Depois das quadrilhas, a grande atração das festas de junho e julho em todo o país, são as comidas típicas servidas nesta época do ano. Na lista de quitutes estão desde os pratos à base de milho – como a canjica, o curau e a pamonha –, os caldos e bolos de diversos sabores até as cocadas e os doces feitos com amendoim, oferecidos em barraquinhas, nas quermesses. A médica Flávia Bravo, da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM), adverte, no entanto, que o consumidor deve estar atento para não sofrer contaminações causadas por alimentos típicos deste período.
Segundo ela, as pessoas devem preferir os alimentos frescos e evitar aqueles que possam ter sido manipuladas ou estar expostos há muito tempo. "Principalmente se estiver exposto, que as pessoas falem em cima, que possa cair sujeira ou poeira", destacou. "Isso pode ser um meio de cultura fácil para a proliferação de germes patogênicos", completou. Os caldos e a canjica branca têm de ser servidos quentes e estar frescos, observou. "Porque, se eles já foram feitos há muito tempo e o panelão está mantido a uma temperatura morna e não quente, isso pode levar à contaminação com o tempo."
Em relação aos alimentos crus, como frutas e verduras, dos quais não se sabe como foi feita a higienização, a atenção deve ser redobrada. O mesmo ocorre no caso das carnes, principalmente a de porco. "Além de confiar um pouco no que se cheira e enxerga, a gente tem que pensar que salsichão, por exemplo, tem corante. E muitas pessoas desenvolvem alergia por esse corante que pode ter na pele do salsichão". Também as comidas feitas com amendoim podem provocar alergia, advertiu a médica.
Flávia Bravo disse que alguns alimentos podem ser contaminados por bactérias que produzem toxinas. "O que vai fazer mal para a gente é a toxina daquela bactéria. Existem os vermes e outros parasitas que são transmitidos, na verdade, pelas mãos contaminadas de quem manipula o alimento. E você só vai saber que pegou uma giárdia ou uma lombriga muito tempo depois".
Ela explicou que os quadros agudos, quando ocorrem, sejam por intoxicação ou por ingestão de algum vírus que esteja contaminando um alimento, é um quadro rápido com diarreia, febre eventual, vômito. Criança pequena e idoso têm que tomar cuidado com a hidratação. Mas, normalmente, os sintomas passam em um ou dois dias, segundo ela.
A médica alertou, porém, que se esse quadro se estender, é necessária a supervisão médica. "Uma diarreia que a gente controla com maior ingestão de líquidos e que não atrapalha muito a sua vida é uma coisa. Mas se é uma diarreia muito repetida durante o dia, com grandes volumes, muito líquido, se tem vômito que impede que a pessoa consiga repor o líquido perdido, aí ela precisa de um médico, de hidratação e outras medidas específicas."
Sobre o consumo de bebidas alcoólicas, o excesso deve ser evitado, de acordo com ela. Além disso, o mesmo cuidado quanto à higiene dos alimentos deve ser observado no caso de sucos, latas, garrafas e copos usados nas festas.
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A aprovação imediata do Projeto de Lei de Identidade de Gênero (que garante que qualquer pessoa seja reconhecida e tratada pela sua identidade de gênero) e do Projeto de Lei Estadual 2.054/2013 (que pune estabelecimentos e agentes públicos que façam discriminação em razão da orientação sexual e identidade de gênero) são algumas das reivindicações da Marcha pelo Dia 28 de Junho: Dia Mundial do Orgulho LGBT. Homofobia até Quando?, que reuniu centenas de pessoas em passeata da Candelária à Cinelândia.
O coordenador do programa Rio sem Homofobia, Cláudio Nascimento, diz que lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) são tratados como cidadãos de segunda classe, pela falta de legislação específica, como a que torna homofobia crime inafiançável.
"É um projeto de lei que já foi aprovado na Câmara e agora está sendo analisada pelo Senado. A lei criminaliza a discriminação contra LGBT. Ela inclui na lei antirracismo a orientação sexual e identidade de gênero como questões que não podem sofrer discriminação e crime de ódio. Assim, equipara o crime de ódio da homofobia ao racismo", diz Nascimento.
Com o lema "Ambiente saudável é ambiente sem homofobia", a Secretaria Estadual do Ambiente (SEA) apoiou a marcha. O secretário Carlos Minc diz que uma lei de sua autoria, que vigorou por 12 anos, proibia a discriminação em ambientes públicos e privados, mas foi derrubada pela Justiça por vício de iniciativa, por ser projeto de um deputado e tratar de serviço público.
