Algumas cenas são épicas demais para uma única foto. Considere que o campo de visão humano típico é de 200 graus, mas uma câmera digital comum só consegue "enxergar" um quarto disso. É por isso que muitas vezes uma foto daquela paisagem de tirar o fôlego parece muito menos impressionante do que você se lembra.
Nos "velhos tempos" as pessoas criavam panoramas combinando arduamente múltiplas fotos usando estiletes e fita adesiva. Mas hoje em dia, não importa de você tem uma câmera ou um smartphone, a tecnologia tornou as coisas muito mais fáceis. Com apenas alguns cliques você pode capturar os mais belos cenários em uma impressionante e gigantesca foto panorâmica.
Usando o smartphone
Quando o assunto são panoramas, quem fotografa com um smartphone tem a vida fácil. Se você tem um iPhone, por xemplo, basta ativar o modo panorâmico clicando no botão Opções no topo do app da câmera. Depois, basta clicar no obturador e capturar a imagem "varrendo" o cenário com a câmera, num movimento contínuo da esquerda para a direita (dá pra inverter a direção de captura clicando na barra indicadora do panorama no meio da tela).
Se você não gosta dos resultados, ou se tem um iPhone mais antigo que não tem a função de fotos panorâmicas, não se preocupe: ainda há opções como o Pano, que custa US$ 2 e permite criar fotos impressionantes combinando até 16 imagens, com uma resolução total de 24 Megapixels. A qualidade de imagem é excelente, com alinhamento e costura perfeitos. A interface também funciona muito bem, com um guia que o ajuda a alinhar cada imagem antes a captura.
Quem prefere panoramas "imersivos" em 360 graus, como uma imagem do Google Street View, pode usar o 360 Panorama, que custa US$ 1 e automatiza tudo. Basta apontar a câmera e girar em um círculo: o aplicativo captura e costura as imagens em tempo real, e quando você terminar o giro terá um panorama com todos os detalhes da paisagem ao seu redor.
É similar ao Photosynth, uma ferramenta da Microsoft baseada na web que também tem versões para o Windows Phone 8 e iOS. Basta mover a câmera capturando os detalhes dos seus arredores e o app costura o panorama para você. O resultado é uma imagem imersiva em 360 graus, que dependendo do número de fotos pode incluir o chão sob seus pés e o céu sobre sua cabeça.
Se você é um usuário de um smartphone Android, também tem várias opções. Comece explorando as configurações do aplicativo padrão de câmera, muitos aparelhos incluem um modo panorâmico "de fábrica", embora os resultados (tamanho, resolução e qualidade de imagem) possam variar.
E se estiver disposto a gastar um pouquinho pode produzir imagens de altíssima resolução e qualidade com o PanoStitch, que custa US$ 2. E se a idéia das imagens em 360 graus lhe agrada, experimente o Panorama -360 ou, se você tem um Nexus 4, o recurso PhotoSphere embutido no próprio aplicativo da câmera.
Usando uma câmera digital
Assim como nos smartphones, algumas câmeras digitais vem com modo panorama integrado, e nesse caso basta apontar e clicar. Mas se sua câmera não tem este modo, você vai precisar da ajuda de alguns programinhas no PC.
Uma opção popular é um programa chamado AutoStich. Um motivo para ele ser tão amado é que funciona com qualquer conjunto de imagens, e é completamente automático: você não precisa dizer qual foi a ordem de captura, nem arrastar e soltar nada. Simplesmente indique um conjunto de imagens e o programa as organiza automaticamente. Ele é gratuito para uso pessoal, desde que o usuário credite o uso do AutoStitch ao divulgar seus trabalhos.
Uma alternativa ao AutoStich é um dos melhores apps gratuitos para Windows para construção de imagens panorâmicas: o Microsoft Photo Gallery. Este simples programa para organizar e editar fotos tem uma fenomenal ferramenta para montagem de panoramas escondida: basta selecionar um conjunto de fotos e escolher a opção "Panorama" na aba Criar. Assim como o AutoStitch, ele faz toda a "mágica" automaticamente.
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Mesmo com a greve, os bancos devem oferecer serviços essenciais para os clientes manterem as negociações urgentes com as instituições financeiras. Além disso, os bancos precisam oferecer serviços alternativos para pagamento de contas, segundo órgãos de proteção ao consumo.
A advogada da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), Tatiana Viola de Queiroz, lembra que a legislação garante aos clientes bancários a continuidade de serviços essenciais. Com isso, a compensação de cheques e transferência de dinheiro entre contas de bancos diferentes, por exemplo, devem ser feitas nos prazos estipulados pelo Banco Central. "Os bancos não podem parar totalmente", disse.
