamento bom no final do ano passado. “Com isso, o PIB deve ter um desempenho semelhante ou talvez um pouquinho superior ao 0,6% [do último trimestre de 2012], mas não um desempenho exuberante no primeiro trimestre [de 2013]”.
O economista analisou que o mercado de trabalho continua bem em setores que empregam mais. Para os próximos meses, porém, disse que é esperada uma desaceleração das contratações. “Isso deve acabar implicando em estabilidade da taxa de desemprego ao longo desse ano”. Ele esclareceu que na composição da massa salarial, a tendência é que a contribuição maior deverá vir mais do aumento dos salários que do total de pessoal ocupado no ano.
Já o pesquisador da área de Economia Aplicada do Ibre, Régis Bonelli, trabalha com a perspectiva de recuperação forte da economia no primeiro trimestre de 2013, devido ao crescimento da indústria que, em janeiro deste ano, atingiu 2,5% em relação ao mês imediatamente anterior. “Mesmo com a queda esperada para fevereiro, a indústria vai crescer no trimestre”. Também para a agropecuária, a expectativa é expansão acentuada.
A taxa de crescimento estimada pelos economistas do Ibre/FGV alcança 1% para o primeiro trimestre deste ano, disse Bonelli em sua palestra. “E com essa taxa, o efeito de carregamento para este ano, ou seja, se o PIB parar de crescer depois do primeiro trimestre e continuar caindo até o final do ano, no fim de 2013 ele terá crescido 1,7% sobre o ano anterior”.
Bonelli comentou que o primeiro trimestre do ano vem sendo bom, mas confirmou que ainda há dúvidas sobre a economia no resto do ano. “As nossas sondagens mostram ainda os empresários e os consumidores muito cautelosos, com exceção da indústria de transformação, que é o setor que está crescendo mais até o momento”.
O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, começa a corrida eleitoral com uma vantagem de 14,4 pontos percentuais nas intenções de voto sobre seu rival Henrique Capriles, revelou nesta segunda-feira o banco Barclays citando a pesquisa de um instituto de prestígio.
A maioria dos analistas acredita na vitória de Maduro nas eleições marcadas para 14 de abril para eleger o substituto de Hugo Chávez, já que o ex-chanceler se beneficiaria de parte do capital político e da enorme popularidade do líder socialista em uma acelerada e curta campanha.
Maduro tem a preferência de 49,2 por cento dos eleitores pesquisados, frente a 34,8 por cento do candidato opositor Capriles, segundo a sondagem da Datanálisis realizada entre 11 e 13 de março, revelou o Barclays.
"O candidato do chavismo ampliou sua vantagem sobre o candidato opositor. Contudo, Maduro ganhou apenas 2 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, mostrando um efeito de simpatia limitado, apesar do esforço do governo de tirar proveito do período de luto", disse a empresa em nota a clientes.
A Datanálisis não confirmou os dados da pesquisa.
Uma sondagem anterior da Datanálisis, feita em residências antes da morte de Chávez, identificou uma vantagem de 12 pontos percentuais de Maduro sobre Capriles.
O opositor disputou as eleições de outubro com Chávez e, embora tenha conseguir diminuir a diferença que o separava do presidente no início da campanha, foi derrotado por 11 pontos percentuais, dando uma contundente vitória ao mandatário socialista que morreu em 5 de março após dois anos de luta contra o câncer.
Tanto Maduro como Capriles começaram suas respectivas campanhas com visitas a distintas cidades do país e longos discursos públicos, tentando maximizar o tempo de que dispõem para atrair eleitores.
A pesquisa da Datanálisis identifica 16 por cento de eleitores indecisos ou que apoiariam outros candidatos de menor perfil que também se inscreveram para concorrer nas eleições.
"Maduro continua sendo o favorito para as eleições presidenciais de 14 de abril. Contudo, sua popularidade é volátil e descansa no apoio emocional que Chávez lhe transferiu. Embora isso poderia ser de curta duração, o favorece numa campanha curta", acrescentou o Barclays.
