O Google também aproveitou a abertura do I/O nesta quarta-feira, 15/5, para apresentar novidades para o seu serviço Maps, que agora tem um novo nível de personalização e uma interface mais clean.
A próxima versão do Maps, que começa a ser liberada nesta semana, vai adicionar automaticamente uma camada de pontos personalizados para cada usuário desde que ele esteja "logado" no serviço. Por exemplo, um restaurante que um usuário frequenta será adicionado como um dos pontos. Ele pode não aparecer para um usuários diferente, que pode ver, em vez disso, uma loja que costuma visitar.
Os pins familiares usados para marcar locais são menos usados. Em uma demonstração durante I/O, um mapa mostra ícones variados para diferentes tipos de locais. E quando um usuário clica em, digamos, um restaurante, visualiza uma foto panorâmica do interior do local – apesar de não ter ficado claro em quantos lugares esse recurso estará disponível.
Cada mapa se ajusta com base no que o usuário está tentando fazer. Se ele está olhando um museu, o mapa vai destacar o caminho para chegar até lá. Os dados públicos de trânsito também foram melhorados, e o Google agora vai informar nos EUA um cronograma semanal em vez de apenas alguns trens próximos.
Em uma escala maior, uma visualização do Planeta Terra no Mapas agora inclui imagens em tempo real das nuvens, obtida a partir da cobertura de satélites meteorológicos. Os usuários podem se inscrever para acessar a nova versão em http://maps.google.com/preview. O Google começará a enviar os convites nesta quinta-feira, 16/5.{{banner-interno}}
Pacientes com câncer deverão iniciar o tratamento até 60 dias após o registro da doença no prontuário médico. A regulamentação da Lei 12.732/12, que determina o prazo, foi detalhada hoje (16) pelo Ministério da Saúde. A legislação entra em vigor no próximo dia 23. Na tentativa de auxiliar estados e municípios a gerir os serviços oncológicos da rede pública, a pasta anunciou a criação do Sistema de Informação do Câncer (Siscan).
O software, disponível gratuitamente para as secretarias de Saúde esta semana vai reunir o histórico do paciente e do tratamento. "É um acompanhamento em tempo real do que acontece nos serviços de saúde", explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. "[Isso] inaugura uma nova etapa no tratamento do câncer no país", completou.
A previsão do governo é que, a partir de agosto, todos os registros de novos casos de câncer no país sejam feitos pelo Siscan. Segundo Padilha, estados e municípios que não implantarem o sistema até o fim do ano terão suspensos os repasses feitos para atendimento oncológico.
Outra medida anunciada trata da realização de visitas a hospitais que atendem via Sistema Único de Saúde (SUS) para avaliar as condições de funcionamento e a capacidade de ofertar atendimento oncológico com agilidade. Uma comissão de monitoramento e avaliação, de caráter permanente, deverá acompanhar o processo de implantação do Siscan e a execução de planos regionais de oncologia.
Por fim, o ministério informou que as unidades de Saúde que ofertam serviços de radioterapia serão estimuladas a adotar um terceiro turno de funcionamento, uma vez que o atendimento costuma ser feito apenas pela manhã e pela tarde. De acordo com o ministério, até o momento, 93 serviços demonstraram interesse em expandir o horário de funcionamento. Outra opção considerada pelo governo é a contratação de hospitais da rede privada para prestação de serviços ao SUS.
Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indicam que aproximadamente 518 mil novos casos da doença devem ser registrados no Brasil este ano. A previsão é que 60.180 homens tenham câncer da próstata e 52,6 mil mulheres sejam diagnosticadas com câncer da mama.
Em 2010, o país registrou 179 mil mortes em decorrência da doença. O câncer dos brônquios e do pulmão foi o tipo que mais matou (21.779), seguido do câncer do estômago (13.402), de próstata (12.778), de mama (12.853) e de cólon (8.385).{{banner-interno}}
O papa Francisco lançou nesta quinta-feira um forte chamado por uma reforma financeira mundial, condenando a insensível "ditadura da economia" e dizendo que a crise econômica piorou a vida de milhões de pessoas em países ricos e pobres.
"O dinheiro precisa servir, não governar", disse o papa a embaixadores no primeiro discurso importante sobre o assunto desde sua eleição, em março. Ele também defendeu que os governos assumam maior controle sobre suas economias e protejam os mais fracos.
A crise econômica, segundo o papa, criou medo e desespero, reduziu a alegria de viver e contribuiu com a violência e a pobreza, já que mais gente tem sobrevivido de maneiras "indignas".
Existe, acrescentou o papa, "a necessidade de uma reforma financeira por critérios éticos, o que produziria por sua vez uma reforma econômica para benefício de todos".
"Criamos novos ídolos. O culto ao bezerro dourado de antigamente encontrou uma imagem nova e insensível no culto ao dinheiro e na ditadura de uma economia que não tem rosto e carece de qualquer objetivo verdadeiramente humano", afirmou.
O papa se referia ao livro bíblico de Êxodo, segundo o qual os israelitas veneravam um bezerro dourado enquanto Moisés estava no topo do monte Sinai recebendo os Dez Mandamentos.
O antecessor de Francisco, Bento 16, também costumava defender mudanças nos sistemas econômicos, mas costumava fazer isso num denso linguajar intelectual. Francisco pareceu manifestar opiniões muito pessoais, forjadas na sua experiência com comunidades carentes da Argentina, seu país natal.
