As entidades representativas do comércio de Cataguases reuniram-se nesta manhã de terça-feira, 5, com o prefeito Cesinha Samor, o Procurador do Município, Sirlei Garcia Cardoso e o assessor do prefeito, Alex da Silva Carvalho para buscar uma solução sobre a instalação de feiras itinerantes no município. A iniciativa acontece depois que dois empresários representantes de comerciantes e fabricantes instalados no Bairro do Braz, em São Paulo, deram entrada, semana passada, com pedido de alvará para realizar em Cataguases esta feira que tem duração de três dias. A feira vende desde bijouterias até roupas de bebê a preços bem abaixo do mercado.
Estiveram na reunião ocorrida no gabinete do prefeito, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista, José do Carmo Porfiro e seu diretor Antônio Carlos de Souza Lima, o Japonês; a gerente da Associação Comercial e Industrial de Cataguases, Léllis Dutra, o presidente da Câmara de Diretores Lojistas, Marcelo de Souza Oliveira, o comerciante Humberto Lanziéri, o contador Anísio Araujo da Silva e o vereador José Augusto Titoneli, convidado pelo grupo para apresentar sugestões tendo em vista sua experiência como vereador. Todos levaram a Cesinha a preocupação com este tipo de iniciativa que na visão deles é "altamente prejudicial para o comércio e o município", revelou José Porfiro. A perda de receita, na visão deles, levaria à redução de contratações e até demissões e a prefeitura perderia em arrecadação.
Depois de explicarem ao prefeito os motivos pelos quais discordam deste tipo de atividade comercial (Feira Itinerante), ele revelou-se solidário aos comerciantes, mas não vai proibir a realização de feiras como esta em Cataguases. A solução encontrada, no entanto, agradou a todos os presentes. Cesinha vai baixar um decreto regulamentando este tipo de feiras na cidade. Segundo explicou o Procurador do Município, Sirlei Garcia Cardoso (foto ao lado), "este decreto vai detalhar como e em que condições este tipo de empreendimento poderá ser realizado em Cataguases". Cesinha completou: "no próximo domingo este decreto será publicado no Jornal Cataguases".A feira com produtos oriundos do Braz, nacionalmente conhecido por vender mercadorias a preços bastante convidativos, tem percorrido dezenas de cidades pelo Brasil afora. Na região já esteve em Barbacena, Ubá, entre outras. Seus representantes pediram alvará para funcionar no terreno que fica na entrada do Bairro Vila Reis, uma propriedade particular, nos dias 15, 16 e 17 de novembro próximo. Léllis Dutra (foto) lembrou que a data escolhida "não é a mais adequada" visto que neste dia (15), será inaugurada a campanha "Natal Iluminado", um esforço concentrado dos comerciantes e empresários cataguasenses visando movimentar o período natalino. "Além da Acic ser contrária a realização de feiras como esta, a data escolhida é completamente inoportuna tendo em vista o investimento que estamos fazendo para tornar o Natal um evento ainda mais atraente para a população", justificou. (Fotos: Jomar Belini e Arquivo)
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A 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Muriaé, juntamente com o Ministério Público e outros órgãos do município, incinerou no início da tarde desta segunda-feira, cerca de 200 quilos de droga, sendo 188 quilos e 754,03 gramas de maconha; 11 quilos de cocaína e 14,73 gramas de outras drogas sem comprovação, totalizando 199 quilos e 768,16 gramas.
