O lançamento do Chromecast marca a mais recente tentativa da Google de entrar no mercado de TV. Uma tentativa que, embora ainda esteja nos estágios iniciais, parece estar sendo mais bem recebida do que a Google TV, que vem sendo ignorada pelos consumidores desde o seu lançamento em Outubro de 2010.
Não é surpresa que o dongle para streaming de vídeo da Google, que é vendido por US$ 35, esteja sendo comparado à Apple TV, o eterno "hobby" da empresa de Cupertino que, de acordo com os números mais recentes, vende 1.5 milhões de unidades a cada trimestre. E porque não? Ambos os aparelhos são, à primeira vista, bastante semelhantes. Ambos são capazes de reproduzir vídeo da internet, e são parte de tentativas de seus respectivos fabricantes de mudar a experiência tradicional com uma TV na sala de estar.
As apostas são grandes. Uma pesquisa elaborada em 2012 pela Global Industry Analysts, uma empresa de pesquisa de mercado, estima que o mercado de vídeo online chegará aos US$ 4,4 bilhões em 2017 - e isso nem inclui todas as novas atividades que um computador na sala de estar poderia suportar, como jogos e apps. E não há nenhuma dúvida de que a Google está na lanterninha nesta disputa: até maio deste ano a Apple já havia vendido 13 milhões de Apple TVs.
Embora a Apple TV esteja no mercado há muito mais tempo, o Chromecast na verdade parece melhor posicionado para dominar o mercado de dispositivos para streaming. O produto da Apple certamente tem algumas vantagens, mas as vantagens da Google são maiores.
Semelhanças superficiais
As duas empresas tem algumas diferenças gritantes na forma como estão enfrentando o problema do entretenimento na TV.
A Apple TV, como é de praxe na Apple, oferece ao usuário uma experiência mais completa. Mesmo que você nunca tenha chegado perto de um computador em sua vida, ela é um aparelho fácil de usar. Basta plugá-la à TV, ligar e começar a aproveitar conteúdo em questão de minutos, aproveitando a gigantesca biblioteca de filmes, séries de TV e músicas no iTunes. Em pouco tempo sua única preocupação será onde foi parar o pequeno controle remoto.
Por outro lado o Chromecast foi projetado para aquelas pessoas que já tem um computador ou smartphone, e preferem trocar o controle remoto por uma abordagem mais moderna no consumo de conteúdo. O resultado não é tão elegante quanto a Apple TV, mas vem em um "pacote" menor, mais discreto e mais barato.
O preço atraente pode ser um fator significativo para seu sucesso inicial. "O preço torna fácil que pessoas fora do perfil dos "early adopters", os primeiros a adotar uma tecnologia, não importa quanto ela custa, decidam experimentar o produto", disse Alan Wolk, um analista global da Kit Digital/Piksel (uma empresa especializada em tecnologia e serviços de vídeo). "A capacidade de usar o smartphone ou tablet como um controle remoto também foi uma idéia brilhante, já que cria funcionalidade adicional".
Aberto ou fechado?
Mais importante, entretanto, é que as duas empresas adotaram abordagens dramaticamente diferentes ao escolher as tecnologias nas quais basear suas respectivas plataformas. A Apple TV originalmente rodava uma versão simplificada do OS X, mas hoje é baseada em uma versão especializada do iOS. E embora seja possível fazer o "jailbreak" no sistema operacional, oficialmente seus recursos estão fora do alcance dos desenvolvedores em geral. A única exceção é que apps podem incorporar a tecnologia AirPlay, para transmitir ou espelhar conteúdo numa TV conectada à Apple TV.
Já a Google, por sua vez, decidiu abrir sua plataforma aos desenvolvedores, que podem construir seus próprios apps usando as mesmas tecnologias nas quais são baseados os aplicativos web tradicionais. O aparelho em si roda uma versão extremamente simplificada do Chrome OS, que usa documentos HTML5 padrão para exibir o conteúdo, incluindo vídeo em alta definição, e tem a capacidade de interagir com um app "emissor" rodando em um PC ou dispositivo móvel.
