O tempo fechou na madrugada deste domingo, 9, em Leopoldina, quando uma multidão que lotava a Arena Vibe, casa de show daquela cidade, se revoltou com a ausência do cantor da noite, MC Magrinho, que está fazendo grande sucesso com a música "Fiu Fiu". Cerca de 2 mil pessoas lotavam a casa de show à espera do cantor que deveria ter subido ao palco às 3 horas da madrugada. Por volta das 5:20 horas, a multidão não quis mais esperar e, acreditando que havia sido enganada pelos organizadores do show, depredaram o local. Ninguém ficou ferido, segundo a Polícia Militar. Extraoficiamente, porém, há relatos nas redes sociais de pessoas com ferimentos leves. Segundo revelou a Polícia Militar, que foi chamada ao local, a Arena Vibe foi arrendada para a empresa "Elenco Produções" de responsabilidade de Júlio César Vieira Cardoso para realizar o show com o MC Magrinho. O proprietário da casa de shows, Leonardo Monte Esteves, que foi quem chamou a Polícia, contou que durante a quebradeira, pessoas não identificadas teriam aproveitado o tumulto para furtarem latas de cerveja, garrafas de bebidas quentes e cerca de R$3 mil em dinheiro que estariam no Caixa do estabelecimento.MC Magrinho, conforme Leonardo narrou aos policiais, teria chegado à Arena Vibe, pouco antes das 7 horas da manhã. O atraso, segundo o próprio MC Magrinho revelou em vídeo (veja aqui) feito, segundo ele, nas dependências da casa de show em Leopoldina, ocorreu devido a um problema mecânico na Van em que viajava. O empresário do cantor, Diego Luiz Lima Miranda, ainda segundo consta no boletim de Ocorrência, se responsabilizou pelos danos e disse irá ressarcir os prejuízos aos responsáveis pelo show. No vídeo gravado por Magrinho, ele se comprometeu a agendar uma nova apresentação no local sendo que os organizadores acrescentaram uma legenda ao vídeo dizendo que o referido show será de portas abertas.
Geraldo Resende, o Geraldinho, um dos responsáveis pelo evento, e quase foi agredido pelo público, comentou o episódio. "Foi lamentável o que aconteceu. A gente não esperava esta reação do público, porque tudo foi explicado, nada foi escondido e mesmo assim deu esta confusão enorme. Felizmente ninguém se feriu ou morreu. Acho que tudo começou por causa de algumas pessoas que queriam mesmo tumultuar e colocaram 'pilha' na galera", disse ele.{{banner-interno}}
O escritor Fernando Abritta lançou, na noite desse sábado, 07, às 19 horas, na Biblioteca Municipal Ascânio Lopes, em Cataguases, "O caso da menina que perdeu a voz", obra que pode ser lida, visualizada ou escutada, uma vez que, além das páginas em texto e desenhos em ponto cruz, possui também um áudio livro em CD. No lançamento, foram montados dois ambientes, nos quais os convidados e amigos puderam assistir a vídeos de entrevistas do autor e de algumas pessoas que participaram da feitura do livro, além de conversar com o próprio escritor sobre a obra e suas peculiaridades.
Fernando contou que "a história desse livro me veio em 2005 e eu me apaixonei por ela. A Lígia, minha companheira, trabalhava com ponto cruz na época, então eu resolvi fazer a ilustração da história em ponto cruz e fiquei de 2005 a 2007 aprendendo sobre a técnica. Em 2007, com o desenho já em AutoCAD, no computador, eu fui procurar quem poderia fazer o bordado e só depois de seis meses a toalha ficou pronta. Daí foi a vez de fazer as fotografias da toalha, o que também foi bem trabalhoso. A ideia de fazer o áudio livro veio na mesma época, porque a intenção era fazer com que as pessoas pudessem escutar a história no carro, por exemplo. Enfim... fui atrás das vozes", revelou o autor. O caso da menina que perdeu a voz é uma história infantil que conta a aventura de dois amigos que, junto com duas aves, partem em busca da voz perdida de uma menina e, nessa procura, deparam-se com personagens e situações fantásticas, como no momento em que recebem das mãos de um gigante generoso um caixa de palavras, da qual surgem histórias inusitadas, como a do "Homem que nunca vestia roupas". O escritor Antônio Jaime lembrou que, Fernando Abritta, ao fazer essa obra, seguiu as mesmas trilhas de Lewis Carroll, escrevendo uma história "em sintonia com a mentalidade infantil, sem limites e sem preocupação com a realidade".