Desde o início do seu pontificado, o papa tem manifestado o desejo de que a Igreja defenda mais os pobres e seja mais austera. O mesmo, sugeriu ele, deveria valer para os governos nacionais.
"Enquanto a renda de uma minoria está crescendo exponencialmente, a da maioria está desmoronando", afirmou. "O desequilíbrio resulta de ideologias que preservam a autonomia absoluta dos mercados e a especulação financeira, e assim negam o direito do controle aos Estados, que estão por sua vez encarregados de zelarem pelo bem comum."
Sobre os mercados financeiros, ele disse: "Uma tirania nova, invisível e às vezes virtual está estabelecida, a qual impõe unilateral e irremediavelmente suas próprias leis e regras." Em muitos casos, afirmou Francisco, o valor das pessoas é definido por sua capacidade de consumo.{{banner-interno}}
O Deputado Federal e atual Secretário de Estado de Esportes de Minas Gerais, Eros Biondini, estará em Cataguases daqui a pouco. Sua chegada está prevista para as 16 horas e, pouco depois, na Câmara Municipal, irá conversar com lideranças locais. Esta é sua primeira visita oficial à cidade a convite do vereador Vinicius Machado Costa de Oliveira, de quem é amigo de longa data, conforme revelou o próprio vereador.
Eros Biondini tem 41 anos, nasceu em Belo Horizonte e é formado em medicina veterinária. Foi eleito Deputado Federal em 2010, pela segunda vez, com 208 mil votos e tem uma atuação forte junto às comunidades terapêuticas de recuperação de dependentes químicos, sendo uma referência na luta contra as drogas, o aborto e a pedofilia. Ele assumiu a Secretaria de Estado de Esportes no começo deste ano em substituição ao deputado estadual Bráulio Braz, que retornou à Assembleia Legislativa.
A agenda do Secretário em Cataguases, segundo apurou o Site do Marcelo Lopes, consta um encontro com alguns padres da cidade, já que ele desenvolve um trabalho muito próximo com a Igreja Católica. Em seguida, na Câmara Municipal se encontro com a direção do Campeonato Suburbano e da Liga Esportiva. Ele também deverá anunciar o ingresso do Projeto Ricardinho, de tratamento de dependentes químicos ao Programa Aliança pela Vida,do governo de Minas. Lançado em 2011, este é um projeto do governo mineiro que busca enfrentar o problema das drogas através de incentivos a programas sociais a projetos de prevenção e combate às drogas.{{banner-interno}}
No próximo dia 25 de maio, o vereador e escritor, Aquiles Branco, em parceria com seu irmão, Joaquim, lança o livro "História das Rua do Pomba", uma coletânea de crônicas escritas pela mães deles, a inesquecível Ruymar Branco Ribeiro que durante anos, manteve uma coluna no jornal oficial do município "Cataguases".
O livro é uma homenagem ao centenário de seu nascimento. Foi organizado por Aquiles, que selecionou os melhores textos, com criação editorial de Joaquim, capa da neta de Dona Ruymar, a talentosa Natália Branco a partir de desenhos de Clóvis Spínola, além da diagramação e revisão de Camila Galvão.A obra será lançada na Casa de Leitura da Chácara Dona Catarina, às 19 horas, com apoio da Lei Ascânio Lopes de incentivo à Cultura. "Os textos de Ruymar são leves e prazerosos, tendo sido criados com base na vida real, escritos com muita expressividade e tendo como temas acontecimentos de Cataguases e seus habitantes", explicou Joaquim Branco. O livro será vendido por dez reais e a renda revertida para a Associação dos Diabéticos de Cataguases, dirigida por Aquiles.
Histórias da Memória
Por Joaquim BrancoRuymar Branco Ribeiro (1913-2004) nasceu em Cataguases e aqui viveu sua vida. Foi professora primária e dedicou-se a escrever crônicas e contos na linha memorialista.
Neste ano de 2013, ela completaria seu centenário de nascimento. Por isso, nós, seus filhos, preparamos uma edição especial de sua obra sob o título de "Histórias da Rua do Pomba" contendo os textos do seu 1º livro ("Descargas") e do 2º ("Outras histórias da Rua do Pomba"), publicados em 1995 e 1997, respectivamente.
Aos 82 anos, minha mãe publicou seu primeiro livro, intitulado "Descargas". Emoções em alta voltagem, lembranças em descarga da memória. Porém, um título forte demais, em descompasso com a leveza textual de suas reminiscências.
Ainda me lembro do sucesso do seu lançamento em 1995, com as filas no Hotel Cataguases chegando até o prédio da Prefeitura. Naquela época, saiu quase toda a edição de 500 exemplares.
Seu 2º livro foi "Outras histórias da Rua do Pomba", que reeditou o sucesso do anterior.
Com o tempo, os livros se transformaram em clássicos municipais. Suas crônicas e contos tornaram-se leitura assídua nas residências e nas escolas. Surpreendeu-nos a recepção do público de todas as idades. Professoras – do fundamental à graduação – vinham marcando costumeiramente pesquisas para seus alunos, e as edições se esgotaram. Tornou-se então necessário editá-los num só volume. É o que fazemos agora, certos de que a autora criou e refundiu histórias que, vindas do início do século XX, ultrapassaram seu tempo pelo milagre da memória e do talento.
São pequenas histórias cheias de vida, escritas de forma simples e poética, que, além de documentar uma época com seus usos e costumes, irão iluminar a leitura de gerações e gerações de pessoas que viverão outras aventuras igualmente ricas de imaginação criadora.
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