O prazo para a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) termina no ano que vem, mas, apesar dos avanços muitas das diretrizes inovadoras não saíram do papel. Entre elas estão os planos nacional, estaduais e municipais com o planejamento de longo prazo para cada ente da Federação. A política nacional foi sancionada em 2010, pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
De acordo com o gerente de projetos da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Ronaldo Hipólito, o Plano Nacional de Resíduos Sólidos está pronto, mas ainda não foi decretado pela Presidência da República. "Ele passou pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), foi discutido em audiências públicas nacionais, regionais, conselhos nacionais e temáticos. Está com a cara final, só esperando o decreto". O texto pode ser acessado no site do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos, instrumento também em construção pelo ministério, que vai monitorar o andamento da implantação da PNRS nos estados e municípios. Hipólito explicou que o plano apresenta diretrizes, estratégias e metas para direcionar estados e municípios sobre as áreas nas quais o governo federal pretende avançar mais rapidamente ou mais devagar nos vários pontos existentes dos instrumentos previstos na PNRS. "A política nacional coloca vários instrumentos, ela institui a necessidade de planos, de planejamento, que não é uma coisa que o brasileiro está acostumado a fazer, principalmente nessa área de resíduos sólidos".
Até o momento nenhum estado entregou ao ministério o planejamento para a implementação de políticas de resíduos sólidos. Os estados que já tinham o documento precisam se adequar às novas diretrizes. O Ministério do Meio Ambiente fez convênios para auxiliar os estados a construir seus planos e também apoia 616 municípios que se consorciaram para trabalhar no texto, selecionados por meio de chamadas públicas.
O superintendente de Políticas de Saneamento da Secretaria Estadual do Ambiente (SEA), Victor Zveibil, lembra que o planejamento abrange todos os tipos de resíduos. "O Plano de Resíduos Sólidos é muito mais amplo, porque não trata apenas de resíduos domésticos. Trata de resíduos de saúde, de resíduos de construção civil, de vários fluxos de resíduos. Vai trazer, também, indicações para a questão da coleta seletiva, da inclusão social de catadores e para as questões da logística reversa".
Entende-se por logística reversa o instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou, ainda, outra destinação.
Zveibil ressaltou que até o fim de setembro a proposta do plano deve estar pronta e será enviada à análise da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Ele informou que nenhum município fluminense entregou as propostas e ressaltou que ninguém é obrigado a fazer o documento.
"Chamo a atenção para o fato de que ninguém é obrigado a entregar um plano para o governo federal e nenhum município é obrigado a entregar [o plano] para o estado. Ele é um pré-requisito para acessar recursos federais. Eu vou entregar porque nós estamos fazendo o plano com parte dos recursos proveniente do governo federal", disse o superintendente.
Outro ponto da PNRS em implantação são as cadeias de logística reversa, obrigatória para o recolhimento de alguns materiais. Ronaldo Hipólito destacou que foram instituídos grupos técnicos temáticos para começar a discutir os acordos com cinco setores: embalagem de óleos lubrificantes, embalagens em geral - plástico, metal, papelão e vidro – eletroeletrônicos, lâmpadas de mercúrio e mistas e a cadeia de medicamentos.
"O [setor] de embalagens de óleo lubrificante já foi feito todo o processo e foi assinado o acordo entre o governo e essa cadeia de embalagem, em dezembro do ano passado. A cadeia de lâmpadas e de embalagens em geral já foi feito o contato, as instruções e os estudos necessários e as empresas e associações representativas nacionais já mandaram as propostas de acordo setorial. Para a cadeia de embalagem vieram quatro propostas, nós estamos discutindo como fazer para resumir em uma só", informou, Hipólito.
O setor de medicamentos tem algumas experiências pontuais em São Paulo e no Paraná, onde redes de farmácia fazem o recolhimento dos remédios. "Estamos verificando se essa seria a melhor forma de fazer e convocar uma chamada pública para o setor se pronunciar e apresentar os acordos", destacou o superintendente.
Segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2012, publicação anual da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), a geração de resíduo cresceu 1,3%, de 2011 para 2012, maior que a taxa de 0,9% de crescimento da população.
O total de lixo gerado no Brasil, em 2012, chegou a 62.730.096 toneladas, uma média de 383,2 quilos por pessoa e a coleta de resíduo sólido urbano chega a 90,7% da população. Todos os dias, são coletados 178 toneladas de lixo, 1,25 quilo por habitante. Desse total, 58% teve destinação adequada, que são os aterros sanitários; 24,2% vão para aterros controlados e 17,8% ainda vão para os lixões.
O levantamento é publicado há dez anos pela entidade e conclui que o comprometimento da sociedade brasileira com a questão aumentou muito. No entanto, a evolução para a gestão integrada dos resíduos sólidos ocorre a passos muito lentos e ainda é preciso aumentar os investimentos no setor de limpeza urbana para poder efetivar as políticas públicas previstas na Lei 12.305/2010.
