A Secretaria Municipal de
Assistência Social realizou, durante a manhã deste sábado, 14, na Chácara Dona
Catarina, a primeira "Ciranda na Praça", evento que contou com apresentações culturais
de artistas locais, além da venda de artesanatos e comidas feitas pelos
empreendimentos de Economia Solidária de Cataguases. Entre os produtos expostos
em barracas, estavam doces e chocolates, além de grande variedade de peças
feitas através das técnicas de pátina em vidro, patchwork e outras.
Segundo Vanderlei Teixeira
Cardoso, o Pequeno, secretário municipal de Assistência Social, o evento é
importante porque possibilita a venda dos produtos feitos pelos grupos de Economia
Solidária de Cataguases. "Ciranda na Praça é um projeto que pensamos desde o
início de nossa gestão e hoje começamos a realizar. A proposta é fazer todo
mês, a fim de implementar a política de Assistência Social, com foco na geração
de renda", disse o secretário.
O coordenador da Proteção Social
Básica, Murilo Matias, destacou que, com a realização da Ciranda, a Secretaria
de Assistência Social cumpre mais uma etapa para que os envolvidos na Economia
Solidária se emancipem financeiramente. "Capacitamos os grupos para
desenvolverem e gerirem seus empreendimentos. Agora, estamos disponibilizando
as barracas e organizando o evento para que os produtos possam ser transformados
em renda, que é o objetivo primordial do trabalho", ressaltou Murilo.
Para a integrante do grupo de
Economia Solidária "Sonho e Arte", Elaine Aparecida Cadete, "a oportunidade
dada pela Secretaria de Assistência Social está sendo muito importante para
nós, porque conseguimos chegar aos consumidores dos produtos que desenvolvemos.
Dessa forma, é possível melhorar a situação financeira de todos", disse,
revelando estar se sentido "muito feliz por participar desse momento".
A arqueologia brasileira descobriu recentemente um acervo único de artefatos de diferentes períodos históricos, no coração da capital fluminense. A descoberta do sítio arqueológico ocorreu ao longo dos últimos seis meses, durante escavações para novas estações do metrô, ao lado da antiga estação de trens da Leopoldina.
Parte do material foi apresentada nesta semana à imprensa. Dentre as relíquias, frascos de vidro intactos com conteúdo original, artigos domésticos, como desodorante e escova de dente. Uma, inclusive, com a inscrição em francês "Sua majestade o imperador do Brasil", que pode ter pertencido a Dom Pedro II.
De acordo com o responsável pela pesquisa, Cláudio Prado de Mello, os objetos, que vão desde o século XVII até o fim do período Imperial (século XIX), impressionam não apenas pela quantidade, que pode ultrapassar 800 mil peças, como também pela qualidade e a integridade das peças.
"A arqueologia está perplexa, estamos encontrando uma quantidade não só imensa, mas inusitadamente bem preservada. Por ser uma área pantanosa e como o local passou por aterramento também com material orgânico, acabou preservando peças inteiras, intactas, sem nenhuma fratura, uma lasca", comemorou o arqueólogo.
Historiadores já tinham notícia de que a área servia de descarte de resíduos provenientes do palácio imperial. Para Mello o achado é uma oportunidade única da sociedade estudar seu passado por meio de evidências do cotidiano das pessoas que viveram nesses períodos. "É interessante estudar as coisas simples da vida das pessoas para reconstituir esse cotidiano que a gente não registra. O desodorante, a caixinha de pasta de dente, ninguém guarda para deixar de herança", comentou ele. "A arqueologia está resgatando pedacinhos dessas vidas e vai ter a oportunidade de estudar, processar essa informação e recontar a história dessa sociedade", contou ele.
No local, funciona temporariamente uma fábrica de anéis de concreto para a construções dos túneis do metrô. A escavação foi interrompida devido ao cronograma da obra e deve ser retomada em 2016, quando as estações estiverem prontas e o local limpo para a pesquisa arqueológica.
"Cobrimos todas as trincheiras com camadas diferentes para ficar bem discernível no futuro até onde a arqueologia foi e quando a obra acabar e a fábrica [for desativada] no final de 2015, esse material vai ser retirado, essa camada será removida e o empreendimento vai devolver para a arqueologia o sítio da forma que deixamos".
A equipe conta atualmente com mais de 30 profissionais e vai se dedicar agora a limpar as peças recolhidas e reunir as peças quebradas. Enquanto as obras estiverem em curso, a concessionária do metrô, está custeando o trabalho de laboratório, a análise do material e a pesquisa histórica.Outras preciosidades encontradas nas escavações são um aqueduto subterrâneo, que provavelmente foi construído sob o comando de Dom João VI, no início do século XIX, e vestígios do Matadouro Imperial de São Cristóvão, local de abate de animais, chancelado pelo governo imperial (de 1853 e a 1881).
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Mais de 1,5 mil agentes ambientais e militares do Exército estão atuando na Amazônia Legal para combater o desmatamento ilegal. As equipes contam com seis helicópteros e mais de 100 veículos adaptados para apoiar as operações Onda Verde e Hileia Pátria, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Os primeiros resultados foram o embargo de 252 mil hectares e a apreensão de 117 mil metros cúbicos de madeira serrada e 68 mil de metros cúbicos de madeira em tora. Também foram emitidos 4 mil autos de infração, com multas que chegam a R$ 1,9 bilhão, e apreendidos 158 tratores, 86 caminhões, 291 motosserras e 44 armas de fogo.
