A Samsung anunciou seu mais novo smartphone, o Galaxy S4, em um evento organizado como um musical da Broadway e realizado em Nova Iorque na noite desta quinta-feira. Mas praticamente evitou qualquer menção ao sistema operacional usado no aparelho, o Android.
"O Android não importa mais, certo?" disse Carolina Milanesi, uma analista do Gartner, apontando para a falta de atenção ao sistema operacional. "O que importa para a Samsung é a diferenciação em relação a outros produtos com Android, e deixar claro que o Galaxy S4 é um produto da Samsung".
Segundo Milanesi e outros analistas a revelação da noite foi a intenção da Samsung, expressa entre linhas, de construir seu próprio ecossistema para smartphones à parte do Android. "A Samsung cresceu e está jogando como gente grande, se distanciando do Android", disse ela.
Kevin Burden, um analista da Strategy Analytics, concorda que o Android foi ignorado, e que o nome praticamente não foi mencionado no palco. "É quase como se a Samsung estivesse se preparado para usar o Tizen como seu próximo S.O. em vez do Android", disse ele.
Tizen é um sistema operacional baseado em Linux apoiado pela Intel, Samsung, Fujitsu e Huawei. A Samsung já demostrou alguns aparelhos protótipo, mas o consenso entre quem os usou é de que eles precisam de mais refinamentos antes do lançamento.
Burden sugeriu que seria muito mais fácil para a Samsung tomar controle do Tizen como um sistema operacional. "Sabemos que a Samsung tentou por várias vezes usar o sistema operacional Bada, então eles obviamente não perderam a intenção ou desejo de ter mais controle sobre suas plataformas".
Burden e Ramon Llamas, um analista do IDC, dizem que no S4 a ênfase foi em recursos que o consumidor pode querer. "Muitos dos recursos anunciados foram evolucionários e não um grande salto à frente, mas é extremamente difícil dar um grande salto no mercado de smartphones", disse Llamas.
O S4 "ainda está no topo da inovação, junto com o HTC One e o Nokia Lumia 920" e segundo Llamas é provável que milhões de aparelhos sejam vendidos. "Ele definitivamente deixa a Apple e outros fabricantes de sobreaviso", disse ele.
A BlackBerry também deve ficar de olhos abertos, diz Llamas, já que o S4 inclui recursos de "dupla personalidade" com a tecnologia Knox, baseada na iniciativa SAFE (SAmsung For Enterprise). Com este recurso um funcionário pode armazenar dados da empresa em uma área do smartphone completamente separada de seus arquivos e informações pessoais, algo que a BlackBerry inclui no Z10.
O Samsung Galaxy S4 chegará às lojas no Brasil em 26 de Abril em dois modelos, com 3G por R$ 2.399 e com 4G por R$ 2.499. Ambos tem 16 GB de memória expansível com cartões microSD, tela de 5" com resolução FullHD (1920 x 1080 pixels) e câmera traseira de 13 MP. O aparelho estará disponível em duas cores: "Black Mist" (grafite) e White Frost (branco).
Fonte: http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2013/03/18/samsung-ignora-android-durante-lancamento-do-galaxy-s4/
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apelou diretamente nesta quinta-feira ao povo israelense para que se colocasse no lugar dos palestinos sem Estado e reconhecesse que a atividade de assentamento judeu em território ocupado prejudica as perspectivas de paz.
Em um discurso em Jerusalém para estudantes da universidade israelense, Obama fez seu apelo ao mesmo tempo em que reconhecia os temores de segurança do Estado judeu em uma região desestabilizada pelo impasse nuclear do Ocidente com o Irã e pela guerra na Síria.
Mas ele pediu à geração mais jovem de Israel que exigisse que seus políticos assumissem riscos pela paz, em um discurso frequentemente interrompido por aplausos, incluindo uma ovação em pé ao presidente durante uma breve interrupção de um desordeiro.
"Vocês devem criar a mudança que querem ver", disse ele a sua plateia jovem.
Obama, em sua primeira visita oficial a Israel e à Cisjordânia ocupada, disse que apenas a paz poderia trazer a verdadeira segurança, mas não ofereceu novas ideias sobre como reviver as negociações de paz entre israelenses e palestinos, paralisadas desde 2010.
"Dada a demografia a oeste do Rio Jordão, a única maneira de Israel persistir e prosperar como um Estado democrático e judeu é através da realização de uma Palestina independente e viável", disse.
Era uma advertência clara de que o controle continuado de Israel sobre a Cisjordânia, território ocupado junto com a Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental na guerra de 1967, iria acabar levando a uma maioria árabe em terra controlada pelo Estado judeu.
"Os israelenses devem reconhecer que a continuada atividade de assentamento é contraproducente à causa da paz, e que uma Palestina independente deve ser viável, que as fronteiras reais terão que ser traçadas", disse Obama, sem chegar a pedir um congelamento das construções.
"Coloquem-se no lugar (dos palestinos). Olhem para o mundo com os olhos deles", ele disse. "Não é justo que uma criança palestina não possa crescer em um Estado próprio, e tenha que viver com a presença de um Exército estrangeiro que controla os movimentos de seus pais todos os dias".
Obama recebeu uma recepção efusiva em Israel desde sua chegada na quarta-feira, esperando zerar sua relação problemática com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
"A América fará o que deve para evitar um Irã nuclear", ele disse a sua plateia entusiasmada, reforçando o principal tema de sua visita a Israel e acrescentando que Washington e seus aliados ainda achavam que havia tempo para uma solução diplomática.
Em uma breve declaração após o discurso de Obama, Netanyahu agradeceu o presidente norte-americano por seu "apoio incondicional ao Estado de Israel" e disse que compartilhava da visão do presidente de que a paz, garantida a segurança dos israelenses, deveria ser buscada.