Fonte: Reunters
Nesta terça-feira, 19, o Coordenador Técnico de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde de Cataguases, Wallace George Oliveira (foto), fará um pronunciamento na Câmara Municipal sobre a real situação da Dengue na cidade. Semana passada, o próprio Secretário de Saúde de Cataguases, Alexandre Castelar Lacerda admitiu a existência de uma epidemia da doença, acrescentando que no passado “tivemos situações mais graves do que a atual”. O problema, no entanto, não é exclusivo de Cataguases. A microrregião vive uma grave crise de dengue que está deixando milhares de pessoas de cama.
Em Leopoldina, ao que tudo indica, a situação é a mais grave da microrregião, já que a cidade está entre as seis primeiras em notificação de casos da doença. Em Muriaé, a semana começou com uma convocação à população feita pelas autoridades de que participe do mutirão de limpeza nos bairros da cidade, visando reduzir os focos de proliferação do mosquito transmissor da doença. Nos últimos dias foram registradas duas mortes e mais de 250 casos da doença naquele município.
Em outra cidade, Recreio, a situação não é diferente. No último sábado, 16, a coordenadora municipal de epidemiologia, Ana Luísa Simões, em entrevista à uma emissora de rádio local, revelou que o município já registrou “mais de cem casos da doença”. Situação semelhante, em maior ou menor grau de gravidade, também estão os municípios de Laranjal, Ubá, Guidoval e Além Paraíba. A solução para o problema passa, segundo técnicos do governo estadual, pela educação da população. “Sem a participação de todos não venceremos esta doença”, disse Wallace George Oliveira.
Experiente, Wallace sabe que somente o trabalho dos agentes de saúde não é capaz de eliminar os focos da doença. Por isso, os governos federal e estadual vêm fazendo uma campanha milionária nos meios de comunicação no sentido de conscientizar a população a não manter em casa ambientes propícios à proliferação do Aedes Aegypti. Ele faz coro à campanha: “latas e vasos com água parada, pneus e garrafas velhas, entulho e tudo o mais que não é usado, deve ser descartado e os locais mantidos limpos e secos. Somente com o cuidado de cada um vamos vencer a Dengue”, completou.
A Casa de Cultura Simão realizou nos dias 16 e 17 de março, sempre a partir das 20 horas a exibição de filmes do 14º Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte e a segunda edição do "Cataguases Por Nós Mesmos" que exibiu quatro trabalhos em duas noites.
Na noite de sábado, para uma Casa totalmente tomada pelo público, com muita gente sentada no chão e outras em pé, assistiram ao programa "Arena Digital" que entrevistou o historiador Ricardo Quinteiro de Mattos, sobre as obras de Oscar Niemeyer na cidade.
A segunda atração da noite foi a aguardada estreia do curta de ficção "Projeto Glória", projeto totalmente criado e produzido por cataguasenses e dirigido por Rafael Aguiar com elenco formado também por atores da cidade. O drama que mistura suspense e terror conta a história de uma equipe de cinema que vai ao Distrito da Glória com a intenção de fazer um filme sobre uma lenda existente naquele lugar.
Ao final de vinte e cinco minutos de exibição a plateia aplaudiu efusivamente o filme. Elenco e toda equipe se abraçaram contentes com o resultado. O Secretário Municipal de Cultura de Cataguases, Zeca Junqueira (na foto ao lado com sua esposa, Márcia) prestigiou a estreia e elogiou o que viu. "É gente nossa produzindo Cultura", disse orgulhoso.
No domingo, 17, de novo com a Casa cheia, foram exibidos o primeiro episódio do programa da jornalista e atriz cataguasense Renatta Barbosa, "Como bem sem matar ninguém", voltado para a culinária vegetariana fácil e barata. Dona de um talento invejável, Renatta cativa o público com seu jeito único de atuar e o programa - sem trocadilho - é uma delícia de ser visto. Encerrando a noite, o ator cataguasense Eduardo Dascar é o protagonista do curta "Serial", filmado em Muriaé e dirigido por Bruno Bennec. O curta que, como o nome sugere, conta a história de um serial killer, também foi muito bem recebido pelo público e muito aplaudido.