Autoridades interceptaram uma carta de ameaça dirigida ao presidente dos EUA, Barack Obama, semelhante às enviadas ao prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, disse o Serviço Secreto norte-americano nesta quinta-feira.
Cartas enviadas à Bloomberg e seu grupo de controle de armas continham material que acredita-se ser o mortal veneno ricina e continha uma referência ao controle de armas, disse a polícia de Nova York na quarta-feira.
Um funcionário do Serviço Secreto disse que a carta enviada à Casa Branca era semelhante, mas não entrou em detalhes.
O serviço de triagem de correspondência da Casa Branca entregou a carta para Força Tarefa Conjunta contra Terrorismo do FBI, disse o funcionário do Serviço Secreto sob condição de anonimato.
Autoridades interceptaram várias cartas com rícino enviadas nas últimas semanas. Um homem de Tupelo, no Mississippi, foi acusado no mês passado com o envio de cartas com veneno a Obama e a outros dois funcionários públicos. Everett Dutschke foi detido sob acusação de desenvolver e possuir ricina e tentar usá-la como uma arma, de acordo com o Departamento de Justiça.
As autoridades também interceptaram uma carta enviada ao senador Roger Wicker, do Mississippi, na qual testes preliminares mostraram haver ricina.
Na semana passada, as autoridades federais prenderam um homem no estado de Washington, sob a acusação de enviar uma carta contendo ricina a um juiz distrital dos EUA em Spokane.{{banner-interno}}
A fotografia é uma das atividades mais populares entre os usuários de smartphones: não é à toa que as três câmeras mais populares no Flickr, um site especializado em fotografia, são smartphones (o iPhone 4S, o iPhone 5 e o iPhone 4, respectivamente). Em parte devido à praticidade: os smartphones são pequenos, leves e estão sempre em nossos bolsos, o que os torna perfeitos para aquele "clique" de ocasião.
Mas também há o fator "social": muitas vezes fazemos fotos pensando especificamente em dividir um momento com amigos e familiares. E é muito mais fácil fazer isso em um smartphone, onde bastam alguns toques na tela para capturar, editar e compartilhar uma cena, do que com uma câmera tradicional, onde no mínimo você precisa encontrar um PC onde descarregar as fotos antes de qualquer outra coisa.
Ainda assim, as câmeras tradicionais tem suas vantagens. Entre elas sensores maiores, que captam mais luz e possibilitam fotos melhores, especialmente em situações onde a iluminação é precária. O zoom óptico nos possibilita captar em detalhes mesmo objetos distantes, e sistemas de estabilização de imagem compensam o movimento das mãos e reduzem o risco de fotos borradas.
Mas e se fosse possível combinar os dois? Criar um aparelho tão prático pra fotografar e compartilhar quanto um smartphone, mas com o zoom, sensibilidade à luz e qualidade de imagem de uma câmera de verdade? Foi o que a Samsung tentou fazer com a Galaxy Camera.
HardwareDe relance a Galaxy Camera parece uma câmera doméstica comum. A cor branca (no nosso modelo, ela também está disponível em preto) chama a atenção, mas a lente e a empunhadura emborrachada à esquerda dela não deixam dúvidas de que é uma câmera, não muito diferente de outros modelos da própria Samsung como a WB850F. Ela pesa 300 gramas e mede cerca de 12,8 cm de comprimento, 7 cm de altura e tem em média 1,9 cm de espessura, não contando a lente.
Os únicos controles físicos são o controle de zoom acima da empunhadura, um botão liga-desliga próximo a ele e um botão para levantar o flash (com uma lâmpada de verdade, e não LED como na maioria dos smartphones) na lateral direita. Todo o resto é controlado através da tela LCD sensível ao toque, com 4.8 polegadas e resolução HD (1280 x 720 pixels), na traseira. Sua visibilidade sob a luz do sol não é das melhores: você vai ter que colocar o brilho no máximo se quiser fotografar em um dia ensolarado.
A lente Samsung de 23 mm tem zoom óptico de 21x (4.1 a 86.1mm) e a abertura vai de f/2.8 a f/5.9. O sensor de imagem tem 16 MP. São as mesmas especificações da WB850F, o que me leva a suspeitar que a Samsung aproveitou todo um conjunto de imagem que já tinha no novo projeto.
