O número de sindicatos que aderiu à greve de trabalhadores dos Correios aumentou de seis para dez, entre ontem e hoje (13), com a participação dos sindicatos de Pernambuco, Paraíba e, em São Paulo, dos sindicatos do Vale da Paraíba e de São José do Rio Preto – todos ligados à Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresa de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), entidade à qual são filiados 29 dos 35 sindicatos que representam trabalhadores da estatal.
Com isso, a greve atinge sete estados. Entre os que haviam aderido à greve estão o sindicato do Rio Grande do Sul, também filiado à Fentect, e os do Tocantins, Rio de Janeiro, de Rondônia, São Paulo capital e Baurú (SP), ligados à Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect).
Ontem, os Correios apresentaram uma proposta de reajuste de 8% nos salários, garantia da manutenção de todos os benefícios com reposição da inflação integral no período (6,27%), vale extra no valor de R$ 650,65, a ser creditado em dezembro para o Natal, e vale-cultura, segundo as regras de adesão ao programa implementado pelo governo federal.
O Comando Nacional de Negociações da Fentect anunciou ser contra a aceitação da proposta. Segundo o diretor da Fentect, James Magalhães, "um informe foi enviado para orientar a base pela rejeição" na consulta prevista para o próximo dia 17.
A Findect antecipou que há "boas possibilidades" de a proposta ser aprovada na assembleia prevista para o final da tarde de hoje. "Não foi tudo que esperávamos, mas os reajustes estão acima da inflação. É o que a maioria das categorias, com data base no período atual, está conseguindo. Como não está muito fora da realidade do país, há boas possibilidades de a proposta ser aprovada", disse à Agência Brasil o vice-presidente da Findect, Luiz Alberto Bataiola.
Enquanto a Findect reivindica aumento de 10% no piso da categoria (R$1.004) mais inflação e 6% de aumento real, a Fentect reivindica 7,13% de aumento, alegando defasagem salarial causada pela inflação recente, mais 15% de aumento real, e R$ 200 de aumento linear para todos os servidores. Além disso, pede 20% de aumento pelas perdas salariais ocorridas desde o Plano Real.
As duas federações estimam que entre 70 e 80% da área operacional das localidades – base de trabalhadores, que agrega carteiros, atendentes e operadores de triagem e transbordo – paralisaram as atividades.
De acordo com o sistema eletrônico de presença dos Correios, 86% (6.880 empregados ) do efetivo do Rio Grande do Sul registrou ponto. Na Paraíba, 83,06% (1.358 empregados) registraram presença. No Tocantins, 85% (669 empregados); no Rio de Janeiro, 83,9% (11.320 empregados); e em Pernambuco, 69,18% (2.698 empregados).
Nas três regionais do interior de São Paulo, a presença alcançou 96,03% (13.280 empregados) do efetivo, e na grande São Paulo e litoral sul (São Paulo Metropolitana), 80% do efetivo (16.000 empregados) estão presentes, informaram os Correios. Não há, ainda, a consolidação dos números referentes a Rondônia.
Segundo os Correios, 92,15% servidores da estatal (114.696 dos 124.470 trabalhadores) em todo o país registraram presença no ponto eletrônico. A empresa informou que todos os serviços "funcionam normalmente", exceto o serviço de entrega com hora marcada, que foi suspenso para cargas com origem ou destinadas às localidades em greve (Pernambuco, Paraíba, Rio de Janeiro, Tocantins, Rondônia, Rio Grande do Sul e São Paulo).
A estatal informou que, no primeiro dia de greve, 78% das cargas (22,8 milhões de cartas e encomendas) foram entregues em dia. Os 20% restantes representam "possibilidade de atraso ou encaminhamento mais lento", mas, em geral, "não resultam em atrasos significativos". Nos primeiros dias das greves anteriores, isso equivalia a atraso de até um dia, informou a estatal.
Para evitar problemas com as cargas, os Correios adotaram medidas como deslocamento de funcionários, pagamento de horas extras, contratação temporária de servidores e mutirões para entregas nos fins de semana.
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O inverno ainda nem terminou e Cataguases já registrou dois casos suspeitos de dengue, um no bairro Taquara Preta e outro no Beira Rio. Conforme informou o coordenador do Núcleo de Controle de Endemias,da Secretaria Municipal de Saúde, Alencar Francisco Norte Júnior,em ambos, o setor já realizou o bloqueio da transmissão, que consiste na utilização de inseticida num raio de cem metros das residências onde foram detectados. "O bloqueio é preventivo, pois ainda não há a confirmação sorológica, mas numa inspeção feita pelos agentes de saúde, foi encontrada na região a larva do mosquito transmissor da dengue, o aedesaegypt", explicou.
Alencar e o biólogo e educador em saúdo daquele setor, Elcio Amaral Ferreira, explicaram que o surgimento dos casos suspeitos é em função das chuvas que começam a cair e do desleixo da comunidade. "Os cuidados para se combater os criadouros do mosquito transmissor devem ser adotados o ano todo. Para se ter uma ideia, as larvas do mosquito que encontramos nas proximidades das casas das pessoas com suspeita da doença estavam na caixa d’água e em um tambor. É bom lembrar que o ciclo do mosquito dura de sete a dez dias e se fizer uma limpeza semanalno quintal, por exemplo, o morador já evita que a larva se desenvolva", explicou Elcio.
O que preocupa o Núcleo de Controle de Endemias, no entanto, é a introdução no município do vírus dengue tipo 4. "Desde 1982 este vírus não era detectado no Brasil. Em 2010 ele surgiu na região norte e já chegou à nossa cidade. O grande problema é que a população não tem imunidade a este vírus, o que pode provocar um surto da doença nos próximos meses", explica Alencar Norte, informando que, para isso, o Núcleo de Controle de Endemias vem trabalhando duro, visitando residências, dando palestras em escolas, e mobilizando a comunidade, a fim de criar multiplicadores das práticas de prevenção à doença – única forma de evitá-la.
