A primeira parcela do décimo terceiro salário de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começará a ser paga no dia 26 de agosto. De acordo com a portaria que autoriza o pagamento, publicada no Diário Oficial da União da última segunda-feira (6), os depósitos serão feitos entre os dias 26 de agosto e 6 de setembro.
Segundo o Ministério da Previdência Social, a expectativa é que 26,5 milhões de pessoas recebam a primeira parcela, e a injeção de R$ 12 bilhões na economia. No ano passado, foram pagos R$ 130 bilhões com o décimo terceiro dos trabalhadores brasileiros - 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB).
Sobre a primeira parcela do décimo terceiro, não incidem imposto de renda ou recolhimento para a Previdência - cobrados somente sobre a segunda parcela do benefício. Para os trabalhadores com carteira assinada, a primeira parcela deve ser paga entre 1º de fevereiro e 30 de novembro. A segunda, até o dia 20 de dezembro. Para os servidores públicos, a regra é diferente. A primeira parcela é paga em julho, com base no salário de junho; e a segunda, em dezembro, com base no salário de novembro.
Têm direito ao décimo terceiro salário os trabalhadores do serviço público e da iniciativa privada, urbano ou rural, avulso e doméstico, bem como os aposentados e pensionistas do INSS. Não têm direito quem recebe amparo previdenciário do trabalhador rural, renda mensal vitalícia, amparo assistencial ao idoso e a pessoa com deficiência, auxílio suplementar por acidente de trabalho, pensão mensal vitalícia, abono de permanência em serviço, vantagem do servidor aposentado por autarquia empregadora e salário-família.
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Os atletas de Jiu Jitsu do CTC (Centro de Treinamento Caetano), de Cataguases, estão na fase final da preparação para a disputa do Campeonato Mundial Profissional, da Confederação Brasileira de Lutas Profissionais (CBLP), em Teresópolis, nos dias 10 e 11 de agosto, sábado e domingo próximos. Para os atletas mais experientes e graduados do CTC Cataguases, Ricardo Caetano, Gustavo Gulão e Wesley Lobo, todos faixas pretas, a oportunidade de levar uma equipe composta por um número expressivo de lutadores, de diferentes graduações, amplia a possibilidade de vitórias individuais e por equipes.
Ainda estamos enfrentando dificuldades para conseguir patrocínio, mas graças à parceria com o poder público, conseguimos fazer um planejamento melhor para esse segundo semestre, revela Wesley Lobo, referindo-se ao apoio da Secretaria Municipal de Esportes, através dos recursos do ICMS Esportivo. Os atletas cataguasenses estão confiantes em conquistarem bons resultados, inclusive medalhas. "Estamos treinando forte, com preparações técnicas na academia e intensificamos nossos treinos físicos", completou Wesley.{{banner-interno}}
A empobrecida Coreia do Norte anunciou nesta quarta-feira a reabertura da zona industrial de Kaesong, operada em conjunto com a rica Coreia do Sul, minutos depois de Seul sinalizar a intenção de desativar o complexo permanentemente.
O Comitê para a Reunificação Pacífica da Coreia, um órgão norte-coreano, propôs negociações com Seul para normalizar o projeto e disse que a segurança dos sul-coreanos em visita às instalações será garantida.
Adotando um tom excepcionalmente conciliador, o comitê disse em nota divulgada pela agencia de notícias KCNA que seu objetivo é "promover uma nova fase de reconciliação, cooperação, paz, reunificação e prosperidade, ao normalizar a operação na zona de Kaesong".
A declaração circulou cerca de 90 minutos depois de a Coreia do Sul anunciar medidas para indenizar os prejuízos de empresas que operam em Kaesong, o que foi amplamente visto com um passo no sentido de desativar definitivamente um projeto que é visto como o último símbolo de cooperação entre os países rivais.
Kaesong é uma das poucas fontes de divisas internacionais para o recluso regime comunista norte-coreano. As duas Coreias ainda estão tecnicamente em guerra, pois seu conflito de 1950 a 53 terminou apenas com uma trégua, não com um tratado de paz.
