O Brasil é responsável por 2,7% da produção científica mundial, mas ainda ocupa a 58ª colocação entre os países mais inovadores do mundo, destacou a presidenta da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, durante abertura da 65ª reunião anual da entidade na capital de Pernambuco.
O encontro deve reunir, até sexta-feira (26), mais de 23 mil pessoas entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros, gestores do setor e estudantes, com o tema central Ciência para o Novo Brasil. "O novo Brasil, que já é a sétima economia do mundo, tem ainda que vencer grandes desafios para estar realmente inserido na economia basilar pelo conhecimento", destacou na noite de ontem (21).
De acordo com Helena Nader, aumentar o investimento em educação é um dos fatores necessários para superar os obstáculos referentes ao crescimento da ciência no país. "As manifestações de rua, que vêm ocorrendo nas principais cidades brasileiras, têm em suas pautas de reivindicações a melhoria da educação. O Brasil ainda está em débito com seus cidadãos, no que se refere ao ensino de qualidade, desde a pré-escola ao ensino superior."
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, defendeu a expansão dos sistemas de pesquisa de dentro das universidades para os setores industriais e de serviços. "Precisamos que as empresas invistam mais em atividades de pesquisa e desenvolvimento. Afinal, esse investimento vai aumentar a produtividade das próprias empresas."
Nesta edição da SBPC foram homenageados o linguista Luiz Antonio Marcuschi e a arqueóloga Niéde Guidón. A entidade homenageia anualmente profissionais que deram contribuições significativas para o desenvolvimento da ciência brasileira.
Com a reunião, também ocorrem a SBPC Jovem, a SBPC Cultural, a ExpoT&C, além da SBPC Mirim. Entre as atrações está o Circo da Ciência – projeto que faz parte da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência (ABCMC). O circo vai apresentar experimentos de física, projetos de ilusão de ótica e a maquete de uma hidrelétrica em funcionamento.
A reunião da SBPC, promovida desde 1948, conta a participação de representantes de sociedades científicas, autoridades e gestores do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia. Esta é a quinta vez que a cidade do Recife sedia o encontro, voltado para difundir os avanços da ciência e debater políticas públicas para a área.
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Juiz de Fora foi sede, nesta sexta-feira, 19/07, de mais um encontro para a implantação da Rede de Urgência e Emergência da macrorregião de saúde sudeste. Nesta etapa, está sendo elaborado o Plano de Ação Regional, que tem como objetivo a preparação de uma proposta de cada componente da Rede para avaliação e aprovação do Ministério da Saúde, com vistas à alocação de recursos financeiros pelo governo federal.
Durante a reunião, foi definido o desenho da Rede, que a princípio, vai ser composta por 21 hospitais: Sendo um voltado para atendimentos em nível I - traumas; três hospitais para atendimentos em nível I - cardio; um para atendimentos em nível I - AVC; seis para tratamento em nível II; cinco para atendimento em nível III; e cinco para atendimento em nível IV. O secretário de saúde Antonio Jorge de Souza Marques, que participou das discussões, se diz satisfeito em cumprir mais uma etapa de construção da Rede de Urgência e Emergência. "As tarefas estão sendo empreendidas em tempo certo e adequadamente. O Ministério da Saúde está alinhado com o Plano de Ação Regional, o que traz maior robustez ao que tem sido feito. Até dezembro pretendemos concluir os trabalhos e fazer a rede funcionar", afirma.
Ao longo do dia serão apresentados e debatidos os protocolos para organização da rede, bem como os critérios e portarias que definem a lógica do sistema de saúde em rede.Participaram da reunião o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Antônio Jorge de Souza Marques, o coordenador de Urgência e Emergência da SES-MG, Rasível dos Reis, a assessora da Coordenação de Urgência e Emergência, Hellen Souza, os gestores e os prestadores de serviços hospitalares da macro sudeste.
Oficinas
Entre março e maio deste ano foram realizadas duas oficinas sobre a Rede de Urgência e Emergência. Na primeira delas, foram apresentados os conceitos da Rede e a distribuição do SAMU na Macrorregião Sudeste. Já o segundo encontro teve como finalidade discutir os pontos necessários para o desenvolvimento e implantação de um Modelo de Atenção às Urgências e Emergências. "Pretendemos criar uma rede solidária e cooperativa com um desenho que consiga chegar a todos os pontos de atenção, sem esquecer a Atenção Primária", afirma o coordenador de Urgência e Emergência da SES-MG, Rasível dos Reis.
A Rede
O sistema de organização da saúde em rede visa a integração dos serviços de saúde, minimizando a fragmentação. A Rede de Urgência e Emergência é composta por cinco componentes: SAMU Regional, Atenção Domiciliar, Sala de Estabilização, UPA e hospitais. "Estamos deixando um sistema fragmentado de atenção à saúde para implementar o Sistema de Redes de Atenção à Saúde. Esse novo método objetiva encaminhar o usuário ao ponto de atenção certo, capaz de um cuidado efetivo e no menor tempo possível", explica Rasível.
