O vice-presidente da República, Michel Temer, que coordenou hoje (4) reunião sobre reforma política, anunciou que o plebiscito sobre o tema não valerá para as eleições de 2014. Temer disse que a consulta popular deve ocorrer no próximo ano para que as novas regras sejam válidas a partir de 2016. A decisão foi tomada depois de uma manhã de reuniões, no Palácio Jaburu (residência oficial do vice-presidente), com líderes da base aliada do governo na Câmara e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
"Não há mais condições de fazer qualquer consulta antes de outubro e, não havendo condições temporais, qualquer reforma que venha, só se aplicará para as próximas eleições", disse Temer, após a reunião. "O que é inexorável tem que ser aceito", ressaltou ele, ao informar que a base aliada do governo no Senado será ouvida ao longo do dia.
Para que as regras fossem aplicadas em 2014, o plebiscito sobre a reforma política e o projeto modificando as normas eleitorais tinham de ser aprovadas até o dia 5 de outubro. A três meses para o fim do prazo, os parlamentares consideraram improvável fazer a consulta e aplicar as mudanças.
O vice-presidente disse que o próximo passo será os líderes dos partidos aliados na Câmara e no Senado elaborarem, em conjunto, o texto do projeto de decreto legislativo destinado a convocar a consulta popular. Os parlamentares calculam que precisarão de, pelo menos, 15 dias para concluir o projeto de decreto legislativo – instrumento usado para convocação do plebiscito.
Apenas a partir daí, senadores e deputados vão se debruçar sobre os temas que farão parte da consulta. Temer lembrou que há consenso sobre o plebiscito, porém, é possível promover mudanças no sistema político adotando outras alternativas.
Presente à reunião no Palácio Jaburu, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que a decisão não desgasta o governo. Ele negou que o adiamento do plebiscito represente um recuo. "Ao contrário [de recuo], houve uma proposta clara de plebiscito que colocou na pauta [o tema] reforma política, algo que a população brasileira reclama há décadas", disse ele.
Cardozo ressaltou que a base aliada está afinada e apoia a consulta popular sobre os principais pontos que devem ser alterados no sistema político brasileiro. "A sociedade brasileira sairá vitoriosa. Teremos um novo modelo de sistema político. A população vai dizer como quer que sua vontade seja representada no futuro e esse é um ganho para a história nacional", disse.
O líder do PTB na Câmara, deputado Jovair Arantes (GO), ressaltou que a decisão foi baseada em regras jurídicas. "[Isso] está inviabilizado juridicamente. Existe uma forte tendência de que o plebiscito ocorra no segundo turno das eleições do ano que vem", disse ele.
O líder do PDT na Câmara, deputado André Figueiredo (CE), ressaltou que o cuidado é para evitar efeitos negativos no futuro. "É pouco provável que consigamos correr com o prazo. Isso seria feito de forma açodada, trazendo efeitos negativos", avaliou.
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A Energisa, que está negociando a compra do Grupo Rede Energia, um dos maiores conglomerados privados de energia elétrica do país, deu, nesta quarta-feira, 3, mais um passo neste sentido ao apresentar as condições de sua proposta para aquisição e reestruturação econômica daquela empresa. O Grupo Rede enfrenta um processo de recuperação judicial cujo prazo termina no próximo dia 15 e as suas distribuidoras de energia que estão sob intervenção da Aneel têm que ser assumidas por um novo controlador ate 30 de agosto, data do término da intervenção nas companhias, quando a concessão das empresas poderá caducar.
O Grupo Rede Energia controla nove distribuidoras de energia espalhadas por sete estados brasileiros (São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Tocantins) atendendo a 578 municípios, totalizando 4 milhões 921 mil consumidores. Tem mais de 13 mil empregados difretos e indiretos e sstão sob o seu comando as distribuidoras Caiuá, Cemat, Celtins, Enersul, Nacional, Bragantina, Vale Paranapanema, Força e Luz do Oeste. A informação consta no site da própria Rede que começou suas atividades em 1903.
Segundo revelou a Goldman Sachs, consultoria que assessora a Energisa neste negócio, a proposta apresentada aos credores na noite desta quarta-feira está estimada em R$ 1,95 bilhão, dos quais R$ 850 milhões a serem destinados aos credores com garantia real e R$ 1,1 bilhão aos credores quirografários (sem garantia real). Esse valor não inclui o montante previsto no Plano Aneel, estimado pela Energisa em um valor adicional de R$ 1,1 bilhão. A cada grupo de credores foram apresentadas três alternativas.
A solução sobre a compra pela Energisa do Grupo Rede deverá sair nesta sexta-feira, 5, já que na última quarta, credores e o atual controlador do Grupo não chegarem a um acordo em assembleia. Credores defendem que o plano apresentado pela Energisa seja apreciado, enquanto o controlador atual do grupo afirmou não ter confiança nessa proposta quanto à origem de recursos para investimentos.Dois fatores jogam a favor da Energisa neste negócio, a Caixa Econômica Federal e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que correm o risco de perderem todo o investimento feito até agora no Grupo Rede, caso a Aneel decrete a falência das distribuidoras. Contra a Energisa está o atual controlador da Rede, o empresário Jorge Queiroz Moraes Junior, que prefere a proposta do consórcio formado por CPFL e Equatorial.
O FI-FGTS - Fundo de Investimento formado com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e administrado pela Caixa - tem 25% da Rede Energia por meio de uma participação em uma das empresas controladoras. Outro sócio é o BNDES, com 16%, mas só a Caixa tem poder de veto na assembleia.
