Em todo o mundo, o dia 15 de abril foi escolhido para comemorar e homenagear um esporte que, além de promover a saúde, segue a filosofia da qualidade de vida e sustentabilidade ambiental, o ciclismo. Por isso, em Cataguases, os adeptos da modalidade vão realizar um passeio noturno na cidade, na mesma data, saindo da Praça Chácara Catarina, às 20 horas.
Organizado pelos atletas Newton Leitão e Jucy Junior, com o patrocinio da Bikeshop Sports, o percurso começa no centro da cidade, passando pelo bairro Ibraim até a Empa, onde será servido um lanche. De lá, segue para a Vila Reis e finaliza no bairro BNH. O intuito deste passeio, segundo os atletas, além de divertir, é mostrar que a Bicicleta é um veículo de transporte e precisa ter seu espaço respeitado no trânsito. "Queremos mostrar que o transporte alternativo, além de prático, nos traz muita saúde e ainda ajudamos o meio ambiente, livre de poluições", disse Jucy Junior.
Os interessados em fazer parte do movimento e participar dos passeios de bicicleta, o ponto de encontro é na Praça Chácara Catarina, todas as terças, às 20 horas e sábados, às 16 horas. Sempre gratuito e para todas as idades. (Fotos: Jucy Junior){{banner-interno}}
Por volta das 11:15 horas desta terça-feira, 15 de abril, o preso albergado, Adriano Máximo da Silva, mais conhecido pelo apelido de "Sexta-Feira", deixou o serviço que fazia junto com outros colegas albergados e evadiu-se do Cemitério Municipal para protagonizar uma cena inusitada. Ele subiu até o ponto mais alto da estrutura metálica da Ponte Velha e de lá começou a gritar críticas contra os agentes penitenciários e a direção do presídio de Cataguases. Visivelmente alterado emocionalmente, Adriano ficou várias vezes de pé para comprovar sua disposição de pular no rio Pomba. Durante quase uma hora e meia ele não cansou de repetir de que ele e os demais detentos são vítimas de maus tratos por parte dos agentes penitenciários. Na Defensoria Pública, ao ser questionado pela reportagem do Site se ele desejava cumprir a pena em outro presídio disse que não. "Quero continuar lá, só quero ser bem tratado", revelou.
Durante mais de uma hora, policiais militares e agentes penitenciários, além de algumas pessoas que esperavam o desenrolar dos acontecimentos, pediram várias vezes para que ele desistisse e descesse da ponte. O jornalista Jorge Fábio Nascimento, da Rádio Cataguases, foi um dos intermediadores que mais conversou com Adriano e quem teve a ideia de chamar a Defensora Pública, Eliana Spíndola (foto ao lado), desde que após sua chegada ele descesse do alto da ponte. Poucos minutos depois Eliana chegou e começou a conversar com Adriano. Logo em seguida, um caminhão da Energisa, destes utilizados para fazer manutenção em postes e dotado de braço mecãnico, estacionou próximo a Adriano e, com seu consentimento, Eliana subiu em um compartimento sendo içada até ele. Os dois conversaram por cerca de dez minutos quando, finalmente, às 12h25, Adriano anunciou que desceria com Eliana pedindo para que fosse até à Defensoria Pública junto com ela, o que foi consentido. Sob aplausos da multidão o preso albergado foi algemado ao chegar ao solo pelo Sargento Waldecir, que assumiu o caso junto com o cabo Barreiro, e deu um abraço em sua mãe, Denice Aparecida Máximo, que seguiu com ele até à Defensoria Pública onde presta depoimento durante esta tarde.
Adriano foi condenado por furto e roubo e já cumpriu pena em Ponte Nova. No presídio de Cataguases ele está há cinco anos e ainda vai responder por mais um crime de furto cujo julgamento está sendo aguardado para breve, conforme revelou o diretor do Presídio de Cataguases, Alan Neves. Neste período, ele teria tentado suícido dentro da cadeia e agora, ameaçava novamente se matar. Adriano sempre foi considerado um preso com bom comportamento e também recebe acompanhamento psiquiátrico sendo medicado, diariamente, com remédios controlados. Laudo médico neste sentido, está sendo pedido pela Defensoria Pública, apurou o site. Recentemente, ele começou a namorar Fernanda, também detenta naquele presídio. Nessa segunda-feira, 14, ela se envolveu em uma briga dentro de sua cela que, no entanto, segundo informou Alan Neves, "não lhe causou ferimentos, conforme ela mesmo disse no relatório que foi feito após o incidente". O diretor acrescentou que por causa deste desentendimento ela passou a noite em uma cela especial para evitar maiores problemas. A reportagem do Site apurou que Adriano ficou sabendo da briga de sua namorada na cela mas não teve informações completas do caso e, possivelmente, acredita que ela tenha se ferido. Isto pode tê-lo motivado a abandonar o serviço externo para vivenciar este episódio inesperado. Caso parecido Cataguases assistiu no início da década de 70, quando um homem escalou a torre do Santuário de Santa Rita de Cássia e lá ficou durante um bom tempo até ser demovido da ideia.
Veja mais fotos do episódio que movimentou o final da manhã e o início da tarde em Cataguases.
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Desde que desceu do alto da ponte Velha, o preso albergado, Adriano Máximo da Silva está depondo na sala da Defensora Pública Regional, Eliama Maria Spíndola, acompanhado de sua mãe, Denice Aparecida Máximo e de policiais militares e agentes penitenciários. Daqui a pouco mais fotos e a reportagem completa sobre o caso.{{banner-interno}}
Fotos e informações daqui a pouco.
Matéria alterada às 13h06 do dia 15de abril para inclusão de foto.{{banner-interno}}
Polícia Militar, Agentes Penitenciários e Defesa Civil tentam convencer o presidiário identificado por Adriano a desistir de saltar. Do alto da estrutura da ponto Adriano fala em voz alta e aparentemente nervoso palavras contra o sistema prisional. Embaixo, na ponte, os policiais tentam acalmá-lo, ainda sem sucesso.
Adriano é atualmente um preso em regime semiaberto e trabalhava até esta manhã fazendo manutenção no cemitério junto com o grupo de outros detentos albergados.
Mais informações a qualquer momento.{{banner-interno}}