O ano de 2013 foi mais do que positivo para o produtor cultural Fausto Menta. Além de realizar pelo segundo ano consecutivo o projeto Usina Cultural, ele promoveu com sucesso o primeiro Festival de Samba e Petiscos e inovou com a realização do Forum Dissonâncias, que teve por objetivo discutir os novos rumos da música brasileira, reunindo artistas, críticos e produtores musicais.
O projeto Usina Cultural já caiu no gosto do público que, através de um trabalho de formação e educação musical, tem a oportunidade de conhecer os novos nomes do cenário musical brasileiro. Nomes ainda desconhecidos, como Silva ou Cícero, se apresentam no mesmo espaço de nomes que começam a ganhar fama país afora, como Emicida e Vanguart. O ponto em comum de todos eles, porém, é o trabalho inovador e contemporâneo, muitas vezes marginal e livre dos vícios de nomes consagrados da música nos grandes centros.Além destes, o projeto também abre espaço para os músicos de Cataguases e região, como Sandra Portella, de Juiz de Fora, Os Beatnicks, de Leopoldina, Raiz do Apocalipse, Stone Age e Bad Moon Rising, de Cataguases, entre outros. No mês de dezembro, Fausto Menta trouxe o baixista Rodrigo Santos, do Barão Vermelho. Seria apenas mais um bom nome de sua imensa lista de artistas. Mas o que se viu ficou na história do Projeto Usina Cultural: um show antológico, fechando a programação do ano magistralmente.
O Festival de Samba e Petiscos foi outra marca do produtor cultural cataguasense. Com a final realizada na cidade de Miraí, o evento trouxe nomes marcantes da música brasileira, como Benito di Paula, entre outras atrações que movimentaram aquela cidade durante o evento. Já o Forum Dissonâncias foi aplaudido por nomes importantes, como o do músico Hélio Flanders, da banda Vanguart, que participou do evento que trouxe à cidade para um show o consagrado, Odair José. O Dissonâncias foi criado para discutir os rumos e caminhos da música brasileira. "Iniciativas como esta precisam ser realizadas com mais freqüência e em todo o país", afirmou Flanders à época. Fausto Menta adianta para 2014 novas edições do Festival de Samba e Petiscos e do Fórum Dissonâncias. Já o Projeto Usina Cultural deverá trazer à cidade nomes como O Terno, grupo de jovens paulistanos especialistas em rock dos anos sessenta, a banda Porcas e Borboletas, de Uberlândia, que mistura rock’n roll com outras influências. Também já foram escaladas por Fausto a cantora Bárbara Eugênia e Tulipa Ruiz, que retorna a Cataguases em 2014 para encerrar sua turnê. E isso é só o começo, garante Fausto, lembrando que o projeto conta com o patrocínio da Energisa, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, e apoio da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho.
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Quatro detentos fugiram da Cadeia Pública de Miraí (cerca de 30 km de Cataguases), na madrugada desta quarta-feira (1º). A fuga teria ocorrido entre a meia-noite e às 2h. De acordo com informações obtidas junto ao Pelotão de Polícia Militar naquela cidade, os fugitivos são: Gilberto Garcia Martins (Cobrinha), 21 anos; Leandro Modesto de Souza (Legan), 28 anos; Getúlio Duarte Benedetti (Não tem apelido); Welder Manoel Ramos Delano (Canelinha), 23 anos.
A perícia técnica esteve na cadeia de Miraí no final desta manhã fazendo os serviços científicos e de inteligência a fim de descobrir as causas da fuga. Não há informações sobre o paradeiro dos fugitivos, mas o Batalhão de Polícia em Muriaé está realizando buscas na região. Qualquer informação sobre os detentos foragidos basta ligar para (32) 3426-1261, sede da PM em Miraí. (Com informações da Rádio Muriaé e fotos de Jornal Leopoldinense){{banner-interno}}
A meteorologia ajudou e o cataguasense aproveitou para sair de casa e passar com a família e amigos o reveillon. 2014 chegou sob a já tradicional queima de fogos realizada pelo Clube do Remo e que levou uma multidão para as duas principais pontes da cidade ("Nova" e "Metálica"), locais de melhor visão para o show pirotécnico. Foram cerca de dez minutos de espetáculo que este ano pôde ser visto com mais brilho, já que não chovia e até o vento cuidou de levar a fumaça dos fogos para longe evitando que ela ofuscasse o show, como ocorreu no passado.
Logo a seguir, dentro do Clube, uma multidão começava a dançar e a festejar ao som da Banda Tropicália, que fez um show bastante animado e com um repertório cheio de suingue. A noite no Remo ainda contou com a apresentação do DJ David César, também de Cataguases e que vem se destacando na cena musical da região pela sensibilidade com que realiza suas mixagens e bom gosto. O tradicional Reveillon do Clube do Remo, este ano, foi ainda mais participativo, já que a Justiça permitiu a entrada de menores portando documentos e acompanhado de seus pais, o que levou ao Clube inúmeras famílias como há muito não ocorria.Outro reveillon que vem ganhando destaque a cada ano é o promovido pela casa de festas Manto Verde. O local, preferido dos cataguasenses para realizar as mais variadas comemorações, vem se tornando também uma excelente opção para a "hora da virada". Andréia e Valdemir (foto ao lado), o simpático e competente casal que comanda a Manto Verde Festas, preparou, cuidadosamente, o reveillon deste ano. Com o objetivo de promover a confraternização entre as pessoas presentes, eles optaram por contratar uma banda para tocar marchinhas de carnaval, relembrando os anos cinquenta e sessenta. Formada por músicos experientes e talentosos, a "Banda Manto Verde", fez muita gente começar 2014 dançando e se divertindo.
