Após a saída de Antonio Patriota do Ministério das Relações Exteriores, o ministro da Defesa da Bolívia, Ruben Saavedra, disse que a expectativa do governo Evo Morales é resolver pelo "caminho diplomático" o impasse criado a partir da retirada do senador Roger Pinto Molina da Embaixada do Brasil em La Paz, a capital boliviana. Saavedra reiterou que Pinto Molina é denunciado por crimes de corrupção e desvio de recursos.
Em entrevista ao canal estatal de televisão, o ministro insistiu que o governo da Bolívia quer que Pinto Molina responda por seus crimes. "O governo boliviano está com a maior boa vontade para esclarecer todos os fatos [envolvendo a retirada de Pinto Molina de La Paz] . Mas vamos tentar trabalhar para que Molina regresse ao país e responda na Justiça por seus delitos", ressaltou.
Saavedra disse que a Bolívia aguarda uma explicação oficial por parte do governo do Brasil sobre a retirada de Pinto Molina do país. "Para tomar as providências que correspondam ao que determina o direito internacional", destacou.
O senador boliviano, que é opositor de Evo Morales, ficou abrigado por 15 meses na embaixada brasileira em La Paz desde que pediu asilo político ao Brasil. Ele entrou na embaixada em 28 de maio de 2012. Em junho de 2012, o Brasil concedeu o asilo diplomático. Porém, para Molina deixar a representação brasileira era necessário um salvo-conduto do governo da Bolívia.
O salvo-conduto era negado pelas autoridades bolivianas, alegando que o parlamentar responde a mais de 20 processos judiciais no país, por crimes de corrupção e desvios de recursos. Na sexta-feira (23), o parlamentar deixou a embaixada com o auxílio da representação diplomática brasileira. O boliviano chegou sábado (24) ao país, por Corumbá (MS), onde se encontrou com o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Ricardo Ferraço (PMDB-ES). Os dois voaram em seguida para Brasília.
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O Sicoob Coopemata, cooperativa de crédito criada em Cataguases, comemorou no último sábado, 24, quinze anos de fundação. A instituição consolidou-se na região como opção aos bancos tradicionais e hoje está presente em oito municípios da Zona da Mata, sendo que em 2014, abrirá sua nona agência, em Barbacena. A informação foi prestada pelo presidente daquela Cooperativa, César Augusto Mattos, que juntamente com Camilo Cristóvão Vicente, atual diretor financeiro e Newton Antônio Dutra, Diretor de Controle interno, integravam o grupo de empreendedores que fundaram o Sicoob Coopemata. Além deles, duas funcionárias, Cristiane Mazini e Kátia Toledo, também completaram quinze anos de cooperativismo.
A programação festiva começou com uma solenidade realizada no Espaço Brilho Hall, no Bairro Colinas, e contou com a presença de seiscentos convidados, em sua maioria, funcionários das oitos agências do Sicoob Coopemata e seus familiares, além de convidados. No dia seguinte, domingo, foi celebrada uma missa no Santuário de Santa Rita de Cássia, às 18 horas, em Ação de Graças àquela Cooperativa que contou com a presença de todos os colaboradores que trabalham na agência de Cataguases. Em seguida, em palco montado na Praça Santa Rita, foram apresentados dois shows. O primeiro pela cantora gospel Angélica Vargas e, na sequência, a banda Santuário também fez uma bela e animada apresentação. Os dois shows foram entremeados com sorteio de prêmios ao público presente.Durante a solenidade no Espaço Brilho Hall, César Mattos, salientou o esforço de todos que acreditaram na ideia de formar uma cooperativa de crédito e o trabalho de toda a equipe ao longo deste período. Ele também agradeceu a todos que apostaram como ele no projeto "que hoje coloca o sistema Sicoob como o sexto maior no ranking do setor financeiro brasileiro. Ele também homenageou entidades filantrópicas como o Hospital Cataguases e divulgou o apoio que a Cooperativa dá a alunos que se destacam nos estudos os premiando com bolsas de estudo. Neste sentido, o primeiro lugar ficou com a Escola Estadual Marieta Soares Teixeira e seu diretor, João Dioni, agradeceu a parceria.
Também na solenidade o empresário Marco Antônio Cadête de Souza fez a entronização da Bandeira do Sicoob Coopemata e o Hino Nacional Brasileiro foi tocado ao som de Saxofone e piano, interpretados por César Neto e sua irmã Júlia, filhos de César Mattos. Encerrada a parte oficial da festa, foi servido um coquetel e o público foi presenteado com um show da Banda Galáxy, que apresentou um repertório bastante variado e eclético, com rock and roll dos anos 50 até os sucessos da atualidade. Não demorou muito e a pista de dança estava completamente tomada pelo público que dançou até às três horas da madrugada. Uma festa a altura de uma debutante que vai alegrar muito mais a todos e encher de orgulho esta terra que a viu nascer.
Veja mais fotos na galeria abaixo.{{banner-interno}}
A Secretaria Municipal de Assistência Social
de Cataguases inscreveu, entre 8 de julho e 2 de agosto, duzentas pessoas
interessadas em participar dos cursos de Salgadeiro, Recepcionista, Inglês
Intermediário, Auxiliar Administrativo, Operador de Computador e Programador
Web, ofertados gratuitamente através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino
Técnico e Emprego (Pronatec).
As vagas foram pactuadas com Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais (IFET) – campus
Rio Pomba e a Aula Inaugural será realizada no dia 30 de setembro, na
Policlínica Municipal. A partir do dia 1º de outubro, os cursos serão
ministrados, quatro vezes por semana, na Microlins, Sebrae e Telecentro
Comunitário. Janete Garcia, coordenadora do Acessuas Trabalho, destaca que houve
uma grande procura da população pelas inscrições e, por isso, além das duzentas
vagas, foi formado um cadastro reserva com mais cento e cinquenta interessados.
