"Perdemos nosso amigo. Cabruxa partiu há meia hora". Vindo do Rio, o telefonema da última quarta-feira, 20 de agosto, era da poeta Lina Tâmega Peixoto, e a notícia – embora esperada, mas não tão cedo – me deixou a nocaute. Cabruxa era como Lina denominava o seu, o nosso grande amigo, o poeta Francisco Marcelo Cabral, que eu aprendi desde a juventude a chamar de Chico-Chiquinho Cabral. Eu estivera no Rio até a véspera, gravando uma entrevista para TV e, naquele momento, já me encontrava em Cataguases, envolvido com um projeto que precisava enviar para Belo Horizonte até sexta-feira. Parei tudo. Minha mulher, a Patrícia, encontrava-se em uma audiência no Fórum. Esperei que ela voltasse, ainda meio sem saber o que fazer. Já era final de tarde, eu ainda meio a nocaute. Patrícia sugeriu que seguíssemos logo para o Rio.
Noite alta – e, por ironia, "céu risonho"–, fomos estrada afora, eu me lembrando de meu amigo maior. E veio o fragmento de um de seus primeiros poemas: É hora de sol/ lá fora/ e noite, no coração./ Milhares de estrelas,/ borrões/ que as nuvens carregarão. E outro, de seu mais que admirável livro "Inexílio": Amar menos/ é morrer/ como o rio sendo freado pela areia/ como tirar os óculos, desligar o telefone,/ guardar a máquina de escrever e sair de casa/ para nada. E logo outro, vindo lá de 1949, de seu primeiro livro, O Centauro, editado em Cataguases: Me matei de sombra/ Me pintei de roxo/ Fiz um metro, um canto// Para o meu amor./ Que lucrei?/ Um verso./ Que fazer? cantar./ Mas se há dor? que importa!/ A dor é só instrumento.Cidade Interior O carro corria na noite e me lembrei de um bilhete que mandei pro Chiquinho, quando ele lançou Cidade Interior (Rio, 2007): "O seu despojamento, essa sua dicção absolutamente particular – que não consigo identificar em nenhum dos poetas que conheço – esses seus "poemeus" de antitergi/versar que me comovem, que me locomovem a cada vez que os releio, meu caro Chico Marcelo, e que pro seu universo (re)torno – mesmo "que" com todos esses "quês" –, para essa sua Cidade Interior. E confesso ser cada vez mais tomado pela alta tensão de sua "escritura" (merci bien et voilà, M´sieu Derrida), esses poemas que tanto me tocavam a cada releitura, e que hoje guardo e guardarei sempre: é onde às noites os medos / .../ cortam as luzes das ruas / .../ as pisadas no tambor dos pesadelos / .../ (e onde os mortos rumorejam pelas grotas) / .../ uma cidade para sempre estacionada/ no poema/ – falsa e inesquecivel".
Esses poemas – escrevia eu naquela ocasião – sobre os quais não sei ainda o que dizer agora, numa primeira e rápida e mais que prazerosa leitura. A não ser o óbvio, aquilo que sempre digo: além de tudo, do grande poeta, você é também "il miglior fabbro da Dr. Sobral" (a rua de Cataguases onde nascemos). E aquele poema então, aquele insight, coisa de poeta maior:
Todo poema é celebraçãomesmo não lido.Todo poema é de amormesmo perdido.Todo poema fica por aímesmo esquecido.
Não, não ficam. Não os desta Cidade Interior, não se poemas como aqui, nesta em si clari/cidade: antes que o sol mergulhe e se apague no mar". Daqui, poema nenhum, nenhum sol será apagado.
Campo MarcadoEm abril de 2008, abri a apresentação que escrevi para seu livro Campo Marcado (Rio, 2010) com um pequeno poema que Manuel Bandeira lhe dedicou.
Ao poeta de Cataguases,Autor do belo Centauro,O Poeta Manuel BandeiraEnvia um ramo de lauro,Saudando-o desta maneiraÁs futuro entre outros ases!"O poemeto de Bandeira é de 1949, ano da publicação de O Centauro, o livro de estreia do jovem poeta Francisco Marcelo Cabral, então com 19 anos. São na verdade "antenados" os poetas, mesmo aqueles que se dizem "menores", enquanto grafam na maior, e com maiúscula, o seu epíteto.
