A Secretaria Municipal de Saúde de Cataguases enviou um comunicado ao Site do Marcelo Lopes informando que a qualidade da água no Distrito de Cataguarino está imprópria para consumo humano. O anúncio aconteceu após técnicos dos setores de Vigilância Ambiental e em Saúde daquela Secretaria comprovarem, através do resultado de análises da água coletadas no Distrito e realizadas através do Programa VIGIÁGUA (Vigilância em Saúde Ambiental relacionada à qualidade da água para consumo humano).
Segundo o comunicado "a água do distrito de Cataguarino encontra-se fora dos padrões aceitáveis de potabilidade, conforme portaria nº 2914 de 12 de dezembro de 2011". Em outro trecho o texto detalha o problema: "Na ocasião, foram coletadas amostras da água na Escola Municipal Boaventura Abritta, na Unidade Básica do Programa de Saúde da Família e no Poço de Abastecimento de Cataguarino" (...) a água dos três pontos coletados estão IMPRÓPRIAS PARA CONSUMO HUMANO, POR NÃO ATENDEREM AOS PADRÕES DE POTABILIDADE.(Foram realizados 2 análises de cada ponto coletado). Em todas as análises constatou-se a presença da bactéria Escherichia coli", informa o comunicado oficial da Secretaria Municipal de Saúde de Cataguases.Após tomar conhecimento da realidade a equipe de Vigilância em Saúde daquela secretaria indicou a distribuição imediata de hipoclorito de sódio a 2% (água sanitária) a todos os moradores de Cataguarino. O trabalho já está sendo feito pela equipe de Saúde da Família que também orienta a população como utilizá-lo e em quais situações a água necessita ser tratada com o produto, que são: para beber, preparar alimentos e higiene pessoal (banho e ao lavar as mãos e rosto). São necessárias duas gotas de hipoclorito de sódio (água sanitária) para cada litro de água e deixar agir por 15 minutos.
Na sexta-feira, 4, foi realizada uma reunião na Secretaria de Saúde que contou com a presença do titular daquela Pasta, o médico Alexandre Castellar de Lacerda, os secretários municipais de Obras, Alberico Siqueira e o de Serviços Urbanos, Nicolau Siervi; representantes das secretarias de Educação e a de Serviços Urbanos; técnicos do VIGIÁGUA e Cláudia Tartaglia Reis, que é referência técnica em Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, além da equipe de Saúde da Família de Cataguarino, bem como Luísa, fiscal daquele distrito. Na ocasião foram levantadas as ações intersetoriais necessárias para a efetiva solução do problema e divididas as tarefas no sentido de evitar o consumo da água não tratada, entre outras ações, encerra o comunicado.Conheça a bactéria Escherichia coliA Escherichia coli é uma bactéria na forma de bastonete. Geralmente a bactéria em questão habita o intestino sem causar problemas de saúde sendo expelida pelas fezes. No entanto, ao se direcionar para a circulação sanguínea ou outras regiões do corpo, é capaz de provocar infecções. Esse quadro pode também se manifestar pela ingestão de água ou alimentos contaminados por ela.
A infecção por Escherichia coli se dá pelo ar e pelo consumo de comida contaminada, leite não pasteurizado, água não desinfetada, contato com gado e com fezes de pessoas infectadas. Os sintomas de contaminação são diarréia, Cistite, infecção urinária e peritonite.
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A Polícia Militar em Cataguases prendeu no começo da tarde deste sábado, 6, Leonardo Pinheiro da Silveira, 33 anos, mais conhecido como "Leozim Toca-Fita", por roubar aquele tipo de aparelho. E foi justamente um cd player marca Pioneer, que ele trazia consigo escondido na cintura, debaixo da camisa, quando foi visto pelo Cabo Alexandre no momento em que passava por uma das ruas do Bairro Bandeirantes.
Após identificá-lo, Cabo Alexandre telefonou para seus colegas que o ajudaram a prender Leozim, na Praça Jaci de Abreu Lopes, a "pracinha do Menezes", e recuperar o aparelho de som, que está à disposição de seu proprietário, ainda não identificado até aquele momento. Leozim, porém, disse à reportagem do site, que pertencia à ele. Participaram da operação os policiais, Sargento Robson, cabos Ednei, Alexandre, Resende e Wanderson, além do soldado Leandro que não aparece na foto abaixo.
Leozim é um velho conhecido dos policiais de Cataguases. Ele cumpria pena por furto no presídio municipal e, de acordo com a PM, teria aproveitado um período de sete dias em liberdade para não voltar mais para a cadeia. Leozim, negou esta versão à reportagem, dizendo que estava livre por causa de uma licença médica que teria recebido. Ele contou ter cumprido dezesseis dos dezenove anos de pena a que foi condenado.
