A construção de uma pista de skate e para a prática de "street" em bicicletas apropriadas foi tema de um encontro na manhã desta terça-feira, 26, entre um grupo de praticantes destas atividades e o Secretário Municipal de Esportes de Cataguases, Ricardo Dias. Os adeptos destes esportes convivem com a promessa de ter sua pista desde o final do ano passado e terão que esperar mais sessenta dias para o início das obras, conforme revelou Ricardo Dias. Sua construção foi, inclusive, cobrada pelos manifestantes que participaram do protesto que levou duas mil pessoas às ruas de Cataguases no último dia 20.
O atraso na construção da pista foi explicado pelo Secretário Municipal de Esportes: "Quando cheguei na Secretaria não tinha o dinheiro em caixa necessário para a gente construir a pista de skate". Segundo ele, fora anunciado pela administração anterior "trinta mil reais para as obras, mas o dinheiro não apareceu". Ele, então, revelou, está desde o início deste ano tentando obter os recursos necessários à construção da referida pista, o que, ainda de acordo com Ricardo, aconteceu somente na última semana quando teria conseguido R$40 mil junto ao Secretário de Estado de Esportes e da Juventude de Minas Gerais, Eros Biondini.A pista de Skate, que foi projetada inicialmente para ser construída nas imediações do Mercado do Produtor e cuja obra fora, inclusive, licitada e iniciada no final do ano passado, conforme confirmou a este site à época o então secretário municipal de esportes, José Vitor Lima (confira em: http://www.marcelolopes.jor.br/noticia/detalhe/11097/encontro-de-skate-e-manobras-radicais-movimentam-a-tarde-de-feriado-em-cataguases-), foi transferida para um terreno anexo à Praça de Esportes, onde havia uma casa em que morou o professor Moacir Vieira Barbosa e sua família, segundo explicou esta manhã Ricardo Dias.
A reportagem do Site do Marcelo Lopes entrou em contato com o ex-Secretário de Cultura e Esportes de Cataguases, José Vitor Lima, para saber o destino dos "trinta mil reais" que Ricardo Dias disse não ter encontrado na Secretaria ao assumir o cargo. José Vitor explicou que o valor correto dos recursos é R$36 mil e "fazem parte da cota a que o município tem a receber de ICMS do Esporte". Zé Vitor disse ainda que estes recursos foram aprovados pelo Conselho Municipal de Esportes em 2012. "Os conselheiros definiram prioridades para investir os recursos do ICMS do Esporte e uma delas é a construção da pista de skate", salientou o ex-secretário, lembrando que a decisão deste Conselho é "soberana". José Vítor finalizou dizendo não entender o motivo pelo qual a pista até agora não saiu do papel. "Nós chegamos, inclusive, a começar a obra".{{banner-interno}}
Começou nesta segunda-feira, dia 24 de junho, a reforma do pátio de exposição de Recreio, visando à realização da 35ª EXPO-RECREIO. De acordo com o Secretário de Desenvolvimento Urbano, Edson Guimarães Ferreira, as obras estão concentradas,inicialmente, na limpeza de todas as barracas que tiveram suas coberturas arrancadas depois das fortes de chuvas de novembro de 2012. A tradicional exposição acontece de 25 a 28 de julho e em breve será divulgada a programação oficial.
Dívida paga - A administração municipal de Recreio anunciou ter pago o empréstimo consignado junto à Caixa Econômica Federal referente ao mês de dezembro de 2012. Em janeiro deste ano o prefeito atual recebeu uma dívida de R$41.350,00 em crédito consignado tomado em nome dos funcionários municipais. Como recebeu a Prefeitura com apenas R$4.900,00 na conta que deveria ter os recursos suficientes para honrar o compromisso com o banco, a dívida cresceu, chegando a mais de R$58 mil. Após várias negociações a prefeitura conseguiu ver o montante reduzido a R$37 mil o que permitiu sua quitação recentemente.
Por causa da inadimplência, "vários funcionários municipais tiveram sues nomes inseridos no cadastro de inadimplência do SERASA, trazendo transtornos e aborrecimentos para quem tanto trabalha e colabora com o desenvolvimento de Recreio, mas agora todos eles poderão ficar tranquilos, pois pagamos a dívida deixada para nós", disse o Prefeito ônio Fialho.
