Agência Brasil
Rio de Janeiro - Manifestantes que acompanhavam, do lado de fora, a saída de indígenas do prédio do antigo Museu do Índio ocuparam a Avenida Radial Oeste - uma das principais e mais movimentadas da cidade do Rio, que passa ao lado do museu. Todos os índios saíram pacificamente, e o imóvel está vazio.
O Batalhão de Choque da Polícia Militar usa bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta e bala de borrachas para conter os manifestantes, que fizeram uma corrente humana no meio da pista. Eles estão sendo retirados à força. Jornalistas também foram atingidos e o clima é de confusão.
O prédio estava cercado desde às 3h por policiais do Batalhão de Choque. Por ordem da Justiça Federal, o imóvel deveria ser desocupado ainda hoje (22), a pedido do governo do estado do Rio de Janeiro, que deseja reformar o local para receber o Museu Olímpico.
Construído no século 19, o prédio abrigou o Serviço de Proteção ao Índio, comandado pelo Marechal Candido Rondon. Já como museu, o local teve entre seus diretores o antropólogo Darcy Ribeiro.
O presidente sírio, Bashar al-Assad, prometeu nesta sexta-feira limpar o país das "forças extremistas" acusadas por ele ??de terem assassinado um líder clérigo muçulmano sunita que apoiava a batalha de dois anos do governo contra rebeldes e manifestantes.
Assad fez a promessa em uma mensagem de condolência pela morte de Mohammed al-Buti, que morreu junto com dezenas de fiéis em um bombardeio a uma mesquita de Damasco, na quinta-feira.
A mídia estatal disse que o número de mortos na explosão era 42, mas o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, que monitora a violência em todo o país, disse que 52 pessoas morreram e que o número final deve superar 60.
O assassinato em massa dentro de um lugar religioso chocou muitos sírios, mesmo estando há muito tempo acostumados com o derramamento de sangue diário num conflito que já matou 70 mil pessoas e forçou centenas de milhares a deixarem o país.
Autoridades decretaram um dia de luto no sábado, quando está previsto um funeral para Buti, que muitas vezes realizava seus sermões na histórica mesquita de Umayyad.
"Seu sangue... e de todos os mártires da Síria não será derramado em vão", disse Assad. "Vamos aderir ao seu pensamento para eliminar a escuridão e o extremismo até limparmos o nosso país deles."
O bombardeio à mesquita ocorreu no bairro de Mazraa, o mesmo onde um carro-bomba matou mais de 60 pessoas há um mês, em outro sinal de que a guerra civil da Síria chegou ao coração da capital controlada por Assad.
As posições de artilharia de Assad, no extremo norte de Damasco, atacaram as cidades controladas pelos rebeldes de Derayya e Moadamiya nesta sexta-feira, e um morador de Damasco disse que o cheiro de pólvora era forte no centro da cidade.
O presidente, de 47 anos, tem ordenado ataques aéreos, disparos de artilharia e o lançamento de mísseis tipo Scud para atingir os combatentes rebeldes que controlam partes do leste e do norte da Síria, e que desafiaram o domínio do governo sobre a maioria das principais cidades do país.
Governo e rebeldes se acusaram mutuamente de usarem armas químicas em confrontos perto da cidade de Aleppo, na terça-feira, em que 26 pessoas foram mortas.
A ONU prometeu investigar o incidente, embora uma autoridade dos EUA tenha dito que cada vez mais parece que uma arma química não foi utilizada.
O líder da oposição, Moaz Alkhatib, ele próprio um ex-líder da mesquita de Umayyad, disse que a morte de um clérigo muçulmano em um santuário religioso era "um crime em todos os sentidos da palavra".
"Podemos não concordar com ele politicamente, e acreditava que ele estava errado em ficar com os governantes, mas a sua morte abre as portas para um mal que só Deus sabe", disse ele em um comunicado.
Fonte: Reunters
Redução de impostos como o ICMS, incentivos financeiros para diversificar a economia regional e maior investimento na educação e valorização de seus profissionais foram algumas das reivindicações apresentadas nesta quinta-feira (21/3/13), em Muriaé (Zona da Mata), na Reunião de Prestação de Contas Regionalizada da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Além de ouvir as lideranças locais e cidadãos, o objetivo do encontro também foi dar transparência ao trabalho realizado pela Casa entre 2011 e 2012, com ênfase nas ações desenvolvidas na região.
Depois de conceder entrevista coletiva aos veículos de imprensa, o presidente da ALMG, deputado Dinis Pinheiro (PSDB), abriu o evento ressaltando a sua condição de "empregado dos mineiros". O parlamentar explicou que os deputados têm buscado aproximar a população de Minas Gerais do Poder Legislativo, com a realização de 500 audiências públicas apenas nos dois últimos anos. Ele salientou que a Assembleia acatou, ainda no mesmo período, 460 propostas populares, sugestões dos cidadãos que foram transformadas em projetos de lei, dentre outras iniciativas.