A decisão de acionar um fundo securitário governamental para indenizar 109 pequenas e médias empresas sul-coreanas presentes em Kaesong surgiu após dez dias de silêncio norte-coreano a respeito de uma "oferta final" de Seul para reabrir o parque industrial.
Seul elogiou a mudança de postura da Coreia do Norte e aceitou a proposta para uma negociação no dia 14 em Kaesong, que fica no território norte-coreano, a poucos quilômetros da fronteira.
"Esperamos que uma solução racional seja encontrada (...) para a normalização da zona industrial de Kaesong", disse um porta-voz do ministério sul-coreano da Unificação.
Não ficou claro se realmente o Sul tinha a intenção de desativar o projeto, o que representaria um duro golpe nas relações bilaterais. Mas, desde o início dessa crise, Seul nunca havia falado tão duramente.
A Coreia do Norte fechou em abril as fábricas do local, retirando todos os seus 53 mil operários e proibindo a entrada de matérias-primas vindas do Sul, no auge da tensão nuclear entre os dois países.
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Ainda dá tempo de se inscrever em um dos cursos ofertados à população de Cataguases pela Secretaria Municipal de Assistência Social através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC). As vagas disponíveis são para os cursos de Inglês Intermediário (10 vagas), Recepcionista (5), Programador Web (15) e Operador de Computador (15 vagas) e os interessados em participar devem procurar o setor Acessuas Trabalho na sede daquela Secretaria.
Os documentos exigidos para a inscrição são NIS (Número de Inscrição Social), CPF, RG, comprovante de residência, certidão de nascimento ou de casamento, além de comprovante de escolaridade que atenda aos requisitos mínimos exigidos por cada um dos cursos. Além disso, o candidato também deve ser maior de dezesseis anos e estar inscrito ou em processo de inscrição no CADÚNICO do Governo Federal.
As capacitações serão ministradas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais (IFET) campus Rio Pomba, mas as aulas serão ministradas em Cataguases. Conheça um pouco mais sobre os cursos ofertados gratuitamente à população e observe porque é importante participar.
Inglês Intermediário: compreende frases isoladas e expressões frequentes relacionadas com áreas de prioridade imediata como informações pessoais e familiares simples, compras, meio circundante. Comunica-se em tarefas simples e em rotinas que exigem apenas uma troca de informações diretas sobre assuntos que lhe são familiares e habituais. Descreve sua formação, o meio circundante e, ainda, refere-se a assuntos relacionados com necessidades imediatas. (Escolaridade mínima: ensino fundamental II incompleto).
Operador de Computadores: instala, configura e opera sistemas operacionais cliente, aplicativos de escritórios e periféricos. Organiza entrada e saída de dados em sistemas de informações, conforme procedimentos técnicos de qualidade e atento às normas e políticas de segurança da informação e de respeito à propriedade intelectual. (Escolaridade mínima: ensino fundamental II incompleto).
Programador Web: desenvolve, testa e realiza manutenção em sistemas, respeitando os padrões técnicos de qualidade e atento às normas e políticas de segurança da informação e de respeito à propriedade intelectual. Faz consultas ao sistema, segundo as especificações do projeto, documentando todas as etapas do processo.
Recepcionista: recepciona e acolhe diferentes hóspedes por meio de diversos canais de comunicação. Efetua os procedimentos de recepção, com atenção aos princípios éticos e observância às questões legais, de modo a promover satisfação e garantir a qualidade e excelência no atendimento. (Escolaridade mínima: ensino médio incompleto).
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O vereador Maurício Rufino, presidente da Comissão de Assuntos Especiais, instalada na Câmara Municipal para apurar possíveis irregularidades no Cemitério Municipal São José, leu na noite desta terça-feira, 6, o relatório final que encerra o trabalho daquela comissão que além dele, contou com o trabalho dos vereadores Geraldo Majella Mazini e de João Manoelino da Silva Bolina, o Joãozinho de Vista Alegre. Logo nos primeiros segundos de leitura que durou cerca de uma hora, Maurício, afirmou que "práticas ilegais foram confirmadas pela Comissão" como, aliás, ele havia revelado anteriormente em entrevista a este Site.