Isto deve tornar muito mais fácil despertar o interesse dos desenvolvedores pelo Chromecast. Alex Gourney, CEO da companhia de "fitness interativo" BitGym, concorda. "Fazemos o streaming avançado de vídeos de exercícios, e a capacidade de rodar um "app" no Chromecast é uma grande vantagem sobre a Apple TV. Podemos fazer reprodução de vídeo com velocidade variável, compor áudio dinâmicamente e até mesmo baixar conteúdo extra". Basicamente, tudo o que é possível fazer em um app em HTML5 para a web.
Da mesma forma como aconteceu com a App Store no iOS, a decisão de "abrir" o Chromecast pode ser benéfica para todos. "Se um desenvolvedor criar alguma coisa que agite o mercado e atraia muitos usuários, todo mundo ganha", diz Wolk. "A Google ganha, porque o Chromecast se torna popular. Os desenvolvedores ganham, porque terão um mercado maior para seus produtos. E os consumidores ganham, porque terão produtos melhores e muitas mentes brilhantes trabalhando em seu desenvolvimento."
Quase falho
Isso não quer dizer que a Google tenha acertado em cheio no lançamento do Chromecast. Um problema é que ele parece ter baixo desempenho. Comprei um assim que foi lançado para "fins de estudo" e minha impressão, não científica, é que ele é muito menos capaz do que uma Apple TV, tanto em poder de processamento quando em memória. Eu preferiria gastar US$ 50 ou US$ 70 em um aparelho um pouco mais poderoso, e milhões de pessoas não tem problemas em pagar mais de US$ 100 pelo produto da Apple. Mas é claro que o preço é responsável por grande parte do apelo do Chromecast, e que por ele os usuários podem estar dispostos a ignorar algumas limitações.
Além disso o Chromecast, de acordo com a própria Google, ainda está "inacabado". A documentação para os desenvolvedores deixa claro que as ferramentas usadas para a criação de apps podem mudar a qualquer momento, e de forma a tornar o software atual inútil. A insistência da empresa em chamar todos os seus produtos de "beta" acabou se transformando em arrogância. Como ela espera que os desenvolvedores invistam tempo e recursos em uma tecnologia que pode mudar radicalmente em um piscar de olhos?
A Apple é notavelmente estrita quanto às interfaces de programação às quais permite acesso, mas por uma boa razão: como explicado por Bertrand Serlet, ex vice-presidente de software da empresa durante a Worldwide Developers Conference (WWDC) em 2009, estas interfaces são de fato contratos entre a empresa e seus desenvolvedores, e a Apple faz um grande esforço para não quebrá-los uma vez que estejam estabelecidos. Esta abordagem dá aos desenvolvedores mais segurança e previsibilidade, e é frustrante que uma empresa tão centrada em seus engenheiros, como a Google, não consiga entender sua importância.
Ainda assim, esta não é necessariamente uma fraqueza mortal no Chromecast. "Uma lição de podemos aprender com a indústria da música é que "bom o bastante" geralmente é bom o bastante", diz Wolk. "Lembram-se quando nos disseram que ninguém iria escutar músicas em MP3 porque a qualidade não era tão boa quanto a dos CDs? É a mesma coisa com o streaming de vídeo. A qualidade pode não ser tão boa quanto um Blu-ray, por exemplo, mas é boa o bastante, e quando o assunto é o consumo de mídia, a conveniência é um fator que supera todos os outros".
Enorme oportunidade
Se a Google conseguir resolver estes problemas, o Chromecast pode representar uma tremenda oportunidade para a empresa conseguir uma posição significativa no mercado. Atualmente a Apple TV e os aparelhos da Roku o dominam, com os outros participantes basicamente brigando por migalhas.
Até agora a natureza fechada de plataformas como a Apple TV significou que os consumidores precisam depender de participantes estabelecidos para mudar a forma como usam seus televisores. Mas frequentemente estes participantes estão comprometidos, por escolha ou necessidade, com provedores de conteúdo cujo antiquado modelo de negócios é baseado na capacidade de controlar de perto a distribuição de seus produtos.
