Nesta quinta-feira, 20, às 16 horas, portanto, daqui a algumas horas, acontece em Cataguases a manifestação pacífica "Acorda Brasil em Cataguases", que a exemplo das demais cidades brasileiras por melhorias na qualidade de vida da população. O evento em Cataguases está sendo organizado por Eduardo Yep e Lilian Donofre com o apoio de diversas pessoas e, conforme, eles reafirmam "o movimento será pacífico, ordeiro, apartidário e apolítico".
Yep informou o itinerário da manifestação. "A concentração será na Praça Rui Barbosa de onde sairemos em direção à Praça santa Rita, e tomaremos o sentido da Câmara Municipal descendo até a Avenida Astolfo Dutra seguindo em direção à Chácara Dona Catarina. Vamos contornar a antiga estação, retornando à praça Rui Barbosa pela Praça Governador Valadares". Lilian acrescentou que as pessoas podem levar cartazes, faixas, bandeiras "desde que não façam menção a partidos políticos", salientou.
A Polícia Militar vai acompanhar toda a manifestação de perto visando garantir a sua realização, conforme revelou ao Site do Marcelo Lopes, o comandante da 146ª Companhia Especial de Polícia Militar, Major Antônio Carlos de Freitas. "Nosso efetivo estará na rua garantindo a segurança daqueles que forem participar do evento. Em casos de vandalismo e baderna, porém, vamos intervir", revelou. Por conta disso, a organização do evento divulgou um vídeo com depoimentos sobre a manifestação e lembrando o seu objetivo pacífico (veja o vídeo clicando aqui ou na seção vídeos abaixo)
Quanto ao funcionamento do comércio o presidente do Sindicato da categoria, José Porfiro do Carmo, informou que as lojas poderão ou não fechar as portas durante a manifestação."Cada lojista vai decidir se permancerá em funcionamento", explicou. A Câmara Municipal vai encerrar o expediente às 16 horas e a Prefeitura, como acontece todos os dias, termina o atendimento ao público às 16 horas, mas os funcionários continuarão trabalhando normalmente.
O Site do Marcelo Lopes vai acompanhar todos os momentos da manifestação e vai trazer para o leitor flashes ao vivo de tudo o que estiver acontecendo. E depois da manifestação vai publicar uma reportagem completa de todo o evento inédito em Cataguases.
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Savio Warnakulasuriya, nascido neste mês em Roma, terá de esperar até os 18 anos para ter certeza de que poderá permanecer no país onde veio ao mundo.
Até lá, seu direito de permanecer na Itália está vinculado aos vistos que permitem que seus pais, do Sri Lanka, trabalhem como empregados domésticos. Os documentos precisam ser renovados a cada dois anos.
Mas Savio poderia ser beneficiado por uma proposta da ministra da Integração, Cecile Kyenge, para que o direito à cidadania seja concedido já no nascimento -- algo que chocou muitos italianos e motivou uma enxurrada de insultos racistas contra a ministra, que é negra.
A Itália é o país que mais recebe imigrantes clandestinos por mar no sul da Europa. São milhares desembarcando todos os anos em embarcações precárias e superlotadas que vêm do norte da África. Partidos como o oposicionista Liga Norte fazem campanha contra o aumento dos direitos dos imigrantes, apontando diferenças culturais e índices de criminalidade.
Kyenge, que nasceu no Congo e se tornou a primeira pessoa negra a ocupar um cargo ministerial na Itália, acha que é hora de mudar a política de concessão de cidadania, de modo a estimular a integração de filhos de imigrantes.
Para o pai de Savio, Fernando, uma nova política seria positiva. "Quanto antes derem cidadania ao nosso filho, melhor. Estou um pouco preocupado, queremos que ele continue vivendo e trabalhando aqui sem problemas", afirmou ele à Reuters.
A secretária Erika Arribasplata, de 34 anos, romana filha de argentinos, se lembra das dificuldades que enfrentou na infância para se integrar na escola por não ser cidadã italiana.
"Eu me lembro, quando fui numa viagem da escola à Inglaterra, que eu não podia passar pelos controles de fronteira com o meu grupo, precisava pegar uma rota completamente diferente, onde tive de esperar mais e passar por mais verificações -- foi realmente chato", disse ele.
