O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (CREA-MG), juntamente com o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), a Prefeitura de Cataguases e a Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Cataguases (ASSEA), realizaram nesta quarta-feira, 26, no auditório da Policlínica Municipal, o ciclo de palestra sobre "Processos de Segurança Contra Incêndios e Pânico", do qual participaram profissionais que trabalham com projetos de prevenção, estudantes, engenheiros, fiscais municipais, membros da Defesa Civil em Cataguases, além de outros cidadãos e representantes de empresas interessadas nos assuntos tratados.
A engenheira de Petróleo e Segurança do Trabalho Mariana Cesário Fachini Gomes iniciou o evento, dizendo que "o encontro tem como finalidade abordar o tema da segurança e conscientizar as pessoas sobre a importância da prevenção nos diversos setores da sociedade". Por sua vez, o engenheiro mecânico David Souza Aguiar, representando o CREA-MG, revelou que "a semana da prevenção em 2013 começa hoje (26)", esclarecendo, em seguida, algumas questões sobre a legalização estadual de prevenção contra incêndios e pânico e o funcionamento do CREA na fiscalização de projetos.O Capitão Patrick Tavares Gomes, comandante da 3ª CIA de Bombeiros Militar em Ubá, disse que "todos devem buscar uma conscientização para o lado da prevenção. O Corpo de Bombeiros quer que o público possa ir para o evento ou festa, sabendo que o local está projetado para sua segurança", completou o oficial, lembrando que a segurança pública é dever do estado, mas é responsabilidade de todos. Patrick destacou que "quando o Bombeiro Militar entra em um local, ele repara se lá existem os requisitos mínimos de segurança apropriados e os cidadãos também devem criar esse hábito, para que sejam evitados acidentes", concluiu.
O sargento Sebastião Ferreira Filho apresentou o histórico da prevenção em Minas Gerais, as normas que regulamentam a prevenção contra incêndios e pânico no estado e a importância da regularização de edificações e de eventos temporários. Conforme revelou Sebastião, "na hora do evento, o promotor pensa no glamour da festa, o empreendedor no lucro e alguém tem que pensar em segurança". Por isso, "para cada tipo de evento existem procedimentos e normas diferenciados, ou seja, uma cobrança específica", explicou o bombeiro. O evento terminou após as dúvidas dos participantes terem sido esclarecidas. (Fotos: Paulo Victor Rocha)
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Até o dia 5 de julho, as crianças
com idade de 6 meses a menores de 5 anos que ainda não se imunizaram contra a
Poliomielite em 2013 podem ser levadas à Policlínica Municipal ou a um dos
postos de saúde com sala de vacinação para receber a dose da vacina contra a
paralisia infantil e garantir a proteção contra o poliovírus. A Campanha que
tem como meta vacinar pelo menos 95% das 12,2 milhões de crianças previstas
para receber a dose em todo o país terminaria no último dia 21, mas, devido à
baixa cobertura nacional alcançada, foi prorrogada até o início do próximo mês.
Um total de 11.260.955 crianças
foram vacinadas em todo o país até à tarde desta quarta-feira, 26, o que
equivale a 87,22% do número preconizado pelo Ministério da Saúde para 2013. Em
Minas Gerais, 88,26% das doses previstas foram distribuídas e, em Cataguases, a
meta já está próxima de ser alcançada, pois 93,01% das crianças com idade para
vacinação já receberam a "gotinha".
No município, a meta ainda não
foi alcançada devido ao índice de cobertura dos grupos de crianças de 1 ano e
de 4 anos que somam 84,46% e 84,04%, respectivamente. Conforme revelou Milena
Spindola (foto), coordenadora municipal de Imunização, essas crianças que não
receberam a vacina devem procurar a Policlínica Municipal de 7 às 18 horas, ou
um dos postos de saúde localizados nos bairros Leonardo, Granjaria, Paraíso e
Bandeirantes e nos distritos Sereno e
Vista Alegre, de 7 à 13 horas. "É necessário levar a carteira de vacinação da
criança", concluiu a coordenadora. (Foto: Paulo Victor Rocha)
A Polícia Civil em Cataguases aderiu ao movimento grevista que teve início no último dia 10 de junho em todo o estado de Minas Gerais.A organização é do Sindicato da categoria, o Sindipol, que justificou a greve "pelo descumprimento do acordo feito em 2011 com o Governo do Estado". Nesta terça-feira, 25, policiais civis de Cataguases estiveram em Belo Horizonte participando de uma passeata a fim de sensibilizar o governo de Minas a atender as reivindicações da Categoria.
Apesar da greve a delegacia de polícia em Cataguases está funcionando com atendimento reduzido a trinta por cento. Ou seja: todos os serviços prestados por aquele órgão estão com horários de atendimento limitado. O Setor de Veículos está aberto ao público somente das 14 às 18 horas sendo que estão sendo liberados somente trinta por cento do total de documentos. As vistorias em veículos também estão limitadas a vinte e cinco por dia; o setor de identificação realiza apenas dez atendimentos por dia, mas os atestados de antecedentes criminais podem ser obtidos normalmente pela internet e, por fim, o registro de ocorrência policial está sendo feito de 8:30 horas ao meio dia.
