A Associação Comercial e Industrial de Cataguases (ACIC), em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Cataguases (CDL) e o Sebrae-MG, realizou na noite desta quinta-feira, 27 de março, um encontro voltado para os comerciantes da cidade cujo tema foi "Vitrine legal tem preço". O evento teve como objetivo informar e orientar aos participantes sobre a obrigatoriedade de lojas, bares, restaurantes e casas noturnas, inclusive, de afixarem os preços de seus produtos, de forma que o cliente possa vê-lo claramente para poder decidir sobre sua aquisição.
O encontro foi motivado por uma determinação do Ministério Público de Minas Gerais que vai fazer cumprir o que determina a legislação em vigor. A obrigatoriedade de precificação nos produtos que ficam dispostos nas vitrines das lojas está no Decreto Federal nº. 5.903/06, regulamentado pela Lei Federal nº. 10.962/04 e Código de Defesa do Consumidor (Lei Federal n. 8.078/90). O Procon de Cataguases fará uma fiscalização neste sentido, "educativa e informativa" a fim de ver como os lojistas estão agindo e se for o caso, explicar o modo correto de agir, revelou o advogado e coordenador daquele órgão em Cataguases, Rafael Vilela Andrade, que fez a primeira palestra da noite.
Rafael disse ainda que pesquisas asseguram que mostrar o preço do produto na vitrine aumenta a venda. "A pessoa deixa de comprar quando não sabe quanto vai pagar pelo produto porque imagina estar acima de suas possibilidades", disse. Ele também explicou como devem ser afixados os preços, "de forma detalhada, à vista, à prazo e no cartão", ou seja, informando inclusive a diferença em percentual dos juros a serem cobrados no caso de compras parceladas. O advogado do Procon de Cataguases explicou também que o lojista não pode induzir o consumidor a erro citando como exemplo colocar produtos em oferta com preços "a partir de tantos reais", bem como informar promoção com percentual de desconto. "Agora será feito com o preço antigo, o da promoção e o percentual concedido de desconto", explicou.O advogado Vitor Guglinski (foto à esquerda), que é especialista em Direito do Consumidor, fez a segunda palestra da noite complementando o tema abordado por Rafael. Ele lembrou que o fornecedor é também consumidor e, por isso, também deve se preocupar em cumprir as determinações legais. Vítor alertou sobre a publicidade enganosa, "que é aquela que induz o consumidor a erro, que acontece quando o consumidor imagina estar comprando uma coisa, mas na verdade é outra", disse. E também sobre publicidade abusiva que, segundo ele, é mais grave, porque afronta valores constitucionais, morais e que leva o consumidor a agir de forma prejudicial à sua saúde.
Vítor destacou algumas práticas que não podem ser adotadas pelos lojistas cataguasenses como por exemplo reservar produto para um freguês. Mas, disse que limitar a venda a uma determinada quantidade de produtos por cliente é correto "porque o Código de Defesa do Consumidor entende que isto favorece o conjunto dos consumidores", explicou. Ele também aconselhou aos lojistas a não falarem mal daquele cliente chato para outros colegas afirmando que isso pode dar processo por dano moral. E, por fim, falou do cheque e do cartão de crédito. "Se for aceitar cheque, tem de ser de todos os clientes e qualquer cheque porque faz parte do risco do negócio", destacou. Sobre a forma preferida de pagamento do momento, o cartão de crédito, o advogado foi claro ao dizer que não pode ter preços diferentes para compra com dinheiro e no cartão, lembrando o mesmo princípio adotado para o cheque.
