Nesse sábado, 2 de agosto, a Seleção de Cataguases enfrenta o Esporte Clube Ribeiro Junqueira, no estádio Guanahyro Fraga Motta, em Leopoldina, pela Copa TV Alterosa de Futebol Sub 20, competição que reunirá 12 times da região em confrontos de turno e returno, totalizando seis rodadas na primeira fase e depois eliminatórias. O jogo de estreia da Seleção de Cataguases começará às 15 horas e, para acertar os últimos detalhes, o técnico Matheus Gonçalves Rodrigues realizou coletivo na tarde de quinta-feira, 31 de julho, no Estádio Rodrigo Lanna (Campo do Flamenguinho).
Antes de treinar, os jogadores conversaram com a Comissão Técnica, que também conta com o trabalho de Luiz Carlos (Mamão), Sebastião Marcelino (Bulinha), Felipe Riguete, Guilherme Rodrigues (Bujica) e João Batista. Conforme revelou o técnico Matheus, a Seleção de Cataguases se prepara para essa Copa desde o início de maio e, segundo ele, a expectativa é a de que o grupo faça uma boa campanha, sempre pensando no objetivo final, que é conquistar o título. Nesse sentido, o capitão do time e zagueiro Antônio Júnior também pensa e acredita que os resultados são obtidos através de treinamento. "Como fizemos o ano passado, vamos jogar com responsabilidade e focados para sermos campeões", destaca o capitão.
Além do Ribeiro Junqueira, na primeira fase, a Seleção de Cataguases jogará contra o XV de Novembro, de Laranjal, e o Independente Futebol Clube, de Argirita. Também participam da competição Tibério FC, AD Matias Barbosa, Leopoldina AC, 15 de Novembro (Rio Novo), Aimorés FC, AE Uberabinha, Santana do Deserto e Edicar FC. Para competir, o time cataguasense conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Cataguases, por meio da Secretaria de Esportes, e de empresários parceiros do projeto.Para Matheus (foto ao lado), "o trabalho feito com esses meninos de 15 a 20 anos vai além do benefício esportivo, alcançando também o social. Esse é um projeto que não pode parar porque esses jogadores poderiam estar nas ruas ocupando a mente com coisas erradas e estão aqui no exercício da disciplina, responsabilidade, trabalho em equipe entre diversos outros valores. Além disso, eles estão sendo observados e podem conseguir melhores oportunidades no futebol. Não os iludimos prometendo que serão jogadores profissionais, mas é uma chance de terem seus trabalhos reconhecidos", completou o técnico.
A final da Copa TV Alterosa de Futebol Sub 20 acontecerá no dia 26 de outubro e até lá, os jogos ocorrerão nas cidades onde existem equipes participantes. Em Cataguases, serão pelo menos três partidas disputadas no Campo do Flamenguinho e nessas oportunidades os jogadores contam com apoio da torcida. "Agradecemos todos os patrocinadores por acreditar em nosso trabalho e esperamos contar com a presença da torcida Cataguasense", finalizou Matheus. (Fotos: Paulo Victor Rocha)
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O Viking Lanches, que funciona em um vagão adaptado na Avenida Astolfo Dutra, em Cataguases, há mais de vinte anos, vai ter que mudar de endereço. A determinação consta da sentença judicial proferida pelo Juiz da Primeira Vara Cível da Comarca de Cataguases, Eduardo Rabelo Thebit Dolabela, na Ação Civil Pública número 0096216-95.2012, movida pelo Ministério Público contra aquela empresa e o Município de Cataguases. A decisão, porém, só começará a valer após terem sido esgotados todos os recursos nos tribunais superiores.
O que motivou o processo foi a percepção por parte de alguns moradores da vizinhança que sentiram-se incomodados com o barulho no local durante a madrugada. Por conta disso, treze deles fizeram um abaixo assinado para que o Viking estabelecesse um horário para encerrar o expediente. O documento foi entregue à época na Prefeitura mas não teria sido acatado. Por conta disso, o problema foi levado ao Ministério Público que, após estudar a situação, entrou com a Ação Civil Pública contra o Viking e o Município de Cataguases, por considerar este último estar desrespeitando a legislação em vigor ao conceder alvará de funcionamento àquela empresa em local proibido por lei municipal.
O Site do Marcelo Lopes teve acesso à íntegra da sentença proferida por Eduardo Dolabela e destaca seus principais trechos. O Ministério Público argumenta na referida Ação, que "o estabelecimento do requerido (Viking) encontra-se localizado em zona exclusivamente residencial, segundo o zoneamento previsto na Lei Municipal no 2.427/95", entre outras, pedindo em seguida, a "interdição imediata" do Viking e, em caso de negativa desta proposição, a fixação de um horário de funcionamento daquele estabelecimento, das 17h às 24 horas.O Juiz Eduardo Dolabela (foto ao lado) cita a Constituição Federal, especificamente o artigo que trata da política de desenvolvimento urbano através do Plano Diretor dos Municípios, além do Estatuto da Cidade e a lei municipal número 2427/95 que implementou uma divisão da área urbana em seis zonas em Cataguases, para revelar que o setor da Avenida Astolfo Dutra onde está situado o Viking Lanches, de acordo com aquela lei municipal, é uma Zona Preferencialmente Residencial e, por isso, é proibida a existência de comércio varejista tipo bar e lanchonete.