Grande parte desta droga foi apreendida recentemente em Muriaé, a qual era transportada em pneus de caminhão. O trabalho foi realizado em uma empresa da zona rural que cedeu o alto forno para incineração, que foi feita em poucos minutos. A operação contou com a presença do delegado Regional Luis Carlos dos Santos; o Promotor de Justiça da Comarca de Muriaé, Ricardo Borba, da 3ª Promotoria; do Delegado Glauco Seguro; da Perícia Técnica, representada pelo perito criminal, Antônio Monteiro e uma grande equipe de investigadores, além de um representante da Vigilância Sanitária da Prefeitura de Muriaé. (Fotos: Silvan Alves){{banner-interno}}
Na última semana os proprietários de bares e danceterias em Cataguases que contratam músicos para se apresentarem ao vivo, especialmente durante a noite foram informados da existência de uma Resolução do Ministério Público que os proíbe de continuar oferecendo este atrativo, exceto aqueles que possuem isolamento acústico. A notícia desagradou igualmente músicos, comerciantes e boa parte da população. E, ao contrário do que inicialmente se pensava, a medida foi expedida no dia 10 de fevereiro de 2011. O que ninguém sabe explicar é por qual motivo somente agora, começa a ser cumprida, muito menos de onde e de quem partiu a ordem para fazer valer esta antiga Recomendação do Ministério Público.
A iniciativa, na verdade, pede à Prefeitura que "se abstenha de expedir alvará (licença/autorização) de sonorização, ou ato similar. em favor de bares, danceterias, e comerciantes em geral, situadas em área residencial, salvo em caso de instalação de isolamento acústico, condicionado, neste caso, a prévia vistoria municipal a fim de atestar sua regularidade e eficiência". O texto ainda determina a suspensão, anulação ou revogação de "qualquer (licença/autorização de sonorização concedido aos bares, danceterias, e comerciantes em geral (situados em área residencial), que não possuam isolamento acústico, sendo que, caso exista o isolamento acústico, seja efetuada inspeção técnica do Município a fim de atestar sua eficiência e regularidade". O Setor de Fiscalização de Posturas do Município passou a cumprir a Recomendação há cerca de duas semanas deixando músicos e proprietários de bares revoltados com a decisão.A Promotora de Justiça Shermila Peres Dhingra, da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Cataguases, recebeu a reportagem do Site do Marcelo Lopes nesta tarde de segunda-feira, 4 de novembro, em sua sala para falar sobre o assunto. Ela assumiu o cargo há apenas vinte dias e disse que só tomou conhecimento da medida após a repercussão na cidade. "Não sabia desta Recomendação e depois que a li, confesso que estranhei todos estes comentários a respeito, principalmente por causa do lapso temporal, pois a Recomendação é de fevereiro de 2011", comentou. Ela reiterou que a medida continua em vigor porque é o que determina a Lei Municipal de Zoneamento Urbano (artigos 10, 11 e quadros 3 da Lei 2.427/95) que "veda peremptoriamente qualquer atividade sonora nas áreas residenciais". A única exceção é para os estabelecimentos que, não tendo isolamento acústico, utilizem de sonorização que não ultrapasse 65 decíbeis permitidos pela legislação.
Músicos e donos de bares noturnos da cidade estão à beira de uma revolta com a medida. No sábado, à tarde, chamaram o vereador Maurício Rufino para uma reunião que aconteceu na Praça Rui Barbosa. Lá pediram à ele para buscar alternativas que lhes permitam continuar trabalhando em bares noturnos. Maurício disse que vai se informar a respeito na tentativa de ajudar a categoria. O cantor e compositor Renato Barushi (foto), presente à reunião, disse que a intenção dos profissionais da música é a busca do "senso comum". Ele argumenta que se esta Recomendação realmente entrar em vigor, se for cumprida corretamente, os únicos lugares que poderão realizar este tipo de evento em Cataguases será o Humberto Mauro (Centro Cultural) e a Policlínica". Mudar a lei de Zoneamento Urbano, modificando o artigo que proíbe música ao vivo em bares na região residencial do município, também está nos planos do grupo.
OBS: Matéria alterada às 14h04 para correção de pontuação e a substituição da palavra "lei" por "Recomendação", no último parágrafo do texto.
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O Provedor da Santa Casa de Misericórdia de Cataguases, José Eduardo Machado, esteve na última semana em Belo Horizonte para assinar convênio com a Secretaria de Estado de Saúde com o objetivo de liberar a primeira parcela dos R$ 6 milhões destinados aquele hospital pelo Governo de Minas. Segundo ele, o repasse será escalonado e ainda não há previsão de liberação da primeira parcela, que deve ser de 10% do valor total. "Somente após a vinda deste primeiro repasse é que vamos começar a realizar os trâmites para as obras no hospital, como licitações, entre outros", explicou o provedor.
