A partir de outubro, a Associação Brasileira Beneficente de Apoio ao Cidadão (ABBAC) terá sede em Cataguases e as pessoas que desejarem ser associadas poderão procurar atendimento na Rua Manoel Barbosa, número 128, no bairro Ibrahim. A iniciativa de trazer a Associação para o município foi do vereador Antônio Batista Pereira (Antônio Beleza) e, segundo ele, a ABBAC é um novo tipo de atendimento à saúde que vai beneficiar o povo cataguasense.
O vereador explica que o
associado paga uma mensalidade de 10 reais e, sem carência, tem direito a
descontos especiais em consultas, exames, internações e cirurgias nas
especialidades Angiologia e Cirurgia vascular, Alergologista, Cardiologia,
Dentista, Dermatologia, Depilação a laser, Limpeza de pele, Endocrinologia,
Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicopedagogia, Ginecologia, Gastroenterologia,
Medicina do Trabalho, Neurologia, Oftalmologia, Psicologia e Psiquiatria,
Ortopedia, Otorrinolaringologia, Pediatria, Proctologia, Urologia e
Ultrassonografia.
Além disso, Beleza destaca que o
titular pode cadastrar os outros membros de sua família como dependentes,
pagando 2 reais mensais e 10 reais anuais por cada um. Os interessados em
participar da ABBAC não precisam esperar até outubro para se cadastrar, basta
entrar em contato com a representante Fernanda através do telefone 8853-2086, tendo em mãos o CPF, RG e comprovante de residência. "A ABBAC já tem sucesso
comprovado em Juiz de Fora, Andrelândia, Bom Jardim de Minas, Descoberto, Lima
Duarte e São João Nepomuceno. Essa semana inaugura sede em Guiricema e depois
será a vez de Cataguases", ressalta o vereador, lembrando que a Associação não
possui fins lucrativos.
O vereador Maurício Rufino (PT)
enviou à presidência da Câmara Municipal de Cataguases o requerimento 150/2013
em que convoca o Secretário Municipal de Esportes, Ricardo Dias, para prestar
esclarecimentos. "Usamos de nossas prerrogativas para convocar o Secretário em
atendimento às manifestações dos skatistas e demais esportistas do município",
explicou o vereador, que relacionou os assuntos a serem abordados: a construção
da pista de skate, a gestão do Conselho Municipal de Esporte, a promoção do
programa de basquete, que está inativo, e a não realização em Cataguases da
Copa Integração de Futsal, evento que já fazia parte do calendário esportivo da
cidade há vários anos e que neste ano teve sua sede transferida para a cidade
de Muriaé.
A pista de skate teve sua
construção anunciada desde 2012 e até o momento as obras não foram iniciadas, o
que gerou grande revolta entre os praticantes do esporte. O Secretário de
Esporte, porém, tem repetido que as obras dependem de processos licitatórios
que estão em andamento. Quanto ao Conselho Municipal de Esportes, em reunião
realizada em meados de agosto, conselheiros e representantes de entidades
esportivas não chegaram a um consenso sobre a execução do orçamento previsto
para este ano, gerando questionamentos e descontentamento de pessoas ligadas ao
esporte em Cataguases.
Maurício Rufino explicou que
ainda não foi definida a data da sessão onde o Secretário de Esportes fará seus
esclarecimentos, mas informou que ela será marcada em breve, pois o presidente
da Câmara, Vereador Fernando Pacheco Fialho, se mostrou bastante solícito com o
tema. "Será, sem dúvida, uma excelente oportunidade para o Secretário Ricardo
Dias se explicar, porque ele tem sido muito questionado. Assim que a data de
sua convocação for marcada a Câmara vai divulgar massivamente e convidar os
interessados no assunto a participar da reunião", finalizou o vereador.