Sobre a atitude do Poder Executivo Municipal em conceder alvará de funcionamento em local proibido, aquele juiz assim se manifesta em sua sentença: "Vale observar que, em se tratando de conduta que afronta o código de posturas do Município, não goza o administrador de qualquer discricionariedade. Deve atuar visando restringir a atividade individual e garantir o bem estar coletivo. O Executivo não detém a prerrogativa de conceder alvará de licença para exercício de atividade comercial em desconformidade ao Código de Posturas do Município, pois este é lei de observância obrigatória, legitimamente editada pelo Poder Legislativo local no âmbito de sua competência constitucionalmente fixada, a cuja observância está sujeita a Administração Pública."
Em sua conclusão, o magistrado afirma: "A situação de ilegalidade é evidente. Deveria ter sido coibida há muito pelo Poder Executivo local, e não incentivada. O que se vê, todavia, é que esse Poder vem concedendo, de forma indiscriminada, sucessivos alvarás de funcionamento à empresa, mesmo sabedor de que a região se destina ao uso exclusivamente residencial." E completa: "Assim, entendo que a paralisação das atividades da ré Viking Lanches no atual local em que situado o seu estabelecimento é medida imperiosa, ficando vedada ao Município a expedição de novo alvará de funcionamento nesse mesmo local, ou em outro que configure zona preferencialmente residencial, segundo a Lei 2.427, de 1995".
Com base neste seu entendimento aquele juiz decidiu anular o alvará de funcionamento do Viking, determinando que o município "se abstenha" de conceder novos alvarás de funcionamento" àquela empresa "em zonas preferencialmente residenciais sob pena de responsabilização cível e criminal do eventual descumpridor da ordem". E ordena que o Município (prefeitura) forneça, num prazo de até seis meses "após o trânsito em julgado da presente sentença", autorização de uso, sem licitação, de um local "não situado em zona preferencialmente residencial" para o seu funcionamento. Deve, ainda o município, num prazo máximo de um ano regularizar a situação, "concluindo licitação ou procedimento que assegure isonomia entre os administrados", encerrou Eduardo Dolabela. (Com foto gentilmente cedida por Gazeta de Araçuaí)
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A Polícia Rodoviária Federal de Leopoldina, aprendeu no final da madrugada desta sexta-feira, por volta das 04h, 10 caixas de cigarro, totalizando 500 pacotes de 10 maços. A carga estava em um veículo Fiat Palio, placa de São João Nepomuceno-MG. "O condutor de 59 anos de idade foi detido em flagrante e declarou que transportava a carga de Juiz de Fora para o Rio de Janeiro. Ao ser dado sinal de parada o condutor evadiu e foi abordado quilômetros adiante, quando foi constatado que a mercadoria era procedente do Paraguai, conforme declarações do próprio condutor. Em consulta aos sistemas, foi constatado que o condutor já havia sido detido pela PRF em Juiz de Fora no ano de 2012, praticando o mesmo delito, e cumpria medidas sócio educativas. O condutor e carga foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil de Leopoldina", relata a PRF. (Fotos cedidas pela Polícia Rodoviária Federal de Leopoldina){{banner-interno}}
Shirley Ribeiro da Costa, de 27 anos, esposa do policial militar que confessou ter matado a tiros o vendedor Gustavo Ribeiro de Paula, prestou depoimento por aproximadamente 1h50, na tarde dessa quinta-feira (31), na Delegacia de Ubá. Segundo o delegado responsável, as informações coincidiram com as apresentadas pelo marido, o Cabo Alexssander Policarpo, reforçando a tese de crime passional. A mulher confessou ter se relacionado com a vítima por quatro vezes, desde maio deste ano. O último encontro teria acontecido cerca de quinze dias antes do crime.
Com depoimento marcado para as 15h, Shirley chegou na Delegacia às 14h55. Ela estava acompanhada do mesmo advogado que representa seu marido, Marcelo Marques, e cobriu o rosto com uma jaqueta quando percebeu a presença da imprensa. Ela não falou com os jornalistas. O depoimento foi realizado na presença do advogado e do titular da Delegacia Especializada em Investigações Antidrogas e Homicídios, Rafael Gomes de Oliveira. Na saída da Delegacia ela também preferiu cobrir o rosto, desta vez com o paletó do advogado, e manteve o silêncio.
