Denúncias anônimas sobre tráfico de drogas levaram a Polícia Militar, através de seu serviço de inteligência, ao Bairro Bom Retiro, próximo ao Thomé, que confirmou a informação. No final da tarde desta sexta-feira, 13, policiais receberam nova denúncia de venda de droga naquele bairro e uma viatura foi deslocada até o local e durante patrulhamento, Cabo Alexsandro viu um rapaz sair de uma das casas que seria usada como ponto de venda de droga e depois de abordá-lo o revistou com o apoio do Soldado Araújo, sem encontrar nada de ilícito em seu poder.
Em seguida, ele acompanhou os PMs até o interior da residência onde estavam seus três colegas e a esposa do morador no imóvel. Segundo informa o Boletim de Ocorrência, todos estavam nos fundos da casa e um deles, fazia uso de cocaína no momento da abordagem. Ao verem os policiais, um deles, que estaria com uma mochila rosa nas mãos tentou fugir e jogou-a no quintal do vizinho que momentos depois a devolveu aos policiais. Todos foram detidos e revistados. E na casa, foi encontrado também, em cima do guarda-roupa do quarto de solteiro, um revólver Taurus, calibre 32, com quatro balas intactas e quatro aparelhos celulares.Os policiais que iniciaram o trabalho receberam reforço em seguida da equipe de Inteligência e do GPMOR, Grupo de Patrulhamento Motorizado Ostensivo, através dos sargentos Andrade e Nunes. Eles então revistaram todo o imóvel e encontraram também uma balança de precisão, navalha e uma faca. Nenhum dos suspeitos, nem o morador da residência assumiu ser dono do revólver e da balança. Na mochila rosa, usada possivelmente por um dos filhos dos envolvidos foi encontrado um livro didático e um caderno escolar e as seguintes quantidades de droga. Cocaína, 120 gramas; Maconha, 300 gramas e Crack, 16 pedras grandes que seriam transformadas em 60 pedras para venda ao usuário, o que significa algo em torno de 25 gramas. Um cachimbo para fumar crack e outros dois recipientes improvisados também utilizados para usar cocaína e crack e um pacote de cigarros com dez maços fechados também foram encontrados.
Como ninguém assumiu a posse das drogas nem tampouco da mochila, todos os cinco suspeitos, inclusive a esposa do morador no imóvel foram levados presos por tráfico de drogas até o Posto Avançado da Polícia Militar anexo ao Pronto Socorro e lá identificados como Jorge Luiz de Paula Soares, 33 anos, residente no imóvel onde foram encontradas a arma e a mochila rosa; Luan Barbosa Machado, 23 anos; Alailson Gonçalves de Oliveira, 27 anos, Luiz Henrique da Silva Gonçalves, 29 anos e Eliane Queiroz Costa, 25 anos, esposa de Jorge Luiz.Em seguida foram conduzidos até a Delegacia de Plantão, em Leopoldina, onde prestaram depoimento e ratificado o flagrante. Nesta manhã de sábado deverão ser trazidos para o Presídio de Cataguases onde permanecerão à disposição da Justiça{{banner-interno}}
A Polícia Militar em Cataguases foi acionada três vezes na manhã desta sexta-feira, 13, por causa de pequenos furtos praticados no comércio da cidade. Os três eventos, porém, não tiveram qualquer ligação e, em todos eles, os autores foram presos e o produto do furto recuperado, conforme revelou os policiais.O primeiro aconteceu na Casa do Biscoito, na Praça Rui Barbosa, por volta das 9:40 horas. Um homem que se identificou como Sebastião Odair de Souza, entrou naquele estabelecimento, pegou cinco barras de chocolate, colocou-as dentro da cueca e saiu normalmente. Ao ser visto por um funcionário livrou-se dele dando-lhe uma mordida no braço. Mesmo assim foi filmado pela câmera de segurança que gravou toda a sua ação criminosa.
