O vereador Michelangelo Melo Correa participou da reunião do Conselho Municipal de Saude realizada na noite da última quinta-feira, 13, na Policlínica Municipal. Na ocasião, os conselheiros decidiram adiar por sessenta dias o aval que dariam ao contrato celebrado entre o Hospital de Cataguases e o Município autorizando o repasse de recursos àquela Santa Casa. A decisão revoltou e deixou "indignado" Michelangelo, como ele próprio definiu. Durante todo o período de debates, ele fez diversas intervenções mostrando as melhorias obtidas na saúde do município com a implantação do Samu e com o Pronto Socorro funcionando no Hospital de Cataguases. Ele também criticou abertamente a construção de uma UPA, que segundo ele "é completamente desnecessária".
Depois da reunião, e ainda demonstrando-se revoltado com a decisão "equivocada" do Conselho, Michelangelo falou com exclusividade ao Site do Marcelo Lopes e voltou a defender a ideia de o município abandonar o projeto de construção da UPA e investir o dinheiro nos PSFs. "Se você for frequentar a rede de atenção primária é um acinte, uma pouca vergonha danada. Eu pergunto: se o município tá questionando pagar este valor (do hospital), se não tem condição de pagar, como vai construir uma UPA? como vai ficar a manutenção desta UPA?", pergunta o vereador para emendar em seguida: "Nós teremos dois serviços de urgência e emergência, porém a da UPA será isolada, porque o Estado quando propôs o nível dois no hospital ele trabalha em rede. Não adianta o Cesinha botar uma UPA aqui sem ter pré-acordado com algum neurocirurgião da região o atendimento dos traumas crânio-encefálicos daqui", afirmou.
- Estou muito preocupado, depois da reunião desta noite. Estou preocupado com o que esta administração pública está fazendo com relação à saúde pública de Cataguases. É uma coisa surreal. Eu tô apavorado com o que acabei de presenciar aqui hoje. A gente tem que otimizar recursos neste momento. Eu faço uma proposta: Se o hospital não der conta de atender a urgência e emergência da cidade e da região, o Cesinha monte a UPA. Não tem problema nenhum!", disse, aflito, o vereador. Michelângelo aproveitou para fazer outra sugestão: "A gente tem percebido que a maioria absoluta dos pacientes do Pronto Socorro vão lá porque o PSF em Cataguases não funciona. A prefeitura tem que se preocupar com a atenção primária. Mas o PSF daqui tem estrutura inadequada, logística podre, são locais construídos e mantidos para atender o pobre! Ninguém ta preocupado em atender saúde pública, não", disse, finalizando com uma previsão: "Depois desta reunião, acredito que corremos o risco de perder o nível dois".Outro vereador que participou da reunião, Walmir Linhares, também avaliou seu resultado dizendo ter saído dela com a "sensação de tristeza, com a falta de compromisso desta administração que está em curso com a saúde do povo de Cataguases". Ele criticou a assinatura do contrato por não ter passado pela Câmara Municipal como determina a lei e completou: "Esta decisão (de não aprovar o contrato que repassa recursos ao Hospital) deixou o hospital em uma situação lastimável. Eu não tenho dúvida que isto comprometeu todo funcionamento do Pronto Atendimento daquele Hospital pela falta de responsabilidade daqueles que comandam a saúde do povo de Cataguases", finalizou Walmir.
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A Caixa Econômica Federal, em parceria com a Prefeitura de Cataguases, realizou na manhã desta sexta-feira, 14 de março, no Ginásio Poliesportivo, o sorteio dos apartamentos entre os inscritos no Programa Minha Casa, Minha Vida. Além do gerente daquele banco, José Romero Barbosa e do prefeito Cesinha Samor, que está comemorando 67 anos de idade, participaram secretários municipais, o presidente da Câmara Municipal, vereador Fernando Pacheco, além de uma multidão que lotou as dependências daquele ginásio. O sorteio teve início às 9:15 horas com a execução dos hinos Brasileiro e de Cataguases.