Veja abaixo o vídeo com a chegada de Shirley á delegacia.Segundo o Delegado, ela chorou várias vezes durante o depoimento, e foi fiel a versão já apresentada por Policarpo, com quem Shirley (foto ao lado chegando à delegacia) vive em união estável há cerca de oito anos. "A mulher, o marido e o filho teriam realizado algumas compras, e quando retornavam para o veículo da família, o marido teria se sentido provocado pela vítima, que estava na porta da loja em que trabalhava. A Shirley afirma que abraçou o marido e tentou segurá-lo, mas ele entrou na loja atrás de Gustavo, que correu. Na volta, Policarpo saiu e foi andando na calçada, ela perguntando o que ele teria feito e ele só dizia que ‘ela havia acabado com a vida dele’. Foi quando eles foram para o carro e ele já afirmou que não se lembrava ao certo do que havia acontecido", relata Dr. Rafael.
Shirley afirmou ainda que após ser deixada na companhia do filho em um posto de combustível, conseguiu uma carona até sua casa. Lá permaneceu até ser orientada a sair da cidade e buscar ajuda de familiares.
Problemas psicológicos"O depoimento dela foi claro neste sentido, de que antes mesmo de começar a se relacionar com Shirley o Policarpo já teria problemas psicológicos, tomando remédios controlados e fazendo tratamentos psiquiátricos. E que ao se separar da primeira esposa ele teria, inclusive, atentado contra a própria vida. Ela falou ainda, com riqueza de detalhes, sobre outros casos de transtornos mentais na família do militar, inclusive de uma pessoa diagnosticada com esquizofrenia", explica o delegado, informando ainda que, segundo o depoimento, Policarpo não estaria se tratando adequadamente atualmente.
Sobre o relacionamento do casal, Shirley relatou que se encontrou com o marido na noite de segunda-feira, após a apresentação de Policarpo na Delegacia, e que ele teria se despedido do filho, já prevendo que seu mandado de prisão seria expedido.Reações nos depoimentosSegundo o delegado, Policarpo também se emocionou várias vezes ao ser ouvido na última segunda-feira (28). "Nos crimes de homicídio, costumo perguntar aos autores, no final do depoimento, se eles se arrependeram do cometimento do crime. Policarpo respondeu que sim, que não tinha a intenção".
Mulher não será processada"Apesar de ela ter cometido um ato imoral, que foi o relacionamento extraconjugal, suas condutas não estão previstas em nenhum artigo do Código Penal. Ela não pode ser enquadrada como coautora, ou como partícipe, visto tratar-se de um crime que não aconteceu de maneira premeditada. Ela cometeu um ato imoral, mas que não é punível pela lei", explicou o Delegado.
Funcionários da loja em que o crime aconteceu também foram ouvidos na Delegacia, e a previsão é que o inquérito policial seja concluído até a próxima semana. Policarpo, que já se encontra preso, internado sob escolta em instituição hospitalar de Juiz de Fora, deverá ser indiciado por homicídio qualificado. Caso seja condenado, sua pena pode variar de 12 a 30 anos. (Fotos e vídeos gentilmente cedidos por Ubá em Pauta)
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O 5º Pelotão da Polícia Militar de Meio Ambiente de Minas Gerais realizou na tarde de 31 de julho, em seu centro de treinamento em Cataguases, um curso para capacitação em gestão ambiental para 31 gestores públicos de 14 municípios da região da Zona da Mata. O treinamento foi ministrado em parceria com a Superintendência Regional de Regularização Ambiental, SUPRAM, e teve o intuito de proporcionar as melhores condições aos municípios em gerir uma nova competência administrativa, de definir diretrizes para estruturação de conselhos e de regularização ambiental.
O curso teve como foco a Lei Complementar nº 140, de dezembro de 2011, que fixa normas para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas relativas à proteção das paisagens naturais, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição e à preservação das florestas, da fauna e da flora.
A edição desta lei, segundo o Capitão Alexandre de Castro Leal, comandante daquele Pelotão, afetou outras legislações federais, bem como o poder executivo, em relação à gestão dos recursos ambientais no perímetro urbano. "A Lei causou algumas dúvidas, gerou insegurança e alguns gestores ainda a desconhecem. Este curso é uma das ações mais relevantes de gestão ambiental municipal da região e vai trazer maior efetividade dos secretários e dar autonomia para executarem as ações que competem estritamente aos municípios realizar", explicou.Deste modo, o curso permitiu aos participantes a atualização das informações e o entendimento de suas responsabilidades. "Passamos para eles as informações básicas sobre as atribuições que a lei complementar requer dos municípios. Queremos estimulá-los a desenvolver o trabalho de forma cooperada, que assumam as responsabilidades e alinhem os posicionamentos de forma articulada com o estado. Também foi uma boa oportunidade para ouví-los e conhecer a realidade de cada localidade", disse o Superintendente Regional da SUPRAM Zona da Mata, Leonardo Sorbliny Schuchter.
Participaram do curso secretários de meio ambiente, assessores Jurídicos e prefeitos representantes de Cataguases, Astolfo Dutra, Dona Euzébia, Itamarati de Minas, Miraí, Rodeiro, Eugenópolis, Recreio, Antônio Prado de Minas, Leopoldina, Guarani, São Sebastião da Vargem Alegre, Piraúba e Além Paraíba. (Fotos: Márcia do Vale Machado)
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