Uma das atrações mais esperadas do 6º Festival Ver e Fazer Filmes, que começa no próximo dia 17, será a primeira exibição pública dos filmes realizados por jovens diretores da Zona da Mata. Selecionados pelo Edital Usina Criativa de Cinema, eles receberam apoio financeiro e consultorias especializadas para suas produções, envolvendo equipes locais. Um quinto filme foi realizado pelo cineasta mineiro Ricardo Alves Jr, que participou do projeto como diretor convidado.Em sua terceira edição, o Projeto Usina Criativa de Cinema volta a mobilizar empreendedores audiovisuais da região em uma ação de formação e produção audiovisual. Selecionados por meio de um edital, destinado a residentes na área de atuação do Polo Audiovisual da Zona da Mata mineira, os jovens diretores tiveram consultorias em nove áreas técnicas e cada contemplado recebeu R$30.000 para a produção de seu curta-metragem.
Em 2018, concorrendo com 24 proponentes, foram selecionados pela Comissão Técnica dois projetos de obra de ficção, uma animação e um documentário. Como prevê a chamada pública, todas as produções foram realizadas com equipes de profissionais locais e com locações em cidades e distritos da região. O diretor convidado nessa edição foi Ricardo Alves Jr, autor de filmes premiados como o longa "Elon não acredita na morte", e o curta "Tremor". Ricardo ministrou também a consultoria de Direção para todas as equipes. {{banner-interno}}
Os cinco filmes serão exibidos no dia 26 de outubro, em sessão especial do 6º Festival Ver e Fazer Filmes, em Cataguases, concorrendo a prêmios em diversas categorias, pelo Júri Técnico e Júri Popular.
Veja abaixo quem foram os diretores contemplados na 3ª edição do Projeto Usina Criativa de Cinema e como foram as filmagens:
"A PARTIDA DO MENINO NEIMAR" (Animação/Ubá)Diretor: RAFAEL BIANCHINIUtilizando o futebol como alegoria, essa animação em rotoscopia conta a história de um garoto chamado Neimar que, ao contrário de seu ídolo, tem de driblar as adversidades para sobreviver.
"UM CERTO MARALONSO" (Documentário/Ubá)Diretor: SAMUEL DE OLIVEIRA FORTUNATO A saga de Mário Alonso é o tema desse documentário, personagem que deixou seus feitos gravados na história da região, há mais de 50 anos, sendo retratado ora como bandido, ora como justiceiro.
"CASULO" (Ficção/Cataguases) - foto acimaDireção: RAFAEL AGUIARAs complexas relações entre pai e filho, que vivem isolados em um sítio no interior de Minas Gerais, são o fio que conduzem essa narrativa, com roteiro e direção de Rafael Aguiar.
SANTA (Ficção/Cataguases)Diretor: MARCO ANDRADE"Uma história sobre resistência, afeto, pertencimento e primeiro amor": É assim que Marco Andrade define a trama abordada em "Santa", que coloca em cena a questão da identidade de gênero, trazendo uma mulher transsexual como personagem principal. As filmagens foram realizadas na Serra da Neblina, no distrito Glória, de Cataguases, e na zona rural de Itamarati de Minas.
"MIRAI" (Ficção/Miraí)Diretor: RICARDO ALVES JRDiretor de cinema e teatro, com longas e curtas premiados em festivais, Ricardo Alves Jr, de Belo Horizonte, é o cineasta convidado nesta edição do Projeto Usina Criativa de Cinema, como prevê o Edital.
O FESTIVAL VER E FAZER FILMES é uma realização do Instituto Fábrica do Futuro em parceria com Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho e a Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais, com o patrocínio da ENERGISA através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura da Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais, com apoio das Superintendências Regionais de Ensino de Leopoldina, Muriaé, Ubá e Juiz de Fora da Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais, do Instituto Cidade de Cataguases, da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de Cataguases, do Instituto Federal – IF Sudeste, da Cia Brasileira de Alumínio e Sebrae. (Fotos: Polo Audiovisual da Zona da Mata)
O ator cataguasense Marco Andrade, conhecido como Markim, diretor da Escola de Teatro Pequenos Grandes Atores, compõe o elenco do telefilme "DIA DE REIS", na programação especial de fim de ano da TV Globo.
