Alex Carvalho, Assessor do prefeito Cesinha Samor, fez um esclarecimento nesta segunda-feira, 27, a respeito do valor do Ticket Alimentação dos servidores não ter sido reajustado em cinqüenta reais como foi acordado com o Sindicato da categoria, o Sinserpu, e amplamente divulgado. O motivo, segundo ele, deve-se ao fato de que a lei neste sentido ainda não foi aprovada pela Câmara Municipal de Cataguases, o que deverá ocorrer somente nesta terça-feira, 28, conforme expectativa do próprio Executivo.
Durante o final de semana, os servidores manifestaram maciçamente nas redes sociais a insatisfação por não terem recebido o Ticket Alimentação no valor de R$250 como havia sido divulgado. Alex Carvalho explica que houve, "na verdade, um problema com datas, já que o benefício é repassado aos funcionários no dia 25 de cada mês. Infelizmente, a questão legal se alongou demais impedindo que os servidores pudessem se beneficiar do novo valor neste mês de maio", explicou. Ele, no entanto, garantiu que em junho, os servidores receberão o ticket com o limite acordado com o Sindicato acrescido dos cinqüenta reais que faltaram agora.
- Não queríamos que este incidente tivesse acontecido, mas agora estamos esclarecendo todo o procedimento e tranquilizando os servidores que, em hipótese alguma serão prejudicados, conforme assegurou o nosso prefeito Cesinha Samor, explicou Alex Carvalho. Ele completou dizendo que todas as cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho firmado com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cataguases e Região, "serão cumpridas integralmente", garantiu o assessor do prefeito.{{banner-interno}}
No próximo dia 29, a Prefeitura de Cataguases, através da Secretaria Municipal de Assistência Social e Serviço de Proteção Básica, vai inaugurar o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) José Cipriano Fiel, o qual funcionará na Rua Orastes Spíndola, s/n°, no Bairro São Vicente, e atenderá à população local, além dos cidadãos dos bairros Riguete e Justino e dos distritos Aracati e Vista Alegre.
Segundo Murilo Matias, coordenador da Proteção Social Básica, "o CRAS São Vicente será mais uma ferramenta da Secretaria Municipal de Assistência Social para garantir a consolidação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) nos territórios de sua abrangência, dentro da lógica de dever do estado e direito do cidadão", destacou o coordenador, que continuou: "Certamente a rede de proteção desses locais estará mais fortalecida a partir do funcionamento do CRAS".
A inauguração começa a partir das 9h e terá participação de representantes dos outros Centros de Referência de Assistência Social e de todos os serviços da Assistência Social do município, como Proteção Social Básica, Bolsa Família, Adolescente Cidadão, ProJovem Adolescente e Pró-idoso.
O CRAS São Vicente será coordenado por Rodrigo Cesário e terá a assistência social de Josiane Abritta, a qual revelou estar "ansiosa para começar os trabalhos que serão realizados com toda dedicação", frisando que "o CRAS será de grande importância para a população local, uma vez que visa o fortalecimento de vínculos e convivência comunitária, o incentivo ao trabalho e renda através de economia solidária e o trabalho em rede com outros serviços, garantindo os direitos básicos do cidadão", concluiu. (Fotos: Paulo Victor Rocha)
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O segundo programa "Plano de Negócios" da série de dez que revelam experiências bem sucedidas de empresários cataguasenses visando a realização, em agosto próximo, do Seepmec - Simpósio Empresarial e Estudantil de Pequenas e Microempresas e Cidades – acaba de ser lançado.
Desta vez, o entrevistado é Cláudio Lúcio Rodrigues, o Dim, proprietário do Viking Lanches. Sem cerimônia e muito à vontade, ele conta ao público como adquiriu seu negócio, como teve a ideia de ambientar sua empresa de lanches em um vagão de trem, além do diferencial do seu negócio, um dos responsáveis pelo seu sucesso.
Dim também falou sobre alimentação saudável e deu dicas para quem deseja colocar um projeto empresarial em prática nos dias atuais. Ele também deu uma dica importante para futuros empreendedores: "É preciso estudar muito o mercado e a área em que se pretende atuar", alertou.
O Seepmec é um projeto que propõe um ponto de partida para a discussão do desenvolvimento econômico local entre estudantes, administradores públicos e empresários de micro e pequeno portes a fim de viabilizar ideias que possam se tornar soluções a serem aplicadas pelos participantes, criando, assim, uma rede de colaboradores com aqueles que ainda estão na graduação, mas também, um importante local para troca de experiências entre todos os participantes.
Consiste, portanto, num espaço de interlocução entre governo municipal e o setor privado, com objetivo de concretizar ações e discutir as políticas públicas voltadas para as Microempresas (ME) Empresas de Pequeno Porte (EPP) na construção de ambiente de negócios mais favorável ao desenvolvimento do setor, em face dos seus principais desafios: capacitação, acesso ao crédito, comércio exterior, tecnologia, inovação, informação e desburocratização.
Para se inscrever e participar do Seepmec acesse www.seepmec.com.br. E para assistir à entrevista neste site, basta descer um pouco a barra de rolagem ou, se preferir, acesse: http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v =1_AEM8p1whg.
