Dois rapazes ficaram feridos, vítimas de uma tentativa de homicídio, pouco depois das 23 horas desta quarta-feira, 21 de maio, no centro de Cataguases. O crime teria sido praticado por um suspeito identificado apenas por Léo e que seria morador do Bairro Leonardo. Ele passava em sua motocicleta no cruzamento das ruas Coronel Vieira com Travessa Treze de Maio, quando após avistar na calçada em frente ao tradicional Bar do Chuá, no centro da cidade, Fabrício da Silva Moraes, 32 anos, e seu colega, Diego Donesto Gonçalves Pestana, 19 anos, parou e disparou cinco tiros à queima roupa. Três disparos acertaram os rapazes. Dois em Fabrício, sendo um no abdômen e braço direito e o terceiro em Diego que teve também o braço direito ferido de raspão. Léo fugiu em seguida e até o fechamento desta matéria, encontrava-se foragido. Os policiais sargento Priscila, os cabos Wanderson e Barreiro e o soldado Teodoro, assumiram o caso.Fabrício (foto ao lado) e Diego foram levados para o Pronto-Socorro do Hospital Cataguases e atendidos pelo médico de plantão, Joseph Freire, que revelou à reportagem do Site que os dois rapazes não correm risco de morte. Fabrício, porém, alvejado no abdômen e braço foi levado para o Centro Cirúrgico onde passa por uma cirurgia. Já Diego foi medicado e está em observação no Hospital Cataguases. A Polícia Militar está à procura do autor dos disparos e já tem informações de que a tentativa de homicídio teria sido originada por causa da namorada de um dos envolvidos. A PM também apurou que há pouco mais de um mês Léo teria apanhado de Fabrício em uma briga e agora, provavelmente, quis vingar seu desafeto. Os policiais que atuam no caso revelaram ainda que Fabrício também foi vítima de uma tentativa de homicídio no dia 23 de dezembro de 2013 quando foi perseguido por outro rapaz que atirou contra ele diversas vezes até conseguir se esconder dentro de uma pizzaria no centro da cidade. O local onde aconteceu o incidente foi isolado e será periciado. Lá foram encontradas duas balas que acertaram a parede do imóvel.
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Foi realizada na tarde dessa quarta-feira, 21 de maio, na Câmara Municipal de Astolfo Dutra, reunião para discutir uma proposta visando reabrir o Hospital Olyntho Almada, interditado pela Vigilância Sanitária na manhã de terça-feira, 20. Participaram do encontro o Coordenador do Núcleo de Vigilância Sanitária da Gerência Regional de Saúde-Leopoldina, Sérgio Nogueira Camacho Filho juntamente com outras três funcionárias daquele órgão, vereadores, o prefeito Arcílio Ribeiro, a Secretária Municipal de Saúde, Luíza Marilac Rodrigues e a direção do hospital Olyntho Almada, como o seu presidente, João Rodrigues dos Santos e sua vice, Maria Elisa Alves Ribeiro Gonzaga, além de pessoas da comunidade em geral.
Os funcionários da Vigilância Sanitária ouviram diversas reclamações dos participantes sobre o fechamento do hospital, considerado por eles "arbitrário" porque, conforme asseguraram, o procedimento daquele órgão deveria ser uma notificação ao hospital com prazo para fazer as adequações. Sérgio Camacho rebateu dizendo que a instituição vinha sendo notificada desde 2012. O fechamento do hospital foi provocado por falta de profissionais qualificados e de equipamentos, entre outras ações que não estariam em acordo com a norma legal. Por causa da interdição a população de Astolfo Dutra está, também, sem atendimento de Pronto-Socorro. A prefeitura está buscando uma saída para oferecer, o mais depressa possível, este serviço que, no momento, conta apenas com o realizado na policlínica, conforme informou Luíza Marilac Rodrigues.Sérgio Camacho Filho disse aos presentes que estava autorizado por seus superiores propor apenas a reabertura do Pronto-Socorro do hospital. E acrescentou que, paralelamente, seus responsáveis deveriam cumprir os pontos em desacordo com a legislação elencados pela Vigilância Sanitária a fim de que o hospital possa voltar a funcionar plenamente. A proposta foi veementemente recusada pela vice-presidente do hospital, Maria Elisa Gonzaga (foto ao lado), que falou em nome da instituição. Segundo ela "se aceitarmos isto, nosso hospital nunca mais voltará a funcionar". Sua opinião, porém, foi refutada por vários outros participantes, como o vereador Bruno Ribeiro, que também é enfermeiro daquele hospital. "Acredito que retomar o Pronto-Socorro seja um primeiro e importante passo para a reabertura total do nosso hospital porque com ele funcionando teremos mais força para cumprir as exigências da Vigilância Sanitária", disse ao Site do Marcelo Lopes.