Ás futuro entre outros ases! – saúda um muito do exclamante Bandeira, antecipando a rica trajetória de FMC nas próximas seis décadas. Poucos livros publicou o poeta desde então, mas todos definitivos. E eles o colocaram ombro a ombro com os melhores poetas desta e de outras praças e, claro, no pódio dos ases de Cataguases, aqueles rapazes que fizeram a Revista Verde e marcaram a história da cidade.
O "ramo de lauro" de Bandeira foi devidamente assentado na cabeça de Francisco Marcelo Cabral, que o ostenta com toda a dignidade do poeta singular, poeta maior que é. Poucas vezes – nenhuma! – vi gente tão culta, de tão grande sensibilidade e inteligência como Francisco Marcelo Cabral. Brinco de chamar o poeta de brilhante, mas brilhante é pouco quando se trata dele.
Brinco também chamá-lo de "meu guru" (e não é?) desde que – lá se vão quantos anos? – ele me levou, no Rio, à casa de Alexandre Eulálio, então leitor oficial da Biblioteca de Veneza, para que eu conhecesse "uma das pessoas mais cultas do Brasil". Pois é, Alexandre e eu ficamos arrebatados por aquela noite inteira a ouvir o poeta que sabia de tudo um muito mais que tudo. Francisco Marcelo Cabral é um poeta-perguntador e por isso mesmo capaz de articular respostas essenciais, de nos propor descobertas: as palavras são portas de saída mas não de entrada. A emoção ou conceito, presentes num texto, são de quem o lê e não mais apenas de quem o escreveu.
Que o diga agora este Campo Marcado. Melhor, que nele possamos (re)ler e (re)assumir a emoção que ressurge a cada poema:
A luz e o silêncio em mim sabem a vidae quando respirotudo o que não entendo faz sentido.
Com seus metapoemas mais que luminosos, com sua grande intensidade, Chico Cabral faz de Campo Marcado pedra de grande quilate, que há de rolar sempre entre seus (muitos) fiéis leitores. Escrevo a língua do meu avô/ sem permissão. Ora, por quem sois, meu poeta! Vosmicê tem mais que toda permissão!".
No Rio de meados da década de 1960, Chiquinho Cabral e eu erámos redatores de um escritório de planejamento econômico, Leone e Associados (um dos associados era o próprio poeta, sem controvérsias o "cérebro" do escritório). Um dia, chegou um projeto de cemitério vertical e ele, como numa premonição, foi seu maior defensor. No Rio, na manhã da última quarta-feira, o corpo do poeta foi colocado – ao lado de seus irmãos, Edvar e Pedrinho – numa das gavetas do Memorial do Carmo, aquele mesmo cemitério cuja verticalidade tanto defendia o redator Francisco Marcelo Cabral. Estava lá Chiquinho Cabral, com a fisionomia tranquila, como se voasse após meses de sofrimento. Alguém leu um poema de seu Livro dos Poemas (Rio, 2003), um de seus cantos para o Maharaji: Meu mestre dança como os pássaros./ E canta com os claros tímpanos da aurora./ Ele caminha como a brisa sobre as rosas./ E eu sou a almofada sob seus pés quando repousa. A seguir, o ritual fúnebre, mesmo não sendo católico o poeta. Foi quando mais uma vez, como em todos os muitos velórios a que já fui, voltei a assustar-me – talvez por "ler" errado – com aquele trecho da Ave Maria: "E agora e na hora de nossa morte, amém". A poesia vem do susto, do espanto:
O leitor se assenta.O poeta puxa a cadeiraa poesia é o tombo.O leitor se enlevao poeta o empurra no abismoa poesia é o voo.
Voando, me vouLogo depois da cerimônia, eu e Patrícia voltamos para Cataguases. Um dia belíssimo, de sol e céu azul, que me fez lembrar um mês de maio de não sei quando em que eu e Chiquinho Cabral viajávamos por essa mesma estrada. Estava contente e alegre como sempre o meu poeta, que dizia preferir, entre todas, as manhãs de maio e céu azul. Tinha razão: mesmo de sol e céu azul, costumam ser traiçoeiras as manhãs de agosto.
Quando essa respiração vemcom renovada força de vidanão perguntes nadasimplesmente a recebe e aceitae gratidão seja a música de tua alegria.
Já em Cataguases, debrucei-me sobre o famigerado projeto, que consegui enviar a tempo para Belo Horizonte. Mas por todo o tempo em que escrevia, a presença de Chiquinho Cabral permanecia em mim – e os poemas de Francisco Marcelo Cabral assomavam, saltavam de meu ser, como se voassem:
Temo jamais ter merecidoas asas dos meus versos.Às vezes eu as desprendo – é noite, é Minas –
E como quem espreguiçanum largo espasmoalço-as e me vou, ou sou levadovoando, me vou.
