No dia 18 de fevereiro policiais militares reuniram-se com moradores do Bairro Bandeirantes para tratar da implantação da "Rede de Vizinhos Protegidos". O encontro aconteceu na sede da Associação dos Moradores daquele bairro e contou com a presença do major Fernando Machado Miranda, comandante da 146ª Companhia Especial de Polícia Militar em Cataguases, do tenente André Carvalho da Silva, além do coordenador do projeto, o Sargento Jorge Roberto Silva Alves e o soldado Homes Henrique Costa Fortunato.
O encontro consolidou o projeto com a entrega de placas com os dizeres "Residência Monitorada e Rua Monitorada", além de apitos para os moradores. A intenção da rede é promover a interação entre os moradores do bairro, assim estabelecendo hábitos preventivos. Com o projeto, a finalidade da PM é formar uma rede de vigilância mútua. "Através de sinais previamente combinados toda a rede será acionada com a identificação de pessoas, veículos estranhos ou em atitudes suspeitas, além do acionamento da Polícia Militar", explica o major Miranda.
O projeto encontra-se em fase de implantação em alguns bairros da cidade mas deverá chegar a todos eles, conforme revelou Major Miranda. "Nos locais onde já foi implantada, a rede vem se mostrando muito eficaz na redução de furtos a residências. Aqui, pela experiência em outras cidades do Estado, não será diferente e os moradores vão perceber esta diferença além de aumentar a sensação de segurança, o que é muito bom", completa o major.
Com informações da Assessoria da 146ª Cia, Esp. Polícia Militar em Cataguases
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No última quinta-feira, 20 de fevereiro, a Polícia Militar de Astolfo Dutra apreendeu cerca de 1 quilo de maconha na residência de Ângelo de Paula Justi, vulgo "Muxiba". De acordo com Ângelo a droga pertencia a outro individuo, identificado pela PM sendo Tairony Oliveira Lopes.
Segundo informações do boletim de ocorrência, Tairony havia furtado uma moto de um terceiro individuo, temendo ser preso com a droga. A moto, uma Honda/Fan, preta, placa HMK-4857, pertence a Leôncio Meireles Badaró. A PM de Astolfo Dutra, durante a tentativa de localizar o veículo, recebeu uma denúncia anônima, dizendo que o suspeito fugiu, tomando rumo ignorado e que teria guardado a droga na residência de Ângelo. Assim a PM foi até à residência de Muxiba, que já era conhecido por uso de drogas. Lá o indagaram sobre as denúncias e ele, espontaneamente, disse que havia recebido a droga de Tairony e guardado em sua casa.
A polícia ainda questionou Ângelo, a respeito do motivo pelo qual Tairony teria deixado a droga em sua residência e não em outro lugar qualquer. O suspeito respondeu que Tairony sabia que ele era uma pessoa confiável, além de usuário e que não a venderia, dizendo ainda que por diversas vezes comprou droga das próprias mãos de Tairony. Ele completou dizendo ainda que sempre adquiria cerca de R$50 (cinquenta reais) de maconha, o que correspondia a aproximadamente 15 gramas da erva.
A droga foi encontrada no quintal da casa de Ângelo, escondida em um arbusto, enrolado em uma sacola plástica, contendo duas barras de maconha, sendo uma grande e outra de tamanho considerável, que foram apreendidas pelos policiais. Diante dos fatos, o suspeito Ângelo foi questionado e confirmou que as substâncias encontradas pela polícia pertenciam a Tairony, e que ganharia uma quantia em dinheiro para guardar a droga.
Após estas informações a polícia intensificou o rastreamento de Tairony, identificando o número celular do suspeito e ligou para ele determinando que se apresentasse para maiores informações. Segundo a própria Polícia Militar, Tairony compareceu espontaneamente a presença dos policiais.
A droga apreendida - um quilo e dez gramas - foi apresentada a Tairony que questionado negou sua propriedade. Diante disso, foi-lhe dada voz de prisão em flagrante delito, por tráfico de drogas, com seus direitos constitucionais garantidos. Também foi questionada a vítima, Leôncio se realmente Tairony teria pegado sua motocicleta sem sua autorização. Leôncio afirmou que não a emprestou a Tairony.
A moto foi apreendida e recolhida, pois estava com a documentação vencida, constatada através do sistema de informatização da PM. Sendo removida ao pátio credenciado da Polícia Militar. Diante dos fatos, Ângelo de Paula Justi, também foi preso em flagrante delito. Os dois suspeitos foram encaminhados ao Hospital de Leopoldina, onde após serem atendidos pelo médico de plantão, foram encaminhados para a Delegacia de Polícia, e apresentados ao delegado juntamente o com o material recolhido.
