Um dos representantes da Viação Bonança afirmou ao Site do Marcelo Lopes ter condições de suprir as linhas que deixaram de ser atendidas pela Viação Dorico (AWM Transportes Ltda) por conta de uma decisão judicial. Desde as primeiras horas da última terça-feira, 29, seis carros que a Viação Portuense Eireli mantinha arrendados à antiga Dorico foram devolvidos por falta de pagamento do arrendamento. Durante toda a terça-feira, os advogados da AWM trabalharam para interpor junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais um Agravo de Instrumento, tentando reverter a decisão proferida em primeira instância. Até o final da tarde desta quarta-feira, 30, aquele Tribunal ainda não havia julgado a medida, conforme revelou o advogado Leonardo Mendonça.
Para minimizar o problema de falta de transporte coletivo as linhas de ônibus afetadas com mais usuários estão sendo atendidas em caráter provisório até que uma solução definitiva seja encontrada. O problema, no entanto, continua para uma grande parcela que necessita do transporte coletivo.
As empresas de ônibus que atendem outras linhas, no entanto, asseguram terem "plenas condições de suprir estas linhas". Segundo o gerente administrativo da Viação Bonança, Hudson Ferreira, a empresa está apta para atender esta demanda emergencial de suprir as linhas de ônibus canceladas. "Nossa empresa está à disposição e totalmente apta para cobrir estas linhas. Por solicitação da Catrans já estamos atendendo o trajeto São Diniz x Taquara Preta e aguardando as orientações da prefeitura para futuras coberturas das linhas restantes. Queremos o bem da população e que ela usufrua deste serviço, se for preciso contrataremos mais profissionais, até mesmo os que já atendiam estas linhas anteriormente e que agora não estejam trabalhando", afirmou Hudson.
O proprietário da Transportes Coletivos Léo Ltda, Léo Angelo Farage Martins, foi procurado pela reportagem para saber se sua empresa também tem condições de suprir parte das linhas que ficaram em aberto. Ele, no entanto, está viajando e só retorna na sexta-feira. Os ônibus que foram devolvidos à Viação Portuense estão estacionados no pátio do único Posto de Gasolina de Santana de Cataguases (foto acima).
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Os integrantes do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional de Cataguases, CONSEA, participaram na tarde de 30 de julho de um curso de formação sobre o assunto, ministrado pela assessora técnica do CONSEA de Minas Gerais, Daniella Perdigão. A capacitação aconteceu na Casa de Maria, mantida pela Prefeitura de Cataguases, para aproximadamente 20 pessoas.
A programação do curso incluiu a apresentação de conceitos e de perspectivas sobre segurança alimentar e nutricional sustentável, controle social e atividades práticas. "O tema é muito amplo e interessante, a demanda por esta formação partiu do Conselho Municipal, que sentiu a necessidade de um nivelamento do conhecimento entre os membros e um melhor entendimento sobre o papel do conselheiro e de que forma podem contribuir para o município", disse a presidente do CONSEA Regional Zona da Mata 01, Anaína Pires. "A ideia é apresentar os conceitos, todos os itens relacionados ao tema, de forma que o assunto fique nivelado entre os conselheiros. Além disso, vim para esclarecer todas as dúvidas que eles possuem e principalmente orienta-los sobre boas formas de atuação enquanto representantes da sociedade civil", disse a assessora técnica do CONSEA MG, Daniella Perdigão (foto ao lado).
O presidente da instância municipal do CONSEA, Rogério Norte, participou do curso e compartilhou suas expectativas. "Queremos instituir políticas públicas de segurança alimentar na cidade. Para isso precisamos nos fortalecer e compreender quais são as atribuições que cabe ao nosso conselho realizar e a melhor forma de executá-las", comentou.
