Com o tema Quebre o Silêncio, a terceira edição da Marcha das Vadias de São Paulo ocupou hoje (25) as ruas do centro da cidade incentivando as mulheres a denunciara violência a que são submetidas.
A polícia não estimou o número de participantes. A passeata, que partiu da Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, chegou a ocupar cinco quarteirões da Rua Augusta, a caminho da Praça Roosevelt, onde o ato se encerra.
Portando faixas e cartazes, os manifestantes, em sua maioria mulheres, pediram autonomia sobre seus próprios corpos e rechaçaram a ideia de que a roupa ou o comportamento justifiquem violência contra elas.
"A gente quer mostrar que as mulheres são livres, que a palavra vadia significa liberdade. Queremos mostrar para homens e mulheres machistas que nós temos nosso lugar e somos iguais aos homens. Há de haver esse respeito. A gente tem de sair na rua com a roupa que quiser", disse Luana Rodrigues Silva.
Na manifestação foram distribuídos "cartões de emergência" às mulheres, que podem ser levados na carteira, com telefones de delegacias especializadas em crimes contra a mulher, do hospital Pérola Byington - que atende pessoas em situação de violência sexual – e da central de atendimento à mulher (180).
"O ideário disseminado pelo patriarcado no ensina que vadia é uma mulher vulgar, promíscua, que não esconde seus desejos sexuais e que isso é algo negativo. Que existem mulheres para se casar e mulheres para fazer sexo. A palavra vadia é usada para ofender e depreciar a imagem da mulher. Por isso o termo foi apropriado pelo movimento visando ressignificá-lo", dizia texto distribuído pelos organizadores.
Homens também participaram da passeata. Rafael Anacleto vestindo saia apoiou o ato. "Eu acho que a manifestação é você ser o que quiser. A marcha é um momento para que todo mundo saia e diga: eu posso ser o que eu quiser, independentemente do que se acha ou não".
Além de São Paulo, outras treze cidades do país recebem neste final de semana a Marcha das Vadias, dentre elas sete capitais: Porto Alegre, Florianópolis, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, São Luiz e Aracaju.
A Marcha teve início em 2011, quando um policial disse às estudantes da Universidade de Toronto, no Canadá, que para se proteger de uma onda de violência sexual, as mulheres deveriam não se vestir como vadias. Três mil pessoas tomaram as ruas da cidade em um manifesto denominado SlutWalk, no Brasil conhecido como Marcha das Vadias. {{banner-interno}}
Dois trens de carga colidiram em um cruzamento ferroviário em uma área rural do sudeste do Missouri neste sábado, causando o desmoronamento de um viaduto, quando pelo menos uma dúzia de vagões descarrilaram e atingiram uma pilastra de sustentação, disseram autoridades.
Nenhuma das sete pessoas feridas no acidente --dois funcionários e cinco pessoas que estavam em dois carros no viaduto-- sofreram ferimentos graves, disse o xerife de Scott County, Rick Walter, em comunicado.
"Um trem bateu no outro, causando o descarrilamento, e o trem descarrilado atingiu uma pilastra, que levou ao colapso do viaduto", disse o auxiliar do xerife Clay Slipis sobre o acidente, que aconteceu antes do amanhecer próximo a Chaffee, cerca de 24 quilômetros ao sudoeste de Cape Girardeau, Missouri.
A colisão entre os trens da BNSF Railway Co e da Union Pacific também causou um incêndio devido ao diesel que vazou de um deles, disse Slipis.
O acidente aconteceu apenas uma semana depois que um trem de passageiros descarrilou em Connecticut, atingindo outro trem e ferindo mais de 70 pessoas durante o horário de pico.
Na quinta-feira, um acidente de caminhão causou o desmoronamento de uma ponte no Estado de Washington, fazendo dois carros caírem no gélido rio Skagit e levantando preocupações sobre a infraestrutura do país. Três pessoas foram resgatadas.