Fernando Abritta nasceu em 1950, no distrito de Cataguarino, pertencente ao município de Cataguases, e atualmente mora em Juiz de Fora, onde foi contemplado com recursos da Lei Murilo Mendes de Incentivo à Cultura para a publicação do livro "o caso da menina que perdeu a voz", o qual foi lançado no dia 23 de abril, no espaço Mezcla, localizado na cidade onde reside. O escritor também é autor de "UmÁrvore", de 2010 e " Uma Verde História", publicado em 2011, em parceria com Joaquim Branco. (Fotos: Paulo Victor Rocha)
{{banner-interno}}
A Secretaria Municipal de Assistência Social está oferecendo vagas para os cursos de Cuidador de Idoso (30), Auxiliar de Recursos Humanos (10), Garçom (20), e Pizzaiolo (5), através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – Brasil Sem Miséria (PRONATEC – BSM). As duas primeiras capacitações estão pactuadas com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais (IFET) – Campus Rio Pomba – e as demais com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC) – Campus Juiz de Fora. As aulas acontecerão em Cataguases, nas Escolas Municipais Lysis Brandão Rocha, Carmelita Guimarães e Professor Antônio Amaro.
Para participar dos cursos de Cuidador de Idoso (160 horas, com início em 1º de julho) e Garçom (200 horas, com início em 22 de julho), os candidatos deverão possuir ensino fundamental completo; para cursar Pizzaiolo (160 horas, com início em 17 de julho), eles terão de apresentar no mínimo ensino fundamental II incompleto, e, para se inscrever no curso de Auxiliar de Recursos Humanos (160 horas, com início em 1º de julho), os interessados deverão comprovar ao menos o ensino médio incompleto.
Os cursos são ofertados gratuitamente e as inscrições podem ser feitas na coordenadoria do PRONATEC em Cataguases, situada no prédio do Programa Bolsa Família, na Avenida Astolfo Dutra, nº 794, Centro, onde, no ato da inscrição, deverão ser apresentados Número de Identificação Social (NIS), carteira de identidade, CPF, certidão de nascimento ou casamento, comprovante de residência e de escolaridade. O prazo para inscrição termina em 14 de junho para o curso de Pizzaiolo; em 17 para os cursos de Cuidador de Idoso e Auxiliar de Recursos Humanos, e em 28 deste mês para o curso de Garçom.Segundo Janete Garcia (foto à esquerda), coordenadora do PRONATEC em Cataguases, "este ano, já temos dezesseis turmas em curso, totalizando mais de trezentos alunos inscritos, sem contar com essas vagas que agora estamos oferecendo. Os alunos estão gostando das aulas e demonstram estarem ansiosos para entrar no mercado de trabalho", concluiu a coordenadora. Maria José da Silva, monitora da turma do curso de Manicure e Pedicure iniciado no último dia 20 de maio, destacou o entusiasmo das alunas, revelando estar "cada dia mais motivada devido à dedicação que percebe no grupo". (Fotos: Paulo Victor Rocha)
{{banner-interno}}
As Faculdades Integradas de Cataguases – Grupo Unis – realizou, a partir das 19 horas de sexta-feira, 07, o seu animado "Arraiá Universitário", contando com a participação de graduandos, professores, funcionários, familiares e comunidade que se divertiram durante toda a noite ao som de Haron Azevedo e banda, em uma festiva confraternização.