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O candidato derrotado à prefeitura de Santana de Cataguases nas eleições de outubro de 2012, Manoel Luiz Mathias, requereu junto à Justiça Eleitoral de Minas Gerais, seu diploma como prefeito eleito daquele município, por causa da destituição da prefeita Jucélia Baesso, mas teve seu pedido negado pelo Juiz Eleitoral José Maurício Pirozzi Machado, da Comarca de Cataguases.
Ao justificar seu indeferimento o Juiz falou pela primeira vez sobre a realização de novas eleições para prefeito e vice em Santana de Cataguases. A decisão de Maurício Pirozzi seguiu a opinião do Ministério Público Eleitoral que argumentou "pela impossibilidade jurídica do pedido". Luiz Mathias entrou com a Ação por entender que a cassação dos direitos políticos da prefeita dá a ele o direito de ser diplomado, uma vez que foi o segundo colocado no pleito.
A sentença do Juiz Eleitoral da Comarca de Cataguases está baseada no artigo 224 do Código Eleitoral que determina: "Se a nulidade atingir a mais da metade dos votos do País nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais, ou município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias."
"Neste compasso, tendo a prefeita e vice-prefeito cassados obtido 53,19% dos votos válidos, conforme consta do resultado oficial promulgado pela Justiça Eleitoral, HÁ DE SEREM REALIZADAS NOVAS ELEIÇÕES, não encontrando, portanto, o requerimento qualquer respaldo legal", finalizou o magistrado julgando "improcedente a pretensão". (Foto reprodução da internet){{banner-interno}}
Pela primeira vez, os 18 cientistas que integram o comitê do Programa Mundial de Pesquisa Climática, WCRP na sigla em inglês, estão reunidos no Brasil para avaliar as iniciativas globais para mitigação e adaptação às mudanças do clima. No encontro anual, os dirigentes da organização vão concluir, até a próxima sexta-feira (31), um balanço de desafios considerados prioritários, como melhorias nas observações do nível dos oceanos e medidas para avaliar e garantir a disponibilidade de água em algumas regiões.
"O Brasil está entre os líderes em várias iniciativas, como as voltadas para mitigação das alterações climáticas e, ao lado da França e dos Estados Unidos, do sistema de observação do nível do mar. Poucos se importam com o que está acontecendo com os oceanos no mundo, como no Brasil, que tem uma costa muito grande", disse Antonio Busalacchi, que preside o grupo, explicando que a liderança brasileira nessas políticas motivou a escolha do país para sediar a 34ª reunião do grupo, que existe desde 1985.
"Quis que os integrantes do comitê fossem apresentados a esse cenário. A discussão vai girar em torno de tópicos sobre climatologias em escala regional", explicou, citando situações que estarão no centro dos debates, como a do Nordeste brasileiro, que enfrenta seca extrema há dois anos.
Há quatro anos, o Brasil se comprometeu a reduzir as emissões de gases de efeito estufa, apontadas como uma das principais responsáveis pelas alterações de temperatura da Terra, entre 36,1% a 38,9% até 2020, tendo como base o que emitia em 1990. O compromisso foi firmado durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas realizada em Copenhague, COP15, e a Política Nacional de Mudanças Climáticas transformou as metas voluntárias em objetivos claros para o governo e para vários setores.
A redução do desmatamento na Amazônia e no Cerrado está no topo da lista, que ainda inclui investimentos na produção de biocombustíveis, substituição do uso de carvão nativo e inclusão de técnicas de plantio que podem reduzir a emissão de gases nocivos pela agricultura.Na próxima semana, o governo brasileiro vai divulgar o levantamento mais recente de emissões de gases de efeito estufa. A expectativa é que as áreas de meio ambiente e de ciência e tecnologia também anunciem os planos setoriais de mitigação, com metas para áreas estratégicas da economia.
Sem antecipar números, Carlos Nobre, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação disse que todos os indicativos é que o país está caminhando em direção à meta. O termômetro que confirma essa expectativa, segundo ele, inclui, por exemplo, os índices de desmatamento que vêm mostrando redução da devastação de áreas em regiões estratégicas.
"Qualitativamente a gente sabe que a avaliação é boa porque o desmatamento na Amazônia e no Cerrado está caindo. No ano passado, tivemos o menor índice da série histórica de desmatamento na Amazônia", disse. Para Nobre, as ações de fiscalização e monitoramento que estão sendo adotadas pelo governo devem manter essas taxas em queda.Para o grupo de cientistas estrangeiros, Nobre também elencou programas brasileiros que coincidem com as estratégias globais do comitê. "O Brasil avançou muito em medidas de mitigação, mas temos que avançar ainda muito mais na adaptação da sociedade brasileira, do sistema econômico, da agricultura, do uso da água, por exemplo. São pesquisas que vão apontar políticas tecnológicas de adaptação e indicar políticas públicas, como as voltadas para mobilidade urbana e ocupação do litoral", explicou o secretário.
Recentemente, o governo também criou o Instituto Nacional de Pesquisas sobre os Oceanos (Inpo), reservando outros recursos para pesquisas de longo prazo nos 8,5 mil quilômetros do litoral brasileiro, e iniciou a compra de equipamentos que vão aumentar a capacidade de monitoramento sobre a seca na Região Nordeste. "Estamos comprando 1 mil medidores de chuva, 500 medidores de umidade do solo, 100 estações agrometeorológicas que vão aumentar muito nossa capacidade de prever os impactos da seca do Nordeste sobre a agricultura e abastecimento de água", explicou.{{banner-interno}}