No Missouri, Wayne Woods disse à afiliada regional da CBS que ele correu para a cena do acidente logo que ouviu a batida para tentar parar o tráfego enquanto chamava o serviço de emergência.
"Nós ouvimos a batida e fomos para fora, e meu filho disse que o viaduto tinha vindo para baixo. Então nós ouvimos pneus de carros cantando como quando se tenta parar e depois uma batida e sons contínuos de buzinas", disse ele ao canal KFVS.
A Diretoria Nacional de Segurança no Transporte disse que enviou uma equipe para investigar o acidente.{{banner-interno}}
A Caixa Econômica Federal admitiu hoje (25) ter liberado saques antecipados do Bolsa Família na véspera do início dos boatos de cancelamento do benefício e de um suposto pagamento extra pelo Dia das Mães. Em nota, o banco esclareceu ter oferecido o saque independentemente do calendário individual na sexta-feira (17).
De acordo com o banco, responsável pela operação do programa social, melhorias no cadastro de informações sociais permitiram que o pagamento de todos os benefícios fosse liberado no dia 17. O banco esclareceu ainda que a antecipação de saques já é autorizada em caso de calamidade ou de necessidade de melhoria de sistemas.
Pela regra oficial, o pagamento do Bolsa Família ocorre de forma escalonada na segunda quinzena do mês. O saque é liberado a cada dia conforme o último dígito do cartão. Os beneficiários com cartão de final 1 recebem primeiro. Quem tem final 0 retira o benefício por último.
O banco informa ainda que o aumento no ritmo de saques só começou por volta das 13h de sábado (18). Na sexta-feira (17), a Caixa registrou 649.018 saques, número inferior às 852.602 retiradas feitas no primeiro dia de pagamento em abril.
Os boatos sobre o Bolsa Família provocaram corridas às agências e aos caixas eletrônicos em 13 estados do Norte e do Nordeste. Segundo o comunicado, para garantir o acesso aos benefícios e a integridade física dos correntistas, a Caixa manteve o saque antecipado durante o fim de semana. No entanto, quem retirou o benefício fora do calendário só terá direito a um novo saque no próximo mês.
A Caixa informou ainda que tem total interesse na apuração dos fatos e reafirma que aguarda as investigações da Polícia Federal em relação a origem dos boatos. O banco se pôs à disposição das autoridades policiais para colaborar com a apuração e prestar todos os esclarecimentos necessários.
A Polícia Federal (PF) divulgou ontem (24) que já tem informações sobre pessoas que receberam telefonemas no último final de semana com mensagens sobre o fim do Bolsa Família. A PF não confirma o número de pessoas identificadas, mas diz que dispõe de informações sobre a possibilidade do boato ter surgido a partir de ligações originadas por telemarketing.{{banner-interno}}
O Banco Central (BC) já recolheu este ano, até abril, 96.464 cédulas de real falsificadas. A maior parte delas no Rio de Janeiro (26.055) e São Paulo (10.707). Em todo o ano passado, foram tiradas de circulação 509.597, no país.
Depois de receber notas falsas, a comerciante Rita Maria Pereira da Cruz, 31 anos, chegou a comprar um aparelho que identifica notas falsas, mas quase não usa o instrumento porque demora para ligar e "atrasa o serviço". Ela contou que recebeu notas falsas de R$ 100, R$ 50 e R$ 10 na lanchonete dela, que só aceita dinheiro como meio de pagamento. Rita ressaltou que as notas falsas são recebidas quando há muito movimento na lanchonete e assim não consegue "dar muita atenção a detalhes" do dinheiro.
O taxista Raimundo Nonato, 50 anos, também enfrenta o problema no dia a dia e, na pressa de guardar a nota e entregar o troco rapidamente para os clientes, por questões de segurança, não consegue avaliar as notas que recebe. Ele já recebeu uma nota falsa de R$ 10.