Caso a proposta da Energisa, considerada pela Caixa a melhor, não seja aprovada pelos credores na Assembleia de amanhã, sexta-feira, 5, só restará à Caixa ir à justiça contra o controlador do Grupo Rede para tentar recuperar o prejuízo. (Com informações de Folha de S. Paulo, Agência Reuters, O Estado de São Paulo e Grupo Rede){{banner-interno}}
O governo israelense evitou manifestar satisfação nesta quinta-feira com a deposição do presidente egípcio, Mohamed Mursi, um político islâmico cuja eleição inicialmente alarmou muita gente no Estado judeu, mas que rapidamente deixou claro que não renegaria o tratado de paz de 1979.
Um porta-voz do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, se recusou a comentar a deposição de Mursi pelo Exército egípcio. Mas um confidente de Netanyahu, Tzachi Hanegbi, manifestou a esperança de que a nomeação de Adli Mansour como presidente interino leve à restauração dos contatos entre os dois governos, que estavam praticamente congelados.
Hanegbi, deputado governista que integra a comissão de Assuntos Exteriores e Defesa do Parlamento, celebrou o que descreveu como sendo a continuidade das boas relações de Israel com as Forças Armadas do Egito.
Essa cooperação decorre em grande parte da preocupação comum com a ameaça representada por militantes islâmicos na península do Sinai, região egípcia que faz fronteira com Israel e a Faixa de Gaza.
"Houve dúvidas legítimas (de que o tratado de paz israelo-egípcio de 1979 seria mantido), porque no último ano Mursi, de forma muito áspera, rompeu todos os contatos diplomáticos com Israel", disse Hanegbi à Rádio do Exército.
"Os fatos de ontem (quarta-feira) fortalecem a sensação de que talvez tenhamos passado o período ruim, e que talvez haja agora uma chance de termos laços diplomáticos com quem for governar o Egito no futuro próximo", acrescentou.
Questionado pela Rádio Israel sobre um eventual sentimento de satisfação dos líderes israelenses com a deposição de Mursi, o general da reserva Giora Eiland, ex-assessor de segurança nacional, respondeu: "Acho que sim. É claro que eles não podem dizer isso".
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, um aliado do Ocidente que exerce autoridade apenas sobre a região da Cisjordânia, elogiou a atitude do Exército egípcio, em nome da preservação da segurança, e cumprimentou Mansour.
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O triatleta cataguasense Newton Carlos Leitão vai disputar, no próximo sábado, 6, em Manaus, capital do Amazonas, a 2ª etapa do Campeonato Brasileiro de Cross Triathlon - categoria 30/34 que contará com a participação dos melhores competidores, em um percurso de 1,5 km de natação, 30 km do mountain bike e 8 km de corrida. Leitão vem demonstrando ótimo desempenho nas competições que disputa e, em 2013, venceu todas as provas das quais participou. Hoje ocupa a primeira colocação do ranking brasileiro de Cross Triathlon de sua categoria e, no último dia 26, garantiu uma vaga para disputar o Campeonato Mundial XTerra de Cross Triathlon - Havaí que vai acontecer no dia 27 de outubro próximo, após vencer a seletiva brasileira de Ilha das Flores (SP). Conforme revelou Newton, "depois que voltar de Manaus, começo a intensa preparação para a disputa no Havaí. Serão mais de cem dias de exclusiva dedicação e as próprias competições da temporada nacional também servirão como treinamento para o mundial, no qual estarão reunidos campeões de mais de quarenta países", lembrou ele, destacando que agora que está classificado para disputar a competição no Havaí tem a "grande responsabilidade de representar o país da melhor maneira possível e vou para lá com o objetivo de buscar o título", disse determinado.
Tendo como base o ciclismo, Leitão começou a competir no Cross Triathlon em 2007 e, em 2012, se consagrou bicampeão nacional. Recentemente, também conquistou vaga para disputar o mundial da Nova Zelândia no próximo dia 13 de julho, mas, por falta de patrocinadores, não poderá participar. O triatleta sempre se mostrou disposto a ajudar a cidade a crescer no esporte e acredita que "é preciso mais apoio para os atletas em Cataguases, não só para patrocinar participações em competições, mas também para estimular a prática do esporte. Agradeço a todos os meus parceiros, Lanchonete Sabor do Açaí, Pró-Esporte Nutrição Esportiva, familiares e amigos que acreditam no meu trabalho", concluiu Leitão, que certamente, vai trazer muitos outros títulos para Cataguases. (Fotos: Paulo Victor e reprodução Facebook)
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O prefeito de Miraí, José Ronaldo Milani, e o vice-prefeito, Jaime Antônio Vargas, estiveram no gabinete do deputado Braulio Braz nesta quarta-feira, 03, quando entregaram ofícios solicitando apoio na liberação de verbas junto ao Pró-Município para compra de dois caminhões e uma retroescavadeira que serão usados pela Prefeitura daquela cidade.O Pró-Município é um programa do Governo de Minas que libera recursos aos municípios mineiros para investimentos em saúde, educação e infraestrutura viária.
José Ronaldo Milani também pediu o empenho do deputado Braulio Braz junto à Secretaria de Estado de Educação para liberação de verbas que serão usadas na reforma e ampliação da escola municipal do distrito de São José do Alegre. "O deputado Braulio Braz é um companheiro que está conosco há muito tempo e que sempre atendeu às demandas do povo de Miraí. Por isso, estamos aqui solicitando seu apoio porque sabemos que podemos contar com ele", disse José Ronaldo. O prefeito e o vice foram recebidos pelo chefe de gabinete do deputado Braulio Braz, Adair Vidal. Os pedidos serão encaminhados aos órgãos competentes, informou a assessoria de Bráulio Braz. (Foto: Assessoria de Comunicação do Deputado Bráulio Braz){{banner-interno}}