No caso de um cliente precisar resolver algum problema com urgência e a sua agência estiver fechada, o banco deve orientar sobre outro local para atendimento com o gerente, diz Tatiana.Mas, a advogada também lembra que o cliente não pode deixar de pagar contas porque há greve. É preciso procurar meios alternativos para cumprir as obrigações. "Há direito constitucional de fazer a greve, mas sem prejudicar o consumidor. Mas o consumidor não pode se eximir de fazer os pagamentos", disse.
Entretanto, se não forem fornecidos meios para fazer o pagamento, o cliente terá direito à restituição em dobro do que pagou de multa e juros, por atraso. Para isso, é preciso juntar provas para ir a um órgão de defesa do consumidor ou entrar com ação na Justiça. Entre os meios de provar que o cliente buscou uma forma de fazer o pagamento, está a ligação para o serviço de atendimento telefônico do banco. Para isso, ele deve anotar dados como horário, nome do atendente e número de protocolo.
O assessor técnico da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP), Laércio Godinho, ressalta que o consumidor também pode entrar na Justiça com uma ação de consignação de pagamento, caso não consiga cumprir a obrigação com o credor. Nesse caso, também é preciso juntar provas das tentativas frustradas de fazer o pagamento.
"É sempre um transtorno. Mas a melhor forma de o consumidor agir é tentar um canal de comunicação eficiente, como o SAC [serviço de atendimento ao cliente] ou ouvidoria das instituições", disse Godinho.
De acordo com as orientações da Proteste, quem tem conta para pagar e não dispõe de cartão para uso em caixa eletrônico, pode recorrer às agências lotéricas e até a lojas de departamentos que aceitam a quitação de contas.
No caso de o cliente precisar sacar dinheiro na boca do caixa, deve entrar em contato por telefone com o banco e solicitar uma alternativa.
Já quem pode movimentar a conta pela internet ou caixas eletrônicos, não deve enfrentar problemas, durante a greve. Entretanto, no caso dos caixas eletrônicos, é preciso atenção quanto aos horários de funcionamento. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os caixas que estão dentro das agências bancárias funcionam até as 22h. Em locais de grande circulação, como em lojas de conveniência, o funcionamento é 24 horas. A Febraban lembra que os saques noturnos são limitados à R$ 300 e o valor para saque diurno varia, dependendo da instituição financeira.
Para as pessoas que têm contas atrasadas de tarifas públicas como água, telefone e energia elétrica, a orientação da Proteste é ligar para as empresas e negociar uma forma de pagamento. Essas contas poderão ser quitadas em qualquer banco.
No caso de pagamento de condomínio por meio de boleto bancário, e se não forem encontrados meios para pagar no banco, a alternativa é entrar em contato com a empresa administradora do condomínio ou com o síndico, para que recebam a cota condominial devida, segundo a Proteste.
Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) poderão retirar, como de costume, o dinheiro nos caixas eletrônicos ou, aqueles que recebem pela Caixa Econômica Federal, podem procurar as casas lotéricas.
A greve dos bancários de instituições públicas e privadas, iniciada hoje (19), é por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleias realizadas pelos sindicatos no último dia 12 e confirmada ontem, quando foi rejeitada a proposta de reajuste de 6,1% da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), os bancários reivindicam reajuste de 11,93% (5% de aumento real, além da inflação), participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários mais R$ 5.553,15 e piso salarial de R$ 2.860,21, entre outras reivindicações. A Contraf deve divulgar, no final do dia, um balanço da greve no país.
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As obras no Residencial São Marcos, nome do condomínio que
está sendo construído em Cataguases pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, do
Governo Federal, encontram-se em fase final. A previsão de entrega é início de
dezembro e os 464 apartamentos começam a receber, agora, piso em cerâmica. A
reportagem do Site esteve no canteiro de obras juntamente com o gerente geral
da agência Cataguases da Caixa Econômica Federal, José Romero Barbosa, e foi
acompanhada pelo coordenador administrativo da Construtora Dharma, o engenheiro
de produção, Anderson Costa e pelo engenheiro responsável, Antônio Bittencourt.
Do total de apartamentos, 14 serão destinados a pessoas
deficientes. Cada imóvel foi construído especialmente para abriga-los, "inclusive
com rampas de acesso", revelou Anderson, acrescentando que "por este motivo,
eles são um pouco maiores que os demais".
O Residencial São Marcos também disponibiliza 210 vagas de
estacionamento de veículos e há um espaço estratégico entre os prédios para
entrar um caminhão do Corpo de Bombeiros, em casos de emergência. Completa a
infraestrutura do lugar que conta com uma quadra de esportes, um salão social
com 180 metros quadrados de área construída, com cozinha e banheiros, praça de
convivência com playground e equipamentos de ginástica.
