A Energisa, em parceria com a paranaense Copel, havia apresentado uma proposta de 3,2 bilhões de reais para compra de ativos do Grupo Rede. Mas na noite de quarta-feira (12) a Copel informou que desistiu do negócio, devido aos prazos "exíguos" para que a oferta fosse confirmada.
No fim de maio, Energisa e Copel pediram 60 dias para confirmar a proposta pelo Grupo Rede durante assembleia dos credores, mas receberam menos de 30 dias de prazo."Por enquanto, a Energisa não fechou nenhuma nova parceria, embora isso não seja descartado pela empresa, já que recebemos abordagens neste sentido", disse o vice-presidente do Conselho de Administração da empresa, Ricardo Botelho (foto ao lado), à Reuters por email. "No entanto, é importante informar que, independente, de uma potencial nova parceria, a Energisa deverá apresentar a proposta."
Em comunicado, a Energisa informou que contratou o Goldman Sachs para assessorá-la na aquisição e que a nova proposta que pretende apresentar "depende da liberação do pleno acesso a todos os dados financeiros e operacionais do Grupo Rede".
"O Grupo Energisa informa que pretende ajustar sua proposta para aquisição de determinados ativos do Grupo Rede (...) A nova proposta deverá contemplar a aquisição do controle acionário das sociedades em recuperação", segundo a Energisa.
Uma fonte próxima a empresa disse, mais cedo, que a Energisa corre contra o tempo em busca de dados públicos sobre a empresa-alvo, já que não teria obtido abertura plena a essas informações pelo atual controlador do Grupo Rede.
Segundo a fonte, uma equipe de advogados e assessores está buscando reunir dados sobre os ativos de forma independente para confirmar a proposta --em tribunais, na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e por meio de documentos registrados.
A holding Grupo Rede e outras controladas enfrentam um processo de recuperação judicial, enquanto oito distribuidoras de energia do mesmo conglomerado, com atuação principalmente nas regiões Centro-Oeste e Norte do país, estão sob intervenção da Aneel desde agosto de 2012. A dívida total do Grupo Rede é estimada em cerca de 6 bilhões de reais.
O atual controlador do Grupo Rede, o empresário Jorge Queiroz Jr., assinou compromisso de venda do controle à CPFL e Equatorial Energia em dezembro do ano passado, mas a Copel e a Energisa pediram que sua proposta fosse considerada na assembleia de credores no início deste mês e receberam apoio parcial.Na semana passada, em assembleia, alguns credores do grupo manifestaram interesse na concorrência pelos ativos do Grupo Rede e pediram para que Copel e Energisa tivessem acesso às informações da empresa que foram fornecidas à CPFL e Equatorial. Durante a assembleia de credores, ainda foi pedido a apresentação, por Energisa e Copel, de um plano comparável ao de CPFL e Equatorial.
"A Energisa, em conjunto com interessados, trabalhará no sentido de que a proposta seja incorporada a uma minuta do plano de recuperação judicial, de forma a poder ser apreciada e votada pelos credores habilitados", informou a empresa no comunicado.
A Energisa tem cinco distribuidoras de energia --três delas no Nordeste, uma em Minas Gerais e outra no Rio de Janeiro. A companhia é controlada pela família Botelho, que atua há mais de 100 anos no segmento de energia.
Assembleia do Grupo Rede
A assembleia de credores para aprovar o plano de recuperação judicial do Grupo Rede está marcada para o dia 3 de julho, em São Paulo. O período da recuperação judicial da holding e de outras empresas do grupo vai até 15 de julho, mas pode ser prorrogado.
Já o período da intervenção da Aneel nas distribuidoras do grupo finda no final de agosto, também com possibilidade de prorrogação, embora a agência já tenha sinalizado esperar que a transferência do controle do Grupo Rede ocorra dentro do prazo para evitar a caducidade das concessões.{{banner-interno}}
O cadastramento escolar para as crianças que já tenham ou completarão 6 anos de idade até o dia 31 março de 2014 começou a ser realizado nessa segunda-feira, 17, em todas as escolas municipais de Cataguases, onde também estão sendo feitas matrículas para o próximo ano letivo. Para inscrever a criança, o responsável deverá apresentar certidão de nascimento dela, comprovante de residência e, no caso de transferência ou retomada de estudos, documento expedido pela escola onde ela estudava anteriormente.
A Comissão Municipal de Cadastro e Matrícula (CMCM), formada a partir da orientação da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, é a responsável pela gestão desses trabalhos e está integrada pela secretária de Educação de Cataguases Luciana Moreira, por representantes da Superintendência Regional de Ensino, das escolas municipais, de pais de alunos e dos Conselhos municipais Tutelar e da Educação.