Na ocasião, Valmir Gonçalves, diretor da instituição, disse que "a festa está muito divertida, a noite muito bonita e as pessoas animadas. Ainda teremos as danças, com a participação de professores e alunos, além da música ao vivo até altas horas. O evento é um ótimo momento de diversão para todos", destacou ele.
De acordo professora Magda Mazini "o Arraiá da FIC é muito importante e necessário ao meio acadêmico, porque além da cultura, ele promove as relações interpessoais e de amizade. Penso que isso deve ser muito bem cultivado", completou Magda que, junto com a professora Elizabete Ramalho, prestigiava o evento. O formando José Eduardo Riguete disse gostar de festa junina. "Esta, porém, é especial, porque também está sendo uma oportunidade para arrecadarmos recursos destinados às formaturas de 2013", ressaltou ele, que é acadêmico de Ciências Biológicas.
O Arraiá da FIC teve casamento do Jeca e uma quadrilha "diferente", com montagens musicais e coreográficas que foram dos ritmos típicos à ocasião até as batidas eletrônicas, passando pelas músicas comerciais, dançadas sempre com espontaneidade pelos participantes. Também teve doces, salgados, bebidas, além do "correio do amor", através do qual eram veiculadas declarações de amizade e companheirismo de uma forma bem humorada. (Fotos: Paulo Victor Rocha)
{{banner-interno}}
Transformar o lixo em energia limpa é um desafio que virou realidade com a início das atividades da Usina de Biogás do Aterro Metropolitano de Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Instalada no antigo lixão, a primeira usina de gás verde do país vai atender a Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), da Petrobras.
A usina tem capacidade para suprir 10% da demanda energética da Reduc, com uma produção anual de 70 milhões de metros cúbicos (m³) de gás verde. A obra durou quatro anos e teve investimentos de R$ 240 milhões, com parceria da prefeitura do Rio e apoio da Petrobras.
O biogás é gerado a partir da decomposição da matéria orgânica do Aterro de Gramacho e em seguida é captado por 301 poços de coleta distribuídos na região. Depois, o produto é transportado por tubulações até a usina de coleta e processamento, onde passa por várias etapas de purificação até atingir o padrão de qualidade exigido pelas especificações técnicas da Petrobras.
O biogás purificado, que será comercializado com a marca registrada Gás Verde, é então bombeado para a Reduc por meio de um gasoduto exclusivo, com seis quilômetros de extensão. A proposta para o futuro é que o biocombustível possa ser produzido para atender o consumo residencial, comercial e veicular.
De acordo com o diretor do Consórcio Novo Gramacho, que integra as empresas Biogás, Synthesis e a construtora J. Malucelli, Paulo Tupinambá, entre as vantagens do biogás estão a inibição de gás carbônico na natureza, as receitas geradas com créditos de carbono, além de benefícios para os municípios do Rio e de Duque de Caxias.
"O biogás é composto por 50% de gás carbônico e 50% de metano gerado da decomposição da matéria orgânica aterrada em Gramacho, o chorume. Se esse gás vai para a atmosfera, o impacto é 24 vezes pior do que o efeito estufa. A usina trata, queima e purifica o biogás que será vendido à Reduc. Ganha o ambiente e ganha a Petrobras, que passa a ter um excedente de gás limpo," explicou.
Durante 35 anos, o Aterro de Gramacho foi o principal destino de cerca de 80 milhões de toneladas de lixo do Rio de Janeiro e de municípios vizinhos, tendo se transformado no maior aterro da América Latina. Às margens de um manguezal na Baía de Guanabara, o local foi uma fonte de trabalho para centenas de catadores. O aterro fechou em junho de 2012 e a partir daí o lixo passou a ser levado para a Central de Tratamento de Resíduos de Seropédica, na região metropolitana do Rio.
O projeto de aproveitamento energético do biogás do Aterro Gramacho foi aprovado recentemente pela UNFCCC (United Nations Framework Convention on Climate Change) e registrado em maio de 2013 para fins de certificação de créditos de carbono, que serão comercializadas no futuro.{{banner-interno}}