A Caixa Econômica Federal, através do gerente da agência em
Cataguases, José Romero (à direita na foto tendo ao centro Antônio e à esquerda, Anderson), é a responsável pela obra. Ele avaliou o estágio atual
do trabalho como "ótimo" acrescentando que "tudo está dentro do cronograma" explicando
que, inicialmente, os imóveis não teriam o piso em cerâmica, "mas ocorreram
mudanças no programa Minha Casa Minha Vida que agora adotou a colocação do
piso, por isso a obra ainda não foi entregue, mas está perfeitamente dentro da
previsão", completou ele. Toda a área do
Residencial São Marcos está completamente urbanizada com asfalto nas ruas, iluminação,
água, e grama nas áreas comuns. Cada apartamento tem trinta e cinco metros
quadrados de área construída, com dois quartos, sala, cozinha e banheiro. Todo
o empreendimento ocupa vinte mil metros de área construída e o valor final do
projeto está orçado em cerca de R$21.600.000,00, informou o engenheiro Antônio Bittencourt.
Veja as fotos na galeria abaixo.
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Desta vez, a suspeita de dengue foi constatada em um morador
do bairro Santa Clara que, na noite de terça-feira, 17 de setembro, deu entrada
em uma unidade de saúde do município com os sintomas da doença. Assim que foi
notificado, o Núcleo de Controle de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde
iniciou os procedimentos padrões, mesmo sem a confirmação sorológica da doença.
Conforme informou o coordenador daquele setor, Alencar Francisco Norte Júnior,
na manhã de quarta-feira, 18, uma equipe de agentes de saúde saiu a campo para
iniciar a operação de bloqueio de transmissão nas proximidades da residência do
paciente. "Por isso é importante que toda a suspeita seja imediatamente
notificada", lembrou.
O coordenador explicou que o bloqueio consiste na delimitação
de um raio de 100 metros da residência da pessoa com os sintomas da doença,
onde é feita uma varredura, com o tratamento focal nas casas que se enquadram
no raio e também a utilização no local de uma bomba com inseticida para
combater o Aedes Aegypti em sua fase adulta. "Este procedimento é preventivo,
uma vez que a doença ainda não foi confirmada, mas é o alerta de que pode estar
presente na região", explicou Alencar Norte, informando ainda que foram
encontrados muitos depósitos que acumulam água na região, além de lixo e
entulhos, principalmente em terrenos baldios na Rua Nelson Batista, que foram
retirados do local pelos agentes.
Este novo caso suspeito de dengue soma-se a outros dois já
constatados nos bairros Beira Rio e Taquara Preta, também notificados recentemente.
Alencar Norte destacou que esses casos surgiram antes mesmo do período chuvoso,
que começa depois da primavera. "Mais uma vez reiteramos a necessidade da
população tomar os cuidados para evitar criadouros do mosquito durante todo o
ano, pois uma chuva que caia pode tornar qualquer recipiente esquecido a céu
aberto em local ideal para o desenvolvimento do mosquito. Também é bom lembrar
que já constatamos na região um novo tipo de vírus da doença, o tipo 4, em que
a maioria da população não possui imunidade, o que pode causar uma epidemia nos
próximos meses", alertou.
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, ordenou o descarte de dois reatores nucleares da usina de Fukushima que sobreviveram ao tsunami de 2011, uma medida que ameaça complicar o plano de restruturação apresentado a credores pela empresa que opera a planta.
Abe disse também que vai manter o compromisso que assumiu junto ao Comitê Olímpico Internacional (COI) de garantir a segurança da Olimpíada de 2020.
"Vou trabalhar duro contra os rumores que questionam a segurança da usina de Fukushima", disse.
O premiê, falando a repórteres após uma visita à usina na quinta-feira, afirmou ter dito à operadora Tokyo Electric Power Co (Tepco) que estabeleça prazos para lidar com a água contaminada que está vazando.
"Para que se concentrem nisso, eu ordenei a eles a desativação dos reatores número cinco e seis que estão agora ociosos", disse Abe.
Um tsunami atingiu a usina de Fukushima Daiichi em 11 de março de 2011, causando o derretimento de pastilhas de combustível, contaminando a atmosfera e o mar e provocando a retirada de 160 mil moradores da região, no pior acidente nuclear do mundo desde Chernobyl em 1986.
Autoridades tem enfrentado dificuldades recentemente para conter os vazamentos de água radiotiva em Fukushima.
O presidente da Tepco, Naomi Hirose, prometeu que a empresa vai tomar uma decisão sobre a desativação dos dois reatores em até um ano, afirmou Abe.
A visita de Abe à usina, 240 quilômetros ao norte de Tóquio, ocorre depois de ele ter anunciado que o governo terá um papel mais central na limpeza da usina, no contexto da escolha de Tóquio como sede da Olimpíada de 2020.
Quatro reatores foram destruídos por derretimentos e explosões de hidrogênio. Os reatores número cinco e seis escaparam de danos mais sérios e a Tepco havia obtido permissão de considerá-los como um ativo em suas planilhas contábeis.
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