Ironicamente, "Leozim toca-fita" cometeu seu maior crime dentro do proprio presídio, conforme ele mesmo contou à reportagem. Pouco tempo depois que o presídio em Cataguases foi inaugurado, ele se envolveu em uma confusão com outros detentos que culminou na morte do traficante "Godô", um dos mais temidos da cidade à época, vítima de vários golpes de "chucho", um tipo artesanal de punhal. Leozim, assumiu o crime junto com outros detentos, e conforme lembrou, "aquele cara mereceu morrer porque ele fez muita maldade. Na cadeia já vi ele arrancar dente das pessoas que ele não gostava com um cortador de unha e muitas outras maldades", revelou.{{banner-interno}}
Os efeitos negativos de um transporte público caro e de má qualidade não estão restritos à questão da mobilidade urbana. Prejudicam também outras áreas vitais para a vida do cidadão, como saúde, educação, finanças e cultura. Especialistas e integrantes do Movimento Passe Livre (MPL) consultados pela Agência Brasil avaliam que a mobilidade urbana está diretamente relacionada à qualidade de vida, além de ser um dos maiores causadores de estresse da vida das pessoas.
"É um trauma para todo mundo. Principalmente para quem fica em pé, duas horas, crucificado, com alguém tentando pegar bolsa, apalpar. Não é à toa que as pessoas estão preferindo usar motocicletas, mesmo que isso represente risco a própria integridade física por causa dos acidentes, e não é à toa que essas manifestações conseguiram tantas adesões", disse à Agência Brasil o doutor em políticas de transporte pela Universidade Dortmund, na Alemanha e professor do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília (UnB), Joaquim Aragão.
As manifestações citadas pelo especialista foram iniciadas pelo MPL em São Paulo. O movimento tem, como um de seus interlocutores, o professor de história Lucas Monteiro. "Defendemos Tarifa Zero porque, além de ser a única forma de as pessoas terem acesso à cidade, o transporte público beneficia áreas vitais como saúde e educação. Por isso já imaginávamos que nossa luta se espalharia pelo país, mas não que iria alcançar a dimensão que alcançou", disse à Agência Brasil.
De acordo com o representante do MPL, o incentivo ao uso de transportes individuais causa também problemas como aumento da poluição e do número de atropelamentos, o que resulta em mais gastos e problemas para a saúde pública. Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2010, 42.844 pessoas morreram nas estradas e ruas do país. Desse total, 10.820 acidentes envolveram motos. No mesmo ano, o gasto total do Sistema Único de Saúde (SUS) com acidentes de trânsito foi R$ 187 milhões. Só com internação de motociclistas foram gastos R$ 85,5 milhões.
Além disso, acrescenta Monteiro, diversos tratamentos de saúde deixam de ser feitos porque os pacientes não têm condições de pagar pelo deslocamento. E o problema relacionado à falta de condições para custear os transportes também afeta o direto e a qualidade da educação.
"Frequentei muitas às escolas públicas. É comum alunos faltarem aulas por não terem dinheiro para ir à escola. Além do mais, direito à educação não está restrito a apenas ir à escola ou ao banco escolar. Os estudantes precisam ter acesso à cultura, a visitar museus. E, sem circular, não há como ter acesso a isso. A grande maioria não vai ao centro da cidade, museus, centros culturais para complementar sua formação", disse Monteiro.
Segundo Aragão, dificuldades para mobilidade urbana afetam diretamente o rendimento escolar de jovens e crianças, que ficam cansados e com o sono sacrificado. "É um fator a mais a prejudicar o rendimento, além da qualidade de instalações do ensino público. Da mesma forma, afeta também a evasão escolar, a formação de profissionais e a produtividade do país", disse o especialista.
"A mobilidade bloqueia inclusive a vida social do cidadão de baixa renda, que fica sem acesso a entretenimento, cultura e lazer. Esses são privilégios das pessoas motorizadas. Uma família de quatro pessoas que queira se deslocarem da periferia até um parque no centro da cidade gastará R$24, caso a passagem unitária custe R$3. Para quem recebe salário mínimo, isso é impossível", disse.
Arquiteto, urbanista e especialista em transporte público, Jaime Lerner diz que por trás das manifestações iniciadas pelo MPL está o descrédito nas políticas públicas e a falta de respostas à sociedade, sobre os diversos serviços públicos prestados a ela. "E tudo fica mais fácil em todas as áreas quando se tem um bom transporte público", disse o ex-prefeito de Curitiba (PR).
