Começa logo mais, às 19 horas desta quarta-feira, 17 de outubro, a 6ª edição do Festival Ver e Fazer Filmes. O evento é uma produção do Polo Audiovisual da Zona da mata, com sede em Cataguases, composto por mostras audiovisuais, fóruns temáticos, workshops, oficinas e espetáculos culturais que reúne agentes culturais e educadores, realizadores e produtores audiovisuais, gestores de empresas, instituições, universidades e órgãos governamentais. O destaque na programação, são as ações voltadas para o público infanto-juvenil, especialmente, formado de crianças e jovens de escolas públicas de Cataguases e da região.
Oficialmente o Festival começa às 20 horas com a exibição do documentário inédito "Humberto Mauro", dirigido por André Di Mauro, que é sobrinho neto do pioneiro do cinema nacional. O documentário mostra a trajetória de Humberto Mauro através de seus filmes em uma narrativa composta por entrevistas onde ele conta suas histórias, seu estilo cinematográfico e suas descobertas. A programação, porém, começou às 14 horas com a primeira etapa do Desafio Audiovisual no Colégio Cataguases com a Rede Cineclube. Em sua terceira edição, o encontro reúne 23 cineclubes de 12 cidades da Zona da Mata de Minas Gerais. São aproximadamente 200 jovens que estão participando durante três dias do Cine Escola Animada Juventude, como júri, e do Desafio Audiovisual, um jogo sobre cinema nacional. {{banner-interno}}
Às 18 horas, no Centro Cultural Humberto Mauro, acontece o Programa cine Escola Animada Juventudes que conta com 500 estudantes do Projeto Escola Animada - Rede Cineclube. Eles integram os coletivos de gestão de 23 cineclubes instalados em 12 cidades da região e participam de uma Mostra de Filmes Nacionais, compondo o júri juvenil que vai eleger o melhor filme da mostra. Eles vão assistir ao média metragem "Guigo Offline", uma ficção de René Guerra que conta a história de duas crianças de 11 e 12 anos de idade. O último evento da noite é a exibição do documentário "Humberto Mauro" abrindo oficialmente o festival que termina no dia 26 de outubro. (Foto:Reprodução Filmes "Humberto Mauro")
Em uma sessão que terminou com alto nível de tensão, os vereadores de Cataguases rejeitaram o pedido do colega Sargento Jorge Roberto para abrir uma Comissão Processante para investigar atos do prefeito Willian Lobo de Almeida. A denúncia foi lida no plenário daquela Casa há duas semanas e retirada em seguida pelo próprio proponente como estratégia para evitar uma provável derrota. Nesta noite um vereador, Ricardo Dias (foto ao lado), absteve-se de votar e outro, Rogério Ladeira, que até hoje marchava sob a orientação da Frente Popular, grupo de vereadores do qual ele faz e também o seu colega autor da denúncia fazem parte, votou contra a aceitação da denúncia. Com seu voto, a maioria foi alcançada para recusar a aceitação da proposição de Sargento Jorge Roberto. Votaram com ele os vereadores Betão do Areão, Gilmar Canjica, Michelângelo Correa, Mauro Ruela, Henrique Thurran e Vinícius Machado.
Pela aprovação da denúncia que iria investigar atos do prefeito, especialmente no setor da saúde, além de não responder aos requerimentos dos Vereadores, votaram Hercyl Salgado, Paulo Milani, Maria Ângela Girardi, Marquinhos do Açougue, Betão do Remo e Rafael Moreira. Ricardo Dias não votou por considerar a proposição "fora de hora, não é este o momento", salientou ao Site do Marcelo Lopes. O Site não conseguiu contato com Rogério Ladeira (foto ao lado), mas segundo seus pares, ele teria justificado sua posição contrária à denúncia por considerar "um remédio muito mais forte do que o necessário para a doença", ou seja, o vereador autor da proposta poderia ter adotado uma outra medida. {{banner-interno}}
Sargento Jorge Roberto disse ao Site ter ficado triste por ver sua iniciativa não prosseguir. "Mas estou mais triste ainda pela situação da saúde em Cataguases. É o maior motivo pelo qual entrei com a denúncia. Vou respeitar o resultado. Em decorrência de estar num país democrático, temos que respeitar o voto de cada um. Mas fico muito triste pela Comissão não ser iniciada até mesmo para dar direito a ampla defesa e ao contraditório", comentou finalizando que esta sua atitude não é "nada pessoal contra ele" (o prefeito).
Um veiculo Renault Sandero, prata, placa de Cataguases, com dois ocupantes, saiu da pista na BR-267, próximo a Bicas, no meio da tarde desta terça-feira, 16 de outubro. Os passageiros, um homem de 60 anos e outro de 55, que moram em Cataguases, voltavam de Juiz de Fora.
O acidente aconteceu ao fazer uma curva, o motorista perdeu o controle da direção e caiu de uma altura de aproximadamente quatro metros no meio do mato. A Polícia Militar de Bicas fez o atendimento preliminar até a chegada da Polícia Rodoviaria Federal que fez o registro do fato.
