A Polícia Militar fez na tarde deste sábado, 18, a maior apreensão de drogas do ano em Cataguases. Ao cumprir um mandato de prisão para Carlos de Oliveira Amaro, de 50 anos, no Bairro Riguete, os policiais encontraram cocaína em diversos cômodos da casa e até em um buraco na parte externa do muro da residência. Carlos desfrutava de liberdade condicional e com ele estavam duas mulheres que também foram conduzidas por associação ao tráfico, bem como um rapaz que se encontrava do lado de fora da casa.
Ao revistar o imóvel os policiais encontraram no banheiro 46 papelotes de cocaína sendo parte deles dentro do vaso sanitário (foto) e outra no chão;No quarto principal foram apreendidas 2 barras de cocaína pesando, juntas, 515 gramas e dentro de uma sacola, 211 papelotes da mesm droga. Na sala foram encontrados 2 papelotes de cocaína que estavam em cima do sofá e em uma fenda no muro externo (foto), 3 outros papelotes. No outro quarto haviam material plástico para embalar a droga.Durante a revista na casa onde Carlos estava os policiais apreenderam quatro aparelhos celulares, uma balança de precisão um cheque no valor de R$150,00 e R$2.200,00 em dinheiro. Os quatro envolvidos foram levados ao posto avançado da PM no Pronto Socorro onde foi lavrada a ocorrência e os detidos passaram por exame de corpo de delito. Em seguida serão levados para a Delegacia de Polícia de plantão, em Leopoldina, onde prestarão depoimento e, depois, serão conduzidos ao presídio.
A operação começou por volta das 16:30 horas e envolveu nove policiais militares. Veja mais fotos na galeria abaixo.{{banner-interno}}
O processo administrativo movido pelo Procon-MG contra dez instituições financeiras, em tramitação desde 2012, culminou, no último dia 10, em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que obriga as instituições bancárias disponibilizarem ao consumidor, em até sete dias úteis, boleto de quitação antecipada de crédito, financiamento ou informações sobre o saldo devedor relativas a contratos de concessão de crédito, quando forem solicitadas pelo consumidor, mediante o fornecimento de protocolo.
Segundo o coordenador do Procon em Cataguases Rafael Vilela Andrade, "os correspondentes bancários da cidade ainda não emitem esses boletos, segundos eles ‘por falta de opção no sistema’". Diante disso, Rafael orienta o consumidor "a fazer a solicitação por telefone, gerando assim um número de protocolo. Nos próximos dias, a cópia do TAC será encaminhada a todos os órgãos que trabalham com os assuntos previstos", completou o coordenador.
Rafael também destacou que "as instituições bancárias deverão estar adequadas ao TAC em até sessenta dias" e revelou que "dentre os direitos do consumidor, está o de transferência de dívidas para outras instituições financeiras (portabilidade de crédito) e para isso, é imprescindível a disponibilização das informações agora asseguradas pelo Termo de Ajustamento de Conduta". Para mais informações, o consumidor deve entrar em contato com o Procon-MG pelo e-mail [email protected].
Outra boa notícia revelada por Rafael aos consumidores é a de que "as audiências de reconciliação, realizadas pelo Procon desde o mês de abril em Cataguases, estão surtindo ótimos resultados. Cerca de 90% dos casos saem resolvidos e, na última semana, das quatro audiência feitas, três foram positivas. Isso é bom para ambas as partes envolvidas e também para diminuir os processos judiciários decorrentes do não cumprimento dos direitos do consumidor", concluiu o coordenador. {{banner-interno}}
O Estádio Nacional Mané Garrinha foi inaugurado hoje (18) com um pontapé inicial dado pela presidenta Dilma Rousseff. Um dos estádios-sede da Copa das Confederações, que acontecerá em junho, e da Copa do Mundo de 2014, a inauguração trouxe grande expectativa dos operários envolvidos na obra.
Joamar Cunha Cabral, 34 anos, pintor por profissão, não escondeu a ansiedade de poder assistir, na tarde de hoje, a final do Candangão, o campeonato de futebol do Distrito Federal. "Estou doido para ver a inauguração, sou flamenguista mas, em Brasília, torço pelo Brasiliense", que disputará com o Brasília a final do Candangão.
