Uma multidão acompanhou esta tarde o sepultamento do garoto Adriano Fortunato Júnior, de 12 anos de idade, morto na noite desta segunda-feira, 16, após ter sido espancado a pauladas, na Rua João Resende, na saída para Muriaé. Poucos minutos antes, o delegado responsável pelo caso, Thiago Soares Marty, deu uma entrevista coletiva à imprensa quando comentou a enorme repercussão do caso. "Eu acredito que teve uma repercussão muito grande tendo em vista que trata-se a vítima de um menor de doze anos de idade e a forma como o crime foi cometido. E também tendo em vista que Miraí é uma cidade muito pequena, apesar de termos uma zona rural bem vasta, e é uma cidade muito pacata", explicou.Thiago Marty falou também sobre o trabalho para elucidar o crime. "A Polícia Civil tá empreendendo o máximo de esforços para lograr êxito na elucidação dos fatos. Já temos algumas oitivas em andamento, mas é muito cedo ainda para eu afirmar a autoria delitiva. Nós temos algumas testemunhas, pessoas estão sendo ouvidas e as investigações estão em curso", completou o delegado. Três menores foram encaminhados até a Delegacia no começo da tarde desta terça-feira, juntamente com seus responsáveis e segundo apurou o site, forneceram informações importantes sobre o crime. o delegado, porém, na entrevista disse não descartar "a participação de algum maior de idade nesta prática delituosa".
O delegado responsável pelo caso disse na Coletiva o que já havia revelado ao Site do Marcelo Lopes sobre as linhas de investigação que estão sendo seguidas pela sua equipe. "Não descartamos nenhuma hipótese. Que teria ocorrido um desentendimento anterior entre os menores e que foi deflagrado este crime no local; bem como temos uma linha de investigação no sentido de que houve uma briga no próprio local o que veio a ocasionar a morte tornando-se, a principio, salvo melhor juízo, um crime de homicidio por motivo fútil", revelou. Sobre os menores que estavam sendo ouvidos na delegacia, Thiago Marty foi claro: "estamos com nossas equipes nas ruas para apurar se algum deles teve algum envolvimento com crime anteriormente, mas, repito, é muito cedo afirmar a participação efetiva dos mesmos neste crime".
Sobre o histórico familiar da vítima o delegado revelou que a Polícia já cumpriu mandado de busca e apreensão "pelo delito de tráfico de drogas e é uma família que está um pouco desagregada". Sobre a personalidade de Adrianinho, Thiago disse que "informações e denúncias chegaram até esta unidade policial no sentido de que seria, só que eu não posso te afirmar ainda porque estamos levantando estas informações. Ainda é muito prematuro afirmar este teu questionamento". E, finalizando, revelou sua expectativa quanto a um prazo para a solução do caso. "Pedimos à chefia da Políca Civil uma prioridade neste caso, o que nos foi concedido, e pretendemos e faremos o mais rápido possível a total elucidação dos fatos", finalizou.Às 16 horas saiu, da capela ao lado do Hospital de Miraí em direção ao cemitério municipal, o cortejo fúnebre de Adrianinho. Sua mãe não pode ir porque estava sob efeitos de sedativos. Seu pai e seus nove irmãos prestaram esta última homenagem ao garoto. Centenas de pessoas também compareceram ao sepultamento de Adrianinho que teve o caixão coberto pela bandeira da Escola Municipal Ninho da Águia, em que estudava. A Polícia Militar, que desde o momento em que foi chamada vem colhendo informações, descobriu próximo ao local do crime, o pedaço de madeira (foto ao lado) que foi usado para atacar o garoto. (Fotos: Paulo Victor Rocha)
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Há muito os notebooks superaram os desktops em vendas, e mesmo eles vem perdendo participação no mercado para os tablets e smartphones. É clara a tendênia rumo a máquinas menores, mais leves e mais portáteis. Mas ainda há bons motivos para investir num "caixote preto" que vai ficar ocupando espaço num canto da sua mesa.
