Prevenir ainda é a melhor solução, por isso, a equipe da vigilância sanitária, órgão fiscalizador da Secretaria Municipal de Saúde, está realizando uma campanha de vacinação aos cidadãos cataguasenses contra o vírus da Hepatite B. Nesta ação, um público específico está sendo observado com atenção: as profissionais manicures.
Entre as atribuições da Vigilância Sanitária está a realização de ações educativas a partir do perfil produtivo da cidade. "Percebemos que existe um grande número de manicures e sempre procuramos alertar, seja por meio de palestras ou visitas aos estabelecimentos, sobre o perigo de contaminação que existe nesta profissão. Fazemos a campanha para alertá-las pelo fato da Hepatite ser uma doença de fácil transmissão na qual os sintomas não são muito perceptíveis, por isso os cuidados devem ser redobrados", disse a coordenadora da Vigilância Sanitária, Roseli Batista Ferreira (foto abaixo).Considerada uma doença silenciosa, a Hepatite B se transmite principalmente ao compartilhar material de uso coletivo como alicates de unha, objetos que furam ou cortam, por seringas, agulhas, cachimbos de drogas, objetos de higiene pessoal lâminas de barbear e depilar, escovas de dente. Também é transmitida por transfusão de sangue contaminado, da mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação e nas relações sexuais sem camisinha com uma pessoa infectada.
Como fator agravante, a maioria dos casos de hepatite B não apresenta sintomas, entretanto, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Esses sinais costumam aparecer de um a seis meses após a infecção.
As manicures tem o direito de receber gratuitamente as doses da vacina. Lembrando que a imunização só é efetiva quando se toma as três doses, com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose e de seis meses entre a primeira e a terceira dose.
O local para tomar a vacina é na Policlínica Municipal – Sala de Vacina, de segunda à sexta-feira, de 07 às 16:30 horas. O endereço é Rua Ostende Ribeiro, nº50, Bairro Bela Vista, em Cataguases.
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Será lançada, na próxima sexta feira, 08 de agosto, a exposição de tapeçaria da artista tecelã Alcione Martins. "Urdir o Tempo Tecendo Ideias" é o nome da mostra que acontece a partir das 19:30 horas, no Museu da Energisa, na Avenida Astolfo Dutra.
A técnica utilizada pela artista é a genuína tecelagem manual, utilizando materiais diversos como algodão, seda, sisal, bucha, fio de cobre, entre outros objetos. Segundo a produtora da exposição, Miriam Gaspar, por serem tapeçarias construídas com pesquisas de diversos materiais, além de itens funcionais, todas têm como inspiração paisagens mineiras da Zona da Mata.
As peças expostas estarão disponíveis para comercialização, exceto as que já possuem proprietários, gentilmente cedidas à exposição.Todos os itens da mostra, sejam de parede, piso, para forração ou de decoração são exclusivamente confeccionados pela artista Alcione Martins. {{banner-interno}}
Recentemente, mais 51 pessoas residentes em Cataguases passaram por cirurgia de catarata realizada pelo médico oftalmologista Breno Tavares Nogueira e sua equipe, em Sabinópolis, cidade localizada no Vale do Rio Doce. Enfrentar a distância (cerca de 450 km) foi a alternativa que elas encontraram para conseguirem a operação gratuitamente e ficarem livres do problema que afeta o cristalino dos olhos, podendo levar à cegueira. A iniciativa, como da primeira vez, foi do vereador João Manoelino da Silva Bolina, o Joãozinho de Vista Alegre.
Em Cataguases, durante dois meses, cirurgias de catarata foram realizadas no âmbito de um convênio firmado entre a Secretaria Municipal de Saúde e o Governo do Estado, mas, antes que a demanda de pacientes no município acabasse, as operações pararam de acontecer e o motivo foi revelado pelo secretário municipal de Saúde, Geraldo Leite Antonucci, na última segunda-feira, 4 de agosto, quando recebeu em sua sala a reportagem do Site do Marcelo Lopes.
"Catarata é um tipo de cirurgia que está se fazendo quase somente no SUS por mutirões. Vez por outra o Governo solta uma portaria liberando uma parte do recurso para se fazer mutirões de catarata. Já foram feitos em vários lugares e aqui em Cataguases também", disse o secretário municipal, acrescentando que outras operações de catarata só ocorrerão nesse município quando forem liberadas novas portarias. "Enquanto isso, nós encaminhamos os pacientes que aceitam ir para onde existem disponíveis vagas para essas cirurgias e, nesse sentido, disponibilizamos ônibus e enfermeiro acompanhante", completou o titular da Saúde.Sobre o número atual de pacientes com catarata em Cataguases, Geraldo Antonucci (foto ao lado) destacou que "a demanda do município está quase zerada" e, de acordo com ele, "de 2013 até hoje foram mais de 1.300 cirurgias de catarata realizadas em pacientes de Cataguases". Desse total, de 100 a 150 procedimentos ocorreram no próprio município, com médicos do quadro de funcionários do Hospital de Cataguases, ainda de acordo com o secretário.
As outras cirurgias aconteceram em Sabinópolis ou em Astolfo Dutra e foram feitas pela equipe liderada pelo próprio Breno Tavares. Para conseguirem oportunidade de se submeterem àquele procedimento cirúrgico, os pacientes de Cataguases contam com o a articulação do vereador Joãozinho de Vista Alegre. "Estamos atentos a novas pactuações, para podermos repassar ao povo do nosso município chances de se livrarem da catarata. Nesse último mutirão, foram 67 cirurgias, uma vez que 16 pacientes operaram as duas vistas", contou aquele vereador.