O Mané Garrincha foi inaugurado com obras ainda por terminar, como o local de estacionamento e a área externa.
O jogo de estreia ocorre com 97% das obras concluídas e com 30% da capacidade de público. Segundo o Comitê Organizador Local da Copa, o percentual é definido pela Federação Internacional de Futebol (Fifa). No jogo desta tarde apenas 22 mil lugares serão ocupados dos 71 mil de capacidade. Os operários e convidados para assistir a partida ocuparão a ala inferior do estádio.
Os trabalhadores ainda pela manhã limpavam as cadeiras de pelo menos duas alas. "Esses dois setores ainda recebem retoques. Como pode ver, não podemos lavar o chão nem varrer senão suja tudo de novo por causa da poeira e do cimento", mostrou a responsável pelos funcionários Luciana Fróes.
Ainda assim, ela destacou que a parte interna está praticamente pronta e essa limpeza de última hora é apenas para a final do campeonato brasiliense da tarde de hoje.
O jogo desta tarde servirá de teste para os funcionários que vão trabalhar na Copa das Confederações e na Copa do Mundo, especialmente os policiais que farão a segurança dentro e no entorno do estádio. Pela manhã, foi intenso o movimento dos militares e de helicópteros no Mané Garrinha. Toda a operação segue os padrões determinados pela Fifa.{{banner-interno}}
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, se encontrou neste sábado com o papa Francisco e, aparentemente respondendo a críticas dele a uma insensível "ditadura da economia", pediu maior controle dos mercados financeiros.
Na quinta-feira o papa fez um apelo por uma reforma financeira no mundo e disse que a crise econômica global tornou a vida pior para milhões de pessoas nos países ricos e pobres.
Merkel visitou Roma por poucas horas apenas para se encontrar com o pontífice. Eles conversaram em particular na biblioteca do papa, por 45 minutos, um tempo extraordinariamente longo para uma audiência reservada.
Depois, Merkel disse aos repórteres que os escândalos e excessos criticados por Francisco durante a semana mostram que checagens e avaliações essenciais não estão funcionando adequadamente.
"As crises explodem porque as regras do mercado social não estão sendo observadas", disse ela, acrescentando que o reforço da regulação do mercado financeiro seria um dos principais objetivos do encontro de líderes do G20, que reúne as maiores economias do mundo, em setembro.
"Tivemos progressos, mas longe do ponto em que possamos dizer que o tipo de desajuste que levou às crises no mercado não voltará a ocorrer. Por isso, a questão terá papel central na reunião do G20 este ano", afirmou.
"É verdade que as economias existem para servir ao povo e este não tem sido, de modo algum, o caso em anos recentes."
Filha de um pastor luterano, Merkel disse que o papa Francisco falou principalmente sobre globalização, União Europeia e papel da Europa no mundo.
"O papa Francisco deixou claro que precisamos de uma Europa justa e forte e eu achei a mensagem muito encorajadora", declarou Merkel, que lidera o partido União Democrática Cristã, de forte base católica.
Em seu principal pronunciamento desde sua eleição, em março, Francisco também fez um chamado aos países para que assumam um maior controle sobre suas economias e protejam os mais pobres.
Merkel, que cresceu na Alemanha Oriental, comunista, antes da reunificação alemã, disse após o encontro que ela e Francisco "viveram sob ditaduras", referindo-se à junta militar que comandou a Argentina, terra natal no papa, de 1976 a 1983.{{banner-interno}}
Nunca os brasileiros tiveram acesso a tanto crédito e facilidades para adquirir a casa própria. Mas, na empolgação de assinar o contrato, muitos consumidores esquecem detalhes que podem virar dor de cabeça no futuro e até forçar a devolução do imóvel.
Os compradores devem estar cientes, por exemplo, do risco de a instituição bancária não liberar o financiamento que possibilitará honrar a dívida com a construtora ou de o valor sofrer alteração e ficar acima de sua capacidade de pagamento.
Além disso, precisam levar em conta que terão gastos consideráveis com taxas cartoriais e bancárias, além de itens como mudança e mobília. Entidades de defesa do consumidor alertam para a necessidade de o comprador estar atento, já que, interessados em fechar negócio, muitas vezes os corretores e construtoras falham em fornecer informações a respeito.