Como resultado a inovação tem demorado a chegar neste mercado, e as poucas melhorias que temos visto ao longo dos anos, talvez com exceção da ascensão da Netflix, no geral desapontaram os consumidores.
Entretanto, com uma plataforma amplamente aberta a terceiros tudo pode acontecer. Sua sala de estar pode finalmente experimentar o mesmo tipo de revolução que o iOS e o iPhone trouxeram ao mercado de dispositivos móveis, onde participantes pequenos e grandes redefiniram os limites do que pode ser feito em um smartphone.
Melhor ainda, o Chromecast ataca diretamente uma das principais fraquezas da Apple: sua insistência em prosseguir sozinha. De acordo com Harry Hawk, um consultor baseado em Nova Iorque com experiência em marketing, isto pode dar à Google tempo para crescer sua base de usuários praticamente sem interferência de Cupertino.
Ele explica: "dado o baixo preço do Chromecast, e a falta de cooperação da Apple com outros ecossistemas, é difícil ver a Apple indo diretamente atrás do Chromecast. No jogo entre a Apple TV e o Chromecast o produto da Google, no momento, tem a vantagem".
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Os preços dos serviços bancários de sete instituições financeiras variam até 433%, segundo levantamento da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de São Paulo. Foram consideradas as tarifas do Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander.
Para o serviço pagamento de contas utilizando a função crédito do cartão, o menor valor praticado foi de R$ 3 pelo Banco do Brasil e o maior, de R$ 16 pelo Santander, uma diferença de 433%. Já para o serviço de venda de moeda estrangeiras o maior valor cobrado foi R$ 65,40 pelo HSBC, e o menor, R$ 20 pela Caixa e Santander, uma variação de 227%.
Para retirar dinheiro em espécie utilizando cartão de crédito, as tarifas variaram entre R$ 15 (Santander) e R$ 5 (CEF e Itaú), uma diferença de 200%. Em relação aos pacotes de serviços, a maior diferença foi encontrada no Pacote Padronizado 1, o mais básico. O menor valor cobrado é R$ 9,50 na Caixa Econômica Federal, enquanto o mesmo pacote no HSBC custa R$ 13,50 – uma diferença de 42,11%.
Em relação a 2012, o Procon verificou que somente o HSBC manteve o valor do pacote básico. Os demais bancos reduziram as tarifas: a maior redução foi de 42,35% do Banco Safra.
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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou a suspensão, por três meses, da venda de 212 planos de saúde de 21 operadoras, a partir do próximo dia 23. A punição ocorre por descumprimento de prazos e negativa de cobertura. Com o anúncio de hoje (20), um total de 246 planos de saúde de 26 operadores estão suspensos.
Esse é o primeiro ciclo de avaliação no qual foram analisados itens relacionados à negativa de cobertura como o rol de procedimentos, o período de carência, a rede de atendimento e o reembolso. Antes, eram avaliados apenas itens como o descumprimento de prazos para marcação de consultas, exames e cirurgias.
"Um plano que não atende no prazo correto, que não atende cirurgia, exame e internação, não pode incorporar mais pessoas. Não pode ter mais rentabilidade e novos usuários, enquanto não atender bem a população que já está ligada àquele plano", disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A ANS informou ainda que 125 planos de seis operadoras que estavam com as vendas suspensas estão sendo reativados. Desses, 52 planos são de empresas que estão saindo da lista de operadoras com planos suspensos e 73 são de operadoras que estão apresentando melhora em seus resultados, mas ainda têm algum produto suspenso.
A lista com os planos suspensos está no site da ANS.