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Na última quarta-feira, 19 de fevereiro, foi proferida a palestra "Câncer de colo de útero: É possível prevenir?" apresentada pela médica ginecologista Maria Ângela Girardi, no Centro Cultural Humberto Mauro. Ela explicou como é possível prevenir o câncer, com a realização de exames preventivos e vacinação contra o HPV.
Segundo Maria Ângela, é possível prevenir o câncer de várias maneiras. "A vacina é uma prevenção primária e o preventivo uma maneira secundária de prevenir a doença", explica a ginecologista. De acordo com ela, a vacina protege a mulher apenas 70% e alerta, "mesmo vacinada é preciso fazer o preventivo periodicamente".
A palestra foi uma parceria das secretarias de Educação e de Saúde para esclarecer a importância da vacinação. Para a Secretária Municipal de Educação, Luciana do Carmo Barbosa Moreira, "trabalhando em conjunto podemos ajudar e divulgar mais sobre essa doença. É a primeira etapa para o esclarecimento", afirma Luciana.
Em março, todas as escolas das redes pública e privada terão meninas de 11 a 13 anos vacinadas com a primeira dose. "A vacina é quadrivalente, combatendo os quatro tipos mais comuns do vírus", explica Maria Ângela. Ela será aplicada gratuitamente. "Se forem tomados os devidos cuidados, o câncer de colo de útero é 100% (cem por cento) evitável", esclarece a ginecologista.O HPV é um condiloma acuminado, conhecido também como verruga genital, é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pelo Papiloma vírus humano (HPV). Atualmente, existem mais de 100 tipos de HPV - alguns deles podendo causar câncer, principalmente no colo do útero e do ânus. Entretanto, a infecção pelo HPV é muito comum e nem sempre resulta em câncer. O exame de prevenção do câncer ginecológico, o Papanicolau, pode detectar alterações precoces no colo do útero e deve ser feito rotineiramente por todas as mulheres.
Pelo menos 13 tipos de HPV são considerados oncogênicos, apresentando maior risco ou probabilidade de provocar infecções persistentes e estar associados a lesões precursoras. Dentre os HPV de alto risco oncogênico, os tipos 16 e 18 estão presentes em 70% dos casos de câncer do colo do útero. Já os HPV 6 e 11, encontrados em 90% dos condilomas genitais e papilomas laríngeos, são considerados não oncogênicos. "Os tipos 6 e 11 são os que provocam as verrugas genitais", alerta Maria Ângela.
O câncer de colo do útero é um tumor que se desenvolve a partir de alterações naquele órgão, que se localiza no fundo da vagina. Essas alterações são chamadas de lesões precursoras, são totalmente curáveis na maioria das vezes e, se não tratadas, podem demorar muitos anos para se transformar em câncer. As lesões precursoras ou o câncer em estágio inicial não apresentam sinais ou sintomas, mas conforme a doença avança podem aparecer sangramento vaginal, corrimento e dor, nem sempre nessa ordem. Nesses casos, a orientação é sempre procurar um posto de saúde para tirar as dúvidas, investigar os sinais ou sintomas e iniciar um tratamento, se for o caso.
Segunda Maria Ângela os anticorpos da vacina neutralizam o vírus do HPV. "Isso não quer dizer que a mulher esteja curada, é preciso sempre fazer o preventivo e acompanhamento com o médico", orienta a ginecologista.
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Um caminhão truck 1620, placa de Ubá - MG, pegou fogo no começo da tarde desta quinta-feira (20), no Km 774 + 500 metros da BR 116 em Leopoldina, na Serra da Vileta. Em entrevista concedida ao Jornal O VIGILANTE ONLINE, o Inspetor Rodrigo Ladeira, que atendeu a ocorrência, informou que o incêndio teve início por volta das 12h15. O caminhão, que seguia com destino ao Rio de Janeiro, transportava uma carga de pó de serragem. "O motorista declarou que quando chegou próximo ao alto da serra o alarme de temperatura foi acionado. Ele tentou voltar e quando chegou neste ponto já começou a incendiar", relatou o Inspetor. Segundo informações, ao perceber o problema, o condutor imediatamente estacionou o veículo o máximo possível no acostamento e saiu antes que ele incendiasse.
A primeira equipe a comparecer ao local foi da 6ª CIA. Independente da Polícia Militar, de Leopoldina, formada pelos militares Sargento Mendonça, Sargento Luciano, Soldado Melo e Soldado Coelho, sinalizando e controlando o trânsito até a chegada do Inspetor Ladeira. Uma outra equipe da Polícia Rodoviária Federal, com os federais Paulo e Rosângelo, já estava empenhada mais à frente, também na Serra da Vileta, acompanhando os desdobramentos de um acidente acontecido no amanhecer desta quinta, quando uma carreta carregada com óleo lubrificante embalado para veículos automotores, totalizando cerca de R$ 160.000,00, tombou. Acionado, o Corpo de Bombeiros de Muriaé disponibilizou um veículo Auto Bomba Tanque, com capacidade de 5 mil litros de água. Através dos bombeiros militares Sargento Júlio e Soldado Sílvio, teve inicio o resfriamento e a retirada do material combustível. Uma empresa de terraplanagem que presta serviços próximo ao local do incêndio colaborou com a liberação da pista, cedendo uma máquina e seu operador. O apoio da COPASA foi solicitado, e prontamente a empresa enviou os oficiais de água Robson Carvalho e José Francisco com um caminhão com 7 mil litros de água para reabastecer o caminhão dos bombeiros.