Mas se a Galaxy Camera tem o corpo de uma câmera, o cérebro é de um smartphone, mais especificamente do Galaxy S III. Ela é baseada no mesmo processador Exynos quad-core, rodando a 1.4 GHz E acompanhado por 1 GB de RAM. Há menos memória interna, 4 GB, com um slot para cartões microSD de até 64 GB.
E como em todo smartphone moderno, ela tem GPS, Wi-Fi (nos padrões 802.11 a/b/g/n), Bluetooth 4.0 e 3G: o slot para o cartão microSIM fica debaixo de uma tampa na parte inferior, ao lado do slot para o cartão microSD e da saída HDMI. E não, não dá pra fazer chamadas, ou enviar SMS, com ela.
SoftwareO sistema operacional da Galaxy Camera é o Android 4.1. E pra quê Android em uma câmera? Bem, pense em todos os programinhas que você tem em seu smartphone para recortar, editar e compartilhar imagens. Agora eles podem rodar diretamente na câmera, sem que você precise descarregar as fotos num PC antes: segundos após o "clique" a foto já está no Instagram ou Facebook. É incrivelmente prático, seja você um turista registrando as férias com a família ou um jornalista cobrindo um evento.
A Samsung tem uma interface especial para a câmera (também usada no Galaxy S4, aliás), que é acessada por padrão sempre que ela é ligada. Mas basta um toque no botão Home (o ícone da "casinha" no canto superior esquerdo da tela) para sair dela e acessar a mesma interface TouchWiz dos outros aparelhos da empresa.
Nesse ponto a Galaxy Camera se comporta exatamente como um smartphone Android. Você tem acesso aos mesmos serviços (Google Play, GMail, Google Maps, YouTube), e pode instalar todos os seus apps favoritos, mesmo jogos. Até mesmo apps de câmera, como o popular Camera Zoom FX, funcionaram sem problemas.
Há editores de imagens (Assistente de foto) e de vídeos (Editor de vídeo) pré-instalados, bem como alguns apps da Samsung como o bloco de notas S Note e o assistente pessoal S Voice (que ainda não fala português). Aliás, é possível controlar a câmera dizendo comandos em inglês como "Flash On", "Record Video" e "Cheese" ou "Shoot" (para bater uma foto).
Vale lembrar que a Galaxy Camera tem integração ao serviço de armazenamento online Dropbox. Você pode configurá-la para enviar automaticamente cada foto tirada para seu "disco virtual", o que é ótimo em viagens: se por um azar você perder a câmera, não perde as imagens.
CâmeraA Galaxy Camera tem um modo automático bastante competente, e a Samsung também inclui 19 modos de cena para várias situações, como fotos em close (Macro), panorâmicas, fogos de artifício, fotos de comida, de festas, de cachoeiras, contra a luz, etc.
Também há um modo manual (Avançado, nos termos da Samsung) para os fotógrafos mais experientes, com controle sobre o ISO, exposição, abertura e velocidade do obturador. Cada ajuste é refletido automaticamente na imagem exibida atrás da interface (que lembra os anéis no corpo de uma lente), o que acaba ajudando o fotógrafo a encontrar exatamente o que precisa para uma cena.
Entre os modos pré-programados há um modo HDR (que por algum motivo a Samsung traduziu como "Tom Forte"), um modo de disparo contínuo que faz 4 fotos de 16 MP por segundo (20 fotos no total) e os modos Melhor Foto, que analisa as imagens e o ajuda a encontrar a melhor foto no geral, e Melhor Face, que é muito útil pra retratos em grupo: a câmera faz cinco fotos e permite combinar as melhores faces entre elas, para gerar uma imagem em que todos "saiam bem" na foto.
A câmera fez boas fotos, com qualidade equivalente à de outras "point and shoot" domésticas. Mesmo em um dia nublado ela não cometeu o pecado de "lavar" as cores ou errar o balanço de branco, como às vezes acontece com smartphones. A estabilização de imagem é eficiente, e mesmo usando o zoom máximo de 21x consegui fazer fotos bastante nítidas, mesmo segurando a câmera na mão.