Para a Secretária Municipal de Saúde, o problema é ainda maior do que a discussão sobre a reabertura ou não do Pronto-Socorro. "Eu não tenho dúvida de que é mais do que necessário reabrir o pronto atendimento porque estamos falando de vidas humanas. Enquanto não acontece nada grave, está tudo bem, mas em saúde o que devemos pensar em primeiro lugar é na preservação e manutenção da vida. Nós, da prefeitura – continua Luiza Marilac – não temos condição de montar um Pronto-Socorro imediatamente. O que estamos fazendo hoje é muito precário, por isso acredito que a direção do hospital devesse rever esta posição e aceitar colocar o Pronto-Socorro em funcionamento", completou. Arcílio Ribeiro também vê na proposta da Vigilância Sanitária a melhor saída neste momento. "Com o Pronto-Socorro reaberto todos nós, direção do hospital, prefeitura, vereadores e comunidade poderemos trabalhar com mais tranquilidade para que aquela instituição volte a funcionar plenamente. De nossa parte, acrescentou o prefeito, estamos prontos a ajudar no que for preciso e estiver dentro da legalidade como, aliás, sempre fizemos", destacou. A decisão final sobre o assunto deverá ser tomada em reunião prevista para acontecer nesta quinta-feira, 22 de maio, entre a direção do hospital, vereadores e prefeitura.
Na foto abaixo, o presidente do Hospital, João Rodrigues dos Santos, ao lado do prefeito Arcílio Ribeiro e Luíza Marilac. E na debaixo, vereadores e prefeito durante a reunião.{{banner-interno}}
O adolescente Cezar Alves Fazil Jano, que estava desaparecido havia cerca de 40 dias, foi localizado no Rio de Janeiro, e desde a noite desta terça-feira, 20 de maio, está novamente com sua família. Ele retornou a Cataguases junto das conselheiras tutelares Rosely Bocard e Daiana da Silva, que receberem a notícia de seu aparecimento através da escola onde o jovem estudava antes do ocorrido e foram na manhã dessa terça para a capital fluminense trazer o garoto de volta. De acordo com informações reveladas pelo Conselho Tutelar de Cataguases, a escola em que ele estudava foi comunicada pelo CAPS-I Maurício de Souza, no Rio de Janeiro, que abrigou Cezar nestes dias em que esteve desaparecido de sua família. Imediatamente foram destacadas as conselheiras tutelares Rosely e Dayana para irem ao Rio, no carro do próprio Conselho, para trazerem o adolescente de volta para sua família.
Rosely e Daiana disseram que o encontro com a família foi "emocionante". Elas destacaram ainda todo o empenho do pai de Cezar, Anatólio Fazil Jorge Jano, que colaborou "em tudo o que foi possível", conforme revelaram, neste esforço da rede de proteção do município em localizar e trazer de volta o adolescente que disse à reportagem do site, ter ficado estes dias em Copacabana.
Cezar tem 15 anos e estava desaparecido desde o dia 7 de abril, quando, por volta das 19h30, saiu de um hotel em Cataguases, onde estava hospedado com sua mãe Edna Alves Coelho, a fim de comprar cigarros para ela, e não mais voltou, conforme depoimento prestado por ela à delegada de Polícia Civil em Catguases, Érica Guedes.
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O Hospital Olyntho Almada, em Astolfo Dutra, amanheceu fechado nesta terça-feira, 20 de maio. Determinação neste sentido veio da Vigilância Sanitária de Minas Gerais com respaldo do Ministério Público estadual pelo descumprimento das normas sanitárias vigentes. A informação foi confirmada pela Secretária Municipal de Saúde daquela cidade, Luíza Marilac Rodrigues, em entrevista exclusiva ao Site do Marcelo Lopes. Ao lado do prefeito Arcílio Venâncio Ribeiro, ela explicou que o município foi surpreendido no final da tarde de segunda-feira, 19, com a informação de que aquele Hospital estava sendo interditado temporariamente por infringir diversas normas da Vigilância Sanitária de Minas Gerais e não funcionaria a partir desta terça-feira, devendo permanecer fechado até a adoção das normas sanitárias previstas na legislação. Dentre as irregularidades apontadas estariam falta de equipamentos e deficiência do quadro de funcionários.
