O prefeito Cesinha Samor enviou ofício ao engenheiro Paulo Rezende do Carmo, responsável pela 5ª Coordenadoria Regional do Departamento de Estrada e Rodagem de Minas Gerais (DER/MG), solicitando a construção de dois redutores de velocidade no trecho da rodovia MG 447, situado próximo à estrada que dá acesso ao bairro São Diniz. A medida visa acabar com o alto índice de acidentes ocorridos no local e, conforme explicou Hélio Andrade, coordenador da Catrans, os moradores daquela localidade já fizeram até um abaixo-assinado pedindo providências para solucionar o problema.Hélio (foto ao lado) destacou que "os moradores têm toda razão em pedir mais segurança no local", explicando que somente o DER/MG pode autorizar a colocação do dispositivo de segurança, ou de radares ou de qualquer outro recurso na estrada, pois o controle de todos os serviços técnicos e administrativos relacionados à rodovia é de responsabilidade do órgão, explicou ele.
De acordo com Nicolau Siervi, Secretário Municipal de Serviços Urbanos, "a prefeitura está concentrando esforços para oferecer melhores condições de trânsito e segurança em pontos que estavam sem atenção alguma. As equipes estão trabalhando com critério e planejamento nos espaços públicos, seguindo a determinação do prefeito Cesinha, mesmo com as dificuldades enfrentadas nesse primeiro semestre do ano, quando nos deparamos com uma terrível escassez de recursos", completou o secretário.
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Após quinze anos em Belo Horizonte, o cantor e compositor cataguasense Renato Barushi retorna à cidade natal e traz consigo seu primeiro CD intitulado "Renato & o Mercado", cuja qualidade sonora, aliada às ótimas letras e melodias, resulta em um excelente álbum de "Música Livre Brasileira", assim nomeado por não estar preso a nenhum rótulo e por apresentar características de diversos estilos.
De acordo com Renato (foto abaixo) a intenção era vir para Cataguases, tomar um fôlego e ir para Recife ou Rio de Janeiro, a fim de trabalhar o segundo CD, "mas, após chegar à cidade, reencontrei diversos amigos, conheci outros vários que são excelentes músicos e resolvi ficar. Então, nesse novo trabalho, penso em mesclar o talento de alguns músicos que trabalhei ao longo de minha trajetória com o dos que conheci e reencontrei em Cataguases", destacou.Para lançar o próximo CD, que vai se chamar "Remendos" e terá onze faixas autorais, o compositor revelou que vai buscar "recursos através de leis estaduais de incentivo à cultura, de modo que também possa realizar uma turnê passando por duas capitais e por cidades da Zona da Mata mineira". No último dia 5, o músico tocou no Bar da Piscina, no Clube do Remo, juntamente com Angélica Diniz e Tiago Viana, e segundo ele, "muitas outras novidades virão", garante.
Renato é músico independente e começou a tocar violão com 11 anos de idade na Escola de Música Lila Carneiro Gonçalves, em Cataguases. Após se mudar para Belo Horizonte, aos dezessete anos, tocou em barzinhos, integrou a banda Machinari e compôs trilhas sonoras para peças de teatro e jingles para comerciais. Suas referências musicais apontam para o rock’n’roll, a MPB e a música negra e as músicas do seu primeiro CD, bem como a história de sua carreira e contatos para shows, estão disponíveis na página www.renatobarishi.com.br. (Fotos: Acervo Renato Barushi e Paulo Victor Rocha)
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Os Estados Unidos cogitam retirar todo o seu contingente militar do Afeganistão no ano que vem, disseram autoridades dos EUA, num momento de grande tensão entre os governos dos dois países.
O presidente dos EUA, Barack Obama, já anunciou o compromisso de encerrar o envolvimento militar do seu país no Afeganistão até o final de 2014, mas Washington atualmente discute com Cabul a permanência de uma força residual, talvez com 8.000 soldados.
As autoridades dos EUA não negam os rumores de que Obama estaria cada vez mais irritado com o desenrolar das suas negociações com o presidente afegão, Hamid Karzai. No mês passado, Cabul suspendeu as negociações militares com os EUA em represália pelos contatos norte-americanos com o Taliban.
"Ambos os lados entendem como se pressionar. Mas tanto os EUA quanto o Afeganistão entendem plenamente a necessidade de que tropas estrangeiras, especialmente as dos EUA, permaneçam além de 2014, e que isso é vital para a segurança daqui e da região como um todo", disse uma alta fonte palaciana à Reuters na terça-feira, sob anonimato.
"Não achamos que os EUA irão comprometer isso, porque a experiência passada de abandonar o Afeganistão foi que o país mergulhou no caos", disse a fonte, evocando a guerra civil no país depois do fim da ocupação soviética (1979-89).
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Os alunos que ingressarem nos cursos de medicina a partir de 2015 terão que atuar dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS) para receber o diploma. A medida é válida para faculdades públicas e privadas e faz parte do Programa Mais Médicos, anunciado hoje (8) pelo governo federal. Com isso, o curso passará de 6 anos para 8 anos de duração.