Gostei especialmente das fotos em HDR feitas à noite: a câmera combina três exposições (que à noite tem um intervalo de cerca de 2 segundos cada) para produzir uma única cena bem iluminada, rica em detalhes e com pouco ruído. Dependendo da cena e quantidade de luz, os resutados parecem mágica. E mesmo durante o dia o modo HDR é útil, realçando cores e ajudando a equilibrar as àreas claras e escuras da imagem, trazendo à tona detalhes que seriam perdidos em uma foto convencional.
Na hora de filmar é possível fazer vídeos em Full HD, ou usar um modo de "câmera lenta" que reduz a resolução (768 x 512) mas grava 120 quadros por segundo. Com isso a cena parece estar se acontecendo quatro vezes mais devagar do que o normal, o que é interessante para quem quer filmar esportes, bichos de estimação ou crianças.
Nem tudo são floresMas a Galaxy Camera tem seus probleminhas: um deles é que não dá pra combinar modos. Quer Macro com HDR? Sem chance, é um ou outro. Também encontrei problemas com foco, especialmente em macro ou com zoom. Algumas vezes a câmera se recusou a focar até que eu me afastasse da cena ou reduzisse o zoom, em outras fotografou sem problemas à mesma distância. E encontrei casos em que ela dizia que a cena estava em foco quando obviamente não estava.
A autonomia de bateria também desapontou. Levei a câmera para um passeio no Parque da Aclimação, em São Paulo, numa manhã de sábado. Depois de 3 horas e 40 minutos fora da tomada, e umas 70 fotos, ela deu o alerta de que havia apenas 15% da bateria restantes. É muito pouco. E olhe que eu nem usei o 3G: compartilhei durante alguns minutos a conexão do meu smartphone, via Wi-Fi, para fazer o upload de apenas 7 das imagens para o Instagram.
E uma "picuinha": para um aparelho equipado com um processador quad-core de 1.2 GHz, a demora de três a quatro segundos para abrir a galeria de imagens é no mínimo curiosa.
Nosso vereditoO principal problema da Galaxy Camera é o preço. Como toda primeira geração de uma nova tecnologia, ela é cara: custa R$ 2.199 aqui no Brasil. Por um terço disso você pode levar para casa uma câmera doméstica tradicional com recursos similares (sensor de 16 MP e zoom de 21x) que vai fazer fotos até melhores. Ou, se preferir gastar um pouco mais, pode comprar uma câmera com lentes intercambiáveis e receber uns R$ 400 de troco.
Ainda assim, não há dúvida de que ela é só o começo: os problemas serão corrigidos, os recursos irão melhorar e o preço vai cair. Câmeras híbridas como a Galaxy Câmera são o futuro da fotografia.{{banner-interno}}
A Igreja Católica trabalha com a expectativa máxima de público de 2,5 milhões de pessoas para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada no Rio, entre os dias 23 e 28 de julho, e vai ter a presença do papa Francisco. Apesar do número atual de inscritos estar em 244 mil, é esperado que as inscrições aumentem bastante a partir de junho, devendo chegar entre 400 mil e 450 mil. A presença total de público, porém, tomando por base as jornadas anteriores ocorridas em outros países, é sempre bem superior à quantidade de inscritos.
A avaliação foi feita hoje (30) pelo arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, durante missa alusiva a Corpus Christi, na Igreja de Santana, na região central da cidade. A nave principal da igreja foi decorada com um tradicional tapete feito de areia colorida, que foi percorrido pelo religioso. Entre as imagens desenhadas, o símbolo da JMJ e o rosto do papa Francisco.
"Nós nunca dissemos que haveria 2 milhões de inscrições. O que dissemos é que precisaríamos preparar um lugar para acolher essas pessoas. Em Madri [onde ocorreu a última jornada, em 2011], foram 400 mil inscrições, mas a missa final chegou a 2 milhões de pessoas. Em Copacabana ou no Campo Fidei [fazenda em Guaratiba, na zona oeste, onde será a missa final] pensamos em acolher 2 milhões de pessoas", explicou dom Orani.
Segundo o arcebispo, não há necessidade para todos se inscreverem. "O evento é aberto e os cariocas, que serão a maioria dos participantes, não precisam se inscrever. Se chegarem mais peregrinos, teremos que nos apertar. Estamos preparados para receber até 2,5 milhões de pessoas", disse dom Orani. Ele esteve recentemente no Vaticano com o papa Francisco que na ocasião se mostrou muito alegre em participar do evento no Rio e fez questão de mandar uma benção especial aos brasileiros.