Em primeiro lugar, há a questão custo/benefício. Não importa se você quer gastar R$ 1.000 ou R$ 10.000, sempre conseguirá uma máquina mais poderosa se estiver disposto a abrir mão da portabilidade.
Os desktops também tem mais opções de upgrade. A maioria dos notebooks permite adicionar facilmente mais RAM ou trocar o HD por um modelo com maior capacidade, mas num desktop dá pra fazer muito mais. E com as múltiplas "baias" de um gabinete torre típico, suas opções em armazenamento são mais amplas. Por exemplo, você não tem de fazer uma escolha entre um HD ou um SSD, há espaço para os dois (talvez até dois de cada, sem contar um drive óptico). E fazer um upgrade de placa de vídeo ou processador é algo relativamente fácil em um desktop, mas praticamente impossível em um notebook.
E isso nos leva à questão dos reparos. É fácil abrir um PC desktop, verificar se todos os cabos estão bem conectados, remover a poeira e trocar um eventual componente com defeito por algo genérico, e barato. O reparo de um notebook requer muito mais habilidade, às vezes até mesmo ferramentas especiais, e muitas vezes as peças são específicas a um modelo.
Por outro lado os notebooks são mais portáteis, o que por si só é um bom motivo para comprar um. E também consomem menos energia. E embora à primeira vista os desktops tenham uma vantagem ergonômica, com telas grandes e um teclado completo, se você estiver em casa ou no escritório pode facilmente plugar a mesma tela e teclado a um notebook.
Se você não consegue se decidir, uma opção é comprar um PC desktop e um tablet. Desta forma você pode ter poder e portabilidade conforme necessário. O problema é que não dá pra ter os dois ao mesmo tempo.
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A concessão crédito no Brasil atingiu, em junho último, R$ 2,5 trilhões, volume que representa uma expansão de 563,8% sobre a quantia relativa ao mesmo mês de 2003, quando havia alcançado R$ 381,3 bilhões. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), que é o total da riqueza produzida no país, a taxa subiu de 24,7% para 55,2%. Os dados são do estudo feito pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
O levantamento indica uma elevação maior entre as pessoas físicas. Esses tomadores ampliaram as suas demandas por crédito em 766,7%, nos últimos dez anos, passando de R$ 82,5 bilhões para R$ 715,2 bilhões, enquanto que o crédito tomado pelas empresas saltou de R$ 132,2 bilhões para R$ 730,3 bilhões, uma alta de 452,4%.
A taxa de juros caiu, na média, 30 pontos percentuais. Era 56,7% em junho de 2003 e atingiu 26,5%, em junho último. Nas linhas restritas às empresas, o índice baixou de 38,6% para 19,3%, um recuo de 19,3 pontos percentuais. Para esses tomadores, o prazo médio para parcelar a dívida atingiu 30,1 meses, ante 5,7 meses oferecidos anteriormente.
Para as pessoas físicas, a taxa de juros reduziu de 81,4% para 34,9% ao ano, uma diminuição de 46,5 pontos percentuais. O prazo de pagamento, que era 9,8 meses, aumentou para 47,9 meses, correspondente a uma ampliação de 388,8%.
O diretor executivo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, observou que as operações de crédito envolveram um ambiente de redução das taxas de juros e dos spreads bancários (diferença entre os juros que o banco cobra ao emprestar e a taxa que ele paga ao captar dinheiro), além de aumento dos prazos médios de financiamento e de queda de 5,2 pontos percentuais na inadimplência.
Na avaliação dele, existem condições favoráveis na economia para que se conceda cada vez mais crédito. "Tivemos algumas turbulências, com as instituições financeiras do setor privado mais seletivas, mas essas restrições foram compensadas pelos bancos públicos e ainda temos como avançar mais", disse o executivo. Segundo ele, em países com tamanho da economia semelhante ao do Brasil, o volume de crédito atinge 100% do PIB.