(domingo, 24 de agosto de 2014, com fotos de Adriana Montheiro e Victor Giudice)
{{banner-interno}}
Um rapaz de 25 anos morreu após receber um tiro na cabeça disparado por um adolescente, na noite desta segunda-feira, 25 de agosto, no Bairro Santa Rita, em São João Nepomuceno.
De acordo com informações preliminares da Polícia Militar, um grupo de rapazes conversava próximo à Igreja de Santa Rita, quando houve uma discussão e o adolescente sacou uma arma de fogo e disparou contra o jovem, atingindo-o na cabeça. A vítima caiu ao chão e o autor da ação juntamente com os demais rapazes fugiram do local.
Tales Daniel da Costa Souza, morador da Rua Antônio Salvador, no Bairro Santa Rita, foi socorrido, levado ao Pronto Socorro Municipal, mas não resistiu ao ferimento e veio a óbito.
O autor do disparo, de 14 anos, foi apreendido em sua residência, na Rua Alcebíades Valente, Bairro Santa Terezinha, e conduzido ao plantão em Juiz de Fora, acompanhado de um responsável.
A arma do crime ainda não foi localizada.
Segundo a PM, a discussão que terminou em assassinato teve início por causa de uma dívida de R$150.(Foto gentilmente cedida pelo site SJ Online)
ASTOLFO DUTRA - Os policiais sargento Diogo, Cabo Primo, além dos soldados Torres e Moura prenderam os dois suspeitos de furtarem um botijão de gás em uma residência naquela cidade. Eles foram identificados como sendo R. Z. J. de 31 anos, que foi preso em sua residência. Ao ser questionado sobre o fato ele também contou que estava acompanhado de W D. S. de 30 anos, que também foi localizado pelos PMs e preso em flagrante.
Em outra ocorrência neste final de semana a mesma equipe de policiais conseguiu localizar diversos objetos que foram furtados de uma residência após ser arrombada. Depois de intensas investigações os PMs descobriram que a ação criminosa foi praticada por W.D.R., de 29 anos, E.L. de 21, que teriam deixado o produto do furto na residência de W.B., 25 anos. Os três foram localizados e tudo o que foi furtado os policiais recuperaram nas casas do autores e de W.B. que receberam voz de prisão em flagrante.
{{banner-interno}}
Nesta terça-feira, 26 de agosto, os vereadores da Câmara Municipal de Cataguases deverão apreciar quatro proposições inscritas para o debate na sessão ordinária que terá início a partir das 18h30. Na pauta de discussão, estão dois Projetos de Lei que já tramitam naquela Casa Legislativa há algum tempo e, identificados pelos números 13/2014 e 42/2014, são de autoria dos vereadores Walmir Linhares da Costa e Fernando Pacheco Fialho, respectivamente.
O primeiro desses "dispõe sobre a proibição do uso de papel termossensível como comprovantes de transações comerciais, bancárias ou afins no âmbito do Município de Cataguases e dá outras providências"; já o segundo "dispõe sobre a obrigatoriedade do teste do Reflexo Vermelho (Teste do Olhinho) no âmbito do Município de Cataguases".
Outro Projeto de Lei que poderá ser votado na reunião desta semana recebe o número 43/2014 e foi formulado pelo vereador Geraldo Majella Mazini, com objetivo de dispor sobre a obrigatoriedade de todos os profissionais que trabalharem em área de risco serem vacinados contra a hepatite A.
Ainda dentro da Ordem do Dia, também será levada ao debate em plenário a Proposta de Emenda à Lei Orgânica Municipal que visa "acrescentar em Seção VI, Parágrafo Único ao Art. 64 da Lei Orgânica do Município e dá outras providências".
Caso seja aprovado, o acréscimo descrito na proposta feita pelos vereadores Geraldo Majella Mazini, João Manoelino da Silva Bolina e Maurício do Vale Rufino assegurará que os secretários municipais, em sessão extraordinária, realizem prestação de contas à Câmara Municipal, apresentando relatório de atividades, projetos e demais ações realizadas a cada ano, no âmbito de suas Pastas.
Para finalizar a sessão ordinária, serão entregues as Moções de Congratulação apresentadas pelos vereadores da Casa e, no Grande Expediente, deverão fazer uso da Tribuna os vereadores José Augusto Guerreiro Titoneli e Maurício do Vale Rufino.