Localizado nas imediações dos bairros São Cristovão e Ibrahim, os 464 apartamentos construídos através daquele programa do governo federal receberam o nome de Residencial São Marcos e, a partir de agora, os seus moradores começam a se organizarem para a nova vida que terão naquele local. Já a partir desta noite, começam as reuniões com os sorteados visando mostrar à eles as regras do condomínio. O Residencial é composto de 29 blocos de apartamentos que terão síndicos para administrarem as áreas comuns. Nestas reuniões também serão abordados os assuntos de ordem prática como transporte coletivo, coleta de lixo, entre outros revelantes para os novos moradores que deverão se mudar em definitivo para o novo endereço, provavelmente, a partir de abril,
O gerente da Caixa em Cataguases, José Romero Barbosa, disse que o sorteio "é o primeiro passo do trabalho de conclusão deste projeto habitacional" e agradeceu a prefeitura pelo empenho e parceria. Já o prefeito Cesinha Samor, antes de discursar, foi homenageado pelo seu aniversário e chegou a se emocionar. Ele revelou que o Programa Minha Casa, Minha Vida não vai se encerrar com a entrega destes apartamentos e anunciou a construção de mais 650 casas. "Já conversei com o Superintendente da Caixa, que é daqui de Cataguases, e estamos programando mais esta obra", destacou. Ele também revelou que a entrega das chaves está prevista para o dia 28 de março. O prefeito lembrou ainda o início da construção da creche onde funcionou até recentemente o Matadouro Municipal, no bairro Popular.Logo depois teve início ao sorteio dos 461 apartamentos. Primeiro foram definidos os endereços das pessoas cadeirantes, depois aquelas com algum tipo de deficiência. A primeira sorteada foi Cristiane Fialho Maia, que vai morar no apartamento 103 do bloco 9 no Residencial São Marcos. O sorteio foi feito pelo prefeito Cesinha que também sorteou a segunda moradora. Todos os inscritos no Programa Minha Casa, Minha Vida que tiveram a documentação aprovada pela Caixa foram sendo chamados um a um para sortearem o apartamento e, em seguida, assinavam a ata concluindo o processo que foi demorado tendo em vista o grande número de moradores no novo local. Agora, conforme revelou José Romero, os sorteados serão levados até seus apartamentos para conhecerem o imóvel e, provavelmente, no dia 28 de março serão entregues as chaves a cada um deles. E como os moradores precisam de escola para seus filhos, um grupo do Caic esteve lá mostrando, através de cartazes, ser uma boa opção em Educação.
Matéria alterada às 16h55 do dia 14/03 para correção de nomes.{{banner-interno}}
O Conselho Municipal de Saúde, em reunião longa e tensa, realizada na noite desta quinta-feira, 13 de março, na Policlínica Municipal, decidiu analisar por sessenta dias o contrato assinado entre o Hospital de Cataguases e o Município que define os valores a serem repassados para aquela Casa de Saúde. A decisão deixou revoltados os representantes do Hospital que contam com estes recursos para pagarem os funcionários contratados desde que assumiu o serviço de Pronto Socorro, antes prestado pela Secretaria Municipal de Saúde e que, segundo revelou a Diretora Administrativa do Hospital, Maria Inês Dal Bianco, "não tem este dinheiro para honrar aquele compromisso".
A pauta da reunião extraordinária daquele Conselho informava que o objetivo seria "Apreciação, parecer e votação do Contrato de Convênio entre o Município de Cataguases e o Hospital de Cataguases". O referido documento já foi assinado entre as partes e tem até, conforme foi revelado no encontro, o "aval do Ministério Público". Dezoito dos vinte membros do Conselho participaram da reunião, além de representantes do Hospital de Cataguases, o Secretário Municipal de Saúde, Geraldo Antonucci, o assessor do prefeito, Alex Carvalho e os vereadores Michelângelo Melo Correa e Walmir Linhares, e o diretor clínico do Hospital, médico Ricardo Caetano de Souza, entre outros. Depois de duas horas de debate, o presidente daquela entidade, Vasco Fernando Miranda, colocou em votação a proposta que estipulava um prazo de sessenta dias para que os membros daquele Conselho pudessem estudar os itens do contrato já aprovado. Surpresos com a votação que esperavam fosse para aprovar ou não o referido documento, a maioria dos conselheiros votou a favor da proposta e, assim, foi adiado por dois meses, o prazo para aquele órgão dar um parecer sobre o referido contrato.Antes da votação, porém, o Secretário Municipal de Saúde, Geraldo Antonucci, disse que o município não tem onde tirar o dinheiro para repassar ao Hospital "porque não consta no orçamento da Saúde, nem no Plano Plurianual" o repasse desta verba, acrescentando que o prefeito, à época das negociações de transferência do Pronto Socorro para o hospital, assumiu que encaminharia àquela Casa de Saúde o mesmo valor que gastava com aquele serviço quando era de sua responsabilidade. De acordo com Maria Inês, a folha de pagamento que o Hospital precisa honrar na próxima semana é de R$496 mil fruto das contratações advindas com a instalação do Pronto Socorro nas dependências daquele Hospital. "Sem este dinheiro não teremos condição de honrar nossos compromissos", acrescentou. Médicos, enfermeiros e toda uma infraestrutura foi montada pelo Hospital para abrir o Pronto Socorro que está há 45 dias funcionando sem ninguém ter recebido um centavo até o momento, lembrou. Com o adiamento da decisão sobre o contrato, o diretor clínico do Hospital, Ricardo Caetano, visivelmente contrariado, disse estar preocupado com o futuro deste serviço e não descartou a possibilidade de que médicos deixem de atender os plantões até a regularização dos pagamentos.
