Levantamento da Vigilância Epidemiológica Municipal de Recreio identificou que a área urbana daquele município está com alto risco de infestação do mosquito Aedes aegypti, conforme classificação do Ministério da Saúde. O diagnóstico LIRAa apresentou índice de infestação predial de 6,4%.
O Ministério da Saúde considera como nível satisfatório abaixo de 1%. Entre 1% e 3,9% é de alerta. Acima de 4% é estado de risco.
O Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti "LIRAa" foi realizado entre os dias 15 e 17 de outubro. Foram trabalhados 259 imóveis. Desse universo, vinte e oito focos foram encontrados sendo que dezessete deles deram positivo para larvas do mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya, zika vírus e da febre amarela em área urbana. {{banner-interno}}
Por telefone a referência técnica da Epidemiologia de Recreio, Leandra Rosa, informou ao Site Pólis que na próxima semana, de 23 a 29, os agentes municipais estarão com tratamento focal nos distritos de Angaturama e Conceição da Boa Vista e no povoado do Barreiros. No início de outubro toda equipe concentrará os trabalhos na cidade. Leandra lembrou que eliminar locais que possam ficar com água parada e servir de criadouros do Aedes é dever de todos. (Foto: Site Pólis Recreio)
A Prefeitura de São João Nepomuceno vai rescindir os contratos de 200 servidores públicos municipais. O anúncio foi feito nesta sexta-feira, 19 de outubro, em resposta à recomendação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que identificou irregularidades nas contratações feitas pelo Executivo.
De acordo com a Prefeitura, as providências serão tomadas para tentar reduzir ao máximo os impactos aos serviços e atendimentos à população. Foi anunciado também que o Executivo estuda organizar um concurso público e que o objetivo é que o processo seja realizado até março de 2019.
O prefeito da cidade, Ernandes José da Silva (PSB), disse que apesar dos transtornos que as rescisões vão ocasionar para diversas famílias, a recomendação será acatada. Até que consiga realizar um processo seletivo, a medida tomada pelo Executivo deverá ser a terceirização dos serviços."Isso vai ocasionar um transtorno para muitas famílias, mas tendo em vista uma determinação do MP, o que nos cabe é acatar, não temos alternativa. Nossa opção para não prejudicar o andamento da Prefeitura, por enquanto, é terceirizar, mesmo que isso traga uma despesa ainda maior aos cofres públicos", afirmou.
Ele disse ainda que as contratações consideradas irregulares pelo MPMG ocorreram porque quando ele assumiu a Prefeitura, em 2017, a cidade estava em "estado de calamidade" e foi necessária a contratação temporária de servidores para diversas outras funções, entre elas a limpeza urbana.
"Nós assumimos a Prefeitura com a cidade em estado de calamidade, com serviços precisando ser feitos de forma urgente, como limpeza urbana, coleta de lixo, ente outros. Nós não tínhamos como fazer de outra forma, precisávamos realizar as contratações imediatas para dar andamento aos serviços públicos", afirmou.
Segundo o chefe do Executivo, a equipe administrativa estava ciente de que seria necessária a realização de concurso público para o provimento de diversos cargos, mas admitiu que não foi possível organizar dentro dos 22 meses que está à frente da Prefeitura. Ele destacou que uma equipe foi montada para realização de uma reforma administrativa.
"Assinei em junho deste ano uma portaria que criou a Comissão da Reforma Administrativa, que teve como objetivo analisar o desempenho dos servidores e aumentar a eficiência dos serviços públicos. Esta avaliação é que vai embasar a abertura do edital com os cargos com provimento necessário para o concurso público", explicou. {{banner-interno}}
De acordo com secretário municipal de Fazenda, Roberto Isaías, o tipo de contratação considerada irregular no MPMG é pratica constante em prefeituras de cidades pequenas e, em São João Nepomuceno, já vinha sendo realizada em administrações anteriores.
"Desde quando eu estava em 2005 na Prefeitura de São João Nepomuceno já aconteciam contratações temporárias e, agora, em 2018, continuam acontecendo", revelou.
O secretário considerou positiva a intervenção da Promotoria, tendo em vista que ela vai forçar que as contratações no Executivo passem a ser realizadas todas dentro da legalidade.
