Aprovado por unanimidade por uma banca avaliadora na terça-feira (17/09), em Juiz de Fora, o médico e também deputado estadual Dr. Wilson Batista obteve o título de doutorado pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). A tese defendida diante de cinco professores doutores tratou dos resultados de uma extensa e importante pesquisa realizada com pacientes da Fundação Cristiano Varella ao longo de mais de quatro anos.
Especialista em cirurgia oncológica, Dr. Wilson Batista escolheu o câncer colorretal para a realização do projeto. Mais de uma centena de pacientes consentiram em participar da amostra, dando origem à pesquisa que contribuiu de forma significativa para a evolução científica do tratamento do câncer na Fundação Cristiano Varella e no país.Agora doutor em medicina interna e terapêutica, Wilson Batista, afirmou que os achados de sua pesquisa têm importância relevante.
- Obtivemos resultados fundamentais na luta contra o câncer ao final da pesquisa, mas saber que pudemos contar com os nossos pacientes na Fundação Cristiano Varella para elaborarmos o trabalho, me deixa especialmente feliz. Recebemos muitos elogios por termos realizado o projeto com a realidade que convivemos dia a dia no consultório. Hoje temos a consciência de praticar uma medicina ainda melhor e com reflexos importantes na política, já que os conhecimentos também são levados para a elaboração de leis cada vez mais sensatas - enfatizou.
A greve dos bancários completa hoje, 25 de setembro, seu terceiro dia em Cataguases. Todas as agências locais estão fechadas, exceto a Caixa Econômica Federal, que vai aderir ao movimento a partir da próxima sexta-feira, 27, conforme informou o sindicato da categoria. "A cada dia que passa, o movimento reivindicatório cresce tanto nos bancos públicos quanto nos privados e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) contabiliza que já são mais de 9 mil agências completamente paradas em todo o país", informou o presidente do Sindicato dos Bancários de Cataguases e Região, José Antônio Silva, acrescentando que também estão paralisados centros administrativos e outras dependências dos bancos em todo o Brasil.
A entidade, que representa a categoria nas cidades de Cataguases, Além Paraíba, Pirapetinga, Tocantins e Ubá, informou, ainda, que a adesão ao movimento grevista da agência de Cataguases da Caixa foi decidida na terça-feira, em assembleia. "Vamos continuar o nosso esforço de ampliar e fortalecer a nossa greve geral. Esta é a única forma de forçar a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e as direções dos bancos públicos federais a apresentarem uma proposta que contemple as reivindicações da campanha salarial deste ano. São eles que nos empurram para a continuação do movimento, já que não se dispõem a conversar conosco", ponderou José Antônio.
Os bancários aprovaram greve geral por tempo indeterminado em assembleias realizadas em todo o país, depois de quatro rodadas duplas de negociação com a Fenaban. Os bancos apresentaram uma única proposta no dia 5 de setembro, propondo o reajuste de 6,1%, que foi posteriormente rejeitada pelos bancários. Em Cataguases, a assembleia que definiu a greve aconteceu no dia 18 de setembro. "Os bancários querem 11,93% de reajuste, que é a inflação do período, mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, maior participação nos lucros e rendimentos, mais empregos e fim da rotatividade, melhores condições de saúde e trabalho, mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades. Além disso pedimos o fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330, que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas", explica, concluindo, o presidente do Sindicato dos Bancários de Cataguases e Região. (Fotos cedidas pelo Sindicato)
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Dezenas de empresários e
comerciantes de Cataguases reuniram-se na noite dessa terça-feira, 24, no
auditório da Escola Técnica de Formação Gerencial (ETFG), para apreciar e
debater o projeto "Natal Iluminado", que pretende decorar a cidade de modo a resgatar
o espírito natalino, movimentar o turismo e aquecer o comércio local nas festas
de final de ano.
O encontro realizado pela
Secretaria Municipal de Cultura, Câmara de Dirigentes Lojistas e Associação
Comercial e Industrial de Cataguases (ACIC) foi aberto pelo diretor-presidente
do SICOOB-COOPEMATA e proprietário da Loja Mattos, César Augusto Mattos (foto abaixo), que
ressaltou a importância de os presentes convidarem outras pessoas a apoiar o
projeto que, "acima de tudo, será um presente para Cataguases", disse.