O Circuito Cultural Praça da Liberdade, um dos maiores e mais importantes redutos da arte, da cultura e do entretenimento no país, ganha mais um reforço de peso. Foi inaugurado nesta terça-feira (27), na capital mineira, o Centro Cultural Banco do Brasil, que passa a integrar o complexo da Praça da Liberdade. Agora, já são nove os espaços existentes no Circuito Cultural, em que predomina a diversidade artística. Desde 2010, data de sua implantação, o local já atraiu quase dois milhões de visitantes.
A solenidade de inauguração contou com as presenças do governador Antonio Anastasia e da presidente Dilma Rousseff. Até o fim de 2014, o Circuito Cultural Praça da Liberdade vai reunir 12 espaços, entre museus históricos, artísticos e temáticos, centros culturais, bibliotecas e espaços para oficinas, cursos e ateliês. Os três últimos espaços estão em processo de implantação: a Casa Fiat de Cultura, o Inhotim Escola e o Museu do Automóvel. O CCBB está aberto ao público já a partir desta quarta-feira (28).
Ao lado da presidente da República, Dilma Rousseff, o governador de Minas, Antonio Anastasia, destacou que o Circuito Cultural Praça da Liberdade já representa um dos grandes legados, não só para os mineiros, mas para turistas e artistas de todo o mundo. "Nós temos na cultura um valor intrínseco ao ser humano. Temos a necessidade de cultura, porque ela alimenta nossa alma, alimenta nosso intelecto. E quando nós tivemos em Minas, há alguns anos, a ideia do Circuito Cultural da Praça da Liberdade, foi com esse propósito, de termos aqui prédios transformados em casas de cultura, abertas à população para permitir uma grande interação entre as pessoas e a manifestação cultural não só dos mineiros, mas dos brasileiros e também de artistas internacionais", afirmou o governador.
Anastasia lembrou ainda, em seu pronunciamento, que, no mês passado, foi lançada uma nova museografia do Palácio da Liberdade, criada pelo curador e designer Marcello Dantas – aberta ao público neste mês. Outros museus já abertos à visitação no circuito são o Espaço TIM UFMG do Conhecimento, que tem um dos oito planetários mais modernos do mundo e um observatório de última geração; o Museu das Minas e do Metal, que utiliza a tecnologia de forma lúdica e criativa para apresentar o universo dos metais, dos minérios e seus componentes; e o Memorial Minas Gerais – Vale, que instiga o visitante a descobrir a história e os costumes mineiros de uma forma diferente e interativa. Ainda fazem parte do complexo o Centro de Arte Popular da Cemig, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, o Arquivo Público e o Museu Mineiro.
Após caminhar pela Praça da Liberdade e admirar os prédios que compõe o Circuito Cultural, Dilma Rousseff enalteceu a iniciativa do Governo de Minas em transformar o local, símbolo da história do Estado, em um reduto da memória e da arte. "Hoje eu fico muito feliz em estar aqui, junto com o Banco do Brasil, fazendo com que esse prédio seja visto, seja admirado, seja utilizado, seja usado pelas pessoas de Belo Horizonte. Como sede do Governo de Minas, essa praça foi objeto, foi espaço e foi lugar de vida e de muitas situações históricas do nosso país. Por isso, nada mais importante que, também, preservar essa história, preservar a memória e preservar a nossa cultura. Ao ver tudo isso que vi hoje tenho certeza que essa Praça da Liberdade está sendo reinventada", disse a presidente.
Centro de arte e entretenimento
Com investimentos de R$ 37 milhões para reforma, restauro e aquisição de mobiliário e equipamentos, o CCBB-BH abrigará 1.200 metros quadrados de área para exposição, teatro com 270 lugares, sala multimeios (170 m²), sala de programa educativo, cafeteria, lanchonete, loja de produtos culturais e área administrativa. Nessa primeira etapa, serão 8.000 m² abertos ao público, e mais 4.000 m² na segunda fase, totalizando 12.000 m² de área construída.
