A Blu Products, uma empresa norte-americana com sede em Miami, não é muito conhecida entre os consumidores, mas tem uma proposta interessante: produzir smartphones com design e recursos sofisticados, mas com preços menores que os das grandes marcas internacionais.
O Blu Life Play é um destes aparelhos: parece ter sido projetado para competir diretamente com gigantes como o Samsung Galaxy S III e traz uma lista de recursos similares (fino, leve, design atraente, processador quad-core, tela HD, câmera de 8 MP), mas custa menos. E felizmente para a Blu, uma pesquisa recente revelou que os brasileiros se importam mais com os recursos, e não com a marca, ao escolher um smartphone.
Belo design
O design do Blu Life Play chama a atenção. Ele mede 13,7 x 6,8 cm, tem apenas 7,9 mm de espessura e pesa 125 gramas, ou seja, é mais fino e mais leve do que um Samsung Galaxy S III. A frente é dominada pela belíssima tela LCD IPS de 4.7 polegadas e resolução HD (720 x 1280 pixels). Contraste, cores, ângulo de visão e nitidez são simplesmente excelentes: não importa se você quer ver as fotos do dia com os amigos, assistir um filme ou ler um e-book, a tela não irá te desapontar.O vidro frontal é cercado por uma borda na cor do aparelho, o que ajuda a quebrar o visual "monolito preto" e dar um pouco de charme. O Life Play está disponível em cinco cores: azul, cinza, rosa, branco e amarelo. Testamos o modelo rosa (Pink, segundo a Blu). A cor tem uma aparência metalizada, e a tampa traseira tem um acabamento fosco que evita a aparência de "plástico barato cheio de marcas de dedo" de outros aparelhos. Ela é de plástico, mas lembra os coloridos iPod Touch produzidos pela Apple, que tem carcaça em alumínio.
Apesar de ser fino e leve o Blu Life Play tem uma construção sólida, que passa confiança. No topo ficam o conector micro USB e um conector de fones de ouvido, e na lateral esquerda os botões de volume e força. Não há um botão para câmera, nem saída HDMI (seja direta ou via MHL) para ligar o aparelho a uma TV de alta-definição. Na traseira ficam a lente da câmera e o flash LED, além de um alto-falante.Vale mencionar que o Life Play vem com o conjunto de acessórios mais completo que já vi em um smartphone em um bom tempo. Na embalagem você vai encontrar um carregador e cabo USB, fones de ouvido intra-auriculares com detalhes na cor do aparelho, uma capinha de silicone, também na cor do aparelho, e até mesmo uma película para a proteção da tela contra riscos. Ou seja, tudo o que você precisa para usar e proteger seu smartphone sem gastar um centavo a mais. Uma ótima idéia, que gostaríamos que fosse copiada por outros fabricantes.
Por dentro o Life Play é baseado em um processador quad-core da MediaTek, o MT6589, rodando a 1.2 GHz e acompanhado por 1 GB de RAM. Também há 4 GB de memória interna, dos quais 1,75 GB estão disponíveis aos usuário. Parece pouco, mas aqui o Life Play tira uma carta da manga: ele tem um slot para cartões microSD de até 32 GB, e o sistema permite escolher (em Configurações / All Settings / Armazenamento / Local de instalação preferido) onde os apps e seus dados serão instalados.Se você inserir um cartão microSD de 8 GB no aparelho e escolher Cartão SD removível nessa tela, terá efetivamente 8 GB de memória interna. É uma ótima notícia especialmente para os gamers, já que muitos jogos modernos ocupam, sozinhos, mais de 1 GB. Faltou espaço para mais um jogo? É só copiar os dados do cartão para um maior e colocá-lo no aparelho.
O Blu Life Play é um smartphone Dual-SIM 3G, e os slots para os SIM Cards ficam sob a tampa traseira, logo acima da bateria de 1800 mAh, que é removível. O Slot 1 é para um microSIM, e o Slot 2 para um SIM de tamanho normal. O aparelho também tem Wi-Fi (802.11 b/g/n), Bluetooth 4.0, GPS e Rádio FM.
Software em "portuglês"
O Blu Life Play roda o Android 4.2.1, e em sua maior parte o sistema é "limpo", livre de interfaces customizadas (como a TouchWiz da Samsung) ou modificações impostas por operadoras, como apps pré-instalados. Na verdade o software do Life Play traz um tema que muda a aparência de alguns elementos da interface, como a tela de configurações e o menu que surge ao segurar o botão de força. Esse tema não incomoda nem atrapalha.