O procedimento de resfriamento tornou a ser feito pelos bombeiros, e após a retirada do veículo - feita por dois caminhões guincho, teve início a lavagem da pista. A BR 116 ficou interditada no trecho desde as 15h15, quando os bombeiros começaram efetivamente a trabalhar. A interdição provocou um gigantesco congestionamento, nos dois sentidos da Rio Bahia, e o fluxo de veículos só começou a ser liberado após as 17h00, com o término da limpeza da pista pelo Corpo de Bombeiros.
"Foi um trabalho que envolveu três corporações, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, e graças a Deus está funcionando em harmonia", destacou o Inspetor Ladeira. Questionado sobre o que aconteceria com os responsáveis pelo caminhão, o Inspetor Rodrigo Ladeira esclareceu que "na ocorrência vai constar o dano ao meio ambiente, a queimada que aconteceu na mata às margens da rodovia, além do dano ao patrimônio da União, porque o acidente tipo incêndio prejudica o asfalto, diminuindo sua vida útil. Após concluída a ocorrência, será encaminhado ao DNIT um ofício com cópia da Ocorrência para a responsabilização do proprietário do veículo, que é do município de Ubá e já foi identificado".
O proprietário do caminhão será responsável por retirar toda a carga que foi derramada, além dos restos do veículo. Ele já foi notificado pessoalmente e se não cumprir as exigências, será notificado pelas vias legais. Ficou acertado que ele providenciará estes procedimentos nesta sexta-feira (21), uma vez que nesta quinta-feira existia o risco da carga voltar a se incendiar. Proprietário, condutor e passageiro do veículo incendiado foram liberados após prestarem esclarecimentos e serem identificados.
(Com fotos de Júlio Cesar Martins / Jornal O VIGILANTE ONLINE e colaboração das Polícias Militar, Rodoviária Federal e Corpo de Bombeiros){{banner-interno}}
A 146ª Companhia Especial de Polícia Militar de Cataguases realizou, nesta quinta-feira, 20, a operação "Visibilidade", que contou com a participação de vinte cinco policiais e foi executada em seis pontos estratégicos, inclusive nas entradas e saídas da cidade, onde foram feitas blitze de trânsito. No Centro, houve policiamento e, em locais com maior índice de tráfico e consumo de drogas, aconteceram revistas e buscas.
Conforme disse o comandante da Polícia Militar em Cataguases, Major Miranda, "as blitze consistiram em abordagens e averiguação de veículos suspeitos, principalmente nas entradas e saídas da cidade, mostrando que o município está bem policiado e seguro. Ao mesmo tempo, as ações objetivaram impedir a entrada de pessoas com intenções de praticar atos criminosos aqui. Também fizemos o cumprimento de mandados de busca e apreensão e de prisão", completou.
A operação "Visibilidade", revelou o comandante, já faz parte de uma ação pré-carnaval e não termina em apenas um dia de ações. "Continuaremos este trabalho durante as próximas semanas, para garantir a segurança da população e mostrar que a Polícia está alerta", destacou major Miranda. Para executar a operação, os policiais contaram com apoio de diversas viaturas, inclusive da Base Móvel Comunitária, que esteve no bairro Granjaria, na saída para a rodovia que liga Cataguases a diversos municípios vizinhos. Por volta das 17h40, os policiais cumpriram mandado de busca e apreensão em uma residência no bairro Guanabara, onde foram detidas quatro pessoas, sendo uma menor idade, duas mulheres e dois homens identificados apenas pelas iniciais L.H.S., R.C.S., R.A.C.S e R.S.S. No interior da residência foram encontradas aproximadamente 300g de cocaína, 30 gramas de crack, 150 gramas de maconha, duas balanças de precisão e uma quantia de R$773,00 em espécie.
Os detidos foram encaminhados ao Posto Avançado da PM, localizado na Vila Tereza, onde passaram por exame de corpo de delito e foi lavrada a ocorrência. No percurso até o bairro Guanabara, outro homem, identificado como M.A.F.C., foi reconhecido pelos policiais como sendo foragido da Justiça e também foi detido. A operação "Visibilidade" terminou por volta das 21h e os números oficiais posteriormente serão divulgados pelo comando da PM de Cataguases. (Fotos: Paulo Victor Rocha e Marcelo Lopes)
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