De caráter preventivo, a Operação Onda Verde começou em fevereiro e tem seis frentes atuando centradas em áreas críticas, que respondiam por mais de 70% do desmatamento da Floresta Amazônica. Os fiscais ambientais estão concentrados no norte de Rondônia, nas imediações da capital, Porto Velho, e no sul do Amazonas, no eixo da Transamazônica, em que os alertas de desmatamento e de degradação são provocados por pressão da agropecuária, da grilagem e de assentamentos.
Com duração prevista até o fim do ano, a Onda Verde tem ainda duas bases em Mato Grosso, nos municípios de Sinop e Juína, com grande influência da agropecuária, e três bases no Pará, em Novo Progresso, onde se concentram os casos de grilagem e pecuária, e em Anapu e Uruará, com grande pressão da pecuária e dos assentamentos.
Em maio, foi incorporada uma nova frente de trabalho, a Hileia Pátria, que tem apoio logístico e de inteligência do Exército e atuação mais repressiva, para coibir a extração ilegal de madeira em terras indígenas e unidades de conservação. No Maranhão, agentes ambientais estão percorrendo as áreas indígenas de Alto Turiaçu, Awá, Caru e Arariboia, além da Reserva Biológica do Gurupi. Eles fecharam 27 serrarias, o que resultou na apreensão de 4 mil metros cúbicos de madeira beneficiada e em toras. As multas aplicadas até o momento chegam a quase R$ 4,5 milhões.
A Hileia Pátria tem ações também em Rondônia, no Pará, no Amazonas e em Mato Grosso. "Observamos em várias situações a tentativa de burlar a fiscalização com camuflagem de equipamentos com tratores pintados de verde e escondidos no meio da floresta", disse o coordenador-geral de Fiscalização Ambiental do Ibama, Jair Schmitt.
Na terça-feira (10), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Ibama informaram que o número de alertas sobre desmatamento e degradação da Floresta Amazônica aumentou 35% entre agosto de 2012 e julho de 2013, na comparação com igual período anterior. As imagens de satélite do Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real (Deter) orientam as equipes ambientais onde há concentração de alertas para que a fiscalização se intensifique nesses locais.
Segundo Schmitt, o aumento de alertas está relacionado à degradação por uso do fogo e por exploração seletiva da madeira. "O papel da fiscalização ambiental é fazer com que as áreas degradadas não sejam convertidas em corte raso [remoção total da floresta nativa em uma área] e que não exista uma atividade produtiva ilegal nessas áreas".
Schmitt ressaltou que há uma mudança na dinâmica do crime ambiental, já que "o infrator não se arrisca mais a fazer o corte raso imediatamente", por causa do trabalho dos fiscais e do monitoramento diário dos satélites. "O infrator primeiro começa fazendo uma degradação pelo fogo, mas o Ibama consegue interferir nesse processo antes que se converta em desmatamento ilegal."
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Na
próxima semana, o Prefeito de Cataguases, Cesinha Samor, irá a Brasília para
vários encontros e audiências com autoridades da capital Federal. A viagem
acontece de 18 a 20 de setembro, e o Prefeito irá acompanhado do assessor Alex
da Silva Carvalho.
Na
agenda, audiência com o Ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, que também é do
partido do Prefeito, o PCdoB, e com diretores do DNIT (Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transporte), para discutir a situação da estrada construída
pela empresa Empa, cuja obra não foi terminada e que seria uma rota alternativa
entre Cataguases e Leopoldina.
Cesinha
também tem audiências marcadas no Ministério da Agricultura e na Funasa
(Fundação Nacional de Saúde) e um encontro com a deputada federal Jô Moraes,
também de seu partido. "Esperamos trazer de Brasília boas notícias para
Cataguases", afirmou o assessor do Prefeito.
Outra
novidade é o asfaltamento do prolongamento da rua que dá acesso à Capela Mortuária
do Cemitério São José. Aquela via pública tem calçamento até a entrada para a
rua que leva ao Presídio Municipal e o restante está em terra batida, além de
ser estreita para o fluxo de veículos. O prefeito Cesinha Samor informou que
esta semana o local começará a receber pavimentação com alargamento da via "para
que seja uma alternativa ao trânsito na rua principal da Vila Minalda",
explicou. Quem utilizar esta opção vai
sair em frente a concessionária Recreio.
Os secretários municipais de
Esportes, Ricardo Dias, e de Obras, Alberico Dutra de Siqueira, reuniram-se na
tarde dessa quinta-feira, 12, para acertar os últimos detalhes do projeto de
construção da pista de skate de Cataguases, que será localizada na Avenida
Astolfo Dutra, em terreno anexo à Praça de Esportes (foto abaixo). Na próxima terça-feira, 17,
Ricardo levará o projeto a Belo Horizonte, para buscar recursos junto à Secretaria
de Estado de Esportes e da Juventude.
A pista deverá estar
completamente pronta até o fim do ano e, segundo o secretário de Esportes, será
um passo importante para a prática de skate, bike, e patins no município. "Essa
obra está sendo aguardada há mais de vinte anos e teremos o prazer de
entregá-la à população de Cataguases já no primeiro ano de gestão", ressaltou
Ricardo, lembrando que "além de beneficiar a população que já pratica esses
esportes no município e na região, a pista vai despertar o interesse de outras
pessoas".
Alberico destacou que, para realizar
o projeto, foram necessárias diversas pesquisas no sentido de entregar a
Cataguases uma pista que servirá tanto aos esportistas iniciantes, como aos
mais experientes. "Elaboramos um projeto bem completo que certamente vai
agradar à rapaziada de Cataguases. Além disso, primamos por uma boa localização
da pista, para que todos possam ter acesso a ela", concluiu o secretário de
Obras. (Fotos: Paulo Victor Rocha)