Essas ações foram destacadas também pelos deputados Tiago Ulisses (PV) e Gustavo Corrêa (DEM), que reafirmaram o compromisso da Assembleia em propor soluções para os problemas do dia a dia não só das grandes cidades do Estado, mas também dos médios e pequenos municípios. "Estamos aqui para ouvir as demandas da população e prestar contas, mostrar os resultados alcançados pelo esforço do Parlamento mineiro", afirmou Ulisses.
Também ouviram as reivindicações de autoridades da região e cidadãos os deputados André Quintão (PT), Luiz Henrique (PSDB), Doutor Wilson Batista (PSD) e Braulio Braz (PTB). O vereador de Muriaé Jair Abreu dirigiu seu apelo, em especial, aos dois últimos, por considerá-los representantes da região na Assembleia. Ele solicitou a intervenção do Legislativo mineiro para que o Estado reduza impostos como o ICMS e o IPVA.
O vereador explicou que muitas empresas estão deixando de se instalar em Muriaé e cidades próximas por causa do ICMS cobrado em Minas, que seria maior que os praticados pelos Estados vizinhos: Rio de Janeiro e Espírito Santo. "Estamos enfrentando uma verdadeira guerra fiscal. Como o custo para produzir tem sido mais oneroso aqui, os empresários estão investindo nos Estados que fazem limite com a Zona da Mata. Estamos perdendo oportunidade de emprego e desenvolvimento", lamentou Jair.
Valorização da educação – A vereadora de Muriaé e professora Helena Francisca de Oliveira Carvalho defendeu a valorização da educação e de seus profissionais. Ela afirmou que a primeira preocupação do Executivo deveria ser a educação. "Nenhum país chegou ao Primeiro Mundo sem investir nessa área", ponderou a professora, que ainda ressaltou que investir em educação representa um investimento na saúde, sobretudo no que diz respeito à prevenção. Helena cobrou melhor remuneração para os educadores e maior número de assistentes sociais e psicólogas na rede pública estadual de ensino.
O servidor estadual Jair de Souza também enfatizou a necessidade de o Estado oferecer uma melhor política remuneratória e condições de trabalho para os professores e demais profissionais que atuam na educação. "Recebemos um vencimento básico menor que o salário mínimo. Trabalho há 20 anos com educação, mas está cada vez mais difícil sobreviver", alertou Souza. Ele solicitou aos deputados que apresentem propostas para solucionar esses problemas.
Já o ex-vereador de Muriaé José Raul pediu aos parlamentares que se empenhem junto ao Executivo para que seja instalada na cidade uma Delegacia Regional de Saúde. "Nossa regional tem sede em Ubá, o que dificulta nosso trabalho. Qualquer coisa que você queira resolver, até mesmo para implementar ações de combate a dengue, tem que ir a Ubá", protestou Raul.
Deputados apresentam atividades da ALMG para a Zona da Mata
Depois da exibição de um vídeo institucional produzido pela TV Assembleia, os deputados apresentaram os trabalhos desenvolvidos pelas comissões permanentes e temporárias da ALMG, bem como as principais atividades da Casa realizadas em prol da Zona da Mata.
O deputado Braulio Braz ressaltou a importância do evento para a cidade e se comprometeu a trazer ainda mais recursos para a região. O parlamentar Luiz Henrique também se disponibilizou a trabalhar pelo desenvolvimento regional, sobretudo para aqueles municípios que apresentem baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
As atividades da ALMG têm contribuído decisivamente para a melhoria de vida dos cidadãos mineiros, disse o deputado Doutor Wilson Batista. Em seu pronunciamento, ele deu ênfase a projetos de sua autoria. Um deles, o Projeto de Lei (PL) 2.811/12, já transformado na Lei 20.627, de 2013, garante aos jovens que receberam o diagnóstico de câncer acesso a técnicas de reprodução humana assistida. O parlamentar explicou que os tratamentos da doença, muitas vezes, tornam os pacientes estéreis. "Depois de sobreviver ao câncer, o cidadão ainda se via impedido de constituir uma família, pois os procedimentos da reprodução assistida chegam a custar R$ 8 mil. Agora, a lei assegura a realização deles pelo SUS", destaca o deputado.
"Prestar contas é importante, sobretudo, para a instituição que é legitimada pelo voto. Essa prática deve ser incorporada definitivamente pela Casa". Com essas considerações, o deputado André Quintão abriu sua participação no encontro. Ele lembrou ainda a realização do Seminário Legislativo Pobreza e Desigualdade pela ALMG, inclusive com a participação de Muriaé. Ele afirmou que o evento reuniu 5 mil lideranças do Estado e obteve impactos positivos para a Zona da Mata.
Outra conquista, ainda segundo André Quintão, foi a universalização do piso mineiro para a assistência social. "As 853 cidades receberão o repasse do governo e iremos discutir e orientar os gestores públicos a gastar melhor os recursos", afirmou. Por último, ele se referiu à Bolsa-Reciclagem, proposição aprovada pela Assembleia de Minas que beneficiou cooperativas de catadores de papel em todo Estado - só na Zona da Mata são 354 catadores. De acordo com o cadastro do Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR), a Associação dos Catadores de Muriaé, com 28 associados, está cadastrada para receber o benefício.