Os policiais civis mineiros reivindicam a revisão da Lei Orgânica da corporação, que estabelece o plano de carreira e a estruturação da categoria. Segundo o presidente do sindicato, Denilson Martins, a greve foi convocada para que a categoria seja ouvida pelo governo do Estado. "Não queremos aumento. Queremos a revisão da Lei Orgânica (da Polícia Civil), a estruturação da categoria", afirmou. "Cansamos de sermos ignorados. (...) Só somos ouvidos esticando a corda", disse. De acordo com ele, a Polícia Civil, que atualmente tem cerca de 10 mil policiais, precisaria de um aumento de efetivo para 18.700 homens. "Atualmente a Polícia Civil custa R$900 milhões (por ano). As demandas iriam custar um aumento de apenas 12% desse montante", afirmou Martins. (Com informações do Portal Terra){{banner-interno}}
A economista Ana Maria Belavenuto, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), avaliou como "tímido" o comportamento do mercado de trabalho, em maio, período em que, normalmente, há uma recuperação mais expressiva das contratações de pessoal em relação aos primeiros meses do ano.
Ana Maria se referia ao resultado da pesquisa feita em conjunto com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), que mostra crescimento de 0,5% no nível de ocupação no conjunto de sete regiões metropolitanas. Com 91 mil postos criados e 74 mil pessoas a mais no mercado em busca de emprego, houve uma redução de 19 mil pessoas no total de desempregados, estimado em 2,472 milhões.
O destaque foi a região metropolitana de Fortaleza que ampliou a oferta de vagas em 1,3%. A segunda maior taxa foi constatada no Recife (0,9%), seguida do Distrito Federal com 0,6%. Nas demais, a reação foi mais fraca: São Paulo com 0,4%; Belo Horizonte com 0,3%; Porto Alegre com (0,3%) e Salvador praticamente estável com 0,1%.
Segundo Belavenuto, o crescimento do mercado em Fortaleza está atrelado a um bom desempenho das atividades na indústria, que dá sinais de recuperação, e também é consequência do aquecimento na área da construção civil. No conjunto das sete regiões, o crescimento do emprego foi maior na construção com 13 mil postos ou 0,8% maior do que em abril. O segmento de serviços aparece em seguida com alta de 0,7% e 80 mil vagas.
No comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas foram criadas mais 16 mil vagas, com um aumento de 0,4% e, na indústria de transformação, onde houve saldo positivo de 8 mil ou 0,3%. Este último setor foi o único onde o mercado encolheu comparativamente a maio do ano passado, com queda de 4,8%.
O levantamento mostra ainda que na grande maioria das regiões, o rendimento dos empregados caiu em abril. Na média, o valor foi 0,2% menor do que em março com R$ 1.588. Em Belo Horizonte houve recuo de 1,5%, com o valor em R$ 1,631; no Distrito Federal queda de 1,1%, com R$ 2.278; Salvador (-0,8%), com R$ 1.087 e, em São Paulo, (-0,2%) com R$ 1.707.
Nas demais localidades, os ganhos foram melhores em Fortaleza com alta de 2,3% e valor de R$ 1.055; em Recife (0,9% e R$ 1.167) e Porto Alegre (com 0,5% e R$ 1.681). Na média, os assalariados conseguiram uma pequena recuperação de 0,3% com valor de R$ 1.635.
O economista Alexandre Loloian, coordenador da pesquisa pela Fundação Seade, informou que, em São Paulo, o rendimento médio teve uma queda de 6%, em um período de seis meses de novembro do ano passado a abril deste ano, mês em que atingiu R$ 1.707. Na opinião dele, ainda "existem incertezas", sobre os rumos da economia tanto em nível interno quanto externo. No entanto, ele lembra que analistas do mercado financeiro projetam uma evolução favorável das atividades no Brasil.
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello disse hoje (26) que o Congresso Nacional deve discutir as reformas necessárias ao país e que o povo não deve ser consultado sobre questões estritamente técnicas. O ministro comentou as movimentações políticas recentes do país durante posse do ministro Luís Roberto Barroso na Corte.
"O caminho é a deliberação dos congressistas e aí, em uma opção política normativa, eles atenderem aos anseios sociais, estabelecerem o que é melhor para a sociedade. A meu ver, não cabe consultar o povo em geral sobre questões estritamente técnicas", disse.
O governo federal quer convocar um plebiscito para que a população opine sobre quais mudanças devem ser feitas na reforma política. O ministro ainda classificou a convocação de plebiscito como "um gasto" e disse que os recursos públicos devem ser direcionados aos serviços essenciais, como educação e saúde. Ele ainda destacou que não há dúvida de que o povo quer a reforma política para tratar de questões polêmicas, como o financiamento de campanhas.
O ministro disse ainda que a determinação de prisão imediata do deputado Natan Donadon (PMDB-RO) "soa como um combate à impunidade". O STF tomou a decisão nesta manhã após analisar o segundo recurso possível apresentado pelo parlamentar, que foi condenado a mais de 13 anos de prisão em 2010 por desvio de dinheiro público. O advogado de Donadon disse que vai entrar com pedido de revisão criminal.
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