Último a falar, o Analista Técnico do Sebrae, Marco Antônio de Mendonça abordou o tema associativismo e cooperativismo como forma de incentivar os lojistas a se unirem para serem mais fortes e competitivos no mercado. Ele citou exemplos de sucesso nesta área no Brasil e, em Cataguases, destacou a Coopemata, que hoje figura entre as principais cooperativas de crédito do país. Encerrando o evento presidente da CDL, Humberto Lanzieri, disse que a lição foi aprendida e que "saímos daqui conscientes de nosso papel neste novo cenário que estamos inseridos e vamos nos adequar à ele". Humberto também agradeceu a participação de todos, especialmente aos palestrantes. Já o presidente da Associação Comercial, Ricardo Mattos, disse à reportagem do Site que o encontro faz parte das atividades da entidade no sentido de "orientar os associados e apontar soluções para os novos desafios".
Humberto Lanzieri, Marco Antônio de Mendonça e Ricardo Mattos
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Na noite dessa quarta-feira, 26 de março, a Secretaria de Cultura de Cataguases, através do Centro Cultural Eva Nil, homenageou as senhoras Edinea Ribeiro Peixoto, Emília Peixoto Lanna, Yone das Neves Peixoto e Irmã São Lucas, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, celebrado neste mês. O evento recebeu o nome de Mulheres Maiúsculas e foi realizado na sala Pedro Comello, situada na antiga Estação Ferroviária, onde familiares e amigos compareceram para prestigiar as homenageadas que, ao longo de suas vidas, realizaram relevantes serviços e obras em benefício de Cataguases. A Irmã São Lucas não se fez presente por motivos de saúde.
O secretário municipal de Cultura e Turismo, Zeca Junqueira, disse que se sente "honrado em participar da homenagem" e parabenizou as senhoras. Para José Ribeiro Pacífico, organizador do evento, as homenageadas fazem jus ao nome do evento, porque "são Mulheres Maiúsculas que fazem parte da história desta cidade", destacou.
A equipe do Proler realizou diversas apresentações de música e dança, ilustrando artisticamente o evento. As homenageadas foram abraçadas e, em nome de todas, Dona Yone retribuiu o carinho, quando declamou poesia que abrilhantou ainda mais a comemoração. Na oportunidade, também foram apresentados vídeos sobre as homenageadas. No local, exposição de fotos revelavam diversas outras Mulheres Maiúsculas de Cataguases, porque dedicaram suas vidas à cidade.
Abaixo, da esquerda para a direita, Edneia Peixoto, Emilia Lanna e Yone das Neves Peixoto.{{banner-interno}}
O Hospital Cataguases confirmou na manhã desta quinta-feira, 27 de março, o recebimento de R$400 mil referente ao custeio do Pronto Socorro dentro da nova modalidade de atendimento da Rede de Urgência e Emergência. Os recursos foram depositados pelo Governo de Minas que é responsável pelo repasse de R$200 mil mensais sendo que o valor creditado desta vez, a primeira desde o início do atendimento, é referente aos meses de janeiro e fevereiro. A prefeitura de Cataguases a quem cabe custear R$250 mil mensais, havia cumprido a sua parte na última segunda-feira, 24 de março. Na manhã desta quinta-feira, o diretor clínico do Hospital Cataguases, médico Ricardo Caetano de Souza, falou sobre o assunto ao apresentador Sousa Mendonça, do Programa "Conversa Franca", que vai ao ar na Rádio Brilho. A íntegra da gravação foi gentilmente cedida por aquela emissora que mantém parceria com o Site do Marcelo Lopes. Ele disse que agora, espera que as partes envolvidas neste novo modelo de atendimento de Urgência e Emergência em Cataguases cumpram pontualmente seus compromissos para que atrasos no repasse do dinheiro não se repita.