José Eduardo informou que as obras serão realizadas no sexto andar do prédio, onde a UTI será ampliada em mais vinte leitos, além de outros nove leitos intermediários. Também será construída no quinto andar a UTI Neonatal, com dez leitos. Além disso, o Pronto Socorro será totalmente reformado, numa parceria entre a Santa Casa, a Prefeitura e o Governo do Estado, já que os atendimentos realizados hoje no Pronto Socorro Municipal serão todos transferidos para o hospital. "A ideia é unificar o atendimento num único prédio, facilitando o atendimento e evitando que pacientes que entrem no PS e necessitam de internação atravessem a rua", lembrou José Eduardo.
Segundo ele, a expectativa da liberação do primeiro repasse é grande. "Queremos muito implantar o mais breve possível estas melhorias no nosso hospital, para poder atender mais e melhor os pacientes da cidade e região, já que agora somos uma unidade de saúde de referência nível 2 para as cidades vizinhas", finalizou.
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Entre os dias 1º, 2 e 3 de novembro, foi realizado pela primeira vez em Astolfo Dutra, no hospital Olyntho Almada, mutirão para cirurgia de catarata, beneficiando mais de 150 pessoas, dentre moradores daquele município e de outros da região, como Volta Grande e Andrelândia. De Cataguases, 112 pacientes foram atendidos e "isso corresponde a um alívio significativo na fila de espera para este tipo de cirurgia no município", revelou o secretário de Saúde de Cataguases, Geraldo Antonnuci.
Questionado sobre estas cirurgias, o secretário voltou a lembrar que Cataguases também vai prestar este serviço, mas é necessário aguardar que o Estado consolide a pactuação firmada recentemente. Ele também revelou que os pacientes cataguasenses fizeram "os exames de glicose e outros procedimentos pré-operatórios aqui mesmo em Cataguases". Ele também disse que o mutirão em Astolfo Dutra vai "contribuir para acabar com a demanda reprimida para esta cirurgia".
O médico responsável pelas cirurgias de catarata em Astolfo Dutra é Breno Tavares Nogueira e, segundo Robson Aparecido Garcia, enfermeiro cataguasenses treinado especialmente para integrar a equipe do mutirão, as pessoas atendidas saíram satisfeitas com a cirurgia. "Uma das pacientes agradeceu muito e disse que foi agraciada com a oportunidade, porque voltou a enxergar depois de mais de dois anos sofrendo com a catarata", disse ele que passou três meses fazendo treinamento específico em Sabinópolis a fim de que pudesse participar da equipe de Breno Nogueira. O mutirão contou ainda com apoio do vereador e enfermeiro de Astolfo Dutra, Bruno Ribeiro (na foto abaixo com Joãozinho e o médico Breno), e da secretária de Saúde daquela cidade, Luíza Marilac. O vereador João Manoelino da Silva Bolina (Joãozinho de Vista Alegre), responsável pelo início das cirurgias de catarata em Astolfo Dutra e também em Cataguases, esteve naquela cidade dando apoio ao mutirão. Desde o início de sua legislatura o vereador, juntamente com sua assessora Cida Melo, trabalha no sentido de viabilizar estas cirurgias para os pacientes que sofrem de catarata. Logo em janeiro, ele conseguiu firmar convênio com o hospital em Sabinópolis para atender aos pacientes de Cataguases. A partir do crescente número de pessoas que se dispuseram a ir até aquela cidade para se submeterem à cirurgia, ele conseguiu junto ao prefeito de Cataguases e na Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais credenciar o Hospital Olyntho Almada, em Astolfo Dutra, para realizar estas cirurgias. Agora, ampliando esta sua iniciativa, o Hospital de Cataguases foi contratado pela Secretaria Municipal de Saúde e aguarda apenas a liberação para iniciar este tipo de procedimento. (Fotos: Paulo Victor e reprodução internet)
A secretária Cida Melo e o enfermeiro Robson Garcia
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