Falando na tela de configurações ela foi modificada e dividida em duas categorias, com os ajustes mais comuns (Common Settings) em um lado e todos os outros (All Settings) no outro. E talvez vocês já tenham notado: embora a maioria do sistema esteja em português, uma parte dos menus e itens está em inglês. Entre elas todas as configurações de som (Sound & Vibrate) e economia de energia (Power saving).Alguns apps também estão em inglês, como o Gerenciador de Arquivos (File Explorer), o reprodutor de Músicas (Music) e o App Manager, que permite mover apps do cartão SD para a memória, desinstalá-los e controlar quais são inicializados junto com o sistema. Até mesmo o app de mensagens SMS e o discador tem partes em inglês.
Software em inglês em um produto vendido oficialmente no Brasil é um problema sério, já que usuários podem acabar não aproveitando todos os recursos do sistema por não conhecer o idioma. Espero que a Blu corrija isto com uma atualização de software no futuro.
Dual-SIM versátil
Como todo smartphone Dual-SIM o Blu Life Play permite definir nomes e cores para identificar cada linha ou SIM Card, bem como definir qual linha será o padrão para chamadas de voz e de vídeo, mensagens e dados. E se você quiser fugir do padrão ao escrever ou chamar é possível escolher um outro SIM em um menu no painel de notificação, no topo de tela.
O Life Play é um smartphone do tipo "Dual Active". Ou seja, é possível receber uma chamada em uma linha mesmo durante uma chamada em outra. E o melhor, é possível "mesclar" as duas chamadas, criando uma conferência. Um download via 3G em uma das linhas não impede o usuário de receber uma chamada na outra, ao contrário do que acontece com concorrentes como o RAZR D3, da Motorola. No Life Play o download é pausado e continua automaticamente assim que a chamada termina.Também é possível gravar chamadas, basta clicar em More / Audio Recordings durante uma chamada. Mas a qualidade do áudio deixa a desejar, ele é abafado e entrecortado. Acessar as gravações não é tão fácil: elas ficam na pasta Recording / Call Recording no cartão de memória, e para chegar até lá você terá de usar o gerenciador de arquivos (File Manager). Seria melhor se o próprio app de telefonia tivesse um atalho para elas.
Câmera faz fotos boas, mas a interface é confusa
O Blu Life Play tem uma câmera traseira de 8 MP, além de uma câmera frontal para videochamadas. O software da câmera foi um dos pontos onde a Blu decidiu desviar do Android "puro", e eu gostaria que ela não tivesse feito isso.
Em primeiro lugar porque ele tem uma clara tendência a subexpor as imagens, que saem mais escuras do que deveriam (veja o comparativo abaixo). Em segundo porque a interface ficou mais complexa do que o necessário. O modo HDR, por exemplo, está escondido dentro das configurações: são necessários "dois cliques" para chegar ao menu onde ele pode ser ativado. E os ícones poderiam ser mais claros: não é óbvio que os efeitos de cor estão na Arara, e as molduras da imagem no Dente de Leão.Felizmente os problemas com o software da câmera podem ser resolvidos com um app alternativo. O Camera JB+, por exemplo, custa R$ 5,00 no Google Play e restaura a câmera original do Android 4.2.
As fotos no geral são boas, certamente melhores que as de concorrentes na mesma faixa de preço como o Sony Xperia SP, embora tenham ruído visível nas partes mais escuras ou mesmo em áreas de cor sólida, mas não a ponto de arruinar as imagens. O Blu Life Play também grava vídeo em resolução Full HD (1080p).
Desempenho é o suficiente, bateria dura o bastante
Os benchmarks mostraram que o desempenho do processador quad-core do Blu Life Play é menor do que o esperado para os chips desta categoria. No AnTuTu foram 12.957 pontos, 26% a menos do que o Nexus 4 da Google, nosso Android de referência e também equipado com um processador quad-core. No Geekbench o Life Play chegou aos 1.299 pontos, 38% menor que o Nexus 4. E no Ice Storm, parte do 3DMark, um teste que mede o desempenho gráfico (como em jogos) foram 3145 pontos, 72,6% a menos que no aparelho da Google (que fez 11.468 pontos)
Na verdade o Life Play ficou atrás de alguns aparelhos com processadores dual-core, como o recém analisado Sony Xperia SP, que chegou a 16.968 pontos no AnTuTu, 2.095 pontos no Geekbench e 10.244 pontos no Ice Storm.Mas os benchmarks só contam parte da história. É verdade que o processador MT6589 não é tão poderoso quanto seus concorrentes, mas também é verdade que não tivemos nenhum problema para realizar todas as tarefas típicas no dia-a-dia, como navegação na web, acesso a redes sociais ou reprodução de vídeo em alta-definição. Ou seja, ele pode não ter poder de sobra, mas tem o suficiente.
