O Serviço de Oncologia do Hospital de Cataguases não vai deixar de funcionar nem reduzir suas atividades. Pelo menos é o que foi esclarecido em reunião nesta manhã de quarta-feira, 24 de outubro, no gabinete do prefeito Willian Lobo de Almeida, com a presença da diretora da Gerência Regional de Saúde, Aline Santos de Almeida e demais servidores daquela entidade, o Provedor do Hospital de Cataguases, Wilson Crepaldi Júnior (Bill), secretários municipais de saúde de cidades do entorno e os de várias pastas da Prefeitura de Cataguases, além de vereadores, do vice-prefeito Tita Lima, e representantes da sociedade como Lions e Rotary Clube, e o presidente do Conselho Municipal de Saúde, médico Joseph Freire. O deputado estadual eleito por Cataguases, Fernando Pacheco, que já foi secretário municipal de saúde, também esteve presente.A reunião foi motivada, conforme explicou Willian, para esclarecer postagens feitas nas redes sociais Facebook e Instagram afirmando que o serviço de oncologia atualmente realizado em Cataguases vai passar por um "redirecionamento dos pacientes" que serão levados para tratamento em outras cidades, especialmente Muriaé. Um comunicado a este respeito foi divulgado no Facebook nesta terça-feira, 23, pela empresa responsável por este trabalho no município - Serviço Oncológico de Cataguases (SOC) - que é terceirizado pelo Hospital de Cataguases, e um vídeo de autoria do jornalista Samuel Pereira, divulgado naquela rede e também no Instagram, abordava o mesmo tema pedindo a população para se mobilizar no sentido de evitar este redirecionamento.
Estas duas postagens acabaram viralizando e uma enxurrada de questionamentos e reclamações surgiram exigindo um posicionamento das autoridades, o que ocorreu nesta manhã de quarta-feira. O prefeito Willian admitiu, sendo seguido por secretários de saúde dos municípios vizinhos, não ter dormido a noite em decorrência do volume de telefonemas, mensagens e explicações que foi obrigado a dar desde que o assunto veio a público nas redes sociais. Para pôr um ponto final nas dúvidas ele agendou esta reunião de urgência que foi tomada em grande parte por temas paralelos como os motivos pelos quais a saúde de Cataguases e sua microrregião passa por graves dificuldades, a busca por culpados pelo quadro de penúria atual, além dos problemas financeiros do hospital de Cataguases e atendimento à Atenção Básica.
Sobre a realidade do serviço de Oncologia do Hospital de Cataguases Aline Santos foi objetiva e disse que "até o momento, nós da Gerência Regional de Saúde, não recebemos nenhum comunicado oficial sobre a interrupção dos serviços de oncologia em Cataguases nem sobre a transferência dos pacientes para Muriaé". Ela disse ainda que neste momento de transição de governo no Estado, "acredito que nenhuma decisão neste sentido será tomada e que se isto ocorrer há um canal de diálogo aberto para adequações e até a possibilidade de adotarmos um plano B", completou. Aline ainda lembrou que "a habilitação do serviço é do Hospital e não da prefeitura ou da Secretaria Municipal de Saúde". {{banner-interno}}Ela, no entanto, citou a necessidade de melhoria no serviço como como garantia de permanência da Oncologia em Cataguases. Uma das necessidades mais urgentes, conforme informou, é alcançar o patamar exigido pelo Ministério da Saúde de 650 cirurgias/ano e 5.300 procedimentos de quimioterapia/ano. Questionado sobre o funcionamento do Serviço de Oncologia no Hospital, Bill Crepaldi (foto ao lado) revelou que "está dentro da normalidade e até o momento o Hospital não recebeu nenhum comunicado informando sobre alterações em sua rotina. O serviço continua sendo prestado normalmente", completou.
Uma publicação na rede social WhatsApp, que circulou nesta segunda-feira, 22 de outubro, no grupo Rede de Comércio de Cataguases, e já se espalhou para outros, vem chamando a atenção de seus participantes a respeito de um suposto marginal que estaria assaltando e agredindo especificamente mulheres pelas ruas de Cataguases. A mensagem termina pedindo a quem a recebeu para compartilhá-la. Além disso apresenta a foto do suspeito. Duas atitudes ilegais do ponto de vista jurídico e, por isso, pode trazer consequências judiciais para quem divulga.
Conforme apurou a reportagem do site junto ao comando da Polícia Militar em Cataguases, a foto divulgada não é de nenhuma pessoa que esteja envolvida no tipo de crime anunciado na rede social. Ainda de acordo com a PM, uma ocorrência sobre roubo/furto e agressão a mulher ocorreu na cidade recentemente, cujo autor foi preso por policiais militares e levado para a Delegacia de Polícia Civil onde o caso está sendo tratado. A Polícia Militar informa ainda que o autor deste caso não é o da foto que está circulando pelo Whatsapp. Nem poderia ser, visto que uma recente decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais proibiu a Polícia Militar de divulgar fotos de autores de crimes, acrescentou aquele comando.