Maria Inês foi franca ao se pronunciar. Ela disse estar "surpresa, preocupada e decepcionada com o rumo desta reunião. O hospital não assumiu sozinho o nível dois. Estavam todos presentes naquela reunião, inclusive o prefeito, que afirmou iria ajudar o hospital. Se o hospital não receber este dinheiro porque vamos continuar com o nível dois? O hospital não suporta este prejuízo. Se não pagar alguém vai trabalhar?", perguntou ela, indignada. A mesma reação teve o vereador Michelangelo Correa que lembrou aos presentes o ganho que a Saúde do município teve com a entrada em vigor do serviço de urgência e emergência do Samu e com o Pronto Socorro no Hospital. "Agora, as pessoas são atendidas na hora e sempre por um especialista, sendo que antes o serviço era de péssima qualidade, havia até exercício ilegal da profissão naquele Pronto Socorro", contou, também assustado com a possibilidade de não ver o contrato aprovado pelos conselheiros, como de fato ocorreu, encerrando a reunião com muitos dos que ali estavam preocupados com o futuro da saúde em Cataguases.
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Instalado em um local estratégico na cidade, mas que hoje está esquecido e abandonado, o Cristo Redentor de Cataguases, uma das iniciativas mais controvertidas da Administração Maria Lúcia Mendonça, parece, na verdade, nem existir para os cataguasenses. A reportagem do Site foi visitá-lo na tarde desta quinta-feira, 13 de março, e encontrou o que deveria ser mais um "cartão postal da cidade", rodeado por muito mato, inclusive na rua de acesso, nenhuma placa alusiva ao monumento, e completamente esquecido da população que comprova agora, não aprovou a ideia da então prefeita que via em sua iniciativa um ponto turístico a mais para a cidade.
A verdade é que no estado em que ele se encontra, vai continuar servindo para ser ponto de encontro de usuários de drogas e de casais que não querem ser vistos. Apesar de sua privilegiada localização, no alto do morro do BNH, região com vista privilegiada de quase toda a cidade, a estátua não recebe sequer manutenção de rotina da prefeitura. Ao lado, poucos metros antes de se chegar ao monumento, fica o reservatorio de água da Copasa, que serve para abastecer as casas daquela região, e que acabou de receber atenção daquela empresa. Funcionários fizeram a capina ao redor do imóvel e o deixaram limpo. Já o monumento do Cristo Redentor, pelo que se deduz ao ver a altura do mato no seu entorno, não recebe cuidados há vários meses.A reportagem do Site do Marcelo Lopes conversou com o Secretário Municipal de Serviços Urbanos, Nicolau Siervi, sobre a situação de abandono que se encontra a rua onde está o monumento do Cristo Redentor. Ele garantiu que o local vai receber manutenção "até o final deste mês", disse. O Secretário Municipal de Cultura e Turismo, Zeca Junqueira, também foi procurado pela reportagem que queria saber dele se há algum projeto em sua Pasta visando incentivar a visitação no local, mas ele não foi encontrado nem atendeu às ligações.
Veja as fotos.
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A Kingston está anunciando um pendrive que pode ser usado tanto em PCs quanto em aparelhos Android. Assim como os modelos de concorrentes como a Corsair ou SanDisk, o DataTraveler microDuo tem dois conectores: um USB comum para uso no PC e um micro USB, que permite que ele seja plugado diretamente a um smartphone ou tablet Android.
Segundo a Kingston, o acessório é uma boa forma de facilitar a transferência de arquivos entre um PC e um gadget, e também funciona como uma forma conveniente de expansão de memória, já que cada vez menos smartphones e tablets vem com um slot para cartões microSD.
O DataTraveler microDUO funciona em qualquer PC e em portáteis com suporte à tecnologia USB On-The-Go (USB OTG) e o site da fabricante traz uma (curta) lista com os aparelhos compatíveis. Uma vez plugado ele é visto como "memória externa", e é possível acessar seu conteúdo usando um app gerenciador de arquivos como o Astro File Manager.
O DataTraveler microDUO já está disponível no mercado nacional, em versões com capacidade de 8, 16 ou 32 GB, e em breve 64 GB, com preços a partir de R$ 37 (no modelo
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