Elaborado por José Esteves Neto,
o Estevinho, assessor na Secretaria Municipal de Cultura, o "Natal Iluminado"
prevê a decoração de trecho que compreende as ruas Tenente Luiz Ribeiro e Visconde
do Rio Branco, Praça Governador Valadares, Chácara D. Catarina, Praça Getúlio
Vargas, Rua Coronel João Duarte (Calçadão), Praça Rui Barbosa, Rua Coronel
Vieira e Praça Santa Rita, com luzes e ornamentos de grande porte, como árvores
de natal de até 8 metros de altura.
Estevinho (foto ao lado) explicou que "a
intenção é dar maior brilhantismo à decoração de natal da nossa cidade, fazendo
com que pessoas de diversas localidades sejam atraídas pela mega ornamentação
que, com o apoio de todos, poderá ser feita em Cataguases. Com recursos do ICMS
Turístico, a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo vai enfeitar a
Prefeitura de Cataguases, o Centro Cultural Eva Nil (Estação Ferroviária) e a Biblioteca
Municipal (Chácara Dona Catarina), mas, para a realização desse projeto mais
amplo, será fundamental a mobilização de vocês: empresários, comerciantes e parceiros",
destacou.
Ao fim da reunião, os participantes
se mostraram favoráveis à realização do projeto que, conforme foi revelado na
oportunidade, terá apoio já confirmado de algumas pequenas, médias e grandes
empresas de Cataguases. Os empresários Sertório Rodrigues Gomes Duarte (Loja
Nova) e Camilo Cristóvão Vicente (Tecidos C&S) reiteraram que "se todos nós
quisermos que o projeto aconteça, ele certamente será uma realidade". (Fotos: PauloVictor Rocha)
Um grande debate marcou a sessão da Câmara Municipal de Cataguases
desta terça-feira, 24, durante a apreciação do Ofício Número 990/2013/1º PJC,
do Ministério Público, requisitando "informações sobre as denúncias anexas
e as providências adotadas para apuração de suposta irregularidade" que
teriam sido praticadas pelo vereador Serafim Spindola. De acordo com o
documento o vereador mantém um contrato com a Prefeitura em que vende saibro
para o município, o que seria ilegal. Ao final, por oito votos a seis,a Câmara
recusou a abertura de uma Comissão Processante contra Serafim Spindola.
O Ministério Público recebeu denúncia anônima afirmando que o
vereador Serafim Spindola teria dito num programa de radio da cidade ter
"uma empresa em nome de um laranja para fornecer um serviço para a
prefeitura de Cataguases. Disse que não pode dizer o valor do contrato firmado
com a prefeitura porque senão o imposto de renda pega ele (sic). Vereador pode
prestar serviço para a prefeitura mesmo usando nome de um laranja? Fugir do
imposto de renda é sonegação fiscal? Até
o momento ninguém fez nada porque as pessoas tem medo dele no município. As
provas estão na gravação do programa de rádio do Gomes na rádio Ativa",
finaliza a denúncia anônima aceita pelo MP.
No dia 3 de setembro último o Ministério Público encaminhou a
denúncia à Câmara que, de acordo com o seu Regimento Interno, determina que sua
aceitação implica, automaticamente, na instauração de uma Comissão Processante
contra Serafim. Os vereadores se dividiram sobre o tema com entendimentos favoráveis
à criação da referida Comissão e outros defendendo a aprovação de uma Comissão
de Assuntos Relevantes. O presidente da Câmara, vereador Fernando Pacheco,
disse não ter outra alternativa a não ser colocar em votação o requerimento do
Ministério Público, o que significaria votar a criação da Comissão Processante.
José Augusto Titoneli, por sua vez, lembrou aos colegas que o MP está
"apenas pedindo informações sobre o episódio e, portanto, não tem que
criar comissão alguma".