Este é o quarto Centro Cultural do Banco do Brasil. O primeiro foi aberto em 1989, no Rio de Janeiro – os outros ficam em Brasília e São Paulo. Para a estreia da programação, o CCBB Belo Horizonte recebe a exposição internacional Elles: Mulheres Artistas na coleção do Centro Pompidou. A mostra apresenta obras do acervo do Centre Georges Pompidou – Musée National d’Art Moderne, de Paris, que abriga a maior coleção de arte moderna da Europa. A exposição de abertura tem entrada gratuita e fica no CCBB-BH até 21 de outubro.
O público terá acesso a uma nova perspectiva sobre a história da arte moderna e contemporânea, abrangendo um período que vai do início do século XX aos dias de hoje, com obras de arte em diversos suportes (pinturas, esculturas, desenhos, fotografias, vídeos e instalações), produzidas por cerca de 70 artistas mulheres de diversos países, entre elas: Frida Kahlo, Louise Bourgeois, Sophie Calle, Nan Goldin, Diane Arbus, Cindy Sherman e Suzanne Valadon.
Partindo de um debate relacionado ao papel feminino na história da arte, a exposição apresenta também as artistas brasileiras Anna Bella Geiger, Lygia Clark, Anna Maria Maiolino, Rosângela Rennó e Rivane Neuenschwander.
Espaço histórico
O prédio do CCBB-BH foi projetado em 1926, pelo arquiteto Luiz Signorelli, inaugurado em 1930 e tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), em 1977. Já abrigou, entre outras as secretarias de Segurança Pública e de Interior e Justiça, e, por fim, a de Defesa Social. Há três anos foram encontradas no pátio interno do prédio 800 armas – revólveres, garruchas e punhais antigos – enterradas.
As obras de restauração e adaptação do prédio foram iniciadas em agosto de 2009. O espaço foi modernizado, ganhando novas instalações. A área dos fundos do subsolo ao terceiro pavimento foi adequada para teatro e espaço multiuso.
Assina a restauração arquitetônica e artística do prédio do CCBB o arquiteto Flávio Grillo. Pós-graduado na Itália em Restauração de Monumentos e Centros Históricos, já executou, entre outros, projetos em monumentos históricos, a Praça da Estação (Belo Horizonte) e as igrejas de São Francisco de Assis e Nossa Senhora do Carmo (Ouro Preto-MG). Coube à arquiteta Eneida Silveira Bretas a elaboração do projeto arquitetônico que adaptou o prédio para criação dos espaços necessários às atividades do Centro Cultural.
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A presença de representantes da Copasa na sessão ordinária
desta terça-feira, 27, tomou boa parte daquela reunião, já que até às 22 horas o
único assunto tratado tinha sido as obras de esgotamento sanitário que aquela
empresa realiza em Cataguases. A iniciativa de convocar os responsáveis pelas
obras para falar sobre a qualidade do serviço e ouvir as críticas da população
foi do vereador Walmir Linhares da Costa que também chamou os secretários
municipais de Obras, Alberico Siqueira, que não pôde comparecer por problemas
de saúde, e o de Serviços Urbanos, Nicolau Siervi.
Pela Copasa vieram Paulo Sérgio Farage, chefe de divisão de
obras; Edson Afonso Azzi, engenheiro de produção e José Carlos Alves (foto abaixo), encarregado
de sistema de Cataguases. No entanto, foi Paulo Sérgio quem chamou para si a
responsabilidade de responder e explicar a maior parte dos questionamentos dos
vereadores. Após ouvir a primeira intervenção de Walmir Linhares, Paulo Sérgio,
que revelou ter nascido no distrito de Vista Alegre, disse que "todos estes mal-entendidos a respeito das obras que estamos realizando aqui em
Cataguases é significa que precisamos estreitar as nossas relações".
Ele disse que as obras de recomposição do piso são
feitas por duas empreiteiras, "que estão empregando prioritariamente
mão-de-obra de Cataguases (175 trabalhadores) e recebendo mais de vinte milhões de reais
pelo serviço". Diante disso ele acrescentou que a má qualidade do serviço está
gerando o retrabalho, que é conhecido como "fazer a mesma coisa duas vezes" e
toda esta insatisfação na população. Para resolver o problema Paulo Farage
propôs ampliar a fiscalização do serviço e afirmou que a empresa "vai melhorar
a qualidade deste trabalho de recomposição do calçamento ou asfalto". Ele também
sugeriu apresentar aos vereadores o cronograma de serviço e convidou todos eles a
visitarem as obras "por meio de visitas previamente agendadas", completou.