{{banner-interno}}
A Câmara Municipal de Cataguases vai realizar nesta quarta-feira, 27 de agosto, às 19 horas, uma Audiência Pública para tratar das alterações no Código de Zoneamento, Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo Urbano do município. A iniciativa é consequência do debate que vem sendo travado naquela Casa sobre a aprovação do projeto de lei nº51/2014, que pretende tornar toda a Avenida Astolfo Dutra Zona Comercial, onde será permitido o funcionamento de pequenos negócios. O projeto de lei veio a público depois que o Viking Lanches, um vagão de trem adaptado que funciona no local há mais de vinte e cinco anos comercializando lanches e bebidas, recebeu uma condenação na justiça (agora momentaneamente revogada) o obrigando a mudar de endereço exatamente por estar situado em uma Zona Preferencialmente Residencial, onde não é permitido o funcionamento de casas comerciais.
Na sessão da última terça-feira, 19 de agosto, o referido projeto de lei voltou à Pauta para ser votado, mas durante os debates que antecedem à votação, o secretário da Mesa Diretora, vereador Geraldo Majella Mazini, anunciou o recebimento e fez a leitura do "Manifesto dos Moradores da Avenida Astolfo Dutra Contrários ao Projeto de Lei nº51/2014". O documento é assinado por vinte e dois moradores da Zona Preferencialmente Residencial. O projeto de lei em questão é de autoria dos vereadores Fernando Amaral e Vinícius Machado e tramita naquela Casa há cerca de três semanas. Após todos tomarem conhecimento do conteúdo do manifesto, os debates sobre o tema foram guiados pela cautela. O texto que seria levado à votação em seguida, acabou sendo adiada para o dia 2 de setembro. E os vereadores optaram por realizar uma Audiência Pública nesta quarta-feira, 27, sob o argumento de que esta seria a forma mais democrática de tratar o assunto antes de ser votado.
O Site do Marcelo Lopes recebeu uma cópia do "Manifesto" que foi a alternativa encontrada pelos moradores de serem ouvidos neste processo de votação do projeto de lei. Segundo os signatários do texto "...optamos por fazê-lo por meio deste manifesto escrito e não pessoalmente, devido às reportagens anteriores publicadas em mídia digital e em programas de rádio, onde recebemos insultos, xingamentos e ameaças. Portanto, com o propósito de preservar a integridade física e moral de nossos familiares, optamos por não comparecer pessoalmente a esta Câmara no presente momento." A Zona Preferencialmente Residencial compreende a Rua Dr. Francisco de Barros (esquina da Escola Coronel Vieira), parte da Avenida Astolfo Dutra, além das avenidas Humberto Mauro, Melo Viana e Arthur Cruz (esquina da Praça de Esportes).Os moradores apresentaram diversos argumentos para que não seja alterado o Código de Posturas do Município. De acordo com eles, "estabelecimentos como Bar do Goiaba, futuro Supermercado Morais, Energisa, postos de gasolina, Saldanha Lanches, dentre todos os 48 citados na mídia e em discursos de alguns vereadores, já se encontram em área mista (...) Portanto, em situação plenamente legal." Em seguida afirmam: "A citação destes estabelecimentos como justificativa para alteração da lei visa tão somente confundir a opinião pública". Mais adiante, os autores do Manifesto afirmam serem legais as atividades comerciais que funcionam dentro da Zona Preferencialmente Residencial na Avenida Astolfo Dutra. "Estabelecimentos como Cartório, CREA, CAPS, Auto Escola Cativa, Hernani Estúdio, Casa de Cultura Simão que se encontram dentro dos limites da ZPR, também têm seu funcionamento regularizado, pois não se enquadram no quadro de Atividades Comerciais, Industriais e de Serviços proibidos na lei em questão". E completam: "O único estabelecimento irregular é o Viking Lanches, por tratar-se de categoria de Comércio C02 – Comércio Varejista Tipo II: mercado, bar, lanchonete constando no quadro de atividades proibidas acima citado."