DIA DE REIS é um telefilme de ficção, com duração aproximada de 40 minutos, ambientado nos dias de hoje. É uma comédia brejeira de erros e acertos; um auto natalino que pretende celebrar a fé dos grupos de Folia de Reis, de forte tradição em Minas, ao mesmo tempo em que relembra Shakespeare e Guimarães Rosa - mestres no contar a busca e os desencontros do amor.
É uma adaptação da peça NOITE DE REIS, de Shakespeare, ambientada no sertão mineiro de Guimarães Rosa. A história se passa às margens do Rio São Francisco e tem a Folia de Reis como pano de fundo. Marco Andrade (foto ao lado) interpreta Antônio, um ex-palhaço de folia que salva Bastião, (interpretado por João Vasconcelos) das águas do rio São Francisco e que procura por sua irmã gêmea Dora, que sobreviveu ao naufrágio e tenta se passar por homem para entrar na folia de reis e assim homenagear ao pai e ao irmão, que ela pensa estarem mortos. A trama acontece no norte de Minas Gerais, entre as vésperas do Natal e o 6 de janeiro do Dia de Reis. O rio, mais que cenário, é também onde deságua o destino de nossos personagens.
Pontuando a ação, depoimentos reais de foliões, com testemunhos de sua devoção e revelando os significados dos ritos da Folia de Reis.
O filme foi realizado em Cachoeira do Manteiga, distrito de Buritizeiro, entre 25 de setembro e 05 de outubro. As filmagens foram realizadas nesta localidade, e na cidade de Ponto Chique e em Barra do Pacuí (distrito de Ibiaí).
É uma obra 100% mineira, que contou com uma equipe de mais de 60 pessoas para sua realização. O elenco principal é composto por profissionais provenientes de Belo Horizonte, Juiz de Fora, Cataguases, Nova Lima, Contagem, Juatuba, Pirapora e Montes Claros. {{banner-interno}}
O filme traz ainda moradores de Cachoeira do Manteiga, Ponto Chique, Buritizeiro e Várzea da Palma desempenhando papéis secundários e compondo os grupos de Folia de Reis que fazem parte da trama.
DIA DE REIS é dirigido por Marcos Pimentel e roteirizado por Alexis Parrot e será exibido no dia 22 de dezembro, às 14h30min, na Globo como Especial de Natal da emissora. É uma co-produção entre a Globo Filmes e a produtora mineira Tempero Filmes. (Foto: TV Globo)
O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, anunciou hoje (1º), em Brasília, que ainda este mês será finalizado um acordo com a indústria de alimentos processados para a redução do nível de açúcar em vários produtos.
Segundo ele, nesse primeiro momento, a proposta vai incluir iogurtes, achocolatados, sucos em caixinha, refrigerantes, bolos e biscoitos.
"Cada um terá um nível de redução de açúcar, que será estabelecido até 2021, quando sentaremos novamente com a indústria para definir um novo patamar", disse Occhi, durante o lançamento de uma pesquisa sobre perfil da população idosa brasileira.
O ministro disse que o acordo com a indústria é uma das ações preventivas contra problemas de saúde que poderão contribuir para a melhoria da qualidade de vida população em crescente envelhecimento no país.
Atualmente, os idosos representam 14,3% dos brasileiros, ou seja, 29,3 milhões de pessoas. {{banner-interno}}
A expectativa de vida do brasileiro aumentou 30 anos nas últimas sete décadas, passando de pouco mais de 45 anos de idade para 75 anos.