A reportagem do Site apurou que nesta quarta-feira, 26, alguns médicos anunciaram que fariam o atendimento no Pronto Socorro apenas dos casos de urgência e emergência (cor vermelha no Protocolo de Manchester) caso não recebessem seus salários. A notícia levou a direção do hospital a se desdobrar em duas ações distintas: convencer aqueles profissionais a manterem a normalidade do atendimento e conseguir a confirmação do governo do Estado de que os recursos devidos estariam na conta bancária do Hospital na manhã desta quinta, 27. Ao final, os esforços surtiram o efeito desejado: os médicos continuaram trabalhando e o dinheiro tão esperado, chegou.Durante sua entrevista a Sousa Mendonça, o diretor clínico do Hospital fez questão de ressaltar a participação de algumas pessoas consideradas por ele "importantes" neste processo. "O nosso Promotor, Dr. Rodrigo; tivemos a participação muito efetiva do nosso Gerente da Caixa Econômica Federal aqui em Cataguases, José Romero, que intermediou toda a parte bancária, no sentido de dar agilidade ao processo. Nós tivemos a participação do nosso coordenador da Sudeste, José Eduardo Amorim, principalmente também a figura, de uma certa forma primordial para que a gente pudesse ontem dar um seguimento positivo, que foi o nosso Gerente da Delegacia Regional de Saúde, Wiliam Lobo".
Ricardo Caetano (foto acima) também disse sobre o nível de stress que a direção daquele Hospital viveu até o recebimento do dinheiro do Estado. "Esperamos que de agora pra frente a gente não passe por esse sufoco, porque administrar financeiramente uma situação que você não tem cobertura pra isso nos deixa em um stress que é difícil, ontem foi um dia que a gente penou aqui no hospital para que a gente pudesse resolver esta pendência e criar alternativas de impedir que aqueles que trabalham aqui deixassem de trabalhar por falta de pagamento", contou. E finalizou: "O que a gente contrata a gente tem que assumir, eu espero que daqui pra frente a coisa seja boa pra todo mundo e não haja esse stress todo que a gente passou aqui e possamos daqui pra frente pensar em produzir melhor o atendimento, e não procurar correr atrás de pagamento".
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Os híbridos estão na moda atualmente. Não estou falando de notebooks que viram tablets, ou PCs All-In-One portáteis que podem ser carregados pela casa como tablets gigantes. Estou falando de dispositivos mutantes capazes de rodar tanto o Android quanto o Windows. Dizem que tanto a Microsoft quanto a Google os odeiam. Eu também. Windows e Android se misturam tão bem quanto óleo e água.
Mas enquanto a mistura de Android é Windows é um meio-termo resultante do desespero dos fabricantes em migrar para algo além dos PCs "simples", em vez do desejo dos usuários no dia-a-dia, um notebook que combinasse o Chrome OS com o Windows seria algo de dar água na boca. E isso apesar do fato de que a maioria dos aparelhos "dual-boot" (capazes de rodar dois sistemas operacionais, com a escolha feita durante o boot) são incrivelmente ruins.
Permita-me explicar.
A ascensão dos Chromebooks
Como muitos fãs dos PCs, eu já fui um cético quando aos Chromebooks. Mas os navegadores estão se tornando tão poderosos (muito do meu trabalho pode hoje ser feito online) e a Google está colocando tantos recursos offline no ChromeOS atualmente que me converti. Hoje é fácil trabalhar, online ou offline, com um Chromebook.Acer C710-2859, um dos Chromebooks à venda no Brasil
De fato, me vejo cada vez mais escolhendo um Chromebook em vez de um notebook com Windows quando estou trabalhando no sofá, já que os Chromebooks dão boot rápidos como um raio e você nunca tem que mexer em configurações e ferramentas de segurança, ou esperar o sistema terminar uma atualização quando você o liga. Os Chromebooks são incrivelmente simples.
Em outras palavras: em muitos, muitos casos um Chromebook me permite começar a trabalhar muito mais rápido e com menos incômodos que um PC com Windows.
O Windows vence
Exceto quando eles não permitem.
Quer editar uma imagem no Photoshop? Não dá pra fazer isso em um Chromebook. A mesma coisa pode ser dita de fazer a declaração de imposto de renda, usar o kype ou outro programa desktop que pode ser necessário para o seu trabalho. Precisa se conectar a uma VPN? O ChromeOS tem ferramentas básicas para isso, mas elas nem sempre são úteis. Alguns sites simplesmente se recusam a funcionar direito com o Chrome. E é uma pena que o majestoso monitor do Chromebook Pixel não possa ser usado para rodar jogos no Steam.Quer jogar Titanfall num Chromebook? Vai sonhando...