O Manifesto lembra ainda aos vereadores que o Viking Lanches é réu em Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público da Comarca de Cataguases e revela a intenção do projeto de lei: "O objetivo a que se propõe o projeto n° 51/2014 é de tão somente beneficiar o estabelecimento Viking Lanches, regularizando o seu funcionamento em uma área preferencialmente residencial, que por sua natureza é proibida no local". O texto repudia o projeto de lei e revela o desejo dos moradores daquela região: "...vimos por meio deste manifesto expressar a nossa indignação, o nosso repúdio em relação a este projeto que não apresenta outro propósito que não o de favorecimento do estabelecimento Viking Lanches... Esperamos com isso que a lei supramencionada não seja votada, e se assim for, que não seja aprovada, por visar o benefício de apenas duas pessoas à custa do prejuízo de vários moradores do local", conclui o texto. Na Audiência Pública da próxima quarta-feira as argumentações contidas no Manifesto e as que defendem a aprovação do projeto de lei serão confrontadas. O sucesso desta iniciativa, porém, vai depender do público que estará presente na Câmara Municipal. Vereadores costumam ser muito sensíveis à opinião pública e, assim, a tendência é de que sigam a vontade da maioria que comparecer àquela Casa na próxima quarta-feira.
{{banner-interno}}
Com uma grande atuação coletiva e um show à parte do garoto Matheus Kpoeira, a seleção de Cataguases voltou ao páreo da Copa Alterosa e se reabilitou depois da derrota sofrida em casa pela mesma equipe semana passada. O jogo contou com boa presença de público mesmo sob o forte calor da tarde deste domingo. Muita reclamação da torcida do Independente com o trio de arbitragem, porém, este não influenciou em nenhum momento o placar da partida. Logo aos 5 minutos a seleção mostrou o seu cartão de visitas: uma falta pela esquerda que o artilheiro Guilherme bateu cruzado e a bola percorreu toda a área sem que nenhum zagueiro tocasse, nem mesmo o goleiro Daniel, e morreu no canto esquerdo do gol.
O primeiro tempo terminou com a seleção tendo maior posse de bola e o Independente não se encontrando, sem a vibração que lhe é peculiar, com o meio campo muito afastado do ataque e tentando sempre a ligação direta defesa-ataque. No segundo tempo apareceu a figura do jogo: Kpoeira que marcou dois golaços, matou o jogo e ainda "infernizou" a defesa adversária com ataques fulminantes. No final 3 x 0 e um "Grupo da Morte" todo embolado, onde todos tem chance de classificação, mas com o XV de Novembro, de Laranjal, assumindo a ponta com sete pontos ganhos.
Escalação das equipe:Cataguases: Tevez, Edinho, Sander, Paulo Vítor, Dener, Rafael, Kanei, Gutierrez, Guilherme, Marcinho, Kpoeira e ainda Daniel Viana, Davi, Bruno Correia, Edson, Igor e Erick. Técnico: Matheus Rodrigues.
Independente: Daniel, Raul, Vítor, Noel, Paulo, Pedrinho, Vinícius, Danrley, Benjamin, Gustavo, Matheus e ainda João Vítor, Patrick, Estênio, Márcio JR, Eloi, Titico e Renan. Técnico: Carlos Roberto.XV de Novembro, de Laranjal, arranca vitória importante conta o ribeiro Junqueira, em Leopoldina
Com uma grande atuação no segundo tempo e com o dedo do treinador Iran Guedes, o XV de Novembro conseguiu um grande resultado ao bater o Ribeiro dentro do Guanahyro Fraga Mota. Primeiro tempo arrastado e sem emoção, muito também devido ao forte calor em Leopoldina, mas no segundo tempo o time de Laranjal foi superior a partir da entrada de dois jogadores: Ygor (Yguinho) e Kayo que mudaram o panorama do jogo com jogadas de penetração e insinuantes, uma delas, inclusive, provocando o goleiro Weverson a fazer uma defesa monumental. Kayo também sofreu pênalti que Felipe bateu e converteu dando a vitória à sua equipe, e ainda entrou para o Inacreditável Futebol Clube ao perder, logo depois, um gol "feito". No Ribeiro destaque para Diego e Ítalo, cujas atuantes, não foram suficientes para evitar a derrota dentro de casa que foi assistida por um dos maiores públicos desta Copa até agora.
Escalação das equipes:XV de Novembro: Bernardo, Lucas, Ziza, Pedro, Taylor, Daniel, Felipe, Giuly, Kaio, Luan, Magno e Yguinho. Técnico: Iran .
Ribeiro Junqueira: Weverson, Elias, Igor, Ítalo, Raique, Humberto, Tavinho, Angelo, Léo, Diego, Elton, Wellington, Ti Bruno, Ian, Juninho, Yago, Rodney, Lucs, Hanz, Matheus. Técnico: Caio Conti.