Serafim Spindola, fez sua defesa, dizendo que não queria assinar o
contrato com a Prefeitura. "Esperei quarenta dias para assinar, exatamente
porque não queria vender saibro ao Município. Mas, por outro lado, como aquela
saibreira é a única em Cataguases, e já vendia há trinta anos para a
prefeitura, e também para não recair nas minhas costas a responsabilidade da
falta de manutenção das estradas de nossos distritos, assinei o contrato",
explicou. Ele completou sua defesa afirmando que o assunto poderia ser tratado
por uma Comissão de Assuntos Relevantes e que tem o "maior interesse em
esclarecer todos os fatos sobre este assunto".A partir daí vários vereadores se manifestaram e depois de muita
discussão, o presidente da Câmara decidiu colocar o tema em votação explicando
que a votação seria nominal e que os vereadores deveriam votar sim pela criação
da Comissão Processante. Mais uma vez, nova polêmica entre os edis que queriam
definir no voto entre a opção apresentada pelo Presidente da Casa e a Comissão
de Assuntos Relevantes. Fernando Pacheco, no entanto, reiterou sua decisão e encaminhou
a votação que deu vitória, por oito votos a seis, a Serafim, que não será
investigado por uma Comissão Processante.
Veja agora o voto de cada vereador sobre a criação da Comissão
Processante.
Antônio Batista Pereira (Beleza) – Não; Antônio Gilmar de Oliveira
(Canjica) – Não; Aquiles Branco – Sim; Fernando Pacheco Fialho – Sim; Fernando Amaral
– Não; Geraldo Majella Mazini – Sim; João Manoelino da Silva Bolina – Não; José
Augusto Titoneli – Não; Luiz Carlos da Silva Sodré (Russo) – Sim; Maurício
Rufino – Sim; Michelângelo de Melo Correa – Não; Paulo Sérgio Ribeiro Ventura (Aritana)
– Sim; Vinicius Machado – Não e Walmir Linhares – Não. O resultado, porém, não
agradou a plateia e minutos depois chegou uma pizza que foi dividida e distribuída
entre o público que assistia à sessão.
Os representantes das gerências regionais da Zona da Mata da Emater estiveram em Cataguases nesta terça-feira, 24, participando de uma reunião anual que teve como objetivo traçar metas para os próximos cinco anos deatuação da empresa na região. O evento contou com a presença do presidenteda Emater-MG, José Ricardo Ramos Roseno que foi recebido pelo Gerente Regional da empresa em Cataguases, Celso Luiz de Oliveira. Cerca de vinte profissionais entre extensionistas, gerentes e da área administrativa Eparticiparam do encontro. eles representam mais de cem cidades da região com realidades parecidas. O encontro terminou por volta das 17 horas.
De acordo com Celso Oliveira, o encontro foi "muito positivo". Celso revelou que o encontro é um "momento de socialização de todos os programas que farão parte de um outro, estratégico de desenvolvimento de nossas ações nos próximos cinco anos, além de fortalecer a Emater, embasa os técnicos e, principalmente, buscamos a melhoria da qualidade do serviço prestado ao produtor rural, que é o nosso cliente e principal objetivo", contou Celso. Ele também informou que esta foi a primeira vez que o Encontro foi realizado em Cataguases "já que fazemos rodízio entre as cidades", explicou.O presidente da Emater-MG, Ricardo Roseno (de camisa azul na foto ao lado com Celso), falou com exclusividade ao Site do Marcelo Lopes sobre o encontro. Ele é funcionário de carreira da empresa há vinte anos e nos últimos sete meses está à frente dela. "Este encontro serviu para a gente revisitar a missão e a visão da empresa, definimos programas estratégicos,nomeamos gestores para projetos e acertamos metas financeiras e físicas". Ele também revelou que este encontro só é possível porque a Emater-MG tem uma política descentralizada de atuação "com trinta e duas unidades regionais que comandam os quase oitocentos escritórios em todo o Estado de Minas", revelou.
Em sua avaliação o evento foi muito positivo porque "houve um envolvimento de todas as regionais. Além disso, neste momento, estamos socializando os doze programas prioritários da Empresa. A gente vai fortalecer o setor de recursos humanos, mão de obra, formação de lideranças internas na Emater, programas e projetos para fora com foco no agricultor familiar e nas principais cadeias produtivas do estado, como aqui na região o café e o leite, e também programas voltados para o Meio Ambiente", completou o presidente. (Fotos: PauloVictor Rocha){{banner-interno}}