De acordo com os dados do BC, a maior parte das cédulas recolhidas são dos valores maiores. Neste ano, até abril, o maior número de notas falsificadas recolhidas foi de R$ 50, no total de 23.013 cédulas, no país. Também há muito registro de notas falsas de R$ 100 da primeira (21.849) e da segunda família do real (21.690).
No site, do BC há orientações sobre como verificar se o dinheiro recebido é falso. Segundo o BC, ninguém é obrigado a receber notas falas. Caso, haja desconfiança sobre a cédula é possível recusar o recebimento. A orientação para quem já recebeu um nota suspeita de ser falsa é entreguar o dinheiro em uma agência bancária que vai encaminhar a cédula para a análise do BC. Não há troca por notas verdadeiras, de acordo com o BC.
Também é possível conferir, pela internet, o andamento da análise das cédulas encaminhadas, com o número do CPF e data de nascimento no caso de pessoas físicas ou CNPJ e CPF do responsável para as empresas.{{banner-interno}}
Quatro acidentes foram registrados neste sábado, 25 entre 10 e 13 horas nas rodovias que cortam Muriaé. Um dos envolvidos morreu (motociclista) e os demais foram socorridos e levados ao Hospital São Paulo, aparentemente sem lesões graves, conforme informou a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros que atenderam a todos os chamados. os acidentes aconteceram nas BRs-116 e 356.
O primeiro acidente aconteceu no início da manhã deste sábado, na altura do Km 675 da BR-116, no trecho entre Muriaé e Miradouro. Marlon José da Silva, 31 anos, que dirigia sozinho uma motocicleta, bateu em um caminhão e morreu na hora. Segundo o motorista do caminhão, Marlon teria saído de trás de um veículo e invadido a pista contrária e mesmo com a tentativa do motorista de desviar o choque foi inevitável. Marlon estaria indo para o trabalho em uma propriedade rural em Vieiras.Pouco tempo depois, os bombeiros e a PM foram acionados para dois outros acidentes que aconteceram simultaneamente. Desta vez, na altura do Bairro Bela Vista, também na BR-116. Em um dos casos, um carro bateu em uma carreta e no outro foram envolvidos um automóvel e uma bicicleta motorizada. Um Gol preto invadiu a contra mão e bateu na lateral de uma carreta. O Gol teve a lateral esquerda dianteira totalmente destruída e o motorista sofreu ferimentos na perna e braço esquerdos tendo sido levado ao Hospital São Paulo para ser medicado.
O outro acidente foi registrado na saída de Muriaé, em direção à Laranjal. O condutor de uma bicicleta motorizada ficou ferido ao ser atingido por um Fiat Pálio, prata, com placas de Itaperuna (RJ). Os dois veículos seguiam sentido à Laranjal e, segundo a Polícia Rodoviária Federal, os ocupantes do carro afirmaram que o ciclista estava no acostamento e, ao se aproximar de uma ponte, virou de repente para a esquerda, cruzando na frente do Pálio, sendo impossível evitar a colisão.
Bombeiros estiveram no local, mas a vítima já havia sido sorrida por uma ambulância da Prefeitura de Muriaé. A PRF informou também que o rapaz foi levado, desacordado, ao Hospital São Paulo e que ainda não se sabe a gravidade das lesões.O quarto acidente envolveu um ônibus de turismo que perdeu os freios e atngiu um Gol que seguia à sua frente, no trecho do BR-356, entre Muriaé e Rosário da Limeira. Dois jovens que estavam no carro sofreram lesões aparentemente leves e foram socorridos pelos Bombeiros. As cerca de 40 pessoas que viajavam no ônibus nada sofreram. O coletivo, que é bem antigo e partiu de Belo Horizonte com destino a Raposo onde os passageiros iriam participar da Festa dos Carros de Boi que acontece naquela localidade neste fim de semana.A traseira do Gol ficou totalmente destruída com o choque. (Fotos: Rádio Muriaé)
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