Luiza Marilac explicou que o Hospital Olintho Almada é administrado pela Sociedade São Vicente de Paulo e tem na prefeitura sua maior parceira. "Temos um excelente relacionamento com a direção do hospital e ajudamos em tudo que podemos. Concretamente – continua a Secretária de Saúde - nós repassamos mensalmente cerca de R$60 mil, e como todo hospital de pequeno porte, vem passando por dificuldades financeiras porque não recebe recursos do Estado e vive basicamente com o que vem do SUS, e se a prefeitura não ajuda, ele fecha", afirmou. Ela disse também que o hospital foi construído graças à união da população que, conforme destacou, "até hoje participa ativamente de campanhas que buscam conseguir melhorias para ele".
Arcílio Ribeiro também falou ter sido surpreendido com a notícia da interdição do hospital e sobre as medidas que está tomando desde as primeiras horas desta terça-feira para não deixar a população sem atendimento médico-hospitalar. "Hoje cedo transferimos os pacientes do nosso hospital para o de Cataguases e montamos um posto emergencial dentro da Policlínica para o atendimento que era prestado pelo Hospital. Paralelamente – completa o prefeito - os nossos postos de saúde estão funcionando normalmente e os casos de emergência encaminhamos também para Cataguases". A outra ação tomada por Arcíliofoi junto à Gerência Regional de Saúde (GRS-Leopoldina) e Governo de Minas. Conforme revelou, "estamos trabalhando para reabrir o hospital a fim de que ele possa fazer as adequações exigidas em funcionamento. Neste sentido contamos com o empenho do Diretor da GRS-Leopoldina, Wilian Lobo de Almeida e do Secretário de Saúde de Minas," explicou.O prefeito lembrou a importância do Hospital para a região, uma vez que ele atende a uma população estimada em vinte mil pessoas, moradores, basicamente em Astolfo Dutra, Dona Euzébia e adjacências. "Hoje nosso objetivo principal é reabrir o hospital, o mais depressa possível. Aliás, este é o desejo de toda a população e, acredito, esta realidade sensibiliza também os nossos governantes e secretários, porque deixar fechar um hospital é colocar vidas em risco, e isso ninguém quer, afirmou. O prefeito lembra que este tipo de acontecimento vem se tornando comum em cidades de pequeno porte "como já aconteceu em Volta Grande e tá pra fechar o de Laranjal, o de Recreio e o de Palma. E eu acho que isso tem que ser revisto com carinho porque estes hospitais em cidades pequenas eles salvam muita gente. Por isso é muito importante a gente lutar junto ao poder público e mostrar pra eles a importância destes pequenos hospitais para os municípios", acrescentou Arcílio.
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A banda leopoldinense que está em crescente destaque na cena regional, Os Beatnicks, vai lançar em Cataguases o álbum Maktub. O show será promovido pela Usina Cultural, projeto produzido por Fausto Menta, patrocinado pela Energisa. A data para a estreia é dia 23 de maio, às 21h, no Centro Cultural Humberto Mauro.
O grupo Beatnicks foi criado por amigos que buscavam novas sonoridades para as canções de um excêntrico artista de Leopoldina: Serginho do Rock. Na formação, violões de nylon, cavaquinho, baixo acústico, gaita, escaleta, percussões e efeitos, nas vozes de Gabriel Nunes Tupinambás, Luh Carraro, Rodrigo de Sá, Rodrigo Rosa e Thaylis Carneiro.No CD Maktub, produzido em 2013, os integrantes inserem diversas influências e vivências musicais onde o rock, baião, samba, blues, reggae e toda essa diversidade peculiar se misturam em um espetáculo dinâmico, cheio de poesias e performances teatrais. Todas as canções são de autoria de Serginho do Rock.
Os ingressos para o show são limitados a 280 lugares e custam R$10,00. A partir da segunda-feira da semana do espetáculo, podem ser adquiridos no Café do Museu, no Museu da Energisa ou no Centro Cultural. Mais informações no telefone 32 3429-6424. (Fotos: Banda Os Beatnicks){{banner-interno}}