"Mas o mais chato era estar vinculada à autorização (para a permanência) dos meus pais, e a insegurança que decorria disso, porque nasci aqui e não me sentia parte da cultura deles, mas estava presa no meio", disse Arribasplata.
Aos 18 anos, ela solicitou a cidadania italiana e conseguiu -- mas outros não têm a mesma sorte.
O baixo índice de fertilidade na Itália, 1,4 filho por mulher, faz com que o país precise de sangue jovem para manter sua população, cada vez mais envelhecida.
Mas, por causa dos processos burocráticos que Kyenge deseja reduzir, alguns filhos de imigrantes nascidos na Itália podem ter sua cidadania rejeitada aos 18 anos, por terem, por exemplo, passado algum tempo longe da Itália durante a infância.
"Estamos falando de jovens que poderiam se tornar os futuros líderes deste país, ou que poderiam se perder na rua se repentinamente aos 18 anos descobrirem ser diferentes por causa de algum erro burocrático", disse Kyenge a jornalistas nesta semana.
No sábado, ela revelou um plano para facilitar a solicitação de cidadania por filhos de imigrantes que chegam à idade adulta. A proposta é parte de uma série de medidas que o governo do primeiro-ministro Enrico Letta está adotando para reduzir a burocracia e tirar a economia da recessão.
Kyenge disse que em breve irá ao Parlamento Europeu para propor uma abordagem comum de toda a União Europeia para as regras de concessão de cidadania.{{banner-interno}}
Novecentas e cinquenta famílias trabalham em Cataguases apoiadas pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Eles desenvolvem diversas atividades agrícolas, além da pecuária leiteira, o cultivo de hortigranjeiros e o plantio de eucaliptos, responsáveis pela geração de renda e emprego. A informação é do extensionista, José Francisco Alvim Gomes, da Emater-MG, em Cataguases.
Segundo revelou, a Emater-MG (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural), em parceria com a Prefeitura de Cataguases, é a responsável pela execução do PRONAF cujo objetivo é apoiar o desenvolvimento rural sustentável e garantir segurança alimentar, fortalecendo a agricultura familiar por meio de financiamentos destinados aos agricultores, associações e cooperativas.
Francisco contou ainda que a maioria das famílias produtoras reside em áreas rurais localizadas nos distritos de Cataguarino, Glória, Sereno, Aracati e entorno. "Tudo o que produzem é vendido no próprio município ou em outros da região, por meio de cooperativas e associações criadas por eles", destacou. Um ponto de venda importante, de acordo com Francisco Alvim, é o Mercado Municipal do Produtor, em Cataguases, e através dos programas Nacional de Alimentação Escolar e o de Aquisição de Alimentos.
O extensionista da Emater-MG em Cataguases vê futuro no programa. "A agricultura familiar é uma atividade que vai crescer em Cataguases e, desta forma, aumentar as oportunidades de trabalho e impulsionar a geração de renda ao homem do campo", prevê Francisco, que conhece experiências bem sucedidas em outras cidades mineiras.
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A banda norte-americana "A Hawck and a Hacksaw" inicia neste sábado, 22, por Cataguases, sua turnê pelo Brasil. Ao todo serão seis cidades que vão receber o som instrumental inquietante e atraente desta que é uma das bandas mais conceituadas do folk e do indie rock.
O show é mais uma iniciativa internacional do Projeto Usina Cultural, que tem produção de Fausto Menta, apoio da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho e patrocínio da Energisa através da Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. A apresentação começa às 21 horas no Centro Cultural Humberto Mauro.
"A Hawck and a Hacksaw" é, na verdade, uma dupla de músicos formada pelo acordeonista Jeremy Barnes, também baterista do Neutral Milk Hotel (um dos grupos indies mais cultuados de todos os tempos) e a violinista Heather Trost. Apesar de sair de Albuquerque, nos Estados Unidos, faz um som com influências diversas da música folclórica do leste europeu, dos Balcãs, dos ciganos, centro-europeia, turca e mesmo mexicana.
