Alguém já disse que Cataguases é um celeiro de bons talentos. Acrescento: E raros. Afinal não é fácil você encontrar muitas pessoas fazendo o que gostam por aí. Aqui, isto é quase corriqueiro. A gente vê escritores lançando livros com freqüência, atores encenando, fotógrafos desconbrindo ângulos novos na moderna paisagem da cidade e músicos tocando e conquistando uma legião de fãs. Merecidamente, é preciso registrar. A banda Stone Age, que se apresentou na noite deste sábado, 21 de dezembro no Anfiteatro Ivan Müller Botelho, dentro do Projeto Usina Cultural, além de ser uma das mais profícuas da região, está inserida perfeitamente neste contexto. Vê-la se apresentar, além de dar uma alegria interior na gente, nos enche de orgulho, afinal aqueles músicos poderiam ter nascido em qualquer outro lugar do planeta. Sorte nossa.
A Stone Age de Thiago Viana, Matheus Campista, Leandro Abritta e Philipe Antunes subiu ao palco para fazer um tributo ao inesquecível Celso Blues Boy, falecido a pouco tempo. O show também foi gravado pelo competente pessoal da produtora RED 7, de Eduardo Yep e companhia e vai virar um (tenho certeza) concorrido DVD. Ao longo de duas horas de apresentação, o repertório do roqueiro homenageado foi revivido pelos rapazes da "idade da pedra" com a maestria que fez aquela banda ser uma das principais da cidade e região. O ótimo timbre da voz de Philipe, a bateria segura e precisa de Thiago Viana, o pontual e cirúrgico baixo de Leandro Abritta e os solos magistrais da guitarra de Matheus Campista se completam com uma naturalidade incrível formando um som harmônico e rock and roll da melhor qualidade.
O show faz parte do Projeto Usina Cultural, aclamado por todos os artistas que nele já se apresentaram por ter como objetivo divulgar a cultura e ser uma opção de lazer para a população. Com produção de Fausto Menta, apoio da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho e patrocínio da Energisa através da Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, o Projeto Usina Cultural prestigia também os músicos da cidade e região e a Stone Age, por sua competência musical e talento reconhecido voltou aos palcos do Usina para passar a limpo a vida musical deste roqueiro da pesada, Celso Clues Boy. A chuva, maior concorrente destes eventos nesta época do ano, perdeu desta vez, porque o público lotou o Anfiteatro e o rock "comeu" solto e fez todo mundo dançar e cantar os principais sucessos do homenageado. Todo este clima estará reproduzido no DVD, ainda sem data para ser lançado, mas já esperado com ansiedade. Depois deste show magnífico a gente percebe que a Stone Age vai nos dar ainda muitas outras generosas doses de rock na veia. E que venha a próxima!
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Na última sexta-feira, 20, o Presídio de Cataguases realizou a solenidade de formatura e entrega de certificados a detentos daquela unidade. Foram onze alunos formados no curso de "Garçom", ministrado pelo SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), e cinco no Ensino Médio, através do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Graças a um convênio firmado com a Escola Estadual Marieta Soares Teixeira onze professores que ministram aulas regulares aos detentos em quatro salas que funcionam dentro do presídio.
Conforme informou o diretor geral daquela unidade prisional, Alan Neves Ladeira, o curso de Garçom foi pactuado através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) e as aulas foram regidas pelo professor Rafael Acrane. Ele avaliou a oportunidade como uma experiência que jamais esquecerá. "Foi uma oportunidade incrível em que também aprendi muito", destacou Rafael. Para Alan Neves, o momento foi de grande importância, porque "a educação e a profissionalização é a porta de acesso à cidadania", ressaltou.Também participaram do evento familiares dos presidiários, membros do Ministério da Justiça, do CONSEP, servidores do Presídio de Cataguases e empresários locais. De acordo com Rômulo Garone Alves, proprietário do Restaurante Espaço Gourmet Hotel Cataguases e um dos colaboradores do evento, "a iniciativa é válida, levando em consideração que a cidade é carente de profissionais habilitados nessa área", explicou. Após a entrega dos certificados, houve confraternização e foram servidos salgadinhos, refrigerantes e afins aos participantes. (Fotos: Arquivo)
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A Delegacia de Polícia Civil de Pirapetinga realizou, no último dia 19, o primeiro Natal Solidário, evento que reuniu aproximadamente duas mil pessoas na Praça Santana, centro da cidade, onde diversas atividades aconteceram das 10 às 17 horas, inclusive com a presença do Papai Noel, que recebeu as crianças, com as quais conversou e tirou fotos.
A festa contou com apoio de quarenta voluntários de diversos setores da sociedade e, na ocasião, foram distribuídos mais de 1.200 brinquedos aos que compareceram e aproveitaram para também se divertirem com atividades de entretenimento, como grupos de animação e pula-pula, bem como para saborear algodão-doce, picolés, pipocas e refrigerantes.Para a delegada de Polícia Civil, Flávia Granado Alvarenga, titular naquela cidade e responsável pelo evento, o objetivo da festa foi resgatar o espírito de solidariedade e aproximar a população da polícia, a fim de que na realização de futuros trabalhos haja confiança, apoio e colaboração entre ambas. "O importante é que se promova a Paz", destacou Flávia, que até recentemente estava lotada em Cataguases.