As propostas recebidas durante o evento serão sistematizadas pela equipe técnica da Assembleia, com a finalidade de pautar o trabalho dos parlamentares na criação de projetos de lei e de outras iniciativas em benefício da população da região.
Fonte: Assembleia de Minas
A Polícia Militar em Cataguases cumpriu na manhã desta sexta-feira, 22, em Itamarati de Minas, mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça contra dois suspeitos de envolvimento com tráfico de drogas. A operação contou com a participação de vinte policiais militares sob o comando do Tenente Anselmo e do Major Antônio Carlos Freitas, além do comandante do Destacamento Policial de Itamarati de Minas, Sargento Welington Mendonça, que apesar de estar de férias, participou de todo o trabalho.
Os policiais chegaram à residência dos suspeitos às seis horas da manhã e após apresentarem o mandado de busca e apreensão, fizeram uma revista em todo o imóvel e encontraram os seguintes produtos de procedência duvidosa: 2 bicicletas, uma TV de 20 polegadas, 1 aparelho de antena parabólica, um aparelho de DVD, um aparelho de som, seis aparelhos de telefone celular, uma balança de precisão, relógios de pulso, munição, um revólver, R$225,00 em dinheiro, um tablete de maconha, uma bucha de cocaína e outra pequena quantidade de crack.
Os dois rapazes, que segundo a Polícia “são velhos conhecidos no mundo do crime”, completaram recentemente a maioridade. Um deles tornou-se maior em fevereiro deste ano e o outro há apenas três dias, conforme revela o documento de identidade dos envolvidos. De acordo com a Polícia, um dos suspeitos presos atuava no tráfico de drogas em Cataguases havia muito tempo e ao atingir a maioridade mudou-se para Itamarati de Minas. Os envolvidos foram presos em flagrante delito por porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas e levados ao Pronto Socorro Municipal onde fizeram exame de corpo de delito e em seguida encaminhados até à Delegacia de Polícia onde prestaram depoimento e posteriormente conduzidos ao presidio municipal.
Andar pelo centro de Pelotas é reviver e imaginar como era a sociedade que morava por lá no século 19, época do comércio da carne de charque, que levou muita riqueza e poder ao município. Os prédios e casarões espalhados pelas ruas são a memória do luxo e ostentação importados da Europa pelas abastadas famílias proprietárias de charqueadas. Vale a pena continuar com esse olhar histórico na Rota do Charque, onde se percorre os aposentos decorados da Charqueada São João, cenário da minissérie ?A Casa das Sete Mulheres?, e realiza-se um passeio de barco pelo Arroio Pelotas, que faz margem com outras antigas charqueadas.
A cidade também é conhecida como a Capital Nacional do Doce, resultado da deliciosa herança que os imigrantes portugueses deixaram. As receitas de fios de ovos, babas-de-moça, camafeus e papos-de-anjos foram desenvolvidas ao longo dos anos, junto com outras guloseimas trazidas por alemães e franceses, e logo Pelotas se tronou produtora de doces em escala industrial. Não dá pra voltar de viagem sem ter provado um docinho da região.
Os pelotenses são muito ligados à cultura e a tradição, fato que se comprova com as festas tradicionais gaúchas e o consumo ritualístico do chimarrão, uma bebida típica de erva mate, em que a erva é colocada em uma cuia e se repõe com água quente toda vez que acaba o líquido. O povo ?mateia? (toma a erva mate) durante o dia todo e em qualquer lugar. Eles carregam uma espécie de sacola de couro, chamada de mateira, que contém a erva, a cuia e a garrafa térmica. Existe um ritual coletivo na maneira como se consome o chimarrão, com regras estabelecidas pelos gaúchos, que eles respeitam religiosamente. Por exemplo, numa roda de gente, a cuia é compartilhada por todos, mas só se pode oferecer a cuia ao próximo quando já se terminou de beber todo o chá dela. A água q
uente é recolocada e a pessoa seguinte toma a bebida inteira.
Por ser localizada no extremo sul do Brasil, Pelotas tem fama de ser um lugar para se passar muito frio. De fato, no inverno os termômetros ficam constantemente abaixo dos 10°C e chegam a cair para os gelados 0°C. Mas no verão o sol aquece bem e a Praia do Laranjal fica lotada de locais e turistas que aparecem para celebrar a Festa dos Navegantes e o Carnaval.
É impossível não se encantar com a cidade e seu povo acolhedor. Depois de uns dias é provável que você comece a pegar o sotaque bem gaúcho e se vicie em chimarrão. Vai sair de Pelotas dizendo: ?Tchê, a guriazada desse lugar é tri-legal?.
Fonte: http://viagem.uol.com.br/guia/cidade/pelotas.jhtm