"No estado do Rio o mais urgente é reaprovar essa lei, que é uma lei pioneira no Brasil. No ano passado, ela foi sustada, o certo seria o Tribunal de Justiça suspender apenas aquele artigo, que tratava do funcionalismo público, mas suspendeu tudo. Este ano nós conversamos com o governador Sérgio Cabral, que reenviou a lei, sem o vício de iniciativa. Agora a gente tem resistência na Assembleia Legislativa, apesar de não ser uma lei nova. Vários outros estados se inspiraram na lei e fizeram leis parecidas".
O movimento teve também a participação de membros da Igreja Cristã Contemporânea, criada há quase sete anos e atualmente com seis igrejas no Rio, uma em São Paulo e uma em Belo Horizonte, totalizando 2 mil fiéis. O pastor Fábio Inácio diz que exerceu o mesmo cargo na Igreja Universal do Reino de Deus por quatro anos, mas, quando assumiu a sua sexualidade, começou a ser tratado como aberração.
"A nossa igreja não é uma igreja gay, é uma igreja como qualquer igreja, com o diferencial que abre as portas para os homossexuais. Eu sou homossexual também e entendemos que a igreja deve militar para todos. Gay sou eu, a minha igreja me aceita".
Atriz, cantora e ativista, a travesti Jane de Castro foi fundadora da Parada Gay do Rio de Janeiro. Ela diz que a situação da comunidade melhorou muito, mas ainda precisa avançar. "Depende muito de nós, nós temos que sair, gritar. Nós não podemos ficar em casa ou trancada dentro de um armário. Nós temos que sair, trancar o armário e jogar ele no lixo. E começar a gritar: Fora Feliciano, fora os homofóbicos".
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As manifestações das últimas semanas em todo o país têm levado as autoridades a buscar formas de ampliar a interação com a sociedade na formulação de leis e políticas públicas, aumentando a participação popular nas decisões do país. O governo federal, por exemplo, quer fazer plebiscito para definir uma reforma política. Nesse contexto, um instrumento criado na página do Senado na internet pode ser a ponte entre as demandas da população e novas legislações.
O portal e-Cidadania, que fica hospedado dentro da página do Senado na internet, traz uma ferramenta para que qualquer cidadão possa sugerir projetos de leis. Dentro do portal, a pessoa preenche um formulário em que apresenta a proposta legislativa em quatro passos, com espaço para a exposição da proposta de maneira sucinta e depois detalhada. Além disso, também há espaço para explicar o problema que seria solucionado com a sugestão.
Depois de preenchido e enviado o formulário, a ideia legislativa passa por uma avaliação da equipe técnica do Senado. São analisados critérios como adequação aos termos de uso do portal e-Cidadania, existência de proposições semelhantes em tramitação na Casa, compatibilidade com as cláusulas pétreas da Constituição e se ela não escapa às competências do Poder Legislativo.
Caso atenda a todos os critérios e não contenha erros impossíveis de serem sanados, a proposta segue para a página do portal e-Cidadania. Lá, ela ficará disponível publicamente para receber apoio de outras pessoas. É necessário que pelo menos 20 mil pessoas concordem com a proposta para que ela seja encaminhada para virar projeto de lei. O prazo para receber apoio é de quatro meses.
Atualmente, projetos que propõem fim de benefícios a ex- parlamentares e aumento do abono de permanência do servidor público para 30% aguardam apoio da população.Caso alcance a meta, a proposta é repassada para a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado. Os senadores que compõem a comissão ficarão responsáveis por transformá-la em projeto de lei ou proposta de emenda à Constituição (PEC) e iniciar a tramitação da matéria. A proposição passará por esta e outras comissões permanentes da Casa, além do plenário se for o caso, e será submetida a votações que podem resultar na aprovação ou rejeição, como ocorre com qualquer outra.
As matérias que não recebem 20 mil apoios em quatro meses são retiradas do portal. É solicitado ao cidadão que, antes de apresentar a proposição, cheque as que já estão disponíveis para evitar a repetição de assuntos. Duas propostas com temas iguais ou muito próximos podem diluir a coleta de apoios e resultar no insucesso de ambas. Para mais detalhes sobre como apresentar propostas legislativas segue o link: http://www12.senado.gov.br/ecidadania/comofuncionaideia.