O CONSEA de Cataguases possui atualmente 23 membros. Ele é representado em âmbito regional pela Comissão Zona da Mata I, que por sua vez faz a articulação com o órgão estadual, o CONSEA MG, dentro da Política Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (SANS). A SANS tem por objetivo promover ações e políticas destinadas a assegurar o direito humano à alimentação adequada. (Fotos: Márcia do Valle Machado)
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O 3º Festival de Cinema de Visconde do Rio Branco (Fest-Cine Geraldo Santos Pereira) chegou ao fim no último domingo, 27 de julho e na categoria curta-metragem o vencedor foi Emanuel Messias Mariquito, cataguasense que dirigiu e produziu "O último natal", filme de 7 minutos, com edição e arte de Eduardo Henriques, câmera de Hélio Júnior e trilha sonora de domínio público. Nesse curta, o ator e também cataguasense, Tarcísio Vória Carvalho, interpreta Ascânio Lopes perto do seu leito de morte, adentrando-se ao Cemitério São José, tossindo, escutando o sino da missa do galo e o som dos seus passos, enquanto declama o seu próprio poema intitulado "Natal do Tuberculoso" (Leia o poema ao final da matéria).
Na terça-feira, 29, Emanuel Messias, juntamente com Eduardo Henriques, Hélio Júnior e amigos, compareceram ao Museu Municipal de Visconde do Rio Branco, às 15h, para receber a premiação e as congratulações de membros da Associação dos Amantes do Cinema de Visconde do Rio Branco, entidade organizadora do Fest-Cine. A reportagem do Site do Marcelo Lopes foi o único veículo de imprensa de Cataguases a estar presente naquele evento.A coordenadora do Festival, Theresinha de Almeida Pinto, destacou que "esse terceiro festival está sendo muito gratificante, basta saber que está levantando o interesse das pessoas desta cidade e da região, e a gente tem esse intuito de trabalhar também com pessoas da região e, principalmente, com vocês de Cataguases, porque Cataguases a gente lembra logo de Humberto Mauro e Humberto Mauro foi o iniciador de tudo. Então é um prazer estar aqui com vocês e tratando de cinema", disse Theresinha ao Site, ao lado de José Luiz Lopes Gomes, Jorcelino Batista e Ludmila Oliveira, os quais, assim como ela, são integrantes da Associação dos Amantes do Cinema de Visconde do Rio Branco.
De acordo com Emanuel Messias, a ideia de fazer o filme sobre o poema "Natal do Tuberculoso" surgiu imediatamente quando ele leu o texto. "O natal é motivo de alegria para uns e de tristeza para outros, como foi o caso de Ascânio Lopes naquele dezembro de 1928, quando ele estava no seu leito já sabendo que era vencido pela doença. Depois da ideia de fazer o filme pensei logo em chamar o Tarcísio e ele disse assim: que dia, que horas e com que roupa eu vou?", revelou Emanuel.
Eduardo Henriques, que assina a parte técnica do curta comentou o filme: "A intenção foi fazer uma coisa simples que tocasse as pessoas de uma maneira simples, e fizemos em uma cor sépia para registrar bem aqueles tempos idos de 1928", acrescentou o editor do curta, acreditando que talvez essas características tenham contribuído para a decisão dos jurados. O filme cataguasense ganhou um prêmio de R$2 mil.Para Ludmila Oliveira (foto ao lado), a terceira edição do Festival de Cinema de Visconde do Rio Branco foi surpreendente, principalmente pelo crescimento do número de participantes e do público presente nas exibições. Outra novidade importante, segundo ela, foi a realização da oficina de documentário, ministrada pelo cineasta Eric Leite, de Belo Horizonte. Ludmila ainda destacou que, além de curta, o festival também premiou longa, que teve como vencedor "Vidas Separadas", de Luciano Benhamee, e documentário, conquistado por Jáder Barreto Lima e Rafaella Pereira de Lima com ‘É o que vale’.
O 3º Fest-Cine Geraldo Santos Pereira foi realizado de 21 a 27 de julho pela Prefeitura Municipal de Visconde do Rio Branco, através de sua Secretaria de Cultura e Turismo. O evento contou com apoio da Revista Atual, bem como do Museu Municipal, e seu principal objetivo é reviver o cinema no município, despertando na população o gosto por aquela que é chamada de sétima arte. Para saber um pouco mais sobre o Fest-Cine, clique aqui: http://www.marcelolopes.jor.br/noticia/detalhe/15818/curta-do-cataguasense-emanoel-messias-e-exibido-no-festival-de-cinema-de-visconde-do-rio-branco. (Fotos: Paulo Victor Rocha)
Natal do Tuberculoso
Eu pensei que Papai Noel passasse por aqui
e pus na janela do quarto
meus sapatos inúetis de doente que não mais andará.