"É bom lembrar que a dengue não tem remédio específico para o seu tratamento. É uma doença que pode se agravar e evoluir para um quadro hemorrágico, caso o paciente tenha alguma debilidade ou doença pré-existente. O tratamento da dengue consiste na ingestão de líquido e repouso", lembrou Alencar, acrescentando que em casos suspeitos o paciente deve iniciar a ingestão imediata de líquidos e procurar o Posto de Saúde mais próximo e sempre solicitar ao médico que notifique a suspeita, pois este é um dado importante para o setor começar a agir com maior intensidade.
Em 2013, Cataguases registrou 1.503 casos de suspeita de dengue, dos quais 1.279 foram confirmados, após o exame de sorologia, e um óbito, por complicações da doença. Segundo o coordenador Alencar Norte Júnior, esse número já foi resultado da chegada do vírus dengue tipo 4 em Cataguases, pois, segundo ele, até então, a cidade só havia registrado os tipos 1 e 2.
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O líder da Al Qaeda, Ayman al-Zawahri, pediu que sejam realizados ataques de pequena escala dentro dos Estados Unidos para "sangrar a América economicamente", e disse ter esperança de eventualmente ver um ataque mais significativo, de acordo com o serviço de monitoramento de atividades de militantes SITE.
Em uma mensagem de áudio divulgada na Internet um dia após o 12º aniversário dos ataques de 11 de Setembro, Zawahri disse que os ataques "de um irmão ou de alguns irmãos" enfraqueceriam a economia dos EUA ao provocar a necessidade de altos gastos em segurança, segundo o SITE.
Autoridades antiterrorismo do Ocidente já fizeram alertas de que alguns "lobos solitários" radicais que podem não ter contato direto com a Al Qaeda representam um risco tão grande quanto aqueles que realizaram os complexos ataques de 11 de setembro de 2001, em que aviões sequestrados no ar foram lançados contra as torres do World Trade Center, em Nova York, e o Pentágono, em Washington.
"Devemos sangrar a América economicamente provocando eles a continuar seus gastos enormes em segurança, o ponto fraco da América é a economia, que já começou a vacilar devido aos gastos militares e de segurança", disse.
São necessários apenas alguns ataques "aqui e ali" para manter os EUA sob essa situação de tensão, acrescentou Zawahri.
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Amigos e parentes do casal Patrícia e Marciel participaram da belíssima festa realizada no dia 05 de setembro, no Manto Verde, para comemorar as Bodas de Madeira do jovem casal - que marca o quinto ano de união matrimonial.
Uma bonita decoração e um requintado buffet foram especialmente preparados para receber os convidados. As bodas de madeira são muito comemoradas, pois marcam o primeiro quinquênio do casal e a madeira significa solidez, força e sabedoria; representa também a superação das dificuldades dos primeiros anos da relação e o início de uma nova etapa, onde prevalece a maturidade e a sintonia do casal.
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O médico clínico geral e
pneumologista Joseph Antônio Freire assiste, desde o dia 14 de agosto, um grupo
de 21 pessoas cataguasenses que desejam parar de fumar através do programa antitabagismo,
do governo federal, em parceria com as esferas estadual e municipal de Saúde. Nessa
quarta-feira, 11, o grupo se encontrou no auditório da Policlínica Municipal
pela quinta vez e cada integrante expôs as experiências que teve ao longo de
mais uma semana de luta contra a dependência química do cigarro.
Um dos membros do grupo revelou
que fumava sessenta cigarros diariamente e na última semana fumou apenas seis,
"não por vontade, mas sim pelo hábito", contou. Outro cidadão participante disse
que nessa semana fumou apenas "um centímetro de cigarro" e há três dias não
fuma mais. Muitas pessoas do grupo disseram não ter consumido cigarros desde o
encontro anterior e já caminham para outra fase do tratamento que é a
permanência sem tabaco. Joseph disse que "a abstinência vem após mais ou menos
sete dias sem fumar e, passado mais uma semana, fica mais fácil vencer o vício,
porque a vontade de fumar reduz drasticamente".
O médico também destacou que no
tratamento contra o tabagismo, são usados medicamentos de acordo com o quadro
de dependência apresentado por cada pessoa. "Umas estão utilizando adesivos
antitabagismo, outras fazem uso de antidepressivos que atuam no sistema nervoso
diminuindo a vontade de fumar, e algumas utilizam os dois medicamentos, pois
cada caso é um caso", explicou o pneumologista, lembrando que, "ao todo, serão
doze encontros com o grupo e, por isso, é fundamental que os integrantes ainda
fumantes parem de fumar esta semana", ressaltou.
Antes desse grupo, outras 13
pessoas participaram do programa antitabagismo e 9 terminaram os encontros em
24 de julho sem fumar. Em novembro,
todos serão reunidos novamente para que seja verificado o que aconteceu com
eles nesses três meses sem vigilância do programa e, segundo Joseph (foto ao lado), "as
experiências relatadas por eles servirão de lição para os membros desse segundo
grupo". Os participantes frisaram que o "apoio familiar é fundamental no
tratamento da dependência química do cigarro, mas o grande diferencial é o
desejo pessoal de parar de fumar". A Organização Mundial da Saúde estima que, a
cada dia, 100 mil crianças tornam-se fumantes em todo o planeta e cerca de 5
milhões de pessoas morrem todo ano por causa do uso tabaco.
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