Sobre a divulgação da foto e da mensagem contra o rapaz, a Polícia Militar reitera a importância de verificar a veracidade da informação antes de postar nas redes sociais sobre qualquer assunto. Se restar alguma dúvida sobre a origem do que vai publicar o melhor e mais prudente é não divulgar, aconselham autoridades e juristas de todo o país. Quem divulga fotografia e imagens de terceiros sem autorização corre o risco de ser enquadrado na lei de direito de imagem, consagrado na Constituição de 1988 e no Código Civil de 2002. O uso indevido de imagem independe de comprovação do prejuízo, sendo este inerente à utilização não-autorizada, conforme Súmula 403 do Superior Tribunal de Justiça.
Quanto à informação falsa, como é o caso em questão, as consequências podem ser ainda piores para quem está sendo exposto injustificadamente. O inocente torna-se culpado antes mesmo de qualquer julgamento ou prova, visto que a mensagem é clara ao afirmar que o rapaz da foto "está roubando pessoas na rua", não deixando sequer o direito à dúvida por parte do leitor. Neste caso também o autor da mensagem pode ser acionado judicialmente. E, por fim, o comando da PM lembra: rede social não é terra sem lei. Hoje há meios eficazes de descobrir e prender os responsáveis por crimes praticados na internet.
Um morador de Muriaé procurou a Polícia Militar (PM) nesta segunda-feira, 22 de outubro, e informou que seu chip de telefonia móvel foi hackeado e utilizado por golpistas que deram um prejuízo de R$ 3 mil em um amigo seu.
Conforme o relato, após uma mensagem aparecer em seu aparelho celular, informando que o chip não era compatível com o telefone, ele tomou conhecimento de que um amigo havia recebido uma mensagem via WhatsApp, supostamente sua, afirmando que estaria fora da cidade, pedindo à vítima a quantia de R$ 4 mil, devido à uma emergência.
Acreditando que o amigo precisava de ajuda, a vítima depositou R$ 3 mil em uma conta bancária em nome de uma terceira pessoa e posteriormente descobriu que havia caído em um golpe aplicado com o uso do nome e do número do celular do amigo que teve o chip hackeado.
O caso foi registrado pela PM e encaminhado à Polícia Civil (PC). (Foto: Reprodução da internet)
A Polícia Civil divulgou oficialmente, na tarde desta terça-feira, 23 de outubro, o retrato falado do homem suspeito de ter estuprado mulheres em Muriaé, Visconde do Rio Branco e Leopoldina.
O retrato foi produzido pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil de Minas e, conforme nota oficial assinada pelo delegado regional de Muriaé, José Roberto Demétrio Machado, o homem é suspeito por dois estupros cometidos em Muriaé - em março e outubro deste ano - e também por um caso ocorrido em Visconde do Rio Branco, em abril, e outro em Leopoldina, no mês de junho.
De acordo com o comunicado, em relação aos casos das outras cidades, "o modo de agir do autor foi análogo às ocorrências registradas em Muriaé, e as vítimas relataram características físicas idênticas as do autor dos crimes de Muriaé", destacou. {{banner-interno}}
Segundo o relato das vítimas, o homem é negro, alto e gordo, se apresenta bem vestido. As informações são de que ele costuma usar uma motocicleta tipo Honda CG Titan, tendo sido visto ao menos uma vez entrando em um automóvel branco, modelo hatch.
Nota oficial da 4ª Delegacia Regional da Polícia Civil (4ª DRPC) - Muriaé (Fotos: Polícia Civil de Muriaé)
A igreja São José, em Ituí, na zona rural de São João Nepomuceno, foi invadida e a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi quebrada. Nada foi furtado.
Segundo a Arquidiocese de Juiz de Fora, o caso provavelmente ocorreu durante o final de semana, mas só foi descoberto na segunda-feira, 22 de outubro, quando duas pessoas chegaram à igreja e a encontraram com uma das portas arrombadas e a imagem no chão.
Ainda não se sabe quem cometeu o ato de vandalismo e, ainda de acordo com a Arquidiocese, o padre Antônio do Carmo, pároco local, registrou a ocorrência nesta terça-feira (23).{{banner-interno}}
A Arquidiocese também informou que na próxima sexta-feira (26), a partir das 19h, será realizada missa, procissão, coroação da imagem da Nossa Senhora Aparecida em comemoração dos três anos do Terço da Família da comunidade, como uma forma de os devotos mostrarem a indignação com o ocorrido. (Foto: Arquidiocese de Juiz de Fora)