Obama enfrentou a dura tarefa de conquistar israelenses céticos depois de ter ignorado o país em 2009 quando visitou o Egito e ofereceu um "novo começo" ao mundo islâmico em um discurso na Universidade do Cairo.
Depois de quatro anos, estudantes na escola disseram que Obama não cumpriu suas promessas.
"Não vejo nenhuma mudança na política americana com relação ao Oriente Médio desde o discurso de Obama", disse Mayada Mohammad Yousef, de 19 anos.
"Isso é porque Obama prometeu a implementação de uma solução de dois Estados e parar os assentamentos... e não conseguiu nada disso."
Antes, na cidade de Ramallah, na Cisjordânia, Obama expressou sua oposição à construção de assentamentos, mas pressionou o presidente palestino, Mahmoud Abbas, a abandonar sua exigência de um congelamento antes que as negociações de paz pudessem ser retomadas.
"Meu argumento é o de que embora ambos os lados tenham áreas de fortes desacordos, estejam engajados em atividades que o outro lado pensa ser uma violação da boa fé, precisamos passar sobre essas coisas para tentar chegar a um acordo", disse Obama.
A principal questão agora, disse Obama, era como alcançar a soberania para os palestinos e a segurança para os israelenses.
"Isso não é dizer que assentamentos não são importantes. É dizer que, se solucionarmos esses problemas, a questão de assentamento será resolvida", acrescentou Obama.
Cerca de 150 manifestantes palestinos se reuniram em Ramallah para protestar contra a visita de Obama. Eles foram contidos por fileiras de policiais, que não os deixaram se aproximar do complexo de Abbas.
Fonte: Reunters
O Polo de Asas Fixas de Tupaciguara, que integra o Complexo Aeroespacial de Minas Gerais, recebeu a visita dos técnicos do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, Jorge Mario Campagnolo e José Antônio Silvério. Acompanhados do secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Narcio Rodrigues, eles visitaram a sede da Axis Aeroespacial e conheceram detalhes técnicos e estruturais da aeronave Tupã AX-2.
Ambos os visitantes reuniram informações para orientar o processo de financiamento da aeronave. “Impressionados”, limitou-se a afirmar o coordenador chefe da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação, Jorge Mario Campagnolo, ao avaliar o projeto do Tupã, cujo protótipo deverá estar pronto no segundo semestre de 2014.
A previsão é de que, em 2015, a empresa, genuinamente mineira, produza a aeronave para comercialização em larga escala. Antes mesmo dos testes finais, o diretor da Axis, Daniel Carneiro, informou que já tem 127 intenções de compras e 10 propostas de aquisição do produto já confirmadas.
“É uma posição estratégica. O país é muito grande e é necessário criar polos de desenvolvimento em diferentes regiões. Ao promover a geração do conhecimento e da inovação, o Governo Federal gera também crescimento econômico, emprego e riqueza. Temos que sair do eixo Rio-São Paulo”, afirmou Campagnolo. Tupaciguara está localizada na região do Triângulo Mineiro.
O Complexo Aeroespacial de Minas Gerais está sendo construido pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Está sendo consolidado, além de Tupaciguara, os polos de Itajubá (Asas Rotativas), Goianá, na Zona da Mata (Logística para o pré-sal) e Lagoa Santa (Centro de Capacitação e Formação de Mão de obra). O Estado estimula e apoia a ampliação das atividades da Helibrás, na produção de helicópteros, e da Axis, no desenvolvimento de novos produtos aeronáuticos. O Governo de Minas já investiu R$ 28,5 milhões.
“Estamos dando os primeiros passos para a consolidação do Complexo Aeroespacial de Minas. O Governo do Estado faz uma grande concertação que envolve, além dele, a indústria e a academia para o desenvolvimento de uma nova realidade. Queremos desenvolver novos produtos, mas também valorizar o que já existe, caso específico da experiência já existente em Itajubá com a Helibrás e a Universidade Federal de Itajubá”, afirmou Narcio.
Após o encontro em Tupaciguara, Narcio e dirigentes da Axis se reuniram com o prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado, em seu gabinete. O grupo conseguiu o apoio do prefeito na construção de uma grande rede, envolvendo a Universidade Federal de Uberlândia e também a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) no desenvolvimento do polo de asas fixas.
Fonte: Agência Minas
Agência Brasil
Rio de Janeiro - Com os preparativos para a comemoração da Páscoa, o Procon do Rio de Janeiro fez hoje (21) uma fiscalização nos principais centros comerciais de vendas de ovos de chocolate para coibir irregularidades nos produtos.
Dos seis estabelecimentos autuados pelo Procon, dois supermercados não apresentavam o preço e
nem informação ao consumidor nos ovos de chocolate. A operação determinada pela Secretaria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor, foi batizada de Sansão, uma homenagem ao coelhinho da Mônica, personagem do Maurício de Souza, que completa 50 anos, e uma alusão à época da Páscoa.
De acordo com o coordenador da operação, Marco Antônio da Silva, o objetivo é evitar que os consumidores sejam lesados no preço e na qualidade e peso do produto vendido. “Nossas ações foram concentradas nas adequações dos produtos, como indicação de brinquedos, se tem o selo do Inmetro [Instituto Nacional de Metrologia], verificação da faixa etária, além da indicação do peso do chocolate”, explicou.
Para a secretária estadual de Proteção e Defesa do Consumidor, Cidinha Campos, a operação foi importante a fim de combater as ilegalidades cometidas por comerciantes inescrupulosos, como por exemplo, não expor preços em vitrines, induzindo o consumidor à compra e ausência de informações em produtos. "Vamos continuar intensificando as fiscalizações do Procon. O consumidor precisa ser respeitado”, disse.