O robusto sistema operacional da Microsoft ri de todas estas limitações.
Os Chromebooks oferecem uma experiência rápida, segura e marginalmente superior nas tarefas de computação básica. Mas com exceção dos usuários mais casuais, é difícil dizer adeus ao Windows completamente.
É aqui que entra o conceito de um Chromebook "dual-boot".
O melhor dos dois mundos
A maioria dos aparelhos dual-boot desaponta porque os dois sistemas operacionais são mundos separados e completamente autocontidos em seu HD. A naturea online do ChromeOS, entretanto, elimina esse problema.
Os usuários dos Chromebooks usam o navegador para realizar tarefas, o webmail para comunicação e usam o Google Drive para armazenar e editar arquivos. Como tudo é baseado na nuvem, quaisquer ações realizadas no ChromeOS em um híbrido seriam automaticamente refletidas no Google Chrome rodando no lado Windows, e vice-versa, desde que você use os mesmos serviços online em ambos os lados.
Quando você realmente precisar usar um programa desktop ou relaxar com um jogo no Steam, você poderia simplesmente alternar para o Windows, mas passaria a maior parte do tempo na ágil simplicidade do Chrome OS.
Tanto o Chrome OS quanto o desktop Windows foram feitos para uso com o mouse e teclado, então alternar entre os sistemas operacionais não seria algo tão dramático quanto alternar entre o Windows e o Android, que é totalmente focado em interações com o toque.
Agora imagine esta combinação em um notebook barato baseado em um dos processadores "Bay Trail" da Intel. Ambos iriam funcionar muito bem neste chip, que é eficiente no uso de energia. E ele já é usado em uma legião de pequenos tablets com Windows.
Estou salivando só de pensar nisso, embora a Microsoft provavelmente não vá ficar muito feliz com a idéia deste mutante. E ele não ajudaria muito os fabricantes a fugir do cambaleante navio que é o PC. Mas um Chromebook capaz de rodar o ChromeOS e o Windows seria útil para você e para mim, em vez das monstruosidades com Android e Windows.
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Um fato inusitado chamou a atenção dos moradores de Sereno e da Polícia Militar nesta quinta-feira, 27 de março. É que o furto de peixes em um açude naquela localidade acabou provocando a ira da vítima que resolveu colocar a situação "em pratos limpos" com o autor do roubo de seu cardume. Ao chegar na casa do suposto ladrão, porém, ele não estava e, insatisfeito, munido de uma marreta, começou a derrubar as paredes do imóvel que ficou totalmente destruído.
Quando a Polícia chegou, prendeu os dois indivíduos identificados como Claudemir Cícero Rodrigues, 32 anos, autor do furto de todos os peixes existentes no açude de Gedis Aparecido Raimundo, 29 anos. A vítima após descobrir o fato foi tirar satisfação com Claudemir e ao chegar em sua residência derrubou o imóvel a marretadas. Os fatos foram confirmados pela testemunha Valdeci Belarmino viana, que afirmou aos PMs ter visto, inclusive, Claudemir vendendo peixes na vizinhança. O próprio claudemir confessou ter furtado os peixes de Gedis acrescentando que não foram todos. Os dois foram presos em flagrante delito e levados para fazerem Auto de Corpo de Delito e em seguida encaminhados até à Delegacia de Polícia em Cataguases onde prestaram depoimento ao delegado que ratificou a prisão em flagrante de Gedis Raimundo, pela destruição do imóvel. Claudemir vai responder pelo furto em liberdade, mas não tem mais casa para morar. A casa dele, ficou totalmente destruída e todos os seus móveis, utensilios, roupas e demais pertences estão embaixo dos escombros como mostram as fotos que ilustram esta matéria. Os policiais que atenderam este chamado são o Sargento Veiga (foto) e o soldado Mário.
Veja as fotos abaixo.{{banner-interno}}