De acordo com a organização da jornada, 60% dos inscritos até agora são do Brasil, 20% de países latino-americanos e os demais 20% de outros países. Os três países que mais estão enviando peregrinos são Argentina, França e Estados Unidos. A inscrição garante acomodação e refeições durante os dias do evento. As inscrições para a jornada podem ser feitas no endereço www.rio2013.com.{{banner-interno}}
Cerca de 400 produtores rurais e agricultores familiares de São Geraldo lotaram o primeiro Encontro de Produtores Rurais daquele município, que aconteceu no dia 22, no Pavilhão de Eventos Geraldo Victal.
Realizado pela Prefeitura Municipal e a Emater, com o apoio de empresas da cidade, o evento ofereceu uma tarde recreativa e cheia de esclarecimentos aos participantes. Para o prefeito Marcílio Moreira Barros o encontro proporcionou trocas de experiências e uma nova visão ao homem do campo em relação às novas tecnologias e também sobre sua saúde. "É importante levar sempre as novidades ao produtor rural e proporcionar a ele melhores condições de trabalho, assim como melhores condições de saúde", disse.
Com vários standes montados no local, os visitantes conheceram alguns dos principais produtos oferecidos no mercado, puderam fazer acompanhamento de saúde, conhecer os trabalhos oferecidos pelo CRAS e até conhecer de perto o programa Minha Casa Minha Vida Rural, que na ocasião teve 50 novos contratos assinados para a construção de novas residências na zona rural da cidade. "Desde o início do ano cerca de 150 famílias entraram no programa de construção de moradias rurais", ressalta o prefeito. "Estamos buscando devolver a estas famílias a dignidade e a vontade de permanecer na roça com conforto e qualidade de vida", diz.O Encontro contou ainda com a participação dos prefeitos de Guidoval, Soraia Souza e de Rodeiro, Luiz Medeiros, que elogiaram a iniciativa, entre outras autoridades. Durante todo o dia de atividades foram ministradas palestras informativas, distribuição de mudas e sorteio brindes aos participantes.
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Em comemoração ao Dia Mundial Contra o Tabagismo, que é celebrado no dia 31 de maio, a Secretaria de Saúde de Muriaé realizou na terça-feira, dia 27, entre seus funcionários e a população muriaeense, um encontro para divulgar e acolher novos membros ao Programa de Controle do Tabagismo.
O Programa que tem como objetivo estimular o cidadão a parar de fumar através de acompanhamento psicológico, reuniões de grupo e medicamentos, apresentou aos participantes os malefícios do cigarro, através de uma palestra do enfermeiro Isonel Gerônimo. "Inicialmente o uso do cigarro é prazeroso, mas a longo prazo as consequências são graves", diz. "O usuário tem falta de ar e muitas vezes parece que está sendo sufocado por um travesseiro", exemplifica apontando apenas um dos problemas, que também envolve alteração do batimento cardíaco, aumento da pressão arterial, dificuldades circulatórias, aumento do risco de câncer, efisema pulmonar e tosse, além de dependência física e psicológica.
Para a Coordenadora do Programa no município, Karina Queiroz Magalhões esta é uma grande oportunidade dos dependentes que querem parar de fumar, tomar a iniciativa. Assim como fez a Auxiliar de enfermagem Suely Aparecida Pereira Dala Paula. Ela que fumou durante 35 anos, parou há três, graças ao apoio do programa. "Até meu convívio familiar melhorou", relata. "Antes minha família não aceitava o vício, até que decidi participar das reuniões do programa e iniciar o tratamento. Hoje me sinto uma nova pessoa e mais realizada".Com os resultados positivos e sem os 20 cigarros diários Suely convidou a prima Maria Helena Oliveira (foto ao lado) a participar do programa. "O apoio do programa foi fundamental para eu parar de fumar", conta a costureira que fumou durante 20 anos. "Eu sempre tive vontade de parar, mas precisava de um auxílio, que veio através das reuniões, consultas e do remédio. Sozinha eu não conseguiria".{{banner-interno}}