Os estudantes irão trabalhar na atenção básica e nos serviços de urgência e emergência da rede pública. Eles vão receber uma remuneração do governo federal e terão uma autorização temporária para exercer a medicina, além de continuarem vinculados às universidades. Os profissionais que atuarem na orientação desses médicos também receberão um complemento salarial. Os últimos dois anos do curso, de atuação no SUS, poderão contar para residência médica ou como pós-graduação, caso o médico escolha se especializar em uma área de atenção básica.
Com a mudança nos currículos, a estimativa é a entrada de 20,5 mil médicos na atenção básica. "Esse aumento será sentido a partir de 2022, quantos os médicos estarão formados", disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
De acordo com os ministérios da Educação e Saúde, as instituições de ensino terão que acompanhar e supervisionar o aluno. Após o estudante ser aprovado no estágio no SUS, a autorização temporária de exercício será convertida em inscrição no Conselho Regional de Medicina. Por haver recursos federais no programa, os alunos das escolas particulares deverão ficar isentos do pagamento de mensalidade. Esse trabalho na rede pública não acaba com o internato, no quinto e no sexto anos do curso.
Até 2017, a oferta de vagas nos cursos de Medicina terá um aumento superior a 10%. Com o programa Mais Médicos, serão abertas 3.615 vagas nas universidades públicas e, entre as particulares, devem ser criadas 7.832 novas matrículas.
O aumento deve ser sentido este ano, quando abertas 1.452 vagas. Em 2014, serão 5.435, anuciou Mercadante. De acordo com o ministro, haverá uma descentralização dos cursos que serão instalados em mais municípios. A residência médica terá de acompanhar o ritmo de vagas abertas na graduação.
"Não basta abrir curso de medicina para fixar um médico em uma região que temos interesse para ter. É preciso residência médica, que é um fator decisivo para a fixação, além de políticas na área de saúde. Estados que têm oferta de residência médica, tem uma concentração grande de médicos, como Rio de Janeiro e São Paulo", disse o ministro.
Segundo ele, haverá uma melhor distribuição dos cursos pelo país. Atualmente, 57 municípios oferecem cursos de medicina. Com o novo programa, mais 60 passarão a ofertar, totalizando 117 municípios no país. Isso acarretará, para as federais, a contratação de 3.154 professores e 1.882 técnicos-administrativos.
Nas particulares, segundo Mercadante, não haverá mais a "política de balcão", onde os institutos apresentam as propostas para a abertura de cursos. Agora, a oferta de cursos de medicina será definida por meio de editais públicos, de acordo com a necessidade do país. "Vamos verificar as áreas que têm condições e necessidade de ofertar vaga e lá ofertaremos".
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Desde a implantação do programa Vigiágua em Cataguases, a Secretaria Municipal de Saúde, através do Setor de Epidemiologia, vem realizando o monitoramento da qualidade deste líquido em todo o município. Foi este trabalho que permitiu detectar a contaminação no distrito de Cataguarino. A informação foi prestada por Cláudia Tartaglia Reis, Referência Técnica em Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Cataguases, que recebeu a reportagem do Site do Marcelo Lopes na tarde desta segunda-feira, 8, para atualizar a situação daquele distrito.
Cláudia disse que por causa do Vigiágua o setor de Epidemiologia municipal faz doze testes mensais da qualidade da água em locais diferentes. "Inicialmente escolhemos as regiões mais populosas e a partir daí vamos percorrendo todo o município", explicou. Em Cataguarino, apesar da água estar imprópria para o consumo humano pela bactéria Escherichia coli, de acordo com o resultado das análises da água local, não foram registrados nenhum caso de doença em decorrência de seu consumo. Cláudia, no entanto, lembra que "houve registros de diarreía cerca de quinze dias antes do resultado dos testes".A solução definitiva para o problema é o tratamento da água como ocorre em Cataguases e nos distritos de Sereno e Vista Alegre, onde a Copasa é a responsável por este serviço. Cláudia (foto ao lado) revela que o prefeito Cesinha Samor informou que ele entrou em contato com a Copasa e aquela empresa disse que aceita assumir o tratamento da água em Cataguarino, Aracati e Glória. "A previsão inicial para que este trabalho fosse iniciado era agosto, mas deverá mesmo começar em outubro", revelou ela. "Enquanto isso a empresa disse que fará a cloração e a desinfecção nos pontos de contaminação", completou.
Enquanto as soluções apresentadas não entram em vigor, os profissionais da Saúde estão redobrando os cuidados na comunidade de Cataguarino. Cláudia Reis aproveita para alertar as pessoas a não beberam água de mina sem a comprovação de sua qualidade. "Grande parte das existentes em Cataguases está contaminada", revelou. Já a água em Cataguarino somente pode ser usada para descarga em vaso sanitário."Para beber, fazer comida, tomar banho e lavar as mãos, é preciso antes adicionar à ela água sanitária. São necessárias duas gotas daquele produto para cada litro de água e esperar quinze minutos antes de usá-la", finalizou Cláudia Tartaglia Reis.{{banner-interno}}