Com trinta e duas páginas o texto final foi lido da Tribuna da Câmara com pequenas intervenções de Maurício para chamar a atenção do público para o que considerava mais importante. O que se ouviu durante a leitura foi um verdadeiro festival de fraudes reveladas em detalhes por pessoas que foram ludibriadas por funcionários do Cemitério. A facilidade em lesar os cofres públicos, de acordo com o relatório, revela a falta de administração no local onde "qualquer pessoa pode entrar e fazer o que quiser lá dentro", destalhou o vereador. E denunciou a existência de um ossário "conhecido entre eles, os funcionários de lá, como gavetão, e que foi utilizado durante todo o tempo em que durou a fraude, para esconder os restos mortais dos túmulos que eram vendidos. Este ossário - continua ele - fica na rua da sala de necropsia", completou com certa indignação.
OS ENVOLVIDOSTrês pessoas são apontadas no relatório como as que teriam participado das fraudes. O principal deles é o ex-coordenador do Cemitério, Valdecir Tavaeira, ainda segundo o relatório final da Comissão de Assuntos Especiais da Câmara Municipal de Cataguases. Outro que também estaria envolvido é o ex-vereador e também ex-administrador daquele Cemitério, Idimar Vilela e o terceiro, ex-funcionário de lá, já falecido. Dos três citados acima, ainda de acordo com o texto lido por Maurício Rufino, Valdecir Taveira é o que está em situação mais complicada, já que seu nome é citado diversas vezes em situações distintas. Depoimentos de pessoas que foram vítimas da fraude chegaram a afirmar que ele, mesmo depois de não estar mais à frente do Cemitério Municipal, foi até a residência de pessoas que teriam comprado túmulos através dele para receber o restante do pagamento.O ESQUEMADe acordo com o que apurou o Relatório, ocorreram diversas fraudes no Cemitério como violação de túmulos, ocultação de cadáver, venda ilegal de sepulturas, lesão aos cofres públicos e corrupção. A Comissão, porém, não determinou quando os ilícitos começaram limitando-se apenas a dizer que a fraude não era recente. Mas revelou que os prejuízos aos cofres públicos chegam hoje a "214 mil reais". Para ganhar dinheiro com o desespero alheio ofereciam facilidade e rapidez no sepultamento, desde que o "cliente" aceitasse "pagar" pelo túmulo diretamente ao funcionário do Cemitério. Assim sepulturas ocupadas e legais, com registro e título de perpetuidade eram violadas e os restos mortais ali existentes retirados e jogados no "gavetão". O relatório aponta que Valdecir Taveira (foto ao lado) cobrava R$1.300,00, R$1.400,00 e até R$1.500,00 por túmulo. E revela que Idimar Vilela também teria assinado um recibo no valor de R$1.050,00.
A DEFESA DOS ACUSADOSValdecir, ao ser ouvido pelos membros da Comissão, negou ter se apropriado de dinheiro do Cemitério. Segundo leu Maurício, Valdecir disse em depoimento ter sido obrigado por Sidnei Araújo (funcionário do setor de fiscalização da Prefeitura) a assinar recibos e disse que se houve irregularidades no cemitério municipal elas teriam ocorrido durante a gestão de Maurício, o ex-funcionário falecido. Valdecir também revelou ter intermediado venda de túmulos entre proprietários sem, no entanto, ter recebido por isso. Ele também não soube informar os nomes destes proprietários para quem disse ter ajudado na transação.Já Idimar Vilela que trabalhou no Cemitério de 1º de janeiro de 2005 a 30 de dezembro de 2008 e de 1º de julho de 2010 a 14 de janeiro de 2011 e outros períodos,revelou à Comissão que soube das irregularidades no Cemitério através dos meios de comunicação da cidade e que tinha conhecimento da venda dupla de túmulos, e que, em razão disso, algumas placas de identificação dos jazigos teriam sido trocadas, mas que nada disso teria acontecido durante sua gestão à frente do Cemitério, conforme declarou à Comissão. Disse que Valdecir Taveira visitava com frequência o cemitério e fez outras citações desfavoráveis a Valdecir.