O Vereador Vinicius Machado foi claro ao dizer que não quer
a Estação de Tratamento de Esgoto – ETE – seja construída no Bairro Taquara
Preta e pediu transferi-la para um lugar mais distante "porque sabemos que exala
um mau cheiro muito grande e isto, certamente, vai prejudicar os moradores do
bairro". Já Maurício Rufino quis saber o motivo que levou a Copasa a desativar
o telefone usado pela população para fazer reclamações e dar sugestões. José
Carlos Alves, responsável pela filial em Cataguases, informou os números agora
disponíveis (3422-3439, 3422-3958 e o 115 que é a central de Belo Horizonte). Por fim, Paulo Sérgio disse saber que as
obras da Copasa estão trazendo "transtornos para a população e por isso
vamos melhorar a qualidade deste serviço", garantiu.
O Secretário
Municipal de Serviços Urbanos, Nicolau Siervi, foi claro ao dizer que não
aceitava o apelido de "Nicolau da Copasa" porque, segundo ele, "estou
aposentado há dez anos e desde que saí daquela empresa só voltei lá três vezes,
e como Secretário Municipal". Ele explicou as funções de sua secretaria dizendo
não ser de sua responsabilidade a fiscalização das obras da Copasa,
acrescentando compartilhar com a população o mesmo sentimento a respeito da
qualidade das obras. O presidente da Câmara, vereador Fernando Pacheco,
aproveitou para ressaltar as qualidades de Nicolau e reiterar seu conhecimento
sobre as atividades da Secretaria que administra. Por fim, disse que na
última reunião daquela Casa o secretário fora tratado "de forma pejorativa por
parte de alguns vereadores" e por isso pediu-lhe desculpas.
A Agência de Desenvolvimento Regional Ecos da Mata (Ademata) promove na sexta-feira, 30 de agosto, o Fórum de Desenvolvimento Regional Sustentável, desta vez no IF Sudeste – Campus Muriaé. Na pauta, a linha do tempo "Programa de Desenvolvimento Regional Sustentável Ecos da Mata", e a mesa de conferência "O papel das Agências Regionais para o Desenvolvimento", com Pedro Rigo, diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes). Em seguida, será apresentado o painel "Governança Regional com planejamento", e os membros da diretoria da Ademata. O evento, que tem início às 8h30 com o credenciamento dos participantes e café da manhã, tem o apoio do Grupo Votoratim.
O Programa de Desenvolvimento Regional Sustentável Ecos da Mata iniciou suas atividades a partir de um diagnóstico socioeconômico e ambiental realizado em 2010, cujos resultados indicaram as características e vocações locais. Assim, em 2011, foram estabelecidas três frentes de atuação, focadas no Turismo Rural, na capacitação de Gestores Públicos locais e em um Fórum de Desenvolvimento Regional Sustentável. As iniciativas envolviam nove cidades da Zona da Mata Mineira e, durante aquele ano, foram realizados dez encontros do Fórum, que resultaram na construção coletiva do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável (PDRS) contemplando uma agenda de ações prioritárias nas diferentes dimensões da realidade econômica, social e ambiental e na formação de grupos de trabalho.
No ano passado foram realizados outros sete encontros, sendo quatro do Fórum e mais quatro encontros dos Grupos de Trabalho. Em todos os encontros foram abordados conceitos relevantes para a formação das bases estruturantes do Fórum, incluindo as temáticas de governança, desenvolvimento local, elaboração de projetos e planejamento estratégico. Na oportunidade, foram definidos os parâmetros estratégicos do Fórum e a discussão sobre seu modelo de governança, que culminou, em 2013, na ideia de criação de Agencia de Desenvolvimento Regional Ecos da Mata (Ademata).
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