Já o desempenho em jogos varia. Alguns como Shadowgun, Sonic 4 Episode II, Need for Speed: Most Wanted e mesmo o recém-lançado Riptide GP2 rodaram bem. Mas tivemos problemas em outros como Asphalt 7 e Real Racing 3. Asphalt rodou com gráficos muito bonitos, mas uma taxa de quadros muito baixa, prejudicando a jogabilidade. E Real Racing 3 não roda, "trava" durante o vídeo de abertura.
Já nos testes de autonomia de bateria chegamos ao fim de um dia de trabalho sob uso típico, cerca de 11 horas "fora da tomada", com 25% de bateria restantes, o que dá uma estimativa de cerca de 15 horas de autonomia com uma carga. Nada mal. No teste de reprodução de vídeo, feito com o aparelho em modo avião e o brilho da tela em 50%, conseguimos pouco mais de 7 horas.Lembramos que nossos testes de autonomia de bateria são feitos com o modo de economia desativado.
Veredito
O Blu Life Play é bonito, tem o necessário para não desapontar o usuário no dia-a-dia e recursos Dual-SIM que o tornam uma opção interessante para quem precisa ter duas linhas de telefone sempre disponíveis. Segundo a Blu Products o aparelho ainda está em processo de homologação na Anatel e deve chegar às lojas no final de setembro, com preço estimado em R$ 1.299.
Blu Life Play
PRÓFino, leve e com belo design Conjunto de acessórios bastante completo Sistema Dual-SIM versátil
CONTRADesempenho menor que o de outros smartphones quad-core Partes do sistema estão em inglês Interface da câmera pode melhorar
Fabricante: Blu ProductsPreço: R$ 1.299 (preço estimado pela fabricante)O Blu Life Play é bonito, tem o necessário para não desapontar o usuário no dia-a-dia e recursos Dual-SIM que o tornam uma opção interessante para quem precisa ter duas linhas de telefone sempre disponíveis.
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O carteiro Francisco Ramos dos Santos, de 35 anos, trabalha entregando cartas e encomendas há dez anos. Há alguns meses, ele usa um aparelho celular com acesso à internet móvel (smartphone) para atualizar todas as informações sobre a entrega de encomendas que faz durante o dia. Com isso, os usuários poderão ter informações mais precisas sobre o status do seu pedido.
"Os usuários vão receber mais rápido, em tempo real. No momento da entrega, a pessoa já está sabendo a hora em que foi feita", diz o carteiro.
Cerca de 2 mil profissionais de todo o país já estão utilizando smartphones para atualizar em tempo real as informações sobre a entrega de encomendas. Na primeira fase, os equipamentos são usados para o serviço Sedex 10, mas a previsão é que a ferramenta seja utilizada para os demais serviços de entrega registrada.
Com o uso do aplicativo pelo carteiro, o cliente tem informações na internet no exato momento em que a entrega ocorre. Atualmente, essa atualização só é feita ao fim do dia, quando o carteiro retorna para a central de entrega. A mudança também deverá gerar economia de papel, já que a lista de entregas do dia será disponibilizada no próprio smartphone.
A nova tecnologia também agiliza o trabalho. Ramos diz que antes levava cerca de 40 minutos para fazer a prestação de contas da entrega das encomendas, processo que agora leva um minuto.
"Antigamente, a gente chegava aqui nos Correios, tinha que aguardar em uma fila para fazer uma prestação de contas. Alguém organizava a fila, pegava de um em um e ia dando baixa manualmente. Hoje não, a gente chega, a gente mesmo dá baixa e não precisa de ajuda de ninguém", explica.
Os smartphones utilizados pelos carteiros têm um mecanismo de segurança que bloqueia remotamente seu funcionamento em caso de furto ou roubo. Os carteiros receberam um treinamento para usar os equipamentos. Mas, na avaliação de Santos, não foi difícil aprender. "Foi muito fácil, não tem segredo não".
Os carteiros estão usando o sistema nos 14 estados onde o Sedex 10 está disponível: Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Piauí, Bahia, Mato Grosso do Sul, Ceará e Espírito Santo, além do Distrito Federal. A segunda fase do projeto, em processo de contratação, prevê a utilização da ferramenta para os demais serviços de entrega sob registro.
Os serviços de telefonia celular (voz e dados) e aparelhos de smartphones em sistema de comodato foram contratados por meio de pregão eletrônico. A previsão dos Correios é investir R$ 3 milhões até o fim do ano com a implantação de sistemas, a compra de softwares e tecnologia da informação e o treinamento de funcionários.