O Cabo Renê Duarte, policial que fazia ronda nas imediações foi chamado e conseguiu deter o suspeito. Ele foi levado ao Posto Policial anexo ao Pronto Socorro Municipal e negou ter furtado os chocolates mesmo tendo sido retirados de dentro de sua cueca. Após ser interrogado pelo delegado de plantão, teve sua prisão ratificada com direito a responder ao processo em liberdade mediante o pagamento de fiança estipulada em dez salários mínimos.Está no presídio em Cataguases à disposição da justiça.O segundo furto aconteceu pouco depois no Bazar Renê, no Calçadão. Uma mulher de 53 anos, identificada como sendo Cássia Maria Merlo de Castro, de Leopoldina, onde reside, retirou de dentro daquela loja um vestido que custava R$69 e saiu em direção à Rua Nogueira Neves. O Soldado Renam, que fazia patrulhamento no Calçadão, foi chamado e saiu em persguição da suspeita que foi presa na Rua Doutor Sobral, em um estacionamento quando tentava trocar de roupa. Durante o trabalho de averiguação de sua ficha, os policiais descobriram que ela já teve outro envolvimento com furto sem, no entanto, ter sido presa. Depois de ouvida pelo delegado, foi recolhida ao presídio de Cataguases.
Gresi Cirina dos Santos (foto ao lado), natural e residente em Santana de Cataguases, tem 36 anos, foi mais ousada. Ela começou a furtar na Loja Aquarius de jornais e revistas de onde levou 2DVDs e 3 CDs. De lá foi até as Lojas Americanas e furtou 4 jogos de pilhas pequenas e, na sequência, parou na Esfera Modas e furtou 9 peças de roupa. Ainda não satisfeita, foi para o Calçadão e na loja K&B furtou 2 shorts e, por fim, entrou na Utilicasa e furtou um castiçal vermelho e duas caixas de Trident. Foi detida logo após sair da última loja por policiais que já haviam sido chamados. Em sua explicação à PM disse que iria vender tudo o que havia roubado e que vive problemas familiares além de ser usuária de drogas. Ela também já tem envolvimento anterior com furto. O delegado ratificou sua prisão em flagrante e Gresi foi conduzida ao presídio onde permanece à disposição da justiça.
{{banner-interno}}
A mortalidade infantil no Brasil caiu 77% entre 1990 e 2012, de acordo com o Relatório de Progresso 2013 sobre o Compromisso com a Sobrevivência Infantil: Uma Promessa Renovada, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Segundo o estudo, em 1990, a taxa de mortalidade infantil no Brasil era 62 para cada mil nascidos vivos. Em 2012, o número caiu para 14, o que coloca o país em 120º lugar no ranking entre mais de 190 países. A lista é decrescente e quanto mais à frente, maior o índice de mortalidade.
A taxa de mortalidade infantil calcula a probabilidade de morte entre o nascimento e os 5 anos de idade a cada mil nascimentos. Ela compõe a expectativa de vida ao nascer, que faz parte do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e é um dos indicativos mais usados para mensurar o desenvolvimento dos países e nortear a elaboração de políticas púbicas.
O Brasil teve melhora em todos os índices apurados. No ranking do Unicef, o país está atrás de outros desenvolvidos como Finlândia, Japão, Cingapura, Noruega e Islândia – primeira colocada no ranking. Os cinco países com os piores índices de mortalidade infantil estão no continente: Serra Leoa, Angola, Chade, Somália e Congo.
{{banner-interno}}
Mesmo considerada tímida pelo próprio autor do texto, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), a chamada minirreforma eleitoral não obteve consenso no Senado, no último dia 11, como esperavam alguns líderes. O assunto volta a ser discutido no plenário na segunda-feira (16), como o primeiro item da pauta do esforço concentrado acordado entre os líderes.
Se aprovado, o texto ainda precisará passar pelo crivo dos deputados que terão pouco mais de uma semana para analisar a matéria, caso queiram garantir que as novidades valham para as eleições de 2014.
O projeto foi construído como uma alternativa emergencial à reforma política que altera diversos pontos das regras atuais e divide posições em relação a questões, como o financiamento de campanhas, que parecem longe de um consenso.
A minirreforma foi uma saída para tentar harmonizar os itens menos polêmicos e, pelo menos, reduzir os gastos do processo eleitoral. Mas alguns pontos ainda não foram acordados. No plenário, a expectativa é que emendas derrubadas na votação do projeto na Comissão de Constituição e Justiça, na semana passada, voltem a ser apresentadas. Uma delas obriga os partidos a divulgar a lista de financiadores ainda durante a campanha.
A tentativa de aprovar uma alternativa mais enxuta também causou divergência. O senador Pedro Simon (PMDB-RS) foi um dos parlamentares que levantaram críticas à timidez da proposta. Para ele, o Parlamento deveria aproveitar o debate para tentar construir uma reforma "de maior significado".