Segundo informações dos Socorristas do Serviço de Atendimento Médico de Urgência - SAMU- responsáveis pelo atendimento às vítimas, o motorista apresentou suspeita de fratura ou luxação no ombro e o carona sentia dores na região da bacia. Eles foram levados para o Hospital São José em Bicas onde receberam atendimento médico e estavam em observação até o fechamento desta matéria. (Foto: Kadu Fontana)
Um bebê de pouco mais de um mês de idade foi encontrado em um sítio na zona rural de Muriaé (61 km de Cataguases), no último dia 12 de outubro, sob a guarda ilegal de quatro pessoas. A Polícia Militar suspeita que a mãe da criança, Keliane Monique Ferreira Eustáquio, de 31 anos de idade, que mora em Belo Horizonte, vendeu o próprio filho. Ela nega e chegou a dar uma entrevista ao programa Balanço Geral da Record TV dizendo ter entregue o bebê para uma amiga que desapareceu com ele (veja a reportagem aqui).
O Site do Marcelo Lopes teve acesso aos boletins de ocorrência com o registro do episódio. O primeiro foi lavrado às 12h29min e revela que no dia anterior, Keliane saiu de casa com o filho por volta das 11h30min para entregar o bebê para Luciene Maria da Silva Cardoso, 34 anos, que segundo ela, reside em Miraí. Os militares tentaram entrar em contato com Luciene mas ela desligou o telefone e não mais atendeu as ligações, conforme o Boletim de Ocorrência. A PM então deu início a diligências à procura dela que foi encontrada em um sítio, em Muriaé, onde também estava o bebê e outras três pessoas, que foram indiciadas no artigo 242 do Código Penal que imputa como crime registrar como seu filho de outrem, ocultar recém-nascido, entre outros.
O segundo Boletim de Ocorrência registrado às 17h05min daquele mesmo dia esclarece o episódio. O bebê saiu de Belo Horizonte com destino a Muriaé por intermédio de Kethellen Almeida de Souza, 23 anos. Ela contou aos policiais ter conhecido a mãe da criança em um site de adoção quando Keliane buscava alguém para adotá-lo. A partir daí - ainda conforme sua versão - ela se interessou em intermediar o processo para um casal de amigos e manteve uma série de diálogos com a mãe da criança por mensagens no Whatsapp que culminaram com a definição da data para a entrega do bebê à ela, 11 de outubro, em Belo Horizonte. {{banner-interno}}
Kethellen e outros dois homens foram para a capital mineira com uma autorização de viagem para menor e uma declaração de guarda, ambos em branco. Ao chegarem eles se encontraram com Keliane que estava com o filho no colo, no Shopping Norte, em Venda Nova e de lá saíram para um cartório de registro civil próximo dali, onde assinaram a declaração de viagem para a criança com firma reconhecida da mãe do bebê. Em seguida pegaram a criança e voltaram para Muriaé, ainda de acordo com a versão de Kethellen, que foi confirmada por Luciene e Agnaldo, que seriam os "pais adotivos" do bebê, que acrescentarem terem acompanhado todo o processo de negociação com Keliane.
O Conselho Tutelar de Muriaé foi acionado e o bebê levado para a Casa Lar daquele município onde aguarda os procedimentos legais para ter o seu destino definido. Os policiais também encontraram na casa dos "pais adotivos" a certidão de nascimento da criança e seu cartão de vacina. Porém, chamou a atenção dos militares informações inverídicas nestes documentos. Conforme o Boletim de Ocorrência, a assinatura de Keliane é diferente de seu documento de identidade, o destino da viagem com a criança registrava Miraí, sendo que o correto é Muriaé, além de um documento informando que o bebê fora entregue ao casal Luciene e Agnaldo, sendo que a mulher não foi a Belo Horizonte. Todos os envolvidos compareceram à delegacia de Polícia Civil em Muriaé para prestarem depoimento, e até o momento ninguém foi preso. (Foto: Reprodução Record TV)
Bandidos estão usando o aplicativo de venda pela internet OLX, atualmente líder neste segmento online, conforme revela a própria empresa, para aplicar golpes. O fato está acontecendo em todo o país, segundo a Polícia Militar, inclusive em Cataguases e região que somente na última semana registrou duas vítimas. A primeira, de São João Nepomuceno, perdeu R$ 42 mil e a segunda, de Cataguases, teve prejuízo de R$ 8.800,00, ainda segundo informou a PM que alerta para que sejam redobrados os cuidados quando for fazer compras pela internet.
O delegado titular de Polícia Civil em Cataguases, Marcelo Manna, confirma a onda crescente de golpes e diz que as vítimas têm ido à Delegacia fazer o Boletim de Ocorrência, esclarecendo que as providências devem ser tomadas pelas autoridades das cidades onde ocorreram a obtenção da vantagem indevida. Ou seja, se a vítima é de Cataguases e pagou por um veículo de outro município as providências devem ser tomadas pelas autoridades de lá, explica o delegado. {{banner-interno}}
Segundo a PM o golpe é aplicado da seguinte forma: O dono do veículo anúncia na OLX o desejo de vendê-lo informando o preço. O estelionatário vê esta oferta, entra em contato com o proprietário e pede mais fotos. Quando recebe as novas fotografias, ele faz outro anúncio do veículo com preço bem abaixo do originalmente anunciado. Quando surge o interessado em adquirir o carro o estelionatário promove o encontro das partes mediante o depósito de uma certa quantia, uma espécie de sinal. Quando comprador e vendedor se encontram descobrem terem sido vítimas de um golpe.