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A Banda Musical Princesa
Leopoldina realizou, na manhã desse sábado, 31, a primeira apresentação
cultural programada pela Secretaria Municipal de Cultura em comemoração ao
aniversário de Cataguases. O evento ocorreu na Praça Rui Barbosa e, com um
repertório variado de músicas eruditas, populares, temas de filmes, marchas e
dobrados, a Banda atraiu a população que formou um grande círculo em torno dos
músicos regidos pelo maestro Paulo Roberto.
O secretário municipal de Cultura
Zeca Junqueira prestigiou a apresentação e destacou a qualidade sonora transmitida
pela Banda. Ele ressaltou as outras atrações culturais programadas até o dia 7
de setembro, data em que Cataguases completa 136 anos. "Hoje, sábado (31) à
noite, Arquivo Vivo vai tocar música brasileira, rock bacana dos anos oitenta
que muita gente curte. Amanhã, domingo, Marcê Porena fará show em homenagem a
Dolores Duran. Teremos ainda Minas ao Luar, no dia 7, e diversos eventos da
ACRIAR, no dia 4, no Centro Cultural Humberto Mauro", disse Zeca, ressaltando
que esses eventos possuem grande importância cultural e por isso têm apoio ou
patrocínio da Secretaria Municipal de Cultura.
Fundada em 1999 por um grupo de
leopoldinenses amantes da música, a Banda Princesa Leopoldina foi apadrinhada
pela Fundação Ormeo Junqueira Botelho e, além dos quarenta músicos, possui o
mesmo número de alunos que recebem aulas de música gratuitamente. Segundo
Daniel Almeida Costa, Presidente da Banda, "o projeto objetiva formar músicos,
bem como preparar os jovens para o exercício da cidadania, em direção às boas
práticas sociais", destacou. A apresentação em Cataguases teve patrocínio da
Energisa, através de Lei Estadual de Incentivo à Cultura.
Veja mais fotos na galeria abaixo (Fotos: Paulo Victor Rocha)
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A vitória foi mesmo apertada e isto acabou retardando um pouco o início das comemorações em Santana de Cataguases. O candidato vitorioso, Luiz Mathias, só acreditou que havia vencido o pleito deste domingo, 1º de setembro, depois do segundo telefonema de seu amigo pessoal, Sousa Mendonça. "Tive de ligar para ele duas vezes porque achava que a vitória por dois votos era de seu adversário", contou o radialista que também trabalhou na campanha vitoriosa. Foi o que faltava para a cidade se transformar em uma grande festa com os correligionários do "vinte e cinco", número da sigla de Mathias.
O povo foi para a praça principal da cidade, quase em frente à prefeitura e comemora até agora a vitória com muita música e em harmonia, como mostram as fotos feitas pelo fotógrafo Welington Veggi. Luiz Mathias foi cercado pela multidão ávida por abraçá-lo e lhe dar os parabéns pela conquista tão sonhada. A alegria estava estampada no rosto de cada eleitor que viu sua vontade prevalecer no voto e que, também, renova sua esperança por realizações e concretizações de projetos que a cidade tanto espera e precisa.
Veja as fotos desta comemoração na galeria abaixo.
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A cidade de Santana de Cataguases já tem seu novo Prefeito. Luiz Mathias (DEM) foi eleito com 1496 votos, vencendo Gumercindo Rezende (PSDB), que obteve 1494 votos, por apenas dois votos de diferença. O terceiro candidato, Evaldo Milane (PSC) recebeu 38 votos e, além disso, onze eleitores votaram em branco e 52 anularam seus votos. O resultado oficial foi divulgado pelo Juiz Eleitoral da Comarca, Maurício Pirozi, por volta das 18:30 horas.
Durante todo o domingo, o clima na cidade transcorreu de maneira tranquila, com as dezesseis urnas funcionando perfeitamente para atender às trezes sessões eleitorais. A apuração dos votos aconteceu na sede do Cartório Eleitoral da Comarca de Cataguases, no final da tarde, também de maneira pacífica, porém com grande expectativa, já que a disputa voto a voto só permitiu conhecer o vencedor do pleito ao final da apuração, que foi encerrada por volta das dezoito horas.A apuração dos votos foi toda acompanhada pelo Juiz Eleitoral, Maurício José Machado Pirozi, que garantiu a lisura da eleição. "O resultado é plenamente confiável, todas as audiências para inseminação das urnas foram públicas, os prazos das impugnações também já correram, portanto, o sistema é sempre seguro. Agora teremos a preparação para diplomação do prefeito e vice-prefeito eleitos e, posteriormente, a posse. O calendário eleitoral prevê a diplomação no dia 24 de setembro, assim, até outubro, Santana de Cataguases terá seu novo prefeito", disse o Juiz à reportagem do Site do Marcelo Lopes.
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