Conforme disse a secretária de Educação, "o objeto do cadastramento escolar é medir a procura e a necessidade da população, permitindo que se façam os encaminhamentos em tempo hábil e com bastante tranquilidade". Os pais que procurarem cadastrar seus filhos até o próximo dia 21 garantem não só a vaga no ensino fundamental público, como também a oportunidade de estudo para a criança em uma escola próxima à sua residência.
{{banner-interno}}
Na última quinta-feira, 13 de junho, o provedor do Hospital de Cataguases, José Eduardo Machado, esteve em Belo Horizonte onde foi recebido em audiência pelo Secretário de Estado da Saúde de Minas Gerais, Antônio Jorge de Souza Marques, para definir detalhes sobre as melhorias que serão implementadas naquele hospital. Participaram também da reunião, o Secretário Municipal de Saúde de Cataguases, Alexandre Castellar Lacerda, a supervisora administrativa do Hospital, Maria Inês Dal Bianco e o diretor clínico do Hospital, médico Ricardo Caetano de Souza.
José Eduardo disse em entrevista exclusiva ao Site do Marcelo Lopes, na tarde desta segunda-feira, 17, que a reunião foi "muito proveitosa e saímos de lá bastante satisfeitos porque ele (Antônio Jorge) nos disse que quer inaugurar as melhorias no nosso hospital no dia 30 de novembro deste ano". De acordo com o provedor, o Secretário de Saúde já pediu, inclusive, o projeto da obra que será feita no sexto andar para que possa começar a liberar os recursos. "Nesta data, 30 de novembro, ele quer inaugurar as UTIs adulto e neonatal e o nosso Pronto Socorro. Então no dia seguinte, já entramos em contato com o arquiteto em Juiz de Fora que está providenciando uma empresa apta a realizar este trabalho, de forma que tudo saia dentro da expectativa do Secretário de Saúde de Minas", completou.
Com o sinal verde de Antônio Jorge, o sexto andar do hospital será reformado para abrigar a UTI com vinte leitos e outros dez intermediários. Já a Unidade Intensiva neonatal será instalada no terceiro andar, ao lado do Centro Cirúrgico, com capacidade para dez leitos e onde atualmente funciona aquele importante setor para adultos. E o Pronto Socorro, dentro da nova realidade da saúde em Minas Gerais, terá um prédio próprio, que será construído anexo ao próprio hospital no terreno onde atualmente funciona o estacionamento dos médicos e funcionários, de frente para a Escola Municipal Flávia Dutra, e atrás do ponto de ônibus ali existente, explicou José Eduardo.
Também ficou acertado neste encontro com o Secretário de Estado da Saúde, o envio de uma verba mensal no valor de R$100 mil "que será usada para pagar o sobreaviso dos médicos até que seja solucionada a questão do Pronto Socorro", disse José Eduardo. Para começar a receber este dinheiro o Hospital vai assinar nos próximos dias um convênio com a Secretaria de Estado da Saúde "para que este recurso chegue o mais depressa possível", acrescentou o provedor. Ele finalizou dizendo que o Secretário Antônio Jorge pediu o início das obras em "no máximo trinta dias".
Emenda parlamentar - O provedor do Hospital confirmou também o recebimento de R$200 mil reais referentes à emenda de autoria do Deputado Federal Rodrigo de Castro. No último sábado, aquele parlamentar anunciou o recurso durante visita a Cataguases. José Eduardo Machado, disse que o dinheiro "chegou no começo deste mês e já estamos adquirindo equipamentos para o nosso Centro Cirúrgico, UTI e outros setores visando melhorar ainda mais a qualidade do serviço prestado", finalizou.{{banner-interno}}
A desaceleração nas exportações de minérios e produtos agrícolas fez o superávit da balança comercial (diferença entre exportações e importações) cair na segunda semana de junho. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o país exportou US$ 70 milhões a mais do que importou na semana passada, contra o superávit de US$ 285 milhões na semana anterior. O saldo positivo decorre de exportações de US$ 4,710 bilhões e importações de US$ 4,640 bilhões.
Com o resultado da semana passada, o déficit da balança comercial acumulado este ano caiu para US$ 5,039 bilhões, contra o total de US$ 5,109 bilhões registrado até o último dia 10. No ano, as exportações somam US$ 103,366 bilhões e as importações, US$ 108,405 bilhões. Em junho, a balança acumula superávit de US$ 355 milhões.
No mesmo período do ano passado, a balança comercial registrava superávit de US$ 5,936 bilhões. O déficit este ano, no entanto, é influenciado pelo registro em atraso de US$ 4,5 bilhões de importações da Petrobras. As operações ocorreram no ano passado, mas só foram incorporadas ao saldo comercial referente ao período de janeiro a maio.