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O Clube do Remo conseguiu na justiça autorização para que crianças a partir dos 12 anos de idade possam participar de seu tradicional baile de réveillon, na noite do dia 31 de dezembro. A autorização foi conseguida através de alvará de permissão, assinado pelo juiz Maurício José Machado Pirozi, da Vara de Família, Infância e Juventude e Precatórias da comarca de Cataguases.
A autorização permite a entrada e permanência de maiores de 12 anos, porém acompanhados dos pais ou responsáveis, e de maiores de 16 anos, portando documento de identidade. O baile está marcado para se iniciar às 22 horas, com término previsto para as 4 horas do dia 1º de janeiro. No alvará, fica também ressalvado que a autorização não exime o clube do cumprimento das demais obrigações administrativas, ambientais e de consumo, relativas ao evento e que os maiores de 18 anos deverão ser identificados por meio de pulseiras, para evitar o consumo ou aquisição de bebidas alcoólicas por menores.
A notícia foi recebida com satisfação pela direção do clube, um dos mais tradicionais da cidade e cujo baile de réveillon é um sucesso há várias décadas. "A autorização judicial vai possibilitar que famílias inteiras possam se divertir, na companhia de filhos menores, durante a passagem do ano, o que muito nos alegra, tendo em vista o grande número de associados do clube com este perfil", comemorou o Secretário de Esportes do Remo, Dilson Gomes Henriques. O réveillon vai contar com show da Banda Tropicália e apresentação do DJ David César, além de uma grande queima de fogos.
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Rodrigo entrou no palco da Fundação Ormeo Junqueira Botelho acompanhado por seu parceiro de Barão Vermelho, Fernando Magalhães, e pelo excelente baterista Kadu Menezes. Nos primeiros acordes do Hit "Maior Abandonado" já era possível vislumbrar o que viria a seguir. Aquela sonoridade "suja", característica de um power trio, o baixo bem timbrado, "na cara" e uma quase telepática integração dos músicos, formava o clima perfeito. Rodrigo é um dos grandes ícones do rock nacional, tendo acompanhado grupos e bandas como Lobão, Kid Abelha entre outros antes de integrar o Barão. Com uma bagagem musical tão intensa o músico resolveu passar a limpo todo o rock nacional (e até enveredou com maestria pelo internacional).
E tome sucessos inesquecíveis, plateia! Vieram "Tempo Perdido", "Exagerado", "Beth Balanço" "Por que a gente é assim", e até "Metamorfose Ambulante" do mestre Raul, todos tocados em seguida, um petardo atrás do outro para delírio do público. Literalmente. O som tomava conta do ambiente e inebriava as pessoas que cantavam com Rodrigo e seus amigos, cada palavra das músicas. E aqui, uma homenagem ao baterista Kadu Menezes que entrou no palco com "sangue nos olhos". A bateria em determinados momentos ficava pequena para o grande talento do músico, que descia a mão impiedosamente em seu kit, além de interagir muito com a platéia. Ele também foi um show à parte. Incrivelmente maravilhoso.
Tantos hits somados à competência dos músicos e ao carisma de Rodrigo, deram a eles a possibilidade de tocar com a platéia na mão desde o inicio do show. A integração foi tanta, que eles não queriam mais parar de tocar, totalizando mais de duas horas e meia de show. Para ser mais exato, duas horas e quarenta e cinco minutos de muito rock and roll, adrenalina lá em cima e muito talento. A plateia virou parte integrante do show, funcionando mais ou menos como o quarto elemento do trio em uma fantástica, repito, interação. Desculpe o leitor se estamos sendo um pouco repetitivos, mas faltam adjetivos para definir com exatidão o que aconteceu naquele Anfiteatro na noite desta sexta-feira, 20 de dezembro.Em um show com tantos destaques e momentos memoráveis, não será nenhuma injustiça eleger um como o mais significativo da noite. Durante o hit "Satisfaction", clássico dos Rolling Stones, Rodrigo perguntou se tinha algum baixista na plateia para que pudesse tocar com eles uma canção. A galera logo apontou para Leandro Abritta, um dos expoentes da música na cidade, que sem se intimidar aceitou o desafio e assumiu a "responsa". E veio o clássico daquela banda inglesa com Leandro no baixo e Rodrigo apenas nos vocais. Livre, ele não titubeou e foi cantar no meio da plateia, já ensandecida com tantos sucessos e uma energia que não estava cabendo dentro do Anfiteatro.
No fim do show, Rodrigo avisou que iria fazer um bis com cinco canções o que levou o público ao delírio. Deve ter cantado mais do que isso. Mas é preciso registrar ainda, antes de terminar este texto, as três músicas que ele interpretou sendo duas de seu novo disco, Motel Maravilha, e outra ainda não gravada, a fantástica "32 segundos". E as surpresas não paravam. Ainda nos "extras" do show, e após tocar "Pense e Dance", do Barão, o trio emendou com "Nós vamos invadir sua praia", clássico oitentista do Ultrage a Rigor. Nesse momento o baixista chamou parte da platéia para subir ao palco e encerrar com ele a apresentação.
E aqui entramos numa seara em que palavras não são capazes de descrever com clareza este momento do show. Mas quem esteve lá guardará este instante mágico e único que viveram para o resto de suas vidas, como uma lembrança a mais deste show antológico que o produtor cultural Fausto Menta (mil vezes parabéns para ele) nos proporcionou com este seu projeto Usina Cultural, que tem apoio da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho e patrocínio da Energisa, através da Lei de Incentivo a Cultura de Minas Gerais. Viva a música, por nos permitir viver momentos de êxtase como este.
Veja as fotos do megashow na galeria abaixo
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