Vacina Antirrábica - A Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Recreio anunciou a etapa anual da campanha de Vacinação Antirrábica. De 1º a 15 de julho serão vacinados os animais da zona rural e distritos e de 16 a 24 de julho, a iniciativa chega aos bairros de Recreio. A campanha é voltada para cães e gatos e todos os donos de animais de estimação devem levar seus bichos para serem imunizados. Nos próximos dias a Vigilância Epidemiológica vai detalhar a campanha. (Foto: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Recreio)
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O prefeito Cesinha Samor reuniu-se, no dia 4 de junho, com Regina Oliveira, assessora do deputado federal Padre João, do Partido dos Trabalhadores, para receber uma emenda de autoria daquele parlamentar que beneficia Cataguases com a instalação de mais duas academias de ginástica ao ar livre, chamadas "academias de saúde". Na ocasião, também estiveram presentes, no gabinete do prefeito, o Secretário Municipal de Assistência Social Vanderlei Teixeira Cardoso, que também é o presidente do PT em Cataguases, Sebastião Rui de Almeida, o Tatá, vice-presidente da legenda no município, e o médico Alexandre Castelar Lacerda, secretário municipal de Saúde.
Conforme documento entregue pela assessora a Cesinha, o recurso destinado ao município é de R$ 160 mil e "é possível que as duas academias sejam entregues ainda este ano", disse Regina, reafirmando que o deputado Padre João está sempre disposto a apoiar o município em suas demandas. Cesinha então aproveitou para manifestar a sua confiança e admiração pelo trabalho realizado por Padre João, destacando que "conta com o apoio do parlamentar à sua gestão".
O prefeito lembrou ainda que "a nossa cidade, como a maioria dos municípios brasileiros, tem muitas carências e toda ajuda que tivermos, no sentido de minimizar as dificuldades da comunidade, sempre será bem-vinda". As academias possivelmente serão instaladas próximas a postos de saúde, pois, conforme frisou o secretário Alexandre Lacerda, "seria a forma ideal de incluirmos atividades na política de saúde da cidade". {{banner-interno}}
O prazo médio da Dívida Pública Federal (DPF) voltou a bater recorde em maio. Segundo números divulgados há pouco pelo Tesouro Nacional, o prazo médio subiu de 4,22 anos, em abril, para 4,30 anos, no mês passado. É o maior intervalo registrado desde o início da série histórica, em 2005.
O prazo médio corresponde ao tempo que o Tesouro leva para renovar completamente a dívida pública. O órgão não divulga o resultado em meses, apenas em anos. A participação dos vencimentos nos próximos 12 meses caiu de 25,52% para 23,38%. Prazos mais longos são favoráveis ao Tesouro, porque dão ao governo mais tempo para planejar e executar as operações de rolagem (renegociação) da dívida pública.
O vencimento de R$ 57,15 bilhões em papéis corrigidos por índices de preços prefixados fez a composição da DPF apresentar leve melhora em maio. A participação desses papéis na dívida interna caiu de 38,51% em abril para 36,40% no mês passado. A fatia dos títulos prefixados (com juros definidos antecipadamente), no entanto, subiu de 38,93% para 40,42%.
A fatia dos títulos vinculados a taxas flutuantes, como a Selic (taxa de juros básicos da economia), aumentou um pouco, de 22% para 22,56%. A parcela da dívida interna vinculada ao câmbio ficou praticamente estável, oscilando de 0,57% em abril para 0,62% em maio, ainda refletindo pouco a alta do dólar, que começou no fim do mês passado.
Esses números levam em conta as operações de swap pelo Banco Central, que equivalem a operações de compra ou venda de dólar no mercado futuro e têm impacto na dívida pública.
Com taxas definidas antecipadamente, os títulos prefixados são preferíveis para o Tesouro Nacional porque dão maior previsibilidade à administração da dívida pública. Em contrapartida, os papéis vinculados à Selic representam mais risco porque pressionam a dívida para cima, caso o Banco Central tenha de reajustar os juros básicos por causa da inflação.