Demais resultados da rodada: Leopoldina Bicas 1 X 4 XV de Novembro Rio NovoMatias Barbosa 1 X 0 Tibério Edicar 3 X 2 Santanense
Tabela de Classificação
CHAVE "A"1º) AD Matias Barbosa - 10 pts2º) Aimorés FC - 4 pts3º) AE Uberabinha - 2 pts4º) Tibério FC - 2 pts
CHAVE "B"1º) 15 de Novembro FC - 10 pts2º) Santana do Deserto - 7 pts3º) EDICAR FC - 5 pts4º) Leopoldina - 2pts
CHAVE "C"1º) Xv de Novembro - 7 pts2º) Independente FC - 6 pts3º) Seleção de Cataguases - 4 pts4º) Ribeiro Junqueira - 4 ptsCopa sub-17 da LEC – Jogo eletrizante e dramático entre Americano e E.C. Laranjal Um jogo de tirar o fôlego neste domingo, 24 de agosto, que culminou com a vitória do E.C. Laranjal do treinador Peixoto por 2 x 1 frente a equipe do Americano de Vista Alegre (Projeto Camisa 6, de William Big). O Esporte começou melhor, jogou bem o primeiro tempo, mas ninguém tirou o zero do placar. Na segunda etapa, logo no primeiro lance, João Victor deixou o dele colocando o time visitante em vantagem. Otávio ampliou e Cássio "Cabeça" diminuiu. Daí até o final o que se viu foi uma verdadeira "blitz" do Americano que tentou o gol de empate mas não deu.
A partida foi marcada por muita reclamação - de ambos os lados - contra a arbitragem que no entender deste comentarista pecou em pelo menos dois lances: o primeiro, num lance onde o jogador do Esporte que já tinha amarelo não levou o vermelho (o jogador foi inteligentemente substituído pelo treinador Peixoto em seguida) e terminou a partida num lance onde o Americano poderia ter uma chance num tiro frontal à meta o goleiro Tarcísio.
Escalação das equipes:Americano: Alemão, Iuri, José Marco, Pandeló, Gabriel, Augusto, Iuri Oliveira, Leonardo, Cássio Cabeça, Mura , Dim, Cássio, Bim, Pietro, Yuri Pina, Matheus, Tarcisio, João Vítor e Henrique. Técnico: William Big.
E.C. Laranjal: Tarcísio, Davi, Rafael, Brener, Denílson, Raí, Muchacha, Daniel, Kanei, Otávio, João Victor, Sidney Jr. Douglas, Heleno e Dudu. Técnico: Peixoto.
Demais resultados da quarta rodada : Americano 1 X 2 E.C. Laranjal Democrata (Santana) 3 X 0 Leopoldina Bola Cheia 2 X 2 Vila Reis Tibério 1 X 1 E.C. RochedoNúcleo Esportivo 3 X 3 Democrata Além Paraíba
Classificação do Campeonato Sub-17 da LEC atualizada:Grupo A 1- União dos Palmares ........ 10 pontos2- Bola Cheia ...................... 09 pontos3- Villa Reis ..................... 08 pontos (classificado)4- Spartano ......................... 00 ponto
Grupo B 1- EC Laranjal ...................... ........ 11 pontos(classificado)2- Americano .................................07 pontos3- Democrata (Santana)...................06 pontos4- Leopoldina FC............................02 pontos
Grupo C 1- Núcleo Esportivo S.J.Nep............ 08 pontos(classificado)2- Democrata(Além Paraíba) ........... 08 pontos3- EC Rochedo ................................06 pontos4- Tibério ( Guarani)..........................04 pontos
Próximos jogos : 30/08 - 10 hE.C. Laranjal X Democrata (Santana)Democrata (Além Paraíba) X E.C. Rochedo 15 h Bola Cheia x União dos Palmares Leopoldina x Americano Tibério x Núcleo Esportivo 1ª Copa Social de Futebol Sub-11 de CataguasesTeve início neste domingo, 24 de agosto, em Cataguases, realizada pelo Operário FC, a Copinha Sub-11 de Futebol com os seguintes resultados :Azulão 5 x 2 Cruzeiro de SerenoOperário 12 x 1 TalaricoAmericano - Projeto Camisa 6 5 x 1 CAIC
Colaboração de William Big com fotos de Kadu Fontana.Sai da frente! Esporte Regional é com a gente!{{banner-interno}}