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Com o objetivo de aprofundar o conhecimento de seus alunos, Secretaria de Educação e Saúde de Guiricema realizou entre os alunos do 4º e 5º ano da Escola Municipal José Antônio da Cunha, uma palestra explicativa com o tema educação sexual.
Ministrada pela enfermeira Tânia Borges e pela nutricionista Flávia Souza Lima, a palestra tratou de temas como reprodução, preservativos, DSTs, anticoncepcionais, gravidez, organismo masculino e feminino. "Buscamos ensinar e esclarecer questões relacionadas ao sexo, livre de preconceito e tabus", disse a enfermeira. "Falar sobre o tema sempre provoca alguns constrangimentos para algumas pessoas, mas o tema é de extrema importância".
De acordo com Elenice Sartori, Secretária de Educação, o objetivo principal da educação sexual é preparar os adolescentes para a vida sexual de forma segura, alertando sobre a responsabilidade de cuidar de seu próprio corpo para que não ocorram situações futuras indesejadas, como a contração de uma doença ou uma gravidez precoce e indesejada. "Hoje vemos que a TV utiliza muito o sexo para chamar a atenção das pessoas. Isso acaba estimulando a curiosidade precoce até em crianças", diz. "Dessa forma, se torna cada vez mais importante ensinar os adolescentes quanto ao assunto, cada vez mais cedo, tanto dentro de casa como nas instituições de ensino". (Foto: Assessoria de Comunicação da PMG){{banner-interno}}
Leopoldina iniciou discussão para criação de uma Lei Municipal de Incentivo a Cultura. A iniciativa é do vereador Oldemar Brazil Montenari que propôs e realizou na última semana uma Audiência Pública na Câmara Municipal para tratar do assunto. Na ocasião o anteprojeto de lei, que já recebeu o nome de "Vitalino Duarte", foi apresentado e debatido junto ao público presente.
A Audiência contou com a presença de representantes de movimentos sociais, secretários municipais, vereadores, polícia militar, da OSCIP FelizCidade, associações de moradores, agentes culturais e populares, além da Secretária Municipal de Cultura, Jussara Thomaz, que vem intermediando com o Executivo a aprovação da Lei. Como uma iniciativa deste porte só pode partir do Executivo, por criar despesas ao município, todo o projeto de lei vem sendo debatido e coordenado por Oldemar Montenari que deverá entregá-lo na forma definida pela sociedade de Leopoldina para, então, ser encaminhado ao Legislativo pelo Prefeito José Roberto de Oliveira, para ser votado.
Segundo informou o vereador Oldemar Montenari, o anteprojeto da Lei Municipal de Cultura "Vitalino Duarte" vem sendo montado ao longo dos dois últimos meses, por meio de encontros e palestras de especialistas e por um grupo de pessoas ligadas à cultura em Leopoldina. "Formamos um grupo de discussão, do qual participo e que conta ainda com as participações de Alexandre Moreira, Gabriel Nunes, Leonardo Santana, Victor Cossini, Gleydson Faria, Alex Leite de Freitas e Dilson Junqueira Ferraz", revelou. Oldemar também disse que o ex-vereador e atual Secretário Municipal de Assistência Social em Cataguases, Vanderlei Teixeira Cardoso, o Pequeno, autor de lei semelhante naquela cidade, proferiu uma palestra sobre a iniciativa visando "nos orientar sobre os principais pontos que o texto legal deve prestigiar". Nesta semana, está previsto um encontro do grupo de trabalho da nova lei com o prefeito José Roberto para finalizar os entendimentos para a apresentação do texto na Câmara Muncipal.
Oldemar Montenari diz que a nova lei significa um salto "importante" na relação do município com a cultura. "A Lei Vitalino Duarte vai proporcionar a toda a população o contato com a cultura e aos artistas, principalmente aqueles que não tem oportunidade de concretizar o sonho de ver seu trabalho realizado". Ele também destacou que a lei vai criar o Fundo Municipal de Cultura que, segundo ele, vai "atrair investimentos do Governo Federal dando suporte financeiro para a realização dos projetos culturais. Será, enfim, uma revolução cultural em nosso município", finalizou o vereador, entusiasmado. (Foto: Jornal Leopoldinense Online){{banner-interno}}