Conforme esclarece a coordenadora, existem
várias modalidades de cursos e as vagas ofertadas pela Secretaria Municipal de
Assistência Social são feitas através do Pronatec Brasil Sem Miséria. "Outros cursos
são ofertados pelo Programa no município e, nesse sentido, é necessário que os
interessados se informem para que possam procurar o local certo e garantir a
vaga no curso que deseja", ressaltou Janete, lembrando que já estão sendo
realizados os preparativos para a formatura das turmas dos cursos de Montador e
Reparador de Computadores e Representante Comercial.
O Prefeito de Cataguases Cesinha Samor levou, na tarde desta segunda-feira, 26, os jornalistas Jorge Fábio Nascimento, que apresenta o programa Revista do Rádio, na Rádio Cataguases AM e edita o Primeiro Jornal, e Marcelo Lopes, editor deste Site, e o Secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, José de Alencar Farage até à Praça José Inácio Peixoto, a "pracinha da Vila Tereza", onde está o "Monumento a José Inácio Peixoto". O motivo da visita àquela obra de arte de Cataguases foi anunciar que a Prefeitura acabara de assumir a manutenção e conservação do conjunto.
O "Monumento a José Inácio Peixoto" foi inaugurado em 1958 e construído por iniciativa dos funcionários da Companhia Industrial Cataguases em homenagem ao industrial José Inácio Peixoto. A obra é composta da escultura "A Família", de Bruno Giorgi, e o Painel "As Fiandeiras", de Cândido Portinari e Américo Braga. A sua conservação vinha sendo feita desde então por aquela empresa e agora, conforme revelou o prefeito, "já está sob a responsabilidade do município e nós já estamos cumprindo a nossa parte, que é cuidar deste belo monumento, que também é uma obra de arte", destacou.Cesinha disse que toda a praça José Inácio Peixoto está recebendo melhorias. "Algumas árvores aqui foram atacadas por pragas e estão morrendo, e nós vamos plantar outras no lugar", revelou. Uma delas será "Pau-brasil", doação feita por Jorge Fábio, e as demais, serão escolhidas por José de Alencar. Além das árvores, a praça vai ganhar mais bancos e a iluminação está sendo trocada, completou o prefeito. Com relação ao Monumento, Cesinha aguarda a visita de técnicos do IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - para avaliar o estágio atual de conservação do local que necessita cuidados urgentes. De acordo com ele, "o pequeno lago para formar o espelho d'água está com vazamento e por isso precisa ficar seco sob risco de vir a comprometer o painel 'As Fiandeiras'", contou.
Isto não é só: um olhar mais atento verá os estragos que o tempo está fazendo naquela obra de arte. Parte do granito da escada que dá acesso ao local está solto; a escultura "A Família" está suja; no teto do Monumento há infiltrações e pequenas rachaduras e as luminárias não funcionam. Também será feita uma avaliação de toda a parte elétrica do local e no painel "As Fiandeiras". E ainda a recuperação da grama, limpeza de todo o granito e do corrimão que dá acesso à parte de cima do local. Tudo deverá ser custeado pelo municipio, mas Cesinha disse esperar também obter recursos do IPHAN. Confira nas fotos da galeria abaixo.
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Ex-procurador-geral da República e ex-integrante da Comissão Nacional da Verdade (CNV), Cláudio Fonteles fez nesta segunda-feira (26) duras críticas à Lei de Anistia, que considera "inconstitucional". Ele participou de uma audiência pública na Subcomissão da Verdade do Senado, que discutiu os abusos de agentes do Estado durante a ditadura militar.
Em 2010, o Supremo Tribunal Federal ratificou a vigência da norma, mas até hoje não julgou os embargos declaratórios, recursos utilizados para esclarecer omissões e contradições na decisão. Para Fonteles, "a decisão do Supremo não foi feliz" e "não há a menor dúvida" de que a Lei precisa ser revisada.
Criada depois de forte campanha popular para anular punições aos cidadãos brasileiros que, entre os anos de 1961 e 1979, foram considerados criminosos políticos, a Lei de Anistia (6.683/79), ainda provoca discussões no Congresso Nacional.
Entre outros direitos, a norma garantiu o retorno dos exilados ao país, o restabelecimento de direitos políticos e a volta ao serviço de funcionários da administração pública excluídos de suas funções durante a ditadura militar.
Outra Lei, a 10.559/02, estendeu a anistia aos cidadãos que sofreram perseguição política entre setembro de 1946 e a outubro de 1988. Além de indenizações, avaliadas caso a caso, os beneficiados passaram a contar com a garantia de contagem – para fins de direitos trabalhistas – do tempo em que foram forçados a se manter afastados de suas atividades profissionais.
Além de uma posição explícita sobre a Lei de Anistia, Fonteles espera que o relatório da CNV mostre o que aconteceu no país nos chamados anos de chumbo, procurando apontar os agentes públicos que violaram direitos humanos. Para ele, o documento precisa apresentar medidas concretas para que nunca mais o Brasil viva um estado ditatorial.
Na Câmara uma proposta (PL 573/11) de autoria da deputada Luiza Erundina (PSB-SP) exclui do rol de crimes anistiados, depois da ditadura militar, os cometidos por agentes públicos militares ou civis contra pessoas que efetiva ou supostamente praticaram crimes políticos. O Senado também tem uma proposta (PLS 237/13) com o mesmo teor, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). Ambas estão paradas nas respectivas Casas.
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