"Estamos tendo muita reclamação, pois acontece de os imóveis valorizarem e não se encaixarem mais no limite de crédito que o comprador se propôs a tomar", explica o advogado Geraldo Tardin, presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec).
Segundo ele, um caso típico tem sido o imóvel ter valorização superior a R$ 170 mil, limite financiado pelo Programa Minha Casa, Minha Vida nas capitais brasileiras. Nesse caso, o consumidor não tem mais acesso aos juros reduzidos do programa e as prestações sobem. De acordo com Tardin, em ocorrências do tipo, o comprador pode buscar na Justiça uma rescisão do contrato e tentar receber de volta os valores desembolsados.
"Há ainda a possibilidade de mover uma ação de obrigação de fazer contra a Caixa [Econômica Federal, agente financeiro do Minha Casa, Minha Vida]. Se o mercado valorizou, o consumidor não tem culpa", avalia.
Para a advogada Maria Inês Dolci, coordenadora da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), é necessário haver pressão sobre as empresas envolvidas para que haja mais clareza nas negociações e no texto do contrato. "O consumidor tem de estar muito ciente do risco e tem de estar previsto o que ocorrerá e quais valores serão devolvidos no caso de o financiamento não ser liberado", explica.
Segundo a advogada, a promessa de compra e venda entre consumidor e construtora precisa informar ainda o custo efetivo total envolvido na operação. "Todos os encargos, tudo que incide de ônus deve estar discriminado. Se o consumidor perceber que não tem, pode questionar, procurar os Procons ou a Justiça", informa.
Passada a primeira fase e liberado o financiamento, o comprador precisa se preparar para as taxas cartoriais e bancárias. Os custos de cartório não chegam a ser informados no contrato, porque são calculados posteriormente pelo Poder Público municipal e estadual.
Quem financiou o bem precisa arcar com o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis Intervivos (ITBI) e o registro do imóvel. Nesses casos, o contrato com o banco já equivale a uma escritura. Quem pagou à vista, no entanto, deve arcar ainda com a taxa para confecção de uma escritura pública.
Somadas, essas tarifas, que têm por base o valor do bem e cujo cálculo varia segundo a localidade do país, podem atingir de 3% a 5% do custo da casa própria. Além disso, dependendo do banco que fará o financiamento, podem ser cobradas taxas de cadastro e de abertura de crédito, entre outras.
O educador e terapeuta financeiro Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), destaca que esses custos podem abalar um orçamento contigenciado e que, por isso, o ideal é planejar com antecedência e construir uma reserva.
"Vale lembrar que o imóvel na planta não tem armários e outras benfeitorias. O nosso sistema não é como na Inglaterra, em que se financia 100% do valor e ainda se tem crédito para mobiliar. Também tem que prever os gastos com mudança, condomínio, IPTU [Imposto Predial e Territorial Urbano]. Tudo isso tem que ser objeto de análise muito antes [da compra]. Não só o que se gastará no começo, mas também o dia a dia da nova casa. Se não, o risco é entrar em desequilíbrio financeiro ou até devolver o imóvel", comenta.
Segundo Domingos, a dica para poupar é fazer uma estimativa dos gastos totais, avaliar quanto falta para atingir o montante e diagnosticar quanto pode ser posto de lado por mês para fazer face às despesas. "Tem que começar a buscar uma redução de gastos e excessos. Reunir todos da família e melhorar o desempenho do orçamento familiar", sugere.
Um direito que muitos brasileiros não sabem que existe e que pode aliviar os pesados desembolsos que envolvem a aquisição de um imóvel, é o desconto de 50% no registro cartorial para quem está adquirindo sua primeira casa pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH). O benefício é previsto na Lei 6.015, de 1973, e vale para o território nacional.
Para receber o abatimento, basta estar declarado no contrato de aquisição que se trata do primeiro imóvel. A compra de imóveis dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida também dá direito a custos reduzidos. O Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), no entanto, regido por uma lei diferente da que regula o SFH - o sistema permite financiar imóveis acima de R$ 500 mil e não prevê uso do FGTS, entre outras diferenças - não dá direito a abatimento.
Segundo a Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg), caso o cartório se recuse a conceder o desconto devido, o cliente pode registrar queixa junto à Corregedoria do Tribunal de Justiça da Região.{{banner-interno}}