"Eu achei que essa ação do MP foi corretíssima e nós vamos acatar a esta situação, por que isso tem que ser feito mesmo", completou. (Fotos: Kadu Fontana e Prefeitura de São João Nepomuceno)
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) enviou nesta quinta-feira, 18 de outubro, uma recomendação ao prefeito de São João Nepomuceno (58 km de Cataguases), Ernandes José da Silva (PSB), solicitando a rescisão de 200 contratos considerados irregulares de servidores públicos.
Em nota, a Prefeitura informou que ainda aguarda o recebimento do documento do MPMG com o pedido de providências. Após a formalização, o Executivo vai promover as devidas justificativas e providências cabíveis.
De acordo com o promotor de Justiça, Hélvio Simões Vidal, os contratos em vigor foram firmados nos anos de 2017 e 2018 e não se enquadram em nenhuma das situações previstas na lei de contratação de servidores.
"Em São João Nepomuceno existem, atualmente, 200 funcionários que não se enquadram na perspectiva dos cargos efetivos, não se enquadram nos cargos comissionados e são contratados pelo município, o que constitui uma irregularidade gravíssima", explicou. {{banner-interno}}
Prazo para cumprimento é de 60 diasA Prefeitura de São João Nepomuceno conta, atualmente, com aproximadamente 800 funcionários ativos, ou seja, os contratos considerados irregulares pela promotoria correspondem a 25% do total de servidores em atividade no município.
O levantamento feito pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público aponta que estes contratos geram despesas de aproximadamente R$ 200 mil por mês aos cofres públicos. Para o promotor, os cargos deveriam ser ocupados por servidores concursados ou por contratações previstas em lei."Estes contratos se destinam a suprir necessidades de serviço em funções que, na verdade, são de caráter efetivo, ou seja, funções para as quais deve se abrir edital para realização de concurso público", afirmou.
Vidal (foto ao lado) destacou que o objetivo da promotoria é a rescisão dos contratos. A realização de concurso público para ocupar as vagas fica a cargo da Prefeitura, que deverá avaliar a necessidade de provimento destes cargos.
Segundo o promotor, a recomendação encaminhada ao chefe do Executivo é uma forma de corrigir as irregularidades de forma administrativa. Ele destacou, no entanto, que se as providências não forem tomadas no prazo de 60 dias serão adotadas as medidas judiciais necessárias para que o ajuste seja realizado.
Vidal completou informando que o processo é composto de várias etapas e que, nesta primeira, está sendo verificado se o prefeito está "agindo com dolo ou não". Se ficar comprovado, ela responderá a um processo de improbidade administrativa.
O promotor esclareceu também que, segundo entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), se os servidores contratados irregularmente prestaram os serviços, eles geraram "despesa de caráter alimentar" aos cofres públicos, não sendo, portanto, passíveis de restituição.
No caso dos contratos terem sido feitos e a funções não terem sido exercidas, poderia ser comprovado "enriquecimento ilícito" ou algum tipo de fraude, o que acarretaria em, além do processo administrativo, determinação de devolução dos valores aos cofres públicos. (Foto: Kadu Fontana)
Mais de trezentas pessoas participaram na noite desta quinta-feira, 18 de outubro, no Ferrari Festas, de um Encontro Empresarial promovido pela Câmara de Dirigentes Lojistas, a CDL. O objetivo do evento, conforme revelou o presidente daquela entidade, Camilo Cristóvão Vicente, foi mostrar os serviços oferecidos pela instituição e promover o associativismo como forma de protagonismo nos assuntos que dizem respeito ao varejo em Cataguases. O convidado especial da noite foi o vice-presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais, Fúlvio Ferreira que abordou o funcionamento da instituição e deu dicas sobre como cada empresário do setor pode melhorar seu negócio.Estiveram presentes o prefeito Willian Lobo de Almeida, seu vice, Tita Lima, o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Gestão Institucional, Anísio Araújo, o presidente da Energisa Minas Gerais, Eduardo Mantovani, o presidente do Conselho de Desenvolvimento de Cataguases (Codec), Humberto de Moraes Lanzieri, Major Willian Machado, comandante da 146ª Companhia Especial de Polícia Militar e o gerente do Sicoob Coopemata em Cataguases, Alexandre Pinheiro Nunes (foto abaixo), além de empresários de diversos segmentos do município e instituições parceiras como faculdades e cursos diversos.