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A presidenta Dilma Rousseff anunciou, por meio de nota, o adiamento da visita de Estado que faria aos Estados Unidos em outubro. De acordo com o texto, "tendo em conta a proximidade da programada visita de Estado a Washington – e na ausência de tempestiva apuração do ocorrido, com as correspondentes explicações e o compromisso de cessar as atividades de interceptação – não estão dadas as condições para a realização da visita na data anteriormente acordada".
Segundo a nota oficial, a decisão foi tomada pelos dois presidentes - Dilma Rousseff e Barack Obama. "Dessa forma, os dois presidentes decidiram adiar a visita de Estado, pois os resultados desta visita não devem ficar condicionados a um tema cuja solução satisfatória para o Brasil ainda não foi alcançada", acrescentou a nota, entregue pelo porta-voz da Presidência, Thomas Traumann.
"O governo brasileiro confia em que, uma vez resolvida a questão de maneira adequada, a visita de Estado ocorra no mais breve prazo possível, impulsionando a construção de nossa parceria estratégica e patamares ainda mais altos", diz o texto.
A nota oficial ressalta a importância e diversidade do relacionamento entre os dois países, fundado no respeito e na confiança mútua. "Temos trabalhado conjuntamente para promover o crescimento econômico e fomentar a geração de emprego e renda. Nossas relações compreendem a cooperação em áreas tão diversas como ciência e tecnologia, educação, energia, comércio e finanças, envolvendo governos, empresas e cidadãos dos dois países".
No entanto, pondera que as práticas de espionagem não condizem com a relação de amizade entre Brasil e Estados Unidos. "As práticas ilegais de interceptação das comunicações e cidadãos, empresas e membros do governo brasileiro constituem fato grave, atentatório à soberania nacional e aos direitos individuais, e incompatível com a convivência democrática entre países amigos".
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, telefonou ontem (16) para a presidenta da República, Dilma Rousseff, para tratar da viagem.
Desde a divulgação de denúncias de que os Estados Unidos espionaram dados da presidenta, e depois da Petrobras, o governo passou a cogitar o adiamento da visita. A presidenta se reuniu ontem (16) com o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, para discutir o retorno dado pelo governo norte-americano aos questionamentos do Brasil sobre as denúncias.
Figueiredo esteve em Washington na semana passada para tratar do assunto com a conselheira de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Susan Rice. Há dez dias, durante a Cúpula do G20, na Rússia, o presidente Barack Obama se comprometeu com a presidenta Dilma a responder aos questionamentos do governo brasileiro em uma semana, prazo que expirou.
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De óculos escuros, o diretor artístico do Balé Bolshoi, Sergei Filin, retornou ao trabalho nesta terça-feira para dirigir a trupe em uma nova temporada, oito meses depois de quase ter perdido a visão devido a um ataque com ácido.
O atentado contra Filin, que retornou à Rússia no fim de semana após sete meses de tratamento em uma clínica na Alemanha, expôs amargas rivalidades na principal instituição cultural russa, onde Filin, de 42 anos, tinha o poder de criar ou arruinar carreiras.
Com os óculos escuros e piscando sob as luzes brilhantes do salão principal do teatro, incrustrado em ouro, o diretor artístico agradeceu o apoio dos fãs.
"Eu me sinto bem e minha condição é estável o suficiente para estar aqui na abertura da temporada e assumir o trabalho", afirmou Filin, com os olhos visivelmente inchados.
"Estou muito contente por ver vocês", disse ele à multidão, algumas horas antes da primeira performance da nova temporada do teatro.
A porta-voz do Bolshoi, Katerina Novikova, afirmou que depois do atentado Filin foi submetido a pelo menos 22 operações nos olhos e rosto, e ele contou que outras serão realizadas na Alemanha.
Filin também agradeceu à sua vice, Galina Stepanenko, por ficar no lugar dele "neste momento difícil durante a minha ausência". Katerina afirmou que ainda será necessário ver quais tarefas Filin poderá assumir, já que há mais operações planejadas.
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