Os dois lançaram o primeiro CD em 2002 como trilha sonora do documentário Zizek!, de Astra Taylor. Dois anos depois, veio Darkness at Noon, gravado na República Tcheca, Inglaterra e Novo México (EUA). Em 2005 eles se juntaram a outro amante do som dos balcãs, Zach Condon, líder do gruipo Beirut. Além de gravações o A Hawck and a Hacksaw partcipou do primeiro disco do Beirut. Em 2010, com a abertura do próprio selo, a LM Duplication, eles lançaram Cervantine, o mais recente trabalho da dupla. Quem gosta desse intercâmbio cigano com o indie rock, não pode perder o show da dupla. (Fotos: Divulgação){{banner-interno}}
Por Márcio Chagas - Especial para o Site do Marcelo Lopes
Depois de se apresentar em nossa cidade no ano passado no formato acústico, Zak Stevens, o eterno vocalista do Savatage, retorna a nossa cidade, e desta vez acompanhado de sua banda Circle II Circle para um show completo.
E o vocalista não poderia voltar em melhor hora, pois além de estarem lançando seu novo trabalho, o direto e pesado "Seasons Will Fall", o grupo está em turnê para comemorar os 20 anos do lançamento do mítico "Edge of Thorns" de sua antiga banda. E em virtude disso está apresentando este clássico na íntegra.
E foi exatamente com a faixa título que o grupo abriu a noite de terça feira no anfiteatro "Ivan Müller Botelho", levando os presentes a loucura total! A apresentação seguiu com o grupo desfilando todos os temas do petardo. Canções como "Lights Out" e Labyrinths" passaram a limpo o maior clássico do Savatage.
Claro que o Circle II Circle apresentou músicas de "Seasons Will Fall’, um grande álbum como já foi dito, mas que ainda é desconhecido da galera. Mesmo assim esse fato não impediu a platéia continuar agitando e interagindo com Zak e sua turma.
E por falar na turma, vale aqui ressaltar a excelente integração entre os membros da banda. O baixista Mitch Stewart, já é antigo parceiro de Zak, e sabe segurar muito bem as bases ao lado de Adam Sagan, que para mim, é o melhor baterista que já passou pelo grupo. O tecladista Henning Wanner imprimiu um tom melódico no meio de tanto peso, e emulou com perfeição, as partes criadas por Jon Oliva.
O entrosamento entre os guitarristas também é perfeito, o estilo melódico de Christian Wents fez um ótimo contraponto com o vigoroso brasileiro Bill Hudson, e ambos se completaram com muita eficiência.
Após tantos clássicos do Savage e Cicle II Circle, numa verdadeira celebração do metal melódico, Zak assumiu a bateria para o bis, emendaram um versão dinâmica para "The Tropper" clássico do Iron Maiden, na voz do tecladista Henning. De saldo final, mais um excelente show produzido pelo Rodrigo Rocha e sua Nomade Produções. Bill Hudson – Um brasileiro no Circle II Circle
O guitarrista Bil Hudson, que mora nos EUA e faz parte do Circle II Circle concedeu uma entrevista após a passagem de som. Simpático e muito solícito, o guitarrista contou um pouco de sua história na banda.
Quanto tempo você mora na América do Norte?Há 8 anos me mudei para lá.
Como você entrou para o Circle II Circle?Encontrei com Zak no Progpower, festival tradicional dos EUA. Eu tocava com outra banda e fui tirar uma foto com ele. Coisa de fã mesmo. Acabamos bebendo uma cerveja juntos e na saída, passei meu telefone pra ele e brinquei "se você precisar de um guitarrista, me liga!" Uma semana depois ele me ligou e me chamou pra fazer um teste.
O novo cd Seasons Will Fall, apesar de muitos teclados, é um dos mais pesados e diretos já gravados pelo grupo. Esse direcionamento foi intencional?Não, realmente não foi. Muitas músicas mais melódicas ficaram de fora. Na verdade a seleção final ficou mais pesada, mas de maneira alguma foi intencional.
Quando você começou a tocar guitarra teve um guitarrista favorito que te inspirou?Na minha opinião, o melhor em todos os sentidos, sempre foi o Slash. É por ele que eu sempre meço a qualidade de todos os guitarristas.
Fotos: Márcio Chagas{{banner-interno}}