Depois rezei. Uma oração feita por mim,
entrecortada pelo arfar do peito e pela tosse rouca.
Pedi uma morte mansa suave
o coração parando, sem aflição, sem dor.
Lá fora os sinos da Missa do Galo
acompanhando minha morte lenta.
E aqui dentro ninguém... o silêncio... o descanso... o mistério...
Mas Papai Noel passou sem nada me dar.
achou decerto enormes meus sapatos...
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Uma discussão entre dois rapazes, ocorrida por volta das 7h45min desta quarta-feira, 30 de julho, sobre a ponte que dá entrada ao Bairro Pouso Alegre, na Rua Guiomar Nogueira Furtado, em Cataguases, terminou com um disparo de arma de fogo. O tiro atingiu o abdômen de Luís Fernando Augusto, de 25 anos de idade, que não resistiu à cirurgia e faleceu no Hospital de Cataguases pouco antes das dez horas.
A Polícia Militar foi acionada através de um telefonema ao 190, mas a viatura ao chegar no local não encontrou a vítima que havia sido socorrida por populares em um veículo e levada ao Pronto Socorro do Hospital de Cataguases. De acordo com a PM, duas pessoas que trabalham em uma oficina mecânica nas proximidades disseram terem ouvido um som parecido com o disparo de arma de fogo. Os policiais localizaram o irmão da vítima baleada, que viu a confusão. Segundo Ian Fernando Augusto, de 21 anos, Luiz Fernando passava pela ponte quando um rapaz de bicicleta se aproximou. Os dois, então, começaram a discutir e, minutos depois, o rapaz na bicicleta teria lhe mostrado uma arma e saído em seguida. Luiz, entretanto, correu atrás dele até alcançá-lo dando início a uma briga em que rolaram pelo chão (foto ao lado do local onde acontecedu a briga). Neste confronto, conforme Ian contou aos policiais, a arma disparou acertando o abdômen de seu irmão.
O rapaz com quem Luiz Fernando se desentendeu, fugiu em seguida. Ele foi identificado pela polícia como sendo Natan Carioca, morador do Bairro Pouso Alegre, mas até o momento não há pistas sobre seu paradeiro. Há suspeita de que o motivo da briga que terminou em morte, seja por causa de dívida de droga, porque segundo revelou a PM, a vítima era dependente química.(Fotos: Reprodução da Internet e Google Street Views)
Novas informações a qualquer momento.
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O Juiz de Direito da Comarca de Ubá, Thiago Brega de Assis, expediu nesta terça-feira, 29 de julho, mandado de prisão preventiva do policial militar rodoviário Alexassandre Policarpo de Oliveira, que na última segunda-feira, 28, confessou em depoimento ao delegado Rafael Gomes de Oliveira, ter matado a tiros o vendedor Gustavo Ribeiro de Paula, 26 anos. A informação é da Revista Fato!, de Ubá, que publicou também fac-símile do mandado de prisão (veja foto abaixo).
De acordo ainda com aquela publicação, segundo o delegado responsável pelo caso, a intenção da Polícia Civil era realizar a prisão do policial já na data de ontem (28 de julho), durante a apresentação. "A Polícia Civil de Minas Gerais trabalha com profissionalismo e isenção. Já na segunda-feira, após o cometimento do crime, protocolizamos junto ao Juiz de Direito da Comarca representação pela Prisão Preventiva do policial, tendo esta deferida somente na data de hoje" (29 de julho).
De posse do mandado de prisão, completa Rafael Gomes de Oliveira, "entramos em contato com a chefia imediata do policial que se encontrava em Juiz de Fora e fomos informados que já foi dado cumprimento ao mandado e o policial se encontra preso", declarou o delegado. Cabo Policarpo está preso em Juiz de Fora onde vai aguardar o julgamento. (Fotos gentilmente cedidas pela Revista Fato!)
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