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A Praça Rui Barbosa recebeu, na
noite deste sábado, 7, uma multidão para assistir e dançar ao som dos músicos
do Minas ao Luar, grupo musical do SESC de Minas Gerais que canta músicas de
serestas e serenatas, gêneros muito presentes e tradicionais na cultura musical
do estado. O show fez parte da programação de aniversário pelos 136 anos de Cataguases
através da iniciativa do presidente do Sindicato do Comércio Varejista de
Cataguases, José Porfiro do Carmo em parceria com a Secretaria Municipal de
Cultura e Turismo que arcou com as despesas de hospedagem e alimentação dos
músicos utilizando os recursos oriundos do ICMS do Turismo.
O show contou com as presenças do
prefeito Cesinha Samor e de sua esposa, Maria Lúcia Carias, o Secretário
Municipal de Cultura e Turismo, Zeca Junqueira que também esteve acompanhado de
sua mulher Márcia e de José Esteves Neto, assessor do Secretário, além do próprio
José Porfiro do Carmo e família que foram convidados a assistir ao show em
mesas colocadas no palco, como é tradição nas apresentações do Minas ao Luar.
Quem também prestigiou o evento foi o diretor do Departamento Regional do Sesc
Minas, Rodrigo Penido Duarte, que veio de Belo Horizonte exclusivamente para o
evento.
As apresentações do Minas ao Luar
começaram em 1994, na cidade de Diamantina e de lá para cá tornaram-se grande
sucesso de público e de crítica por resgatar estilos musicais de outras épocas
e por ocorrerem exclusivamente em locais abertos como praças públicas, coretos
e ruas. O grupo, desde então, já visitou mais de 250 cidades e, desde o ano
passado, faz duas apresentações semanais, sempre cumprindo um roteiro que
motiva o público a dançar, além de distribuição de brindes como CDs ao público.
A prefeitura da cidade que recebe
o Minas ao Luar também ganha uma placa que registra a data do show. O Prefeito
Cesinha Samor recebeu a homenagem nesta noite de sábado das mãos de Rodrigo
Penido que, também, entregou outra ao presidente do Sindicato do Comércio Varejista,
José Porfiro do Carmo, pela contratação daquele grupo musical. Ele, na ocasião,
agradeceu o gesto dizendo que a presença do Minas ao Luar em Cataguases "é uma
pequena contribuição de nossa entidade à preservação da cultura".
Veja mais fotos na galeria abaixo.
Aqueles que querem fazer um curso técnico gratuito têm até o dia 16 para se inscrever no portal do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). As vagas foram ofertadas em cidades das cinco regiões brasileiras e serão preenchidas por ordem de inscrição. Para concorrer, o candidato deve ter feito o ensino médio em escola pública ou na rede particular com bolsa integral.
A oferta varia de cidade para cidade e também muda a cada instante. Segundo o Ministério da Educação (MEC), a consulta por vaga deve ser feita pelo interessado diariamente. Quando o inscrito não faz a matrícula no prazo de dois dias úteis após a inscrição, a vaga retorna para o sistema e é reaberta. As vagas são remanescentes do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec), que selecionou os estudantes pelas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Sinthia Martins matriculou-se esta semana no curso de técnico em informática para internet no Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb). Ela, que faz faculdade na área de segurança da informação, buscou o curso técnico para complementar o que estuda na graduação. "O mercado tem muita oportunidade, mas para quem está bem qualificado. Ter só um diploma não adianta. Tem que estar sempre se atualizando". A estudante fez a inscrição no Sisutec, mas não foi selecionada. Acompanhou na internet a reabertura das vagas pelo Pronatec e, logo que a lista de oferta foi disponibilizada, ela solicitou a vaga.
Sinthia abandonou o ensino médio com 18 anos, casou-se, teve dois filhos e largou os estudos. Agora aos 29 anos, ela voltou para a sala de aula. Ela diz que sempre gostou de informática, o marido atua na área e juntos trabalharam em uma lan house. Depois de uma graduação e um curso técnico, Sinthia tem um sonho: "quero ser uma profissional disputada". No Iesb, até sexta-feira (6), das 4.480 vagas ofertadas no Sisutec, mil ainda estavam disponíveis.
Para ajudar quem tem vontade de participar do programa, mas não sabe qual curso escolher, o Ministério da Educação elaborou o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, que contém informações sobre cada curso, habilidades exigidas do candidato, atividades e número de horas da formação, entre outros dados.
Depois de decidir e verificar a oferta, o candidato deverá apresentar a seguinte documentação na hora de se inscrever: o certificado de conclusão e o histórico escolar do ensino médio, a certidão de nascimento ou casamento, carteira de identidade ou de Trabalho, o Cadastro de Pessoa Física (CPF), uma foto 3x4 recente, o título de eleitor e comprovante de votação e o comprovante de residência.
A primeira edição do Sisutec ofereceu 239.792 vagas em instituições da rede pública, privada e do Sistema S. Os cursos têm de um a dois anos de duração, com carga horária entre 800 e 1.200 horas-aula. Ao todo, foram 383.080 inscritos no Sisutec.