COMBATE A FRAUDEA Prefeitura de Cataguases, através do Setor de Fiscalização Tributária e de Posturas criou em 2011 medidas para controlar e acabar com as irregularidades no Cemitério Municipal, revelou Mauricio em sua leitura. "Uma delas foi o Requerimento de Alvará de Perpetuidade Familiar para garantir que qualquer transação com túmulos passaria pela Fiscalização Tributária. Porém, em um determinado momento, estes Requerimentos pararam de chegar àquele setor da Prefeitura. Apesar disso, os sepultamentos continuavam a acontecer", ressaltou o vereador. Descobriu-se, posteriormente que estes Requerimentos estavam sendo entregues diretamente ao funcionário da Prefeitura, chamado Marciano Oliveira. Assim ele não percebia que estava ocorrendo a fraude e os seus autores podiam embolsar o dinheiro. A partir daí o fato chegou ao conhecimento do ao Procurador do Município, Roosevelt Pires e do secretário de Fazenda Fernando Peregrino que, dias depois, pediu a apuração total dos fatos.CONCLUSÃOA Comissão encerrou o relatório revelando que não conseguiu apurar com a mesma precisão se houve irregularidades no Cemitério no período anterior a 2011 segundo ela, porque não existia o Requerimento de Alvará de Perpetuidade Familiar que permitiu à ela "cruzar os dados". Além disso elencou todas as irregularidades e fez as seguintes sugestões. "Ao poder público municipal normatizar os atos pertinentes ao Cemitério Municipal; uma legislação específica sobre o cemitério (projeto de lei neste sentido deu entrada na Câmara naquela sessão), uma gestão mais firme do cemitério com maior participação do Secretário Municipal de Serviços Urbanos, aquisição de EPIs para os funcionários. Sugere também a ação do Ministério Público apontando o que considera crime.
ONDE TUDO COMEÇOUO advogado Eduardo Barcellos é o autor da denúncia sobre as irregularidades no Cemitério São José. Ele estava presente à Sessão durante a leitura do relatório e depois falou com a reportagem do Site do Marcelo Lopes sobre o que ouviu. Segundo ele, "foi um bom trabalho da Comissão (...) É claro que faltaram algumas coisas. Não foi dito que teve só desconto (na venda dos túmulos), mas também a concessão de gratuidade de túmulos, o que é grave também; a questão do ouro (há denúncias, segundo Eduardo Barcelos, de que cadáveres foram violados para a retirada de obturações dentárias em ouro) não foi tocada e o que é mais grave também, a questão do microondas, que é o lugar em que se queimava restos mortais de pessoas". "(...) O relatório não está cem por cento completo até porque eles montaram uma comissão temporária de assuntos relevantes e não uma CEI o que seria muito mais interessante", completou. E revelou ainda o que espera daqui pra frente sobre este assunto: "Espero que o Ministério Público arroche esta gente, apure as culpas e puna estes culpados. Eu acredito que agora o Ministério Público tem elementos bastante para poder dar prosseguimento (sic). (...) O que me causa espanto é esse moço (Valdecir Taveira) ainda estar solto, livre, porque a lei diz que quando o peculato é de taxas e emolumentos e não for pago no prazo deferido pelo juiz, a pessoa tem que ser presa. Esse moço ainda tá foragido. Não se sabe o paradeiro dele. Ninguém sabe o endereço dele. Ele não tá aqui. Tá foragido", completou.
Matéria revisada às 9:09 h de 7/08/2013{{banner-interno}}