Jucá, autor do texto, defendeu a matéria ao dizer que é melhor garantir um mínimo de mudanças do que nenhuma evolução da lei. Para ele, o atraso na votação mantém tudo como está para 2014.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que o adiamento da votação foi necessário para que os parlamentares analisem, com tranquilidade, o projeto e as mais de 20 emendas apresentadas. A minirreforma eleitoral está entre os itens da pauta do esforço concentrado anunciado por ele no início da semana, quando fechou uma acordo com líderes partidários para as votações do período entre 16 e 20 de setembro.
Os senadores conseguiram antecipar a maior parte dos projetos que seriam analisados na próxima semana, entre eles, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que determina a perda imediata dos mandatos de deputados e senadores condenados, em sentença definitiva pela Justiça. A PEC que provocou polêmicas já está na Câmara. Os senadores também conseguiram avançar com um acordo em relação à chamada PEC da Música, que isenta impostos cobrados sobre a venda de CDs e DVDs com obras de artistas brasileiros. A proposta depende apenas de uma votação em segundo turno prevista para a próxima semana.
{{banner-interno}}
A caderneta de poupança continua tendo a preferência dos brasileiros como opção de investimento, apesar de ter perdido aplicadores após as mudanças na definição da rentabilidade em 2012 que reduziram sua atratividade. É o que mostra uma pesquisa nacional da Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) e da Ipsos, empresa de pesquisa e análise de mercado.
A sondagem aponta que, entre os 16% dos brasileiros com dinheiro guardado, 81% aplicam na caderneta. Uma queda em relação ao ano passado, quando o percentual era 88%. A pesquisa, feita uma vez por ano, ouviu mil entrevistados no período de 17 a 30 julho, em 70 cidades, incluindo nove regiões metropolitanas do país.
Para o economista da Fecomércio-RJ Christian Travassos, o fato positivo é que o panorama vai se alterar. Segundo ele, com o aumento dos juros pelo Banco Central e o retorno às condições anteriores de cálculo, a poupança voltou a atrair a atenção de quem gosta de guardar dinheiro. "A poupança, mesmo com a mudança na rentabilidade, abocanhava 81% de adesão entre os brasileiros. Agora, a tendência é que esse número volte a aumentar nos próximos meses", destacou.
A segunda opção de quem tem dinheiro disponível é guardar em casa (14%). Em seguida, vieram os fundos de investimento, com 6%, que representam o dobro da apuração anterior, coincidindo com a mudança no cálculo da rentabilidade da caderneta.
Em 2006, no primeiro ano da pesquisa, a parcela de brasileiros que guardavam dinheiro no país atingia 11%, o que mostra que em 2013 houve elevação de 5 pontos percentuais no patamar. No entanto, na comparação com 2012, quando era 19% da população, houve uma queda.
Segundo o economista, esse resultado confirma o impacto da inflação sobre o orçamento do brasileiro no último ano, mas aponta ainda, em compensação, que o fato de guardar dinheiro evitou que o brasileiro tivesse recorrido ao crédito para manter as contas e os financiamentos em dia.
"Três em cada quatro brasileiros poupam para se precaver de alguma mudança no futuro. Entre os que têm dinheiro, a principal razão para poupar não é uma viagem e nem comprar carro. É para ter um colchãozinho para amortecer eventuais mudanças de emprego, de inflação, alguma coisa inesperada. Isso é fruto da maturidade gradual do consumidor. Os brasileiros aprenderam que o crédito no Brasil é caro e é muito arriscado ficar sob as oscilações da economia", analisou
A pesquisa revelou ainda que, entre os usos do dinheiro guardado pelo brasileiro, está crescendo a opção de gastar com a reforma da casa, passando de 6% em 2012 para 11% este ano. "Uma questão importante é a continuidade de incentivos para a compra de material de construção com programas do governo. Material de construção é o segmento que há mais tempo se beneficia da redução de IPI", disse.
Desde o lançamento da pesquisa, aumentou também a intenção de gastar com lazer. Em 2006, o percentual de brasileiros que guardam dinheiro para essa finalidade era 1%. Na última avaliação, alcançou 6%. "Não é um comportamento geral. É o comportamento específico de uma parcela da população que hoje ganha mais e pode viajar para o exterior", esclareceu.
{{banner-interno}}