O ambiente criado por Andreia e Valdemir permitiu ainda às pessoas que não quisessem dançar, continuassem conversando tranquilamente enquanto saboreavam os petiscos colocados em mesas distribuídas ao longo do salão, à disposição e à vontade para todos se servirem. Um delicioso jantar também fazia parte do pacote oferecido àos que preferiram entrar o ano na Manto Verde. Teve,inclusive, uma queima de fogos de artificio, muito apreciada pelos presentes. A procura, crescente a cada ano, fez com que as mesas se esgotassem antecipadamente e pelo bom gosto e qualidade do reveillon realizado, a Manto Verde já está inserida como a melhor opção para a "virada do ano" para quem não quer passar este momento em clube ou dentro de casa.
Veja as fotos do reveillon no Clube do Remo e na Manto Verde.
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A Polícia Militar em Cataguases foi acionada na manhã desta quarta-feira, 1º de janeiro de 2014, e agora está à procura dos familiares de Fábio Magalhães dos Santos, de 38 anos de idade. Ele foi encontrado morto, preso pelo pescoço por um cadarço e cinto ao alambrado da filial da Companhia Industrial Cataguases, no bairro Santa Cristina, próximo da margem do rio Pomba.
A perícia técnica compareceu ao local onde fez os trabalhos de praxe. Junto com Fábio, que é natural de Alvorada, no Tocantins, foram encontradas algumas roupas, carteira com documentos e uma conta de energia elétrica que não está em seu nome cujo endereço é Rua Alfredo Barroso, centro de Cataguases. Até as onze horas desta manhã ninguém havia denunciado seu desaparecimento à Central de Operações da Polícia Militar na cidade.
De acordo com informações preliminares da polícia a morte teria ocorrido no meio desta madrugada. Como o local onde ele foi encontrado é pouco frequentado, ele foi achado por acaso, por volta das 9:30 horas pelo vigia que trabalha naquela empresa. Após o trabalho da perícia o corpo de Fábio foi liberado para o sepultamento e aguarda, no necrotério municipal, a chegada de parentes para autorizarem seu sepultamento e demais medidas legais. {{banner-interno}}
A cataguasense Mariela Salgado Lacerda de Oliveira recebeu o prêmio "Arquiteto do Amanhã", que é promovido há 30 anos pelo Instituto de Arquitetos do Brasil do Rio de Janeiro (IAB-RJ). Formada em arquitetura em 2013 pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mariela conquistou a premiação com o trabalho "Instituto de Arte, Arquitetura e Urbanismo de Cataguases", desenvolvido em colaboração com Romulo Guina e sob a orientação do professor Guilherme Lassance.
O projeto da arquiteta foi concebido como parte de seu trabalho de conclusão de curso, e seria localizado onde se encontra hoje o almoxarifado da Prefeitura de Cataguases. Segundo ela, o local, de aproximadamente 14 mil metros quadrados, que já abrigou uma usina de açúcar, no começo do século passado, possui elementos de grande importância na paisagem cultural da cidade, como o rio Pomba e a linha férrea. A ideia surgiu, segundo Mariela, da vontade de instigar a população a pensar sobre o patrimônio da cidade. "O projeto seria um observatório de Arte, Arquitetura e Urbanismo voltado para as questões atuais da cidade, com o propósito da dar mais visibilidade ao patrimônio de arquitetura moderna aqui existente", explica. Para Mariela Salgado (na foto ao lado com sua mãe, Daniela), apesar da intensa produção artística e arquitetônica nas décadas de 1940 e 1950, o patrimônio da cidade atualmente está estático, "no sentido de não oferecer avanços em torno da discussão sobre o ambiente construído", afirma. O Instituto projetado pela arquiteta, que atualmente trabalha no escritório De Fournier & Associados, no Rio de Janeiro, reúne elementos como metal, pedra, vidro e madeira. O edifício caracteriza-se por espaços para a interação entre diversos programas e livre circulação, sem paredes fixas, mas com painéis manipuláveis de forma a deixar os ambientes mais amplos ou fechados, de acordo com a necessidade de uso.
O prêmio Arquiteto do Amanhã têm em sua comissão julgadora os arquitetos Ana Petrik, Luciano Medeiros, Mauro Almada, Pedro Évora e Ricardo Villar. Na avaliação do júri, o trabalho de Mariela Salgado se destaca pela implantação do terreno, escala, distribuição e uso da estrutura metálica. Além disso, eles ressaltaram a clareza do texto e do desenho, a adequação no emprego de materiais e técnicas construtivas e a inserção no contexto da cidade. (Fotos: arquivo pessoal de Mariela)
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