Camilo Vicente (primeira foto acima) falou em entrevista ao Site do Marcelo Lopes, que o encontro quer integrar os empresários do varejo do município "porque sozinhos não conseguimos nada, mas se nos unirmos vamos obter grandes conquistas", disse. De acordo com ele, a CDL hoje é uma grande organização com "diversos serviços que fortalecem a atuação do empresário do setor de varejo". Humberto Lanzieri (foto ao lado) salientou a atuação daquela entidade que está em Cataguases há 45 anos. Segundo enfatizando a missão daquele órgão que é "desenvolver, integrar e defender o comércio contribuindo para o seu fortalecimento político-econômico, preservando os interesses da sociedade e valorizando o consumidor."
A respeito dos serviços oferecidos ele citou o SPC que funciona vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana, e hoje é o maior banco de dados do país além de fornecer também informações da Serasa. Outro serviço disponível para o associado é a Certificação Digital (emissão e renovação de e-CPF e-CNPJ) além de assessorias técnicas nas áreas Contábil, Comunicação e Jurídica. Por fim ele apresentou números da entidade revelando que em 2017 foram realizadas 70.253 consultas e que este ano, até setembro, já haviam sido feitas 44.500 consultas ao sistema SPC. Já o gerente da Coopemata, Alexandre Nunes (foto ao lado), fez uma rápida explanação da história da instituição como entidade de crédito genuinamente cataguases e agradeceu a participação de todos. {{banner-interno}}
Em um breve pronunciamento, o prefeito Willian Lobo (foto ao lado) lembrou os esforços quevem promovendo no sentido de contribuir para o crescimento do comércio varejista no município. Ele citou as adequações nas fachadas dos pontos comerciais em atendimento ao que preconiza a lei de Tombamento do Patrimônio Histórico e Cultural da cidade e focou no compromisso ético assumido de evitar ao máximo atrasar o pagamento de salários do servidores devido ao não repasse de recursos pelo governo do Estado de Minas Gerais. "Temos uma folha de três milhões (de reais) e sabemos o quanto este montante impacta nossa economia. Por isso estamos atuando de forma muito criteriosa para que o servidor receba senão no dia certo, com o mínimo de atraso possível", declarou.
Fúlvio Ferreira (foto ao lado) começou lembrando que a Federação reúne mais de 200 CDL's de Minas Gerais e seus produtos e serviços, como o SPC, especificamente, "cuja função é muito mais do que verificar uma venda a crédito no carnê." Ele ressaltou que hoje aquele sistema "processa vinte consultas por segundo." O vice-preisdente da Federação também enfatizou a necessidade do empresário de varejo manter-se atualizado por meio de cursos de aperfeiçoamento chegando a aconselhar que cada um dos presentes ingresse na internet, por meio de uma rede social ou de um site próprio de vendas. Fúlvio ainda deu outra dica: a de investir em publicidade devendo para isso escolher o veículo que melhor atenda suas necessidades. Por fim, ele destacou a importância do associativismo como forma de fortalecer o setor e assim avançar em conquistas para a categoria.
A Polícia Civil de Muriaé localizou uma mulher que usou uma criança para roubar um telefone celular em restaurante no centro daquela cidade. O fato aconteceu na terça-feira, 16 de outubro, e foi gravado por uma câmera de segurança. O aparelho foi recuperado na casa da autora que poderá responder por furto e corrupção de menor, conforme informou a autoridade policial.
A Polícia Civil informou à Rádio Muria que a mulher é suspeita por outros furtos, e foi localizada nesta quarta-feira (17), após ser reconhecida por investigadores que assistiram à filmagem do restaurante que circula em grupos do WhatsApp e redes sociais.
Como não houve flagrante, a mulher não foi presa e oficialmente intimada a prestar depoimento, devendo responder pelos delitos de furto e corrupção de menor. {{banner-interno}}
LegislaçãoDe acordo com o Art. 155 do Código Penal, o crime de furto na modalidade simples tem pena - em caso de processo e condenação - de 1 a 4 anos de reclusão, além de multa.
Há ainda a possibilidade de o caso ser tipificado como "furto qualificado", cuja pena é mais severa, passando para 2 a 8 anos e multa. Isso porque o delito foi cometido com participação de duas pessoas.
Já o delito de corrupção de menor está definido no Art.244-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e tem pena de reclusão de 4 a 10 anos.