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A primeira reunião ordinária da Câmara Municipal de Cataguases deste segundo semestre, ocorrida na noite desta terça-feira, 5 de agosto, teve como tema principal a decisão judicial de retirar o Viking Lanches da Avenida Astolfo Dutra, assunto que tomou conta dos cataguasenses na última semana. Com o seu proprietário presente, Cláudio Lúcio Rodrigues, o Dim (no centro da foto ao final da matéria), os vereadores debateram o assunto longamente, revelando-se favoráveis à manutenção daquele ponto comercial no local em que está há mais de vinte anos.
O tema foi levantado após leitura do projeto de lei que deu entrada naquela Casa Legislativa propondo alterações no Código de Zoneamento, Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo Urbano. De autoria dos vereadores Vinicius Machado e Fernando Amaral, o texto, se aprovado, vai retirar a Avenida Astolfo Dutra da Zona Preferencialmente Residencial, a que pertence atualmente e impede, em um de seus trechos, a instalação de alguns tipos de atividades comerciais.Os vereadores autores do projeto de lei pediram ao presidente que o colocasse em regime de urgência o que permitiria fosse votado já naquela sessão. Fernando Pacheco, porém, usou a prudência e o Regimento Interno para negar o pleito. Ele alegou que precisava conhecer melhor o conteúdo do projeto de lei e também todo o caso que tramita na justiça. Completou dizendo que essa sua decisão não prejudicará o Viking Lanches porque há prazos a serem cumpridos ainda no processo em andamento.
Vinicius e Amaral destacaram que a mudança na legislação eleitoral não pretende beneficiar o Viking Lanches, mas sim fazer justiça àquela região onde já existem diversos pontos comerciais, inclusive no local que é destinado exclusivamente à residências. "Nosso objetivo é dar à Avenida Astolfo Dutra o caráter que ela já tem, que é de uma região onde há residências, acontecem as principais festas da cidade e possui um comércio que atende às necessidades da população", explicaram.Logo em seguida, o primeiro vereador a discursar em defesa do Viking foi Serafim Spíndola. Ele fez diversas considerações e abriu o caminho para os demais colegas se manifestarem. Quase todos se pronunciaram favoravelmente à manutenção do Viking onde está instalado, e os que não falaram demonstraram simpatia à iniciativa. José Augusto Titoneli, também foi enfático em seu pronunciamento pela permanência daquele tradicional trailler de lanches. Já Maurício Rufino foi além, ao dizer que hoje a cidade vive a "judicialização da administração pública" e "não podemos mais continuar ouvindo nas ruas que a Câmara nada faz". Também bastante incisivo, o vereador Michelângelo Correa, disse ter conversado com o proprietário do Viking e revelou a existência de uma espécie de consenso sobre a manutenção do lanche onde está.
Encerrada a discussão, teve início a última parte da sessão quando foram votados e aprovados por unanimidade dois projetos de lei de autoria dos vereadores Maurício Rufino e Joãozinho de Vista Alegre. O primeiro alterou a lei municipal 3229/2003 que trata do Passe Livre Provisório ou Permanente para portadores de deficiência em linhas de serviço de transporte coletivo. E o segundo, refere-se à conservação e manutenção das estradas municipais rurais, bem como das vias de acesso às propriedades particulares ou públicas. O único projeto de lei que veio do Executivo, já havia recebido na sessão anterior, uma emenda supressiva de Serafim Spíndola, ganhou agora um substitutivo do vereador Majella e, por isso, o texto retonou às comissões para nova análise.
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O Hospital de Cataguases foi surpreendido na última semana com o recebimento do ofício nº028/2014, assinado pelo presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde União da Mata - CISUM - e prefeito de Cataguases, José Cesar Samor, requerendo a devolução de um aparelho de endoscopia utilizado por aquele hospital para fazer atendimentos pelo SUS.
De acordo com o texto, aquele hospital utiliza, por meio de um contrato com o CISUM, um aparelho para exame de endoscopia digestiva em regime de cessão de uso. Aquele consórcio de saúde, que inaugurou recentemente sua sede em Leopoldina, informa no ofício que está "implantando um ambulatório de gastroenterologia em sua sede própria e necessitará do referido equipamento para que possam ser realizados os exames de endoscopia para os municipios consorciados", informa.
O documento cita uma das cláusulas do contrato para requerer a devolução do aparelho num prazo de "sessenta dias a contar a partir do recebimento deste ofício". Diz ainda o texto que o CISUM irá recolher o equipamento "para que possa ser instalado na sede do consórcio" e orienta aquele Hospital a fazer "as devidas adequações nas agendas futuras para que não sejam cuasados prejuízos para o Hospital".O provedor do Hospital, José Eduardo Machado, recebeu a notícia com tranquilidade e resignação. "O aparelho é deles mesmo, podem retirá-lo quando quiserem", disse. Ele, no entanto, reconheceu que o equipamento fará falta ao mesmo tempo que explica como vem sendo utilizado. "Ele atende aos pacientes do SUS, por isso é muito usado, mas por outro lado dá prejuízo pra gente porque o SUS, como sabemos, paga muito pouco pelos exames", contou. José Eduardo disse que o Hospital estuda a possibilidade de adquirir outro aparelho de endoscopia digestiva. O equipamento foi levado ao hospital durante a gestão do então prefeito Willian Lobo de Almeida, informou o provedor.
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