"Temos que cuidar desde a infância para que nossa população tenha uma vida cada vez mais saudável. As pessoas com mais de 60 anos precisam ter práticas físicas e diagnósticos cada vez mais precoces sobre possíveis doenças crônicas", disse o ministro da Saúde.
O leque de doenças que mais afetam esse público é liderado pela hipertensão (mais da metade dos entrevistados), seguida por dores na coluna, artrite e depressão. (Foto: Agência Brasil)
Endividadas e recebendo os repasses a que tem direito com atraso, as Santas Casas de Misericórdia, podem receber nesta semana um alento oriundo da Câmara dos Deputados. O governo federal, ao invés de obrigar o repasse em dia e promover um reajuste digno na tabela do SUS, entre outras medidas de longo prazo que permitiriam uma sobrevida a estas entidades, espera ver os deputados aprovarem uma Medida Provisória que prevê uma linha de financiamento para as santas casas com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A previsão é de que o texto seja votado já na próxima terça-feira, 17 de outubro.
O Hospital de Cataguases será uma das instituições que poderá usufruir desse financiamento, por ser uma Santa Casa. Porém, muitos destes hospitais correm o risco de não conseguirem se beneficiar desta nova modalidade de financiamento por estarem muito endividados. A realidade do Hospital de Cataguases é conhecida da população: despesas crescentes e recebimentos em atraso por parte do governo do estado que até outro dia ultrapassavam os dois milhões de reais. Por causa disso, o funcionalismo recebe o salário em duas parcelas e médicos que trabalham no Pronto-Socorro também não estão com seus salários em dia, conforme apurou a reportagem. Dinheiro a fundo perdido neste momento seria o remédio correto para conter a febre do paciente. Isso, claro, mediante uma rigorosa prestação de contas dos recursos recebidos. {{banner-interno}}
A Medida Provisória que cria esta linha de crédito para socorrer as santas casas e os hospitais filantrópicos que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS), prevê destinar 5% do programa anual de aplicações do Fundo para as Santas Casas, o que equivale a mais de R$ 4 bilhões em 2018. O dinheiro será financiado pelo Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A taxa de juros não poderá ser superior à cobrada da modalidade pró-cotista dos financiamentos habitacionais, que beneficia trabalhadores com conta no FGTS. Essa linha tem juros mais baixos do que os praticados no mercado.
O Ministério do Turismo disponibilizou na última semana a nova versão da cartilha que orienta a criação de Conselhos Municipais de Turismo. Os colegiados, formados por representantes eleitos dos setores público e privado e da sociedade civil, sugerem ações e assessoram a implementação de políticas voltadas ao desenvolvimento da atividade.
Elaborado em parceria com interlocutores estaduais do Programa de Regionalização do Turismo (PRT), o documento reforça a importância dos colegiados para a adoção de planos estruturantes coerentes com a realidade local. O objetivo é proporcionar a gestão descentralizada a partir do envolvimento dos diversos segmentos ligados ao ramo.
Os integrantes dos conselhos são representantes das áreas de hospitalidade, cultura, esporte, meio ambiente, segurança e transportes, entre outros setores que trabalham integrados à indústria de viagens. Estes grupos, instituídos por lei municipal, permitem avaliar e manter iniciativas democráticas e integradas, trabalhando para consolidar o turismo como importante vetor econômico local.
A cartilha explica que o Conselho pode constituir um Fundo Municipal de Turismo para proporcionar mais agilidade e autonomia à sua gestão. Os recursos do instrumento, vinculado à prefeitura local, podem ter origem pública e/ou privada, a partir de ações a exemplo de convênios, doações, taxação de atrativos e dotações orçamentárias.
A formação dos colegiados é uma das medidas previstas pelo PRT. Lançado em 2004, o programa tem como objetivo estruturar destinos e qualificar a oferta turística nacional. Seus eixos incluem ainda empreendedorismo, infraestrutura, posicionamento de mercado, captação de investimentos, capacitação profissional e informação a visitantes.