Muitas das mobilidades foram anunciadas sem sequer estudar a própria cidade, avalia Lerner. Segundo ele, é importante entender a cidade como um sistema de estrutura de vida, trabalho, movimento e mobilidade juntos. No fundo, acrescenta, faltam decisões políticas, e, em geral, essas decisões são voltadas para soluções mais caras.
"O Brasil é rápido em fazer coisa errada e demorado em fazer a coisa certa", disse. "Sustentabilidade é equação entre o que você poupa e o que você desperdiça. Portanto, se tiver de se deslocar por distâncias cada vez maiores, é óbvio que a coisa não vai funcionar".
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A Universidade de Brasília (UnB) lançou nesta quarta-feira (3) um novo programa de extensão, a Escola de Formação Permanente para o Protagonismo do Movimento Nacional da População em Situação de Rua (MNPSR). O objetivo é orientar catadores e moradores de rua sobre seus direitos, além de fornecer apoio a outros movimentos sociais.
A iniciativa é da pesquisadora Rose Barboza, uma das coordenadoras do projeto, em parceria com a professora Maria Lúcia Leal, do Departamento de Serviço Social (SER). O projeto visa a fortalecer a luta da população que vive nas ruas pela democratização do acesso a seus direitos tanto nas esferas governamentais como na sociedade civil.
O processo de construção dos debates é baseado no Método Paulo Freire, onde o objetivo é que a experiência das pessoas seja utilizada como forma de conteúdo nas aulas, oficinas e nos debates. "Há também espaço para que elas possam discutir direito, políticas públicas como moradia, saúde e educação", explicou Rose.
Segundo a pesquisadora, a motivação do projeto em Brasília é justamente por ser um dos lugares no Brasil onde há maior desigualdade. Atualmente, o projeto auxilia 20 pessoas do MNPSR e organiza encontros quinzenais no Campus Darcy Ribeiro e na Faculdade UnB Ceilândia (FCE).
O projeto tem a parceria do Núcleo de Estudos da Infância e da Juventude (Neij), do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (Ceam) e do Grupo de Pesquisa sobre Tráfico de Pessoas, Violência e Exploração Sexual de Mulheres, Crianças e Adolescentes (Violes), do Departamento de Serviço Social (SER), em parceria com o Movimento Nacional da População em Situação de Rua (MNPR) e com o apoio do Programa de Extensão Universitária da UnB (Proext), sob a coordenação da professora Maria Lúcia Leal.
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O Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, administrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), comemora 195 anos de existência com uma programação especial. O museu terá exposições sobre história natural, visitas guiadas e oficinas voltadas ao público adulto e infantil que ficarão em exibição até amanhã (7), com entrada gratuita.
A diretora do museu, Cláudia Carvalho, explica que o evento todo, mesmo com recurso limitado, traz mostras que são pouco conhecidas pelo público. "O objetivo é aliar a simplicidade com a acessibilidade. As visitas guiadas não só acontecerão dentro do palácio, assim como em outros lugares pouco visitados pelo grande público, como o herbário e o horto botânico".
A principal mostra que estreia neste final de semana é A (R)evolução das Plantas, apontada por Cláudia como uma importante novidade, que, neste caso, não termina amanhã, mas vai até 27 de dezembro. "Estamos inaugurando a revolução das plantas que é a primeira exposição da coleção de paleobotânica do museu. Ela foca na presença e importância que as plantas têm".
Uma ideia que o Museu Nacional pretende adotar mais frequentemente a partir desta exposição é facilitação de acessibilidade para deficientes visuais. "Parte desta exposição foi organizada para atender aos deficientes visuais, com atenção voltada para a parte sensorial, possibilitando cada vez mais a ampliação da interação com as atividades", explica Cláudia Carvalho.
O Museu Nacional foi inaugurado em 1818 por dom João VI, com sede inicial no Campo de Santana, centro da capital fluminense e só em 1892 se mudou para a Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, conhecido como Bairro Imperial. Atualmente, o museu busca verbas para seguir com obras de restauração. "Estamos a procura de patrocinadores e pedindo mais verba à UFRJ. O projeto foi aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional [Iphan] e só estamos aguardando mesmo patrocínio", explica o arquiteto Ricarte Gomes, responsável pelos projetos de restauração e obras do Museu Nacional.
Com um acervo de 20 milhões de itens, o Museu Nacional é considerado o maior museu de história natural e antropologia da América do Sul.
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