Pelo segundo mês seguido, a participação dos estrangeiros na dívida interna caiu. A fatia da dívida mobiliária interna – em títulos – nas mãos de não residentes caiu para 14,38% (R$ 264,69 bilhões) em maio, contra 14,55% (R$ 269,44 bilhões) registrados no mês anterior. O recorde foi registrado em março, quando a participação atingiu 14,8% (R$ 273,32 bilhões).
Por meio da dívida pública, o governo pega emprestado dos investidores recursos para honrar compromissos. Em troca, compromete-se a devolver os recursos com alguma correção, que pode ser definida com antecedência, no caso dos títulos prefixados, ou seguir a variação da taxa Selic, da inflação ou do câmbio.
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A Federação Internacional de Futebol (Fifa) e o Ministério do Esporte aproveitaram uma coletiva de imprensa hoje (24) para rebater as críticas, feitas nos últimos dias durante manifestações em várias cidades do país, sobre gastos públicos na construção de estádios para a Copa do Mundo de 2014. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse que os gastos com estádios representam apenas R$ 7,5 bilhões dos R$ 28,1 bilhões previstos nas obras da Matriz de Responsabilidades da Copa.
Além disso, segundo ele, não há dinheiro do Orçamento Geral da União na construção e reformas de arenas esportivas, apesar de R$ 3,8 bilhões virem de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que é federal. "Não há recursos do governo federal, apenas empréstimos no valor máximo de R$ 400 milhões [por estádio] via BNDES", disse Aldo durante a coletiva no Rio de Janeiro.
Segundo o ministro, o restante dos investimentos previstos na Matriz de Responsabilidades (R$ 20,6 bilhões) destina-se a obras necessárias para o Brasil, que faziam parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e "aconteceriam no país independentemente da Copa". Entre os investimentos previstos estão R$ 8,9 bilhões com mobilidade urbana, R$ 8,4 bilhões com melhorias nos aeroportos (sendo R$ 5,1 bilhões do setor privado) e R$ 1,9 bilhão com segurança.
Segundo Aldo Rebelo, não faz sentido dizer que o governo deixou de investir em saúde e educação para gastar dinheiro com o evento esportivo da Fifa. "Apenas neste ano, o Orçamento da União destina para a saúde e educação R$ 177 bilhões. O orçamento do Ministério do Esporte é aproximadamente 1% desse valor", disse.
Além disso, o ministro ressaltou que o evento permitirá a circulação de R$ 112 bilhões no país no período de 2010 a 2014 e gerará R$ 63,5 bilhões de renda para a população, de acordo com estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV). O Ministério do Esporte também considera que a Copa do Mundo é uma oportunidade para o Brasil se desenvolver, com a atração de investimentos privados.
Perguntado por jornalistas se a Fifa só está usando o Brasil para lucrar, o secretário-geral da federação, Jérôme Valcke, disse que o evento gerará sim dividendos para a entidade, mas que a Fifa também gastará entre US$ 1,4 bilhão e US$ 1,5 bilhão com a organização da Copa do Mundo (entre R$ 3,1 bilhões e R$ 3,3 bilhões). Ele destacou que pelo menos parte desse dinheiro ficará no país, sob a forma de hospedagem, transportes e a organização do evento.
"Sim, a Fifa vendeu seus direitos comerciais por US$ 4 bilhões (cerca de R$ 9 bilhões) para o ciclo de 2011 a 2014. Somos uma empresa. Estamos ganhando dinheiro, mas também temos uma série de responsabilidades e projetos que apoiamos. Mas no fim não estamos lucrando, porque esse não é o objetivo da Fifa", disse Valcke.
O secretário-geral também aproveitou a coletiva para fazer um balanço da organização da Copa das Confederações 2013. Segundo ele, o evento está sendo um sucesso de público (com média de 47,8 mil espectadores por partida) e de gols (com média 4,83 por jogo). Segundo ele, não há grandes questões a resolver para a Copa do Mundo.
"Não houve nada que colocasse em risco a organização da Copa das Confederações. A organização e o trabalho que foi entregue nos dias que antecederam a Copa, algumas vezes antes dos jogos, foram incríveis. A força de trabalho aqui no Brasil é incrível para entregar – OK, muitas vezes no último minuto – infraestrutura, estádios e instalações. Foi um desafio, mas o desafio foi bem", disse Valcke.
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