Na macro sudeste, a rede será gerenciada pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Sudeste (CISDESTE), que será responsável pela organização do atendimento de urgência e emergência dos 94 municípios que compõem a macro, beneficiando uma população estimada em 1.584.338 milhão de pessoas.{{banner-interno}}
A Casa de Maria sediou neste sábado e domingo, 20 e 21 de julho o "Seminário Estadual Mulheres Negras de Minas Gerais, que reuniu representantes de diversas cidades mineiras. O evento é preparatório para a III Conferência Estadual e Nacional de Promoção da Igualdade Racial que acontecem, respectivamente em agosto e novembro próximos. O Seminário contou com a presença do prefeito Cesinha Samor, do Secretário Municipal de Assistência Social de Cataguases, Vanderlei Teixeira Cardoso, o Pequeno, e teve como convidada especial, Dalila Negreiros, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República.
O Seminário discutiu a realidade da mulher negra no Brasil e selecionou uma série de propostas que serão levadas à Conferência Estadual que acontecerá em agosto, em Belo Horizonte. As sugestões são abrangentes e vão desde o comprometimento do governo estadual com a implementação de políticas públicas voltadas para a redução das desigualdades de gênero, classe, raça/etnia e orientação sexual, passando pelas questões de trabalho e desemprego, enfrentamento da pobreza, saúde, educação e violência. Vanderlei Pequeno destacou o encontro como um passo a mais no "aperfeiçoamento da democracia no Brasil". Ele disse ainda que a questão da mulher negra no país é "mais grave do que muitos imaginam porque o preconceito ainda está muito presente entre nós".Dalila Negreiros, em entrevista exclusiva ao Site do Marcelo Lopes, compartilha a opinião do Secretário Municipal de Assistência Social. Para ela "não há democracia se não existir igualdade entre as pessoas. E no Brasil, para que possamos dizer que vivemos em uma democracia plena, é preciso, antes, resolver esta questão do preconceito e do machismo presentes na nossa realidade", comentou. De acordo com ela neste seminário a "principal questão foi tentar garantir que existam políticas públicas para as mulheres negras (...). Este público, continua ela, tem especificidades, pois são mulheres que geralmente trablaham muito, cuidam de suas famílias, têm dificuldade para ter acesso à profissões elevadas no mercado de trabalho e acesso à Educação Superior, por isso precisa ser contemplado com estas políticas", salientou.
Questionada sobre as maiores dificuldades enfrentadas pela mulher negra no Brasil, Dalila é sincera: "Tudo. As dificuldades são as relacionadas ao racismo e ao machismo, que não enxerga esta mulher como sujeito de direitos, uma cidadã e a própria participação política", conta. Estes temas, ainda segundo ela, são comuns em todo o país, "com pequenas diferenças regionais", revelou. Dalila explica que o Governo Federal já tem uma política de igualdade racial que é atualizada a cada quatro anos. "É para isso que a Conferência será realizada, quando faremos uma avaliação do programa e sua adequação às novas propostas", finalizou.
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Um acidente com o Ford Fiesta prata, placa HJB 0405, ocorrido por volta das 13 horas deste domingo, 21, provocou a morte de Antônio Justino Magalhães, de 83 anos, mais conhecido como "senhor Barão", proprietário da loja que leva seu nome, e que fica quase em frente ao Mercado do Produtor. Sua esposa, Verônica Alves Magalhães, de 84 anos, teve ferimentos leves e está em observação no Pronto Socorro Municipal.Segundo depoimentos tomados pela Polícia Militar em Cataguases, que esteve no local, a causa do acidente pode ter sido provocado por um mal súbito sofrido pelo motorista, "senhor Barão". A PM, no entanto, não descarta falha mecânica do veículo. O carro, quer dirigido por ele, vinha do bairro Bela vista (popular BNH) em direção à Policlínica Municipl, mas na altura do cruzamento com a Avenida Meia Pataca Senhor Barão teria perdido o controle da direção o que levou o carro a cair dentro do Ribeirão Meia Pataca com as rodas para cima.
Populares que passavam no momento do acidente e prestaram socorro, conseguiram colocar o veículo "de lado" para retirar os dois passageiros. Ele, no entanto, ainda conforme relataram os policiais com base nos depoimentos de testemunhas, teria bebido muita água e foi conduzido ao Hospital de Cataguases em estado grave, tendo falecido a antes de receber atendimento médico. Seu corpo será periciado, ainda conforme informações preliminares, para saber a causa da morte. {{banner-interno}}
Antônio Justino Magalhães, 83 anos, dirigia o Ford Fiesta prata e ao seu lado estava sua esposa, que sofreu escoreações leves. Mais informações a qualquer momento.{{banner-interno}}