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A Seleção Brasileira venceu a disputa contra
a equipe México Norte nesse sábado, 7, no Estádio Rodrigo Lanna, em Cataguases,
e se consagrou bicampeã da Copa América de Futebol para Amputados, evento que
também foi realizado em Leopoldina e ainda reuniu, desde o dia 3 de setembro, as
seleções México Sul e Argentina. A grande final aconteceu a partir das 11 horas
e os jogadores disputaram cada lance com muita garra e determinação, mas quem
levou a melhor foi o Brasil que marcou 2x0 e levantou a taça, mesmo tendo
jogado com um a menos no segundo tempo.
O confronto para decidir o terceiro
lugar da competição também foi emocionante até o último minuto e, persistindo o
empate em 2x2 na prorrogação, a decisão foi para os pênaltis e o México Sul
ganhou da Argentina. Segundo Jan Gauna, vice-presidente da Federação Mexicana
de Futebol de Amputados, "foi um campeonato muito forte, muito quente, mas achamos
um momento contra a Argentina e vencemos. Voltamos para casa com outra ideia,
com outra motivação para disputarmos a Copa do Mundo e a próxima Copa América
que serão disputadas no México, em 2014 e 2015 respectivamente", disse Jan que
também enfatizou a importância da equipe México Norte ter chegado à final
contra o Brasil.
O técnico da Seleção Brasileira, Luiz
Henrique Mendonça, destacou que todos os jogadores são vencedores, independente
de qualquer resultado, porque eles são campeões todos os dias na vida. "Tenho
muito orgulho de estar com esta equipe. Parabéns a todos", disse Luiz. O
capitão Ademir Cruz de Almeida ressaltou o trabalho em equipe da seleção que
levou ao resultado positivo e fez agradecimentos. "Agradeço à Prefeitura de
Cataguases, à Secretaria de Esportes e a toda a população pela acolhida", disse
Ademir.
Ao final dos jogos, o prefeito Cesinha
Samor entregou as medalhas e troféus às equipes campeãs, e destacou a
importância da Copa América de Futebol Para Amputados para o Esporte da região,
uma vez que é um evento internacional e voltado à divulgação do paradesporto.
Cesinha também ressaltou a dedicação de Ricardo Dias em prol do Esporte na
cidade. O titular da Secretaria de Esportes, por sua vez, agradeceu ao prefeito
e parabenizou o Brasil pelo título e as demais equipes "que fizeram da
competição um espetáculo". O jogador Charles, do México Norte, foi eleito o
melhor da competição e Eduardo, da mesma equipe, foi o artilheiro, com quatro
gols marcados. Já o título de goleiro menos vazado ficou com o brasileiro Marco
Antônio.
Além do bicampeonato da Copa América
de Futebol Para Amputados, o Brasil é tetra campeão mundial da modalidade,
tendo conquistado os títulos em 1999, 2000, 2001 e 2005. O evento realizado em
Cataguases e Leopoldina foi uma parceria entre Associação Brasileira de
Desportos para Amputados, Secretarias Municipais de Esportes e de Assistência
Social de Cataguases, Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer de
Leopoldina e Governo de Minas Gerais.
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A Prefeitura de Leopoldina regularizou esta semana a prestação de serviços por meio de motocicletas, uma antiga reivindicação daquela categoria local. Resolução do Contran repassa aos municípios a compatência de criarem as regras que vão embasar o funcionamento desta atividade. O prefeito José Roberto de Oliveira, depois de ouvir os representantes da categoria e de conhecer os detalhes legais do serviço realizado por mototáxis e motofretes, determinou à Procuradoria Geral do Município a elaboração de um decreto regulamentando aquela atividade profissional.
No dia 26 de agosto último José Roberto assinou o Decreto 3.525, graças a lei aprovada neste sentido na Câmara Municipal de Leopoldina em 30 de dezembro de 2010. Como a lei precisava ser regulamentada para que o processo de legalização do trabalho dos motoboys se efetivasse, a profissão continuou na ilegalidade até agora quando o prefeito concluiu o processo. De acordo com o Decreto Municipal o serviço de transporte individual de passageiros funciona no sistema porta a porta, mediante o pagamento de tarifa, e será feito por meio de motocicletas. O valor do serviço será fixado por decreto municipal e ainda não foi divulgado pela Prefeitura.
Podem trabalhar como mototáxistas profissionais autônomos mediante permissão outorgada pelo Município, mediante participação em licitação.Cada mototaxistas terá permissão para realizar o serviço pelo período de um ano podendo ter a licença renovada por igual período. O número máximo de motocicletas destinadas ao serviço será limitado a uma mototáxi para cada um mil habitantes.As motocicletas devem ter no mínimo 124 e um máximo de 250 cilindradas, transportar somente um passageiro de cada vez e deverão ainda, portar placas de aluguel e estar licenciada pelo Órgão Oficial, entre outras exigências.{{banner-interno}}