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Logo mais, a partir das 18 horas, na sede do Sindicato dos Servidores Públicos dos Municípios de Cataguases, Astolfo Dutra, Santana de Cataguases, Itamarati de Minas e Dona Euzébia (Sinserpu), acontece uma reunião extraordinária da diretoria, visando a elaboração de um plano de ação sobre as demissões de servidores da Prefeitura de Cataguases, que vem ocorrendo nas duas últimas semanas. O objetivo é garantir aos demitidos os seus direitos: o reingresso na função ou o pagamento de indenizações, conforme prevê a legislação.
Desde o último dia 9 de agosto, vários servidores aposentados da Prefeitura de Cataguases, mas que continuavam na ativa, receberam aviso de dispensa. "E o que é pior, sem aviso prévio, como manda a lei", destacou a presidente do Sinserpu, Maria Lúcia de Souza Lima Silva. Segundo ela, "os servidores se sentiram humilhados e desrespeitados e está sendo uma comoção geral em toda a cidade".
No entanto, a presidente da entidade adianta que já está agindo e quer saber quais foram os critérios adotados para estas demissões. "Até então, o sindicato tinha o conhecimento de demissões de servidores com contratos irregulares e aposentados compulsórios, que são aqueles com mais de 70 anos", explicou Maria Lúcia, que já encaminhou ofício ao Prefeito José César Samor e à Secretária Municipal de Educação, Luciana do Carmo Barbosa Moreira, que comanda a pasta de onde partiu o maior número de demissões, questionando a legalidade das dispensas.
A presidente do Sinserpu também já se reuniu com o Procurador Geral do Município, Sirley Garcia Cardoso, para protestar sobre a forma "desrespeitosa", segundo ela, com que as demissões foram feitas. Paralelamente, o sindicato vem recebendo diariamente em sua sede grupos de servidores demitidos que recebem orientações do departamento jurídico da entidade. "O sindicato lamenta a forma como as demissões estão sendo feitas e vai lutar para que todos os direitos destes trabalhadores sejam garantidos", concluiu Maria Lúcia.
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Dois serviços considerados essenciais à população estão sendo vítimas do abuso de pessoas desocupadas e de má fé. As ligações para o número 190 da Polícia Militar e o de socorro realizado por meio da ambulância estão sendo vítimas de trotes e de chamadas desnecessárias. A informação foi prestada pelos responsáveis pelos dois serviços com o intuito de conscientizar as pessoas e acabar com este tipo de atitude que traz prejuízo ao contribuinte, desgasta o profissional e, acima de tudo, pode levar à morte uma pessoa que realmente esteja necessitando deste tipo de atendimento, seja policial ou de uma ambulância.
No caso específico da Polícia Militar, o número 190 é acionado gratuitamente pela população de qualquer telefone, seja fixo ou celular. Esta facilidade de acesso faz com que "pessoas desocupadas e de má fé ligarem para o Posto Policial solicitando a viatura em um determinado local sem que tenha ocorrido qualquer tipo de delito ou desavença, revela o Cabo Borges, que trabalha no setor de Comunicação da Sexta Companhia Independente de Polícia Militar, emvLeopoldina. Ele acrescenta que trotes para a PM "causam prejuízos porque gasta-se combustível, que é pago com o dinheiro do contribuinte, desgaste do policial e, principalmente, atraso nos atendimentos de urgência e emergência reais e isto pode significar o salvamento de vidas", acrescentou o policial. Outro setor que vem sofrendo com chamadas de atendimento desnecessárias é o serviço de ambulância do Pronto Socorro Municipal de Cataguases. Lá, de acordo com o relatório do serviço a que este site teve acesso, a maioria dos chamados não é para atender urgência ou emergência, e sim para levar o paciente que poderia chegar ao local por meio de ônibus urbano, táxi ou em um veículo particular. O coordenador do Pronto Socorro Municipal, Aurélio Pereira de Almeida pede à população mais rigor na hora de chamar a ambulância justificando que um atendimento desnecessário feito por aquele veículo pode custar a vida de outro "em estado gravíssimo". Ele faz um apelo à população. "É preciso que as pessoas só chamem a ambulância em casos realmente urgentes e graves", finalizou.{{banner-interno}}