Mesmo com a desaceleração das exportações de uma semana para outra, as exportações em junho cresceram 4,1% em relação às duas primeiras semanas de junho de 2012 pelo critério da média diária. O destaque foram os embarques de bens primários, que somaram US$ 538 milhões pela média diária, com alta de 14,9% em relação à primeira quinzena de junho do ano passado. O crescimento foi impulsionado por milho em grão, soja em grão, farelo de soja e bovinos vivos.
A média diária das exportações de semimanufaturados, no entanto, caiu 2,7%. A redução decorre da queda dos embarques de semimanufaturados de ferro e aço e do óleo de soja. A venda de produtos industrializados caiu ainda mais, 7,3%, pela média diária na mesma comparação, motivada pela redução nas vendas de máquinas de terraplanagem, motores e geradores.
As importações continuaram a crescer na semana passada, mas em ritmo maior do que as exportações. Nas duas primeiras semanas de junho, as compras do exterior totalizaram US$ 972,2 milhões, com alta de 4,8% pela média diária. O crescimento foi puxado por automóveis e partes (+42,7%), farmacêuticos (+35,3%) e aparelhos eletroeletrônicos (+22,8%).
No acumulado do ano, as importações continuam crescendo mais do que as exportações. De acordo com o ministério, as compras externas aumentaram 8,9% no acumulado do ano pela média diária. As exportações, no entanto, caíram 2,2%.{{banner-interno}}
O Brasil ampliará suas políticas sociais, apesar do contexto de crise financeira internacional, disse hoje (17) a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello. Segundo ela, programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, são os que garantem a dinâmica da economia e o bem-estar da população. A ministra participou da abertura de uma série de seminários sobre os dez anos do Bolsa Família.
"Estamos em um momento de crise financeira, em que a solução mais fácil é cortar os gastos sociais. Os argumentos são que os gastos são excessivos e que os impactos são limitados. Temos que continuar reafirmando a importância de ampliar [os programas sociais], que mantêm a economia do país aquecido", explicou a Tereza Campello.
O ministério estima que haja 13,8 milhões de famílias beneficiárias do programa, cujo orçamento é R$ 23 bilhões – o equivalente a 0,5% do Produto Interno Bruto brasileiro. O valor médio do benefício do Bolsa Família é R$ 150, concedido a famílias com rendimento mensal inferior a R$ 140 per capita. O benefício é pago por meio de um cartão magnético recebido pelo correio, geralmente sob a titularidade da mulher.
Ontem (16), a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura premiou 38 países, entre eles o Brasil, por terem reduzido a fome pela metade antes de 2015, prazo estabelecido para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
O seminário do qual a ministra participou reuniu representantes de Brasil, México, Chile, Colômbia, Peru e Equador para debater os programas de transferência em seus respectivos países. Esse tipo de programa pressupõe uma contrapartida das famílias para que recebam a complementaridade financeira. A contrapartida está geralmente associada a medidas relacionadas à saúde e à educação, especialmente de crianças – como a manutenção do cartão de vacinação em dia e a frequência escolar.
No caso do Bolsa Família, foram apresentadas as recentes inovações no âmbito do programa e os impactos da transferência de renda para a superação da extrema pobreza. De acordo com a ministra Tereza Campello, os grandes ganhos do Bolsa Família são a formação de um banco de dados nacional – por meio do Cadastro Único do Bolsa Família – e a constatação dos resultados deste tipo de política social – que, segundo ela, "saiu do plano das ideias e passou para o da realidade".
Uma das medidas mais recentes no âmbito do programa, segundo o secretario nacional de Renda e Cidadania, Luiz Henrique Paiva, foi a complementação do mínimo mensal de R$ 70 per capita para pessoas com renda abaixo desse valor. As famílias que recebem menos de R$ 140 per capita por mês são consideradas abaixo da linha da pobreza, porém não extrema.
Para Paiva, os maiores desafios do programa são a manutenção da qualidade dos registros das famílias no Cadastro Único e o acompanhamento do cumprimento das condicionalidades para o recebimento do benefício.
Participaram da abertura do seminário a representante do Banco Mundial no Brasil, Deborah Wetzel, o secretário extraordinário de Superação da Extrema Pobreza do Ministério do Desenvolvimento Social, Tiago Falcão; o diretor da Fundação Oswaldo Cruz em Brasília, Gerson Pena, o diretor do Centro Rio +, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Rômulo Paes de Sousa e o diretor-geral de atenção, coordenação e acompanhamento da
O programa de transferência de renda do México, o Oportunidades, e o Bolsa Família brasileiro, foram citados pelo Banco Mundial como os pioneiros no combate à fome e à pobreza na América Latina. No México, há cerca de 52 milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade, das quais 11,7 milhões estão